Luci fugia do marido com a filha de cinco anos e grávida de três meses. Um amigo as ajudava na fuga, quando um outro carro bateu na traseira do veiculo em que estavam. Por sorte ninguém sofreu qualquer ferimento a não ser Luci que sentia forte dor no pescoço e necessitava de exames.
-Minha filha vai comigo né moço? Se não eu não vou! -Gritava para mim de forma impositiva, mas não agressiva.
A menina acompanhava a mãe na ambulância, segurando-a pela mão e fiquei surpreso com sua atitude de coragem e maturidade precoce, enquanto sua mãe jogava-lhe responsabilidades descabidas para a sua idade.
-Se ele ligar, diz que estávamos indo pra casa do teu pai, quando bateram no nosso táxi. Se ele souber que o fulano estava nos levando, ele vai ficar uma fera! Pensa bem no que vai dizer! Tu sabe que ele é muito ciumento!..Fica com o telefone na mão se por acaso ele ligar!...
Durante o trajeto até o hospital e excessivas cobranças à menina, Luci puxou conversa comigo:
-Sabe moço, isto só aconteceu, por que ele a vários dias vem me ameaçando de morte. Eu tentei contornar a situação, mas tá difícil. Achei melhor fugir com minha filha, antes que alguma desgraça aconteça! Não posso viver assim, um dia ele me ama e no outro me odeia. E agora estou gravida dele!
Me interessei em saber mais sobre a sua história, aproveitando o fato de que ela parecia necessitada á falar e desviaria tanta cobrança sobre a menina:
-Ele é jovem, tem vinte e três anos e está em tratamento para abandonar as drogas. Faz três meses que está se tratando e acho que está em síndrome de!...
-Abstinência!?... -Ajudei a concluir.
-Sim, acho que é isto! Deve estar se aproveitando da situação por que não tenho ninguém por aqui, minha família toda é de outro Estado! Eu odeio ele!
-Preciso telefonar para o pai da minha filha, para pega-la no hospital, não sei se ficarei baixada!
-Se ele ligar minha filha, diga que nos acidentamos. -Disse para a menina que segurava o celular numa das mãos e prestava atenção no que a mãe lhe dizia.
-Isto parece castigo, quantas vezes eu quis que ele sofresse um acidente na moto e morresse!. Neste momento a expressão de Luci era de raiva, enquanto que da menina era branda e parecia acostumada com toda aquela complexa situação de amor e ódio e desabafo público da mãe.
-Ele ainda não ligou minha filha? Vê se não mandou alguma mensagem!..
-Não mãe! - Respondeu a menina após olhar mais uma vez e telefone celular.
-Quando ele souber o que aconteceu com a gente, talvez sinta bastante remorso. É bem feito!- Disse Luci chorando e sentindo-se vingada com toda a situação.
-Minha filha vai comigo né moço? Se não eu não vou! -Gritava para mim de forma impositiva, mas não agressiva.
A menina acompanhava a mãe na ambulância, segurando-a pela mão e fiquei surpreso com sua atitude de coragem e maturidade precoce, enquanto sua mãe jogava-lhe responsabilidades descabidas para a sua idade.
-Se ele ligar, diz que estávamos indo pra casa do teu pai, quando bateram no nosso táxi. Se ele souber que o fulano estava nos levando, ele vai ficar uma fera! Pensa bem no que vai dizer! Tu sabe que ele é muito ciumento!..Fica com o telefone na mão se por acaso ele ligar!...
Durante o trajeto até o hospital e excessivas cobranças à menina, Luci puxou conversa comigo:
-Sabe moço, isto só aconteceu, por que ele a vários dias vem me ameaçando de morte. Eu tentei contornar a situação, mas tá difícil. Achei melhor fugir com minha filha, antes que alguma desgraça aconteça! Não posso viver assim, um dia ele me ama e no outro me odeia. E agora estou gravida dele!
Me interessei em saber mais sobre a sua história, aproveitando o fato de que ela parecia necessitada á falar e desviaria tanta cobrança sobre a menina:
-Ele é jovem, tem vinte e três anos e está em tratamento para abandonar as drogas. Faz três meses que está se tratando e acho que está em síndrome de!...
-Abstinência!?... -Ajudei a concluir.
-Sim, acho que é isto! Deve estar se aproveitando da situação por que não tenho ninguém por aqui, minha família toda é de outro Estado! Eu odeio ele!
-Preciso telefonar para o pai da minha filha, para pega-la no hospital, não sei se ficarei baixada!
-Se ele ligar minha filha, diga que nos acidentamos. -Disse para a menina que segurava o celular numa das mãos e prestava atenção no que a mãe lhe dizia.
-Isto parece castigo, quantas vezes eu quis que ele sofresse um acidente na moto e morresse!. Neste momento a expressão de Luci era de raiva, enquanto que da menina era branda e parecia acostumada com toda aquela complexa situação de amor e ódio e desabafo público da mãe.
-Ele ainda não ligou minha filha? Vê se não mandou alguma mensagem!..
-Não mãe! - Respondeu a menina após olhar mais uma vez e telefone celular.
-Quando ele souber o que aconteceu com a gente, talvez sinta bastante remorso. É bem feito!- Disse Luci chorando e sentindo-se vingada com toda a situação.
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