Quem ama não mata

Essas historias de agressões, ciumes, matar por amor,  ou não aceitação do fim de um relacionamento e depois tirar a própria vida, dão sempre pano de fundo a discussões infindáveis e opiniões que se divergem colocando vilões e vitimas sobre plataformas, ora de pena, ora de revolta. De qualquer maneira, não consigo entender como as relações podem chegar a este final tão brutal. Hoje atendi um homem com cerca de 40 anos que tirou a vida de sua esposa baleando-a na cabeça, depois disparou a arma contra sua própria, tentando suicídio. Após deixa-lo no hospital ainda com vida, fiquei ouvindo alguns colegas comentarem sobre estas questões passionais tão discutidas nos meios de comunicação e que parecem pouco eficiente contra estes desfechos decorrentes de relações doentias, cujos valores vão se perdendo ou substituídos pelo medo, posse, solidão e tantos outros sentimentos que escravizam.  O casal deixa órfão, dois filhos, um de tres e outro de seis anos, ja que o marido foi desenganado pelos médicos,  Lembrei da série apresentada pela Tv Globo em 1982 que apesar de ter sido exibida a 18 anos atras, ainda é uma triste realidade nos nossos dias.

FIM DE TARDE NA PRAIA BONITA.


Alguns lugares que visitamos, parecem a repetição ou continuidade de outros e alguns se divergem de tudo, tornando-se singulares. Num certo momento a natureza é capaz de te presentear delicadamente com seus detalhes e transformações, te pondo  literalmente boquiaberto, com os pensamentos absorvidos na sua surpreendente beleza.., sem palavras, sem gestos.


Registro aqui nesta pagina, o fim de tarde na Praia Bonita em Itapuã, quando retornávamos para casa, de um passeio pelas redondezas, neste feriadão  de segundo turno das eleições à presidência da republica. Estávamos eu, Athos, Alba e Carol, já saindo da vila de Itapuã para casa, quando impulsivamente resolvemos alterar o rumo e passear por lá para assistir o Sol se pôr na linha do horizonte.



As arvores pereciam esculturas vivas prontas para se movimentarem. A grama verde se estendia ao limite da praia serena e sem ondas. Flores de cores vibrantes acendiam nossos olhos de encantamento. A Praia Bonita, como ja postei anteriormente fica  após passar a entrada da Vila  de Itapuã, em direção a reserva.


Uma estrada de terra à direita, com uma pequena placa de madeira escrito "praia" anuncia a sua entrada cercada de casas simples, a uns Trezentos metros. A rua  é sinuosa e passa sobre um pontilhão até abrir-se para a praia em frente. Para melhor visualização, clique nas imagens para aumenta-las.

BOTECO DO PAULISTA

O Boteco do Paulista é um dos bares que aos fins de semana, em particular aos domingos, acontecem apresentações e shows de samba de raiz em Porto Alegre. O local se diferencia dos outros por ser uma casa antiga e quase sem decoração alguma, localizado na rua Riachuelo em frente a Usina do Gasômetro. Outro diferencial é que as mesas são distribuídas na rua e avançam pelo meio fio ocupando grande parte da rua, onde a EPTC__ empresa responsável pela fiscalização de transito, coloca sinalizadores e cordões de isolamento para evitar acidentes. Mesmo com muita simplicidade em suas instalações, o boteco é ponto de encontro de pessoas ligadas a arte e a cultura da cidade, como os adoradores do samba. A cerveja é vendida por um preço acessível R$4,00 e é geladíssima. Servem também lanches como Xis burgues e a famosa porção de batatas fritas crocantes e o samba começa a rolar à partir das 17 horas. Com a popularização do lugar, muitos outros bares foram se estabelecendo nas redondezas tentando aderir-se ao mesmo perfil, mas o do Paulista é insubstituível e ainda carrega a tradição de ser o primeiro.

A gente ainda se sente devendo!

Na tarde em que fiz o passeio pelo Guaiba, fui um dos primeiros a entrar no barco, depois de aguardar na fila. Isto me possibilitou a escolha de um lugar que achei mais adequado para me posicionar e poder olhar os lugares interessantes e tirar fotografias. Depois de algum tempo um homem, também passageiro, se aproximou meio inquieto a onde eu permanescia de pé, dando-me a impressão de que parecia desconfortável. Tentei dar-lhe mais espaço mesmo o barco estando quase vazio, mas parecia não ser este o problema. Então puxei algum assunto sobre os coletes salva-vidas e ele com aquela expressão de "Não tô nem ai para o que estou ouvindo", me deu uma olhada como se fizesse alguma avaliação qualquer e deu as costas saindo em outra direção. Fiquei pensando sobre alguma destas atitudes estranhas que as pessoas tomam e a gente ainda fica com a sensação de estar devendo à elas. Por certo eu não era a pessoa interessante do qual ele gostaria de manter uma conversa após sua rápida avaliação com o olhar, talvés ele pensasse que meu objetivo real não fosse falar sobre coletes salva- vidas, embora fosse. Talvés não lhe interessasse falar sobre isto e daí é possível se fazer uma relação interminável de possibilidades. Mas o que me deixou de cara é que algumas pessoas tem por costume tomarem estas atitudes de virem avançando o espaço físico dos outros, como se não as vise, como se as pessoas estivessem invisíveis a o seu raio de visão,  ou não tivessem qualquer importancia, se achegam sem pedir licença e quando se puxa algum assunto ou a cumprimentamos, te lançam um olhar do tipo: "Há você estava ai, mas também não quero tomar conhecimento da sua existência". Não fazem nenhum esforço para serem amáveis, quanto menos educados. Voltei a tirar minha fotos e fiquei  alguns minutos revisando minhas atitudes, achando que talvés eu tivesse exagerado em alguma coisa e também alguma opinião errada à respeito, mas acredito que não.

Leitura proibida aos deprimidos

Caros leitores, seguidores, curiosos, se por acaso vocês entrarem em alguma pagina deste blog e baterem os olhos em algum texto, destemperado, amargurado, queixoso e mal escrito, como quase tudo por aqui e em particular este,  fechem imediatamente a pagina para não se contaminarem, pois estou naqueles dias, quero dizer- naquelas semanas!..
Não eu não estou na TPM, na verdade  a natureza me livrou deste desconforto pela diferença no gênero, porem me deu outro que é uma certa irritabilidade natural que surge  silenciosa, quando as coisas não funcionam como eu gostaria que funcionassem, ou quando parecem estar estagnadas, não ata nem desata, entendeu?
Ta certo, vocês devem estar aí pensando: Mas que cara mais mimado!..
E eu aqui do outro lado retrucando: Que gente insensível!..
Mas vocês estão com alguma razão, pois neste momento eu estou escrevendo  todas estas bobagens perto da janela do meu quarto, enquanto observo algumas pessoas caminharem na beira da praça, do ladinho da minha casa e eu sem nenhuma vontade, quando deveria me animar, descer deste terceiro andar e ir até lá  fazer o mesmo, reagir a este sintoma com cara de que vai virar depressão e sair do controle. Mas calma, eu acredito estar num periodo (idade), que não perco mais o controle, contorno!
Bem, se meus amigos me vissem assim diriam que isto é resultado do Grandes Sertões Veredas (falta de sexo), ou porque terminou minhas válvulas de escapes(viagens) e a ficha começa à cair. Por ultimo, porque sou deprimido mesmo e me recuso a considerar seriamente este fato.
Bem, até que melhore este clima pré eleitoral (tensão) ou que se modifique todas as cores em tom pastel  e escuras a minha volta, vou bebendo esta coca-cola 2 litros no bico, (coisa que detesto) em sinal de protesto!

Hábitos, trejeitos e expressões incorporadas.

Minha avó Valniria usava uma expressão, que minha mãe mais tarde também  passou a usar e hoje no piloto automático me veio à boca, quando levantei-me cedo e olhei pela janela para verificar a cara do tempo: "Cerração baixa, sol que raxa".  Fiquei pensando em como arrastamos essas culturas, hábitos e expressões dos outros  para nossa vida sem nos darmos por conta disto, é como um vicio que cai no nosso agrado e quando percebemos, parecem fazer parte de nós, sem nossa prévia  avaliação e ja saimos falando. 
De onde minha avó, por sua vez, teria tirado isto, de quem ela ouviu? Certamente de seus pais ou avós... 
Meu colega usou por meses a expressão "É a treva" e que também era utilizada por um personagem de novela da TV, quando se via diante de um fato que ela não aceitava e se desagradava e que eu em seguida também passei a utilizar criando um clima de humor entre as pessoas de minha relação. Desta forma, ficamos adotando inconscientemente ou não, hábitos alheios que consideramos engraçados ou que simplesmente nos identificamos sem entender bem a razão deste mecanismo. De onde vem isto, por quantas pessoas ja passaram antes de chegar até nos, calcificarem-se ou perderem o prazo de validade e serem substituidas por novas expressões? No final o que somos, a mescla de atitudes, trejeitos, olhares e pensamentos dos outros? Somos o que, muitos em um a partir de habitos alheios que adotamos?.. De qualquer forma errei a previsão do tempo, o dia continuou de cara feia e o sol não raxou!

O preço do sofrimento.

Hoje à noite, enquanto voltava para casa a pé, fui assediado por uma jovem prostituta, que oferecia seus serviços por dez reais.  Existem  muitas aqui por perto e esta era muito magra, cabelos desalinhados, expressão de doente,  parecia que não tomava banho à meses. Evidente que recusei seu convite. Ela ainda insistiu seguindo-me algumas quadras e me perguntando se eu tinha achado caro o seu preço. Claro que eu achei, mas não os míseros dez reais (pensei comigo). 
Lhe ofereci um cigarro, entreguei-lhe dez reais e pedi para que fosse pra casa.
Depois repensei e  desaprovei minha atitude de ter-lhe dado dinheiro, já que inumeras vezes somos inocentes sobre a real necessidade das pessoas e os motivos que nos levam à fazer certas coisas!

Janela indiscreta



Noite passada fui dormir tarde, já era madrugada e fiquei bisbilhotando pela janela o que pra muitos é incomum e sem graça, mas pra mim, tem um sabor que não se explica, se sente!...
Gosto do silencio da noite, de ruas vazias, da noite que se veste de sombras ao revés do dia, com seu barulho insuportável.
Gosto do ruído leve da noite, da brisa que roça na janela e embala o sono dos vizinhos e dos amigos à distância. Do brilho da Lua e da nitidez misteriosa das estrelas. 
Gosto desta sensação solitária de um Voyeur, de um vigilante atento, de uma testemunha única na madrugada, onde tudo parece adormecido e mais seguro, até que venha o sono.

Canela

Embora a meteorologia previsse mudanças na temperatura, decidi visitar Canela hoje. A cidade fica à 137 Km de Porto Alegre, podendo-se escolher entre varias rotas, saindo da capital, a que for mais conveniente em termos de distancia, tráfego de veículos e beleza natural que melhor agrada. A rota de minha preferencia foi por São Francisco, que considero mais bonito e o tráfego evidentemente menos intenso. Como não tinha pressa, saí de casa as 8:00h. chegando lá às 10h 20min. .
De Porto Alegre seguindo pela RS- 235 por Nova Petrópolis, são126 km, pela RS-115 via Igrejinha, 137 km ou a RS-020 São Francisco de Paula, 137km.

 

Menos agitada que Gramado e há apenas 8 km, Canela, é uma cidade menor, com menos pessoas circulando a procura de melhores preços nas acomodações, tornando-se menos agitada para quem tem pretensões de descansar ou simplesmente caminhar pelas ruas sem pressa como no meu caso. Apesar disto oferece toda a infra estrutura, beleza e opções turísticas, sem perder pontos para Gramado. Evidentemente Canela possui muito mais para se olhar, porem fiz um resumo dos pontos e locais mais procurados pelos visitantes.


Parque da Ferradura: É o lugar ideal para quem gosta de integração com a natureza, realizando trilhas ou observando-a em um de seus mirantes ou simplesmente usufruir a tranquilidade do lugar, ouvindo a sinfonia dos pássaros. O local ainda conta com área de lazer e lojas para a aquisição de presentes.
Cascata do Caracol: Um dos pontos turísticos e também cartão postal da cidade que mais atrai visitantes. Com 131 metros de queda livre entre pedras basalticas e matas nativas., se chega até a sua base por uma escadaria de 927 degraus. Caso não queira descer todos esses degraus tem a alternativa de chegar por sua base.

Como chegar:Saindo de Canela em direção á Cascata do Caracol, na fábrica de móveis Lapele pegue á esquerda. e siga as placas indicativas "Vale da Lageana".
É aconselhável a contratação um guia local, pois as terras são particulares e não é possível o acesso sem pessoa autorizada.
Teleférico: Outra opção é o passeio de Teleférico, com duração de 20 minutos. Os visitantes desembarcam no Vale da Lageana, próximo a um mirante, com vista para o Cânion da cascata, alem de contemplar parte da serra Geral.

Castelinho: Na mesma estrada que vai à Cascata do Caracol, encontra-se uma das primeiras residências da cidade, conhecida também como Castelinho. Foi construída entre 1913 e 1915 pela família Franzen, em madeira de pinheiro e tem como peculiaridade a não utilização de pregos na montagem das paredes, mas apenas encaixes e longos parafusos. Os cômodos da residência levam a uma verdadeira volta ao passado, formando um museu que abriga os móveis e utensílios (louças, talheres, objetos) e ferramentas usadas pelos imigrantes, na colonização da região.


A Casa de Pedra, situada na também na Estrada do Caracol, esta casa foi construída no ano de 1953 e no começo foi utilizada como Associação Rural de Canela. Em1990 se converteu na sede da Prefeitura Municipal e desde 1992 é a sede da Câmara de Vereadores. Atualmente abriga um cine teatro, conhecido como Teatro Casa de Pedra, e salas de exposições.


Catedral de Pedra: Com o nome de Catedral de Nossa Senhora de Lourdes, é o principal templo do município e um dos seus símbolos arquitetônicos mais importantes. Construída em meados do século XX e localizada na Praça da Matriz, tem a arquitetura em estilo gótico inglês que destaca por sua torre campanário de 65 metros de altura, situada no centro de sua fachada principal. No seu interior guarda importantes telas pintadas pelo artista gaúcho MarcianoSchmitz.

  

Mundo à vapor: O Mundo a Vapor é um lugar que encanta a adultos e principalmente crianças. Trata-se de um espaço onde estão expostas miniaturas de peças e objetos que revolucionaram o mundo da industrialização, como um trator à vapor, telhas e tijolos que cabem na ponta do dedo e seu processos de fabricação. No seu interior existe uma loja onde se compra souveniers para levar de lembrança. A Fabrica fica na RS 235 entre Canela e Gramado e antes de você chegar encontrará no caminho uma placa orientando os motorista a terem cuidado, pois ocorreu um grande acidente ferroviário à frente.
A cidade ainda oferece uma variedade de lojas de artesanatos locais, produtos têxtil e coloniais e restaurantes e bares onde os pratos principais mais procurados são os founde, o café colonial e as mesas de queijos e vinhos.

Nomes e Nomes

Cada vez mais fico convencido de que nossos valores pessoais são movidos por questões culturais, sem que percebamos isto nas entrelinhas de jornais, revistas e televisão. Estes veiculos de comunicação a que chamamos de cultura!...
Ainda ontem, eu conversava com amigos sobre estas questões,  por exemplo, de alguns  nomes serem considerados feios e inaceitáveis socialmente e que a própria midia tinha alguma responsabilidade  sobre essas questões, uma vez que ordena modismos fazendo das pessoas reféns de seus conceitos sintéticos e  novos de beleza. Basta lembrar de nomes artísticos, que são uma redefinição do que é aceitável a o padrão estético. Não é a toa que algumas pessoas não conseguem explicar ou definir o por que consideram alguns coisas feias e outras bonitas, simplesmente por que lhes foram sutilmente impostas pela cultura de uma mídia, onde alguns grupos ditam as regras. E isso não parece influencia?.. 
Mas voltando aos nomes, eu que sempre tive pessoas com nomes, por assim dizer, diferentes da maioria, em minhas relações e não os considero feios, uma vez que acredito possuírem uma originalidade peculiar, ímpar que lhes cobrem com um certo "elan" excluindo-os desses rols costumeiros de importados como os Charles, Wilians e Ingrids da vida.., me pergunto o que  faz de Danuzia, Maclóvia, Huguete, Teodorica, Albarina, Livonea, Januaria e tantos outros, parecerem menos bonitos e  tornarem-se menos aceitáveis aos olhos da sociedade e do próprio dono?
Seria o som  provocado ao pronuncia-los e captado por alguns ouvidos mais sensíveis e discriminadores? Seriam piores que estas variações e emendas criadas para se distanciarem do original, surgindo novos nomes e assim tornarem-se diferentes e mais modernos plasticamente como Francieles, Elisangelas, Fabianos, Josemares?...E pra onde foram os Joãos, os Pedros, as Marias, que um dia pareceram bonitos ou pelo menos comuns, e que agora  para não perderem espaço na moda,  foram transformados em Johns, Peters, Marys?
Quem sabe Maria das Dores, ficasse mais bonita e aceitavel aos ouvidos se chamada de: Mary of Sorrows
Eu gosto do diferente, do verdadeiro, do original, do que também doi ao ouvido social. Acho que estou mais para Caetano que diz na letra de  uma de  suas musicas:
"Adoro nomes. Nomes em ã. De coisas como rã e ímã. Ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã
Nomes de nomes. Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé 
e Maria da Fé..."

O convite.

Danuzia me ligou convidando-me à participar como palestrante de uma atividade escolar, cujo o tema refere-se a conciencia negra e onde um amigo dela é professor responsável pelo evento. Segundo ela, eu teria sido apontado para conversar com os alunos, por ser negro, inteligente, viajar muito e  ser um exemplo de ter "vencido na vida". Noooossa!.., esta ultima observação feita por ela, me caiu os butias do bolso, como diria um amigo meu.  
Como dizer pra ela que não me sinto como alguém que "venceu na vida", mas uma pessoa que conquistou seu espaço e sobrevive dele como é de merecimento a todo e qualquer cidadão que busque isto
Eu até vivo "dando de pau" no trabalho, nos chefes, nas regras institucionais e politicas que comandam o serviço e por vezes fico tão insatisfeito, que sinto vontade de jogar tudo pro alto e mudar de profissão, de cidade, de corte de cabelo. 
Eu  acho que "vencer na vida" tem um conceito tão amplo e  pessoal  que parece não caber em  mim. Como dizer pra ela, que estou mais para sobrevivente do que para vencedor? 
Devo repensar sobre o convite!

Sem palavras!

De vez em quando surgem noticias que me deixam abalado e não são aquelas da televisão, que atinge grandes massas da sociedade informando tragédias, mas as que batem na porta, ou vêm  por telefone iniciando-se com a fatídica frase: (Você sabia que?..),ou: (Tenho uma coisa desagradável pra te contar!...) e então estas noticias vão se disseminando entre as pessoas de um grupo como um grande segredo e a gente fica de mãos atadas, impossibilitado de se aproximar da pessoa e tentar dar um pouco de atenção ou apenas ficar do seu lado, quieto, acreditando que em certos momentos o silencio pode ser o melhor aliado. Algumas doenças me agridem demais e o fato de parecerem sem cura me faz pensar nesta fragilidade a qual todos estamos expostos, independente de sexo, cor ou condição social.

Premonição

Já te deu aquela sensação de que você será a próxima vítima de um problema que vem se arrastando durante meses e que inclusive já ocorreu com outras pessoas que você conhece e sente que a qualquer momento, "inevitavelmente" também vai te acontecer?
Vou ser mais claro!
Faz semanas, senão alguns meses que estamos enfrentando aqui no prédio, problemas com o elevador que passou longos dias interditado e sem funcionar. O problema se iniciou enquanto eu estava fora, de viagem a o Peru. Segundo alguns vizinhos, uma chuvarada, causou infiltrações pelo telhado do prédio, atingindo a casa de máquinas do elevador danificando algumas peças e o resultado, foi devastador. Reuniões, desentendimentos entre moradores e o sindico, orçamentos e conserto sem garantia dada e depois de mais de 15 dias, ele voltou a funcionar. Há duas semanas atrás uma moradora ficou presa por mais de 40 minutos, esperando ser resgatada e só foi retirada depois que alguns moradores corajosos se arriscaram e a retiraram de dentro.
Hoje voltando pra casa, depois de uma caminhada, quando acionei o botão do meu andar, o dito cujo deu umas guinadas e foi aquilo, parou na metade, entre o térreo e o primeiro andar deixando-me enjaulado. Sorte eu estar com o celular que mesmo dando sinal de carga se esgotando, consegui ligar para um 0800 fixado na parede.
A funcionaria que me atendeu de São Paulo, disse que não demoraria e durante os 60 minutos que fiquei ali dentro, me controlando para evitar o pânico, fiquei pensando que eu sabia que aquilo iria acontecer comigo. Não sei como, mas entre subidas, descidas e pequenos  solavancos que presenciei dentro dele durante a semana, eu sabia que seria a próxima vitima. A manutenção chegou e  fui retirado entre sorrisos e suspiros de alívio dos vizinhos.

Receita rápida

Consegui uma receita de salada ontem, dentro do supermercado. Eu cheguei no balcão da peixaria e encontrei um sujeito que comprava aqueles palitos de peixe cru prensado, próprios da para a confecção de pratos japoneses. Claro que minha curiosidade sempre maior que minha discreção, me fez puxar assunto e descobrir o que ele faria com aquilo. Educadamente ele disse-me que era um sushiman de um restaurante próximo dali e conversa vai, conversa vem, me deu uma receita que por minha conta decidi chamar de: "Salada de Kani Kama com rúcula e manga".  Não tive a intenção de roubar a receita do cara, dando um nome que inventei na hora, mas ficou chic, voces não acham? 
Experimentei na mesma noite, quando cheguei em casa e lambi os beiços. Como não sou egoísta e acho que coisa boa deve-se passar a diante, vai aqui a receita:
01 pacote de Kami Kama. (Usei o de sabor caranguejo)
01 manga madura e rigida cortada em pedaços pequenos.
Folhas de rúcula partida em pedaços.
01 limão e uma colher de açucar para temperar.

Momentos de compulsão

Eu não tenho guarda-Chuva, na verdade nem lembro da ultima vez que tive um. Acho-os incomodo de carregar e talves por isto, sempre tive a má sorte de perde-los em qualquer lugar e somente lembrar disto na próxima chuva. Também nunca me acertei com o seu  mecanismo, virava e mexia eles quebravam com  facilidade nas minhas mãos. Diante deste fato, decidi aboli-los de vez da minha vida, sem alimentar culpa. Mas  hoje na fila do supermercado, enquanto esperava a minha vez de passar as compras, enxerguei alguns expostos no balcão e resolvi examina-los. Não eram demasiado grandes e   em três  cores diferentes, da qual todas me agradavam. Fiquei tentado à levar um pra casa, mas a  duvida de qual deles escolher, me impedia de ser pratico e cololoca-lo no carrinho. 
Mas e se eu levasse os três, afinal gostei dos três?.._ pensei rápidamente com meus botões.
Imaginava-os pendurados estratégicamente num cabideiro do meu guarda- roupas, alegrando meus olhos cada vez que eu abrisse a porta. Respirei fundo e claro que não os levei.

PUNTA DEL ESTE- URUGUAI.

Se minha passagem por Piriápolis com o grupo de excursão no dia 12 /10/2010 foi rápida, por ser o ultimo dia no Uruguai, em Punta Del Este então nem se fala. De qualquer forma já conhecia a cidade de outras passeios realizados por lá, então posso fazer um comentário rápido à respeito!

Punta está entre os dez balneários de luxo mais famosos do mundo, e por se localizar  estrategicamente numa península, onde de um lado tem o mar (Oceano Atlântico) e do outro o rio (Rio do Prata), pode oferecer aos seus visitantes as duas opções em lazer. Fica no Departamento de Maldonado e no passado, acreditem, já foi chamada de villa de Ituzaingó.
Evidentemente que em se tratando de um balneário de luxo, usufruir férias por lá, não é para qualquer  bolso, uma vez que personalidades internacionais como o Roberto Cavalli,  e as modelos Naomi Campbell e Valeria Mazza entre outros, já estiveram por lá banhando seus corpinhos milionários nas águas de Punta Del Leste. Mas o fato de Punta ser uma praia com concentração de badaladíssimos, não significa que os menos favorecidos, fiquem excluídos de conhece-la, visitando alguns pontos considerados interessantes.
Diante disso, posto aqui no blog algum dos lugares que conheci, quando visitei-a algum tempo atrás e que achei interessante: 

AVENIDA GORLERO:
É a avenida principal onde se encontra galerias de arte, centros comerciais, restaurantes, bares, hotéis, cinemas, lojas em geral. Caminhar nesta avenida pode significar um programa interessante. 


 
 MÃO DO AFOGADO: 
Localizada na Praia Brava, a escultura é um cartão postal da cidade. São dedos saindo da areia, cujo o significado é a presença do homem surgindo na natureza. Esta obra foi idealizada por um escultor chileno e faz parte de um conjunto de outras esculturas espalhadas pelas Américas.

ILHA DOS LOBOS:
É um lugar que não pode deixar de ser visitado. A 11 km da costa, é habitada por uma das maiores colônias de lobos marinhos da América do Sul. Os guias acompanham os visitantes de barco que ficam a menos de 50 metros dos bichos. O lugar fica à 40 minutos do Porto de Punta e cobram em torno de US$ 20 por pessoa.

ILHA DE GORRITI:
A ilha fica na baía de Maldonado e é visitada por visitantes que diariamente desembarcam ali para desfrutarem sua inigualável beleza natural como também de outras duas praias nas proximidades: Porto Jardim e Praia Funda. A ilha é ótima para esportes náuticos e cercada de muitas árvores e pinheiros. Os passeios até as ilhas Gorriti e Dos Lobos,  podem ser feitos à partir do Porto de Punta.



CASAPUEBLO:
Obra arquitetônica nada convencional, localizada em Punta Ballena, há 15 km do centro de Punta del Este, começou a ser construída em 1958. Este símbolo de Punta, é uma fascinante obra do pintor e escultor uruguaio Carlos Páez Vilaró, feita detalhadamente com muito capricho durante 36 anos. Seu interior é composta de varias salas com vista para o mar, onde ocorre exposições de esculturas e pinturas. É considerada um patrimônio do lugar como uma escultura habitável. O museu  no interior da Casapueblo fecha pontualmente as 18 horas.



FAROL DE PUNTA DEL ESTE:
Farol com 45 metros de altura cujo o acesso ao topo da torre se dá por uma escada  caracol de 150 degraus. Foi construído em 1860, utilizando- se uma mistura de terras de procedência vulcânica trazidas de Roma, combinação mais resistente que o cimento. O sistema de iluminação foram também trazidos da Europa e funcionam com eletricidade. Do lado do farol, pode-se visitar a igreja da Candelária.


 
PLAYA BARRA: Mais ou menos 15 km do centro de Punta, a Playa Barra é uma antiga vila de pescadores. A noite, funcionam barezinhos, restaurantes, lojas de decoração e ateliês de arte, dando o clima hyppie-chic a esse lugar. Com uma vista linda do horizonte, a barra tem lindas casas com estilo mediterrâneo.

MUSEU DO MAR EM PUNTA:
Este museu fica na Barra de Maldonado e faz parte da coleção privada de um sujeito que em 1961 começou  a reunir  peças marinhas do mundo todo. O museu possui mais de 10.000 da fauna marinha local e do mundo e foi inaugurado para visitações em Janeiro de 1996.

PARQUE ESTADUAL DO DELTA DO JACUÍ.


Ainda neste processo sumario de economia forçada que estou vivendo, depois te ter retornado da Europa, no Domingo à tarde, fui conhecer algumas ilhas que circunvizinham Porto Alegre. O passeio foi de barco, o Noiva do Caí e propiciou a contemplação por um ângulo diferente do que eu costuma ter da cidade, além da sensação real e diferente de estar flutuando sobre a água. O dia não era dos mais ensolarados, a água estava escura e portanto, comprometendo de (certa forma) as fotos aqui postadas. Mas valeu. Sempre vale a pena sair da rotina de Domingo, em busca de novidades.


Existem pelo menos umas cinco empresas de navegação que possuem a concessão junto a Prefeitura ,para realizarem os passeios, mas coloquei aqui no blog somente as que tive acesso à informações diretamente (no local) ou via Internet. São elas: Cisne Branco, Barco Porto Alegre 10 e Noiva do Caí. Informações: AQUI!


Os pacotes oferecidos pelas empresas citadas, são quase os mesmos, porem, se diferenciam em alguns horários, possivelmente para possibilitarem os embarque sem congestionamentos, uma vez que a Usina do Gasômetro, é o ponto de maior tráfego, o outro é o Cais do Porto, utilizado pelo conhecido Cisne Branco. Quanto aos preços, embora a moça que me vendeu o bilhete, tenha informado que os valores eram uniformes, tinham diferença sim.
O cisne Branco informou o valor de R$ 18,00 enquanto que o Noiva do Caí cobrou R$ 15,00 e o Barco Porto Alegre 10, não tive acesso à informação. Escolhi sair as 15 h 30 min, por ser um horário distante do almoço e também por não correr o risco de retornar quase noite, a temperatura nesta estação, cai muito e também estava nublado. A duração foi de 1 hora.
O barco saiu as 15 h 35 min., com cerca de 40 passageiros e se distanciou da Usina do Gasômetro, pelo leito do Guaiba, até as proximidades do estaleiro, local com alguns barcos e navios velhos ancorados, outros semi- naufragados; A partir daí o leito vai se estreitando, formando um canal com profundidade de 9 à 10 metros, conforme informou a tripulação. 


Costeando a Ilha da Pintada, depois de passar ao lado de alguns barracos, a Casa dos Pescadores e barquinhos coloridos, se enxerga à distância, a ponte sobre a BR 290, que liga Porto Alegre à Eldorado do Sul, e é mais ou menos neste ponto que o panorama começa a modificar-se. É possível ver e se espantar com a quantidade de mansões estabelecidas nas margens do rio.
São quase três quilômetros de casas imponentes, de muros altos, com piers e piscinas. A gente passa e alguns moradores abanam. Nos fundos delas, do outro lado da rua, observa-se casas simples, sem pintura, feitas com sobras de madeiras, denunciando miséria e o impacto das diferenças. As mansões foram construídas de frente para o rio, dando as costas impiedosamente para as casas humildes e se isolando da pobreza. 


A Ilha da Pintada faz parte do Parque Estadual Delta do Jacuí, criado em 1976, é uma colônia de pescadores com o maior numero de habitantes daquele complexo de ilhas, (algumas desabitadas) e que ainda tentam sobreviver da pesca e do artesanato local, confeccionado à partir de escamas de peixes. Ano passado se bem me lembro, alguns moradores foram obrigados a evacuarem de suas casas, em função de uma enchente no mês de Setembro, conforme noticiou o Jornal ZH. da época. 
Na outra margem, a Ilha das Flores conhecida internacionalmente, através do curta metragem premiado de Jorge Furtado em 1989, exibindo o mesmo panorama de casas sofisticadas, porem em menor numero. Havia inclusive algumas novas construções sendo erguidas. 
A partir deste novo ponto, o barco fez manobras de retorno, entrando no Canal Maria da Conga, onde pilotos de jet esquis, se exibiam em volta do barco, com manobras radicais. A maioria eram homens de meia idade e desconfiei que pudessem ser moradores afortunados das ilhas. O barco não para em nenhum momento e as informações como profundidade da água, localização e pontos turísticos, são dados pelo capitão, na cabine, através de auto falantes distribuídos no convés.


Depois, passamos ao lado da Ilha do Castelinho, visto à distância e que já foi utilizado para guardar pólvora no passado, em seguida a Ilha do Chico Inglês, que dizem ter recebido esse nome porque viveu ali um homem chamado Francisco que era português, mas fazia negócios com os ingleses, o povo não vendo com bons olhos aquilo, resolveu apelidá-lo de Chico Inglês.


Retornar do passeio me pareceu mais bonito que a ida e esta sensação se deve, a projeção diferente que se tem de dentro do barco, quando nas proximidades da cidade,  de uma certa distância. É possível admirar os armazéns e suas portas coloridos do Cais do Porto, as torres brancas da Igreja das Dores e a Usina do Gasômetro.


Além de toda a beleza guardada por traz de muros que isolam o rio da cidade, redescobrir uma Porto Alegre diferente, que eu não lembrava mais desde os tempos saudosos da infância, foi uma experiencia emocionante.



Até o próximo passeio!

SITIO OSHO RACHANA


Faz alguns anos que conheci o Sitio Osho Rachana no Canta Galo em Viamão e por isto me sinto apto a dar informações como um simples convidado e observador que em poucas horas gostou do que viu e sentiu. Era passagem de ano (reveillon de 2006) e fui convidado por amigos a participar da festa, cuja a ceia farta, tinha sido arrumada numa extensa mesa decorada ao ar livre e cheia de gostosuras, em meio a vegetação nativa, morros com belas vistas, lago e árvores frutíferas. Devo admitir que na época, fiquei um tanto inseguro em ter que arriscar minha noite de fim de ano numa "comunidade", palavra que pra mim possuia um conceito cujas as pessoas eram radicalmente contrarias a todos as manifestações sociais capitalistas como natal, reveilon e coisas do tipo. Eu não sei exatamente o que eu pensava, mas não gostava da idéia!

Desfazendo preconceitos: Ao contrario do que eu imaginava, havia familias inteiras, com crianças e adolescentes e a comida não era aquelas gororobas e pirões naturébas que a gente supõe que quem vive em comunidades se alimenta. Quando bateu a meia noite, as champanhas foram estouradas, os brindes e abraços demorados se iniciaram e depois foi só festa até o amanhecer onde conheci muita gente interessante, inclusive o Milan, um dos fundadores da comunidade e outras pessoas cuja a simpatia só se explica pela forma alternativa e saudavel com que resolveram viver suas vidas. Depois da festa, me recolhi para o dormitório onde havia varios colchões organizados no chão, lado à lado e alguns espaços separdos por cortinas. Os banheiros eram coletivos e as peredes que os separavam, não subiam até o této, possibilitando se correr o risco de invadir a privacidade de quem estivesse do lado. Somente depois, Alba me orientou que os homens deveriam urinar sentados, então me tranquilizei.
No outro dia, levantei-me cedo para caminhar, visitar a propriedade que é extensa e bem distribuída e depois entrar na fila para tomar o café. Muita gente tinha ficado por lá e só precebi isto pela extensão da fila. O café era farto e com variedades de frutas, sucos, pães, cucas.

O Sítio Oshos Rachana: são 40 hectares, situado no Cantagalo, à 40 km do centro de Porto Alegre, cujo o acesso se dá por estradas de terra, bem sinalizadas em dia de festa, até a entrada principal, um portão de ferro com acionamentos eletrônico. O local é uma comunidade onde pessoas de todos os cantos, abriram mão de suas vidas nos grandes centros urbanos, para viverem juntas de forma a se conhecerem e criarem elos de afetividade e auto ajuda em grupo, buscando além do conhecimento pessoal, se fortalecerem ea conviverem com a diversidade e suas diferenças culturais e comportamentais. E isto se dá através da divisão de tarefas e outras experiencias adquiridas na convivência.



Estrutura: Com ampla infra estrutura, o sitio conta com refeitórios, Cozinha, recepção, dormitórios, piscina, campo de futebol, uma danceteria, estar coletivo com biblioteca, espaço para jogos, alem disto, lago para lazer, sala de meditação, horta e muito espaço livre para caminhadas. A o contrario do que eu pensei que pudesse ser uma bagunça, viver em comunidade é um execício de cidadania, de boa convivência e respeito mutuo, muitas vezes não aplicado no nossa modelo de sociedade convencional.

 

Namaste: O sitio é uma extensão do Namaste que é um centro de terapia bioenergética e meditação, onde as pessoas através de exercícios físicos-mentais, trabalham para desenvolverem a mente e o corpo. Além da terapia, o Namaste oferece meditação, seminários, cursos, palestras e maratonas direcionadas à algum tema abordado, objetivando integrar as pessoas à estas questões. 
Algum dos trabalhos oferecidos pelo Namaste:
Programa de relaxamento, de auto conhecimento intensivo e trabalho meditativo. Para maiores informações entre no site: AQUI
Namaste
Rua da Republica 528
Cidade Baixa- PoA/RS

Sitio Osho Rachana
Estrada Anelio Feula 1540
Canta Galo- Viamão/RS

Fofoca de bastidores

Meu amigo Ton, que junta toda aquela galéra bacana em suas excursões universitarias, e que ja dividimos espaço em muitas viagens, esta semana colocou no seu MSN o seguinte convite para quem quisesse ler e evidentemente participar da aventura, é claro: VAMOS AO URUGUAI DE KOMBI? 
Eu até fiz contato, para saber se ele estava bem, se não estava com  delírio provocado por alguma intoxicação de chivito vencido, guardado no bolso da ultima viagem que fizemos ao Uruguai. Mas ele me parecia lúcido  ao teclar comigo, mesmo entre um he he he he e outro. Nada contra Kombi, cuja os passeios com meu tio, guardo lembranças carinhosas, mas sim contra os bancos da Kombi. Fico pensando o que seria das pessoas ao final desta viagem. He he he he!

CENTRO BUDISTA CAMINHO DO MEIO.


Somente à 20 km de Porto Alegre, na Estrada Caminho do Meio em Viamão está o CEEB, Centro de Estudos Budistas,  criado  pelo Lama Padma Samten, com o objetivo de difundir os ensinamentos do Budismo no pais e propiciar um ambiente acolhedor para o estudo do budismo e a prática da meditação. 
Minha ultima estada por lá foi na Quarta- feita dia 20/10/2010 pela manhã, com o objetivo de visitar o lugar que tanto me causa paz e sentar sob a sombra das arvores, como habitualmente faço. Não sou budista e acho que é uma filosofia muito complexa para o meu entendimento, mas gosto do jeito budista das pessoas seguirem suas vidas e isto me causa a sensação de que ainda é possível viver neste planeta com alguma harmonia, simplicidade e qualidade de vida, como eles me passam a ideia. As fotos são de Fevereiro, oito meses antes desta ultima visita que fiz.

PROGRAMAS A O PUBLICO:
Todas as atividades, que incluem retiros, meditação, cursos, grupo de estudos, palestras etc., são mantidas por doações, budistas e não-budistas, e pelo trabalho voluntário dos praticantes. Além das praticas regulares de meditação e estudos. O CEEB tem também atividades na horta comunitária e trabalhos diversos para manutenção dos espaços coletivos. A contribuição sugerida é de R$10,00 por atividade ou R$ 60,00 por mês.

Alem disto o CEBB oferece para pessoas de fora, a possibilidade de vivenciar sua rotina diária, atraves de uma programação aos finais de semana, que se inicia na Sexta -feira no final da tarde e se estende até o domingo pela manhã. As inscrições podem ser feitas online na pagina - do CEEB

LOJA E REFEITÓRIO: 
Conta também com uma loja aberta às tardes, de Quartas à Domingos, que levanta recursos com a venda de livros, CDs, DVDs, incensos, rosários para recitação de mantras, bandeiras tibetanas, artigos e revistas. Disponibiliza também de um refeitório que oferece comida vegetariana aos participantes  dos programas oferecidos, além dos visitantes dos fins de semana. A comida é ótima!

O TEMPLO:
Atualmente o interior do templo está sendo todo remodelado pela jovem artista plastica Tiffani, especializada na arte de pinturas Tibetanas, acrescentando elementos da flora e fauna brasileira como passaros, frutas e plantas nacionais. É um trabalho delicado e de muita dedicação.

A ESCOLA:  
Nas dependências do centro funciona para crianças, com o objetivo de promover a convivência e o aprendizado budista, potencializando a pratica da meditação, estudo e ação à partir de atividades como: Contação  de histórias, oficina de música, teatro,  ioga e artes plásticas. Os professores ou facilitadores da cultura da paz, como preferem ser chamados, auxiliam as crianças a observarem as emoções perturbadoras e assim descobrirem formas alternativas de viver harmonizados com o mundo.

A COMUNIDADE: 
O Templo fica numa área de 10 hectares, com mata nativa e cercado por algumas residencias construídas por seguidores do budismo que vivem em comunidade, aprendendo a conviver com a diversidade. São pessoas de varias regiões do país e fora dele, que sairam das grandes cidades para vivenciarem uma melhor qualidade de vida junto à natureza e ao modo simples de viver. Algumas trabalham fora, mas todas dão sua parcela de contribuição ao funcionamento da comunidade através da distribuição de tarefas e doações.


ORIENTAÇÃO E INFORMAÇÕES AOS VISITANTES:
No templo é importante cultivar o silêncio e a pratica de retirar os calçados antes de adentrar no templo. Esta é uma atitude de respeito.
As refeições são vegetarianas e precisam ser confirmadas com antecedência. Os valores podem ser acertados com a coordenação após a refeição e podem ser pagas com cartão de crédito.

A louça que for utilizada pelo visitante, deve ser lavada por ele após a refeição. Da ultima vez que estive lá fui chamado atenção por esquecer isto.
A hospedagem é em alojamentos coletivos femininos e masculinos. É necessário trazer roupa de cama, banho, travesseiro, artigos de higiene pessoais, chinelos de dedo para banho, lanterna e guarda-chuva.
Não é permitido trazer animais, como não é permitido o consumo de carnes, bebidas alcoólicas e drogas nas dependências do CEBB.
O espaço reservado para fumar fica próximo ao portão de entrada. 

Endereço: Estrada Caminho do Meio, 2600-B
Viamão/RS - Brasil -CEP 94515-000
Tel: (51) 9213-9152
Email: instituto@caminhodomeio.org.
Como chegar: Aqui

Comprimidos brancos de Sifragol

Algumas observações feitas, não precisavam nem serem mencionadas publicamente, como seguidamente acontece e somos testemunhas, se elas se controlassem e  percebessem o comprometimento de suas palavras muitas vezes impensadas  e  que correm o risco de se tornarem ofensas e depreciativas para si mesmas.
Agora a tarde eu estava no mercadinho da esquina e aguardava do lado de fora minha vez de ser atendido, quando fiquei observando dois senhores que bebiam cerveja e conversavam empolgados sobre futebol. A euforia deles era tanto, que  falavam acima do volume normal, (coisa comum quando se fala de futebol).  Um outro homem que diga-se de passagem era negro, conhecido deles e frequentador assíduo do lugar e que já tinha comprado o que precisava, saiu na direção deles e comentou  com um sorriso debochado antes de dar as costa e ir embora: _Se fossem negros eu entenderia a razão do griteiro! Os homens, (os dois de pele branca), se olharam com cara de, "não tô entendendo"e continuaram a conversa no mesmo tom, enquanto uma senhora idosa sacudiu a cabeça  e observou da fila do caixa: _Então ele não conhece família italiana, como a minha! 
Fiquei pensando que pessoas como este homem, que fez tal comentário racista e muitas outras que encontramos em cada esquina, não adianta conversa de  igualdade, respeito e os cambaus, por que são vítimas de si mesmas e vivem entrincheiradas em sua própria ignorância e preconceito. Somente comprimidos "brancos" de sifragol de hora em hora podem mante-los leves à convivência social.

Casa de Areia e Névoa

Quem nunca cometeu o pecado de indicar ou mesmo mencionar positivamente sobre algum filme que assistiu, que atire a primeira pedra!..
Embora tenhamos este hábito cuja a atitude considero arriscada, a gente insiste movido pela empolgação de algumas cenas, fotografias, atores e trilha sonora que nos sensibilizaram, mas que nem sempre bate com as expectativas dos outros.
Ontem aconteceu comigo, a o assistir Casa de Areia e Névoa, do diretor Vadim Perelman, indicado por um amigo. A coisa não vingou, quero dizer; Não bateu! Era pipoca aqui, um suco ali, uma olhadinha pela janela e eu não conseguia ficar na frente do vídeo para assistir o filme que não me prendia a atenção e muito menos me sensibilizar.


Radical, eu?

Há mais ou menos 20 dias atrás, recebi por e'mail de minha chefe, um convite para sessões de fotos junto de outros colegas uniformizados, numa data e local previamente marcados, com a finalidade de montar material para confecção de um livro que tratará sobre a (criação/ implantação/ evolução) do serviço pré- hospitalar em Porto Alegre.  
Segundo ela, o livro será pioneiro e registrará os fatos históricos, desde a implantação do serviço  aos objetivos até agora conquistados.
Eu fiquei pensando sobre o convite e conclui que particularmente não me sentiria bem participando deste evento, e muito menos vendo minha cara estampa mais tarde nas páginas de um livro, cujo a história provavelmente não fará jus a verdade, mas sim floreios da realidade, favorecendo uma minoria que  desconhece as reais dificuldades do serviço  e seus erros operacionais tantas vezes discutidos e ainda vigentes por corporativismo  e interesses políticos. Me sentiria traindo à mim mesmo e   minhas convicções, participando deste teatro sectário cujas as vozes de quem realmente carrega o serviço nas costas e ouve as queixas mais duras da sociedade, jamais será mostrado. Espero que me esqueçam!

Receita para perder pêso.

Depois da minha caminhada de Uma hora e meia, resolvi passar na casa da tia, que emagreceu 20 quilos em poucas semanas, deixando toda a familia preocupada. Esta façanha, segundo ela, conseguiu depois de entrar num programa de educação alimentar, aliada a muito stress familiar, chimarrão e uma carga bombástica de feitiço de um inimigo. Aliviada depois de exames médicos, por não se tratar de uma doença sistêmica  grave que pudesse lhe causar a morte e plenamente segura por trabalhos espirituais, ela não vê a hora de voltar a beber sua cerveja nos fins de semana e que aliás, já tem data marcada para depois do "Dia dos Finados"!..

JARDIM BOTÂNICO DE PORTO ALEGRE.

Eu ainda estou de férias e como devo ter dito em alguma pagina deste blog,  foi algo inesperado, por que não tenho nenhuma lembrança de ter solicitado ferias neste período, uma vez que sempre me organizo com alguma viagem que preencha estes dias de afastamento do trabalho, não me deixando com cara de cachorro que caiu do caminhão da mudança e fica olhando pros lados e se perguntando: _E agora o que é que eu vou fazer?..
Se foi por puro esquecimento ou desorganização, eu não sei, não lembro; A verdade é que a viagem saiu antes, era pegar ou largar, (de 08 à 12 de Outubro, quando fui ao Uruguai, antes das férias de fato acontecer), deixando-me no retorno ao Brasil sem dinheiro.
Diante deste situação, por enquanto irrevogável, eu decidi realizar alguns programas dentro da cidade, que dispensasse grandes custos, ou que não tivesse nenhum e assim elaborar, quem sabe  mais tarde, um post neste Diário de Bordo: "O que fazer nas férias quando se está liso, sem chorar pelo leite derramado".
Então, a minha primeira escolha foi:
-O Jardim Botânico de Poa, por ficar perto da minha casa, dando para ir à pé.
-Por ter sido inaugurado a os porto-alegrenses em 10 de Setembro de 1958, quatro meses depois de eu ter nascido.
-Por que  fazia muito tempo que não o visitava.



Devo dizer  com certa decepção, que pouca coisa mudou por lá: Continua com mesma manutenção precária nas áreas de convivência ao público, a flora sem ou  com pouquíssimas placas de identificação, algumas inclusive caídas ao longo dos passeios, grama por aparar, o lago com a ponte de madeira cheio de galho secos, o que eu não acredito que seja para  causar ambientação ao lugar e algumas folhagens notoriamente murchas por falta de irrigação adequada.



Eu penso que Jardim Botânico, é muito mais do que um espaço para se fazer caminhadas, ou sentar  debaixo de uma arvores para aproveitar a sombra, mas um lugar de cunho também cultural, com plantas que pelo menos deveriam estar catalogadas, com nomes populares e científicos, gêneros, famílias e etc.,etc, mas nada disto encontrei. Havia alguns professores com grupo de alunos barulhentos, que eu até pensei em puxar assunto à respeito, mas desisti. Não precisa ser um especialista para se perceber o desleixo e a falta de cuidados, apenas um pouco mais de atenção. Existem inclusive obras inacabadas e abandonadas dentro da área que nunca foram mexidas desde da ultima vez que o visitei, assim como a estufa que antes era cheia de exemplares e agora exibe um numero limitado de plantas de se contar nos dedos.


O que me pareceu estar em melhores condições foi a área restrita a o prédio administrativo com os arbusto e a grama aparados e o Museu de Ciências Naturais, que exibe em suas vitrines as espécies nativas do Rio Grande do Sul, tanto da flora, quanto da fauna, organizados em sequencia evolutiva de vegetais e animais atuais e paleontológicas.



O ambiente é bem iluminado e organizado, mas faltam funcionários dispostos a dar  alguma orientação e informações sobre o local e o que está exposto. Nenhum fôlder foi oferecido e para assinar o livro de presença, tive de tomar a iniciativa. Nesta sala o que me chamou a atenção foi a enorme colmeia  de vespas encontrada em Linha Bonita, com dimensões de (1,50 metros X 2,00 metros X 0,84 metros), doada pela Prefeitura de Gramado e estratégica mente pendurada no teto do museu.



Ainda em seu espaço físico, a poucos metros da área administrativa, o Jardim Botânico conta com um anfiteatro que eu não entendi bem sua  estrutura arquitetônica, me parecendo uma cerca de madeira sobre uma plataforma de concreto e sem nenhuma cobertura. A placa que informa que aquele espaço é um anfiteatro está coberta por mato. Será que é feito alguma palestra ou peça teatral no local e se inventa de chover? Não encontrei ninguém que me desse informações de quais eventos acontece ali. Em casa entrei nos sites: Jardim Botânico e o Blog zoobotânica que são mais precisos sobre o funcionamento e programas informativos e educacionais, o que não acontece no local. Por sinal com exceção dos vigilantes na portaria uniformizados, não encontrei outros funcionários com  qualquer identificação visível para dar informações. A lancheria, que passei à distancia com cadeiras de plástico num espaço aberto é separada dos funcionários que atendem através de uma grade, parecendo uma cela.



Para finalizar, o espetáculo ficou por conta de um pequeno lagarto que encontrei pelo caminho sem a menor timidez com a minha presença, alguns pássaros que faziam algazarra sobre as arvores e pequenas esculturas em arvores e raízes provocadas pela ação da natureza.



Apesar de ser considerado um dos cinco maiores do pais, por sua diversidade de coleções, o Jardim Botânico de Porto Alegre, merece mais atenção das autoridades governamentais, no que se refere a sua manutenção, preservação e prestação de serviço local. Fiquei lá cerca de três horas e sai pensando o quanto estes ambientes de cunho cultural e científico, são esquecidos por talvez não  trazerem lucros imediatos e vultuosos aos cofres públicos e ficam sobrevivendo como fantasmas esquecidos.




Endereço: Rua Dr. Salvador França, 1427 - bairro Jardim Botânico
Porto Alegre, RS, BR - CEP: 90.690-000.
Aberto à visitação de terças à domingos.
horário: Das 08:00 ás 17:00 horas.
Ingresso: R$ 2,00
Carros não estão cobertos por seguro mesmo nas dependências do patio.

Quem me chamou?

Sabe quando você está dormindo, pregado no sono e de repente dá um salto da cama, com a nítida sensação de ter ouvido uma voz chamar pelo teu nome? 
Você senta, olhando pros lados, para as paredes vazias do quarto, tentando localizar, identificar o que voce não tem a mínima idéia do que seja e nada, não encontra ninguém. Então fica pensando, (mas que brincadeira é esta?..) 
Levanta, lava a cara e tenta encontrar explicações lógicas sem  muita lógica como (coisas do sub ou do relógio biológico alterado). Enfim, como não morri de susto, ou fui abduzido por forças maiores, estou aqui postando esta experiência desagradável desta noite passada.

Contra as mentes perigosas: Disque 100

Há mais ou menos doze dias atrás, atendi uma adolescente que foi empurrada por uma colega de escola, de dentro do onibus em movimento, quando este se preparava para pegar e largar passageiros, numa parada no bairro Lomba do Pinheiro. Alem da tensão das pessoas em volta da menina machucada e do motorista nervoso, (que na grande maioria das vezes, tem o mal habito de abrir as portas dos coletivos, antes de pararem definitivamente nas paradas), ela  estava muito assustada e informou que esta  tinha sido a terceira ou quarta, de varias agressões feita pela colega do qual ela ignorava os motivos. A mãe, que parecia evangélica, por evocar inúmeras vezes o nome de Deus e frases religiosas, estava consternada com os ferimentos da filha, contou-me das suas tentativas de dialogo com a mãe da agressora, mas nada conseguiu alem de ouvir ofensas e ameaças verbais. 
Depois de examinar a garota e orienta-las sobre alguns trâmites legais nestes casos de bulling, lembrei do jovem americano Tyler Clementi -18 anos, que suicidou-se jogando-se no rio Hudson após ter seu encontro com o namorado, filmado e exposto na internet, por um colega de quarto. Fatos como este não podem mais ser feito "vistas grossas" e ser considerado como uma brincadeira inconsequente de adolescentes. Sabemos também da importancia do papel do professor e da escola ao dectetar tais comportamentos  coibindo-os através de ações educativas que visem o respeito, aceitação e convivencia com a diversidade.
A propósito, O CNJ-Conselho Nacional de Justiça, lança nesta quarta-feira  uma cartilha para auxiliar pais e educadores a prevenir o bulling nas suas comunidades e escolas. O material será apresentado no seminário do Projeto Justiça na Escola,  visando promover debates sobre  problemas da infância e da adolescência, como o uso de drogas e a violência nas escolas.
A cartilha traz perguntas e respostas que ajudam pais, professores e alunos a identificar e tratar o bulling. O material será distribuído nas redes de ensino público e particular, além de conselhos tutelares e varas da infância e juventude.
Ao promover a cartilha e o debate entre estudiosos, magistrados especialistas, representantes do governo federal e da sociedade civil, além de conselheiros e membros do CNJ, o objetivo do Projeto Justiça na Escola é aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país no combate e na prevenção dos problemas que afetam crianças e adolescentes. 
O Programa Disque Denúncia Nacional – Disque 100 está recebendo também denúncias de casos de bulling do Brasil inteiro. A ligação é gratuita e através da opção 3 um atendente, ouve a denuncia, registra e encaminha para órgãos competentes na cidade onde você mora.

O vaidoso

O cara naquela noite, só tinha o objetivo  de colocar-me no lugar que ele considera inferior e deixar claro a sua posição de superioridade e decisão. Ele sempre se sentirá superior a os outros, utilizando-se desses métodos humilhantes para fortalecer seu ego fragilizado e medroso por que é vaidoso, preconceituoso e defende obstinadamente um ponto de vista pessoal extremado. Arrisca-se em decisões desatinadas para manter esta vaidade, enquanto os chacais famintos uivão na sua volta em defesa de seus  rompantes.  É notório em suas atitudes e determinações  duvidosas, a sua falta de sensibilidade e respeito aos que o cercam-(profissionais e clientes). Tem medo de perder o controle sobre as coisas mais banais, de não ter domínio da ultima palavra que para  ele significa exercício de poder. Fomenta com isso os mecanismos mancos de um trabalho que a muito perdeu o foco  do objetivo a que foi criado e se mantém na cronicidade operacional  alimentada por atitudes  como as dele. Que bom que ele é  uma minoria que  ainda acredita em seu proprio poder de autoridade sanitária, sem  perceber estar sendo manipulado por uma maquina ainda maior que o escraviza e que eu não sou o único a perceber seu medo e covardia por de traz de uma mesa. Os chacais também esquecem que já viraram vitimas!

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...