Dona Djanira gostava de me benzer, dizendo que eu tinha mau olhado quando que eu era garoto. Pegava sua enorme tesoura preta e enferrujada com um carvãozinho aceso, preso na ponta e um copo de água na outra mão, enquanto falava coisas baixinhas que eu acreditava ser orações de proteção. Nunca ouvi direito o que falava, mas sabia que era de boa intenção. Dona Djanira já se foi a muito tempo e eu mais do que nunca preciso em certas horas de sua proteção.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagem em destaque
AS TRES MENINAS
As três meninas eram dos campos da Cecília. Eram três meninas loirinhas cujos cabelos pareciam trigo solto ao vento. Quando seus pais abrira...
-
Dia 06, pela manhã, parti de carro, para um paraíso composto de muita agua salgada e areia branca, numa vila pequena, cercada de muit...
-
esqueleto de uma embarcação em Mostardas O que achas de conhecer uma cidade pacata no interior do estado, com traços arquitetônicos açori...
-
Mato Fino foi um local de lazer, onde alguns amigos meus, curtiram tomar banho e acampar quando jovens e que por alguma razão eu nunca...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Você pode fazer seu comentário clicando sobre o título da postagem onde será direcionado para Conversa Fiada, com espaço para a publicação da sua opinião. Ela será acolhida com atenção e carinho e sempre que possível respondidas.