Acho que a cidade tem mais de um corpo. O meu e o dela se vigiando atentamente. Um diante do reflexo do outro. Cria e criatura, instalando-se a desordem do ciclo natural, de quem nasceu primeiro, de quem é pai e de quem é filho. Quem construiu e quem foi transformado nas regras de suas leis e adaptações naturais. Acho que a cidade tem sua cara, seu jeito, seu cheiro, sua sensação de intimidade imprimida em ruas, becos, arvores centenárias. Acho que a cidade tem três corpos, o meu o dela e o seu. Todos de mãos dadas acolhidos sob um sentimento estranho de saudades.
A cidade e seus corpos
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