Tadeu
O menino e a ambulância
Laços!
A escolha certa!
Voce está convidado á conhece-la!
O menino sem dente
Jesus de resina
O filhote
O casal Gay
Salvador
Salvador e a pedra
Salvador e o sonho
Fazia uma força descomunal, até sentir sua matéria tremer para retornar a o consciente, acordar. Algumas vezes até conseguia. No outro dia, quando despertou, ainda cansado, lembrou assustado daquela luta e de suas aventuras no outro mundo, temendo chegar o momento que não mais pudesse retornar a sua vida imperfeita...
Salvador e a bruxa
A maré
*Calçadão da praia de Caiobá-PR
Rosito
Namoro e promessas
Lauro que era arquiteto conheceu Elen que era psicóloga, no circo "Escaler Voador". Ele usava batas largas de algodão crú e ela saias compridas de crepe indiano. Namoram-se e apaixoram-se. Lauro prometeu construir uma bela casa para eles. Elen prometeu cura-lo desta doença.
Feitiço
Maria Conceição
Marisa
AS ROSAS
O gato
Enquanto o resgate não chega
DOLORES DURAN
Depois, por algum tempo, confundia-a com Cacilda Becker a dama do teatro. Somente depois quando esta paixão tendeu a aumentar é que fui em busca de seu rosto estampado em algumas revistas da época. Minha mãe, também fã da cantora, ensaiava dentro de casa, algumas de suas musicas temperando minha sensibilidade musical de criança e seu cansaço pela labuta da vida .
Ione
"Lembrei deste fato ao visitar uma pagina da Internet onde havia uma foto de Eliana Pitman, do qual Ione se parecia".
Beatriz, eu e Vivaldi
Desfecho...em cima
Pés sujos, pipa rasgada e lagimas.
Inês Lanmberthini
26/06/2008
24/06/2008
O amor é libertário. Não se pode pensar que ele não disponibilize espaços individuais necessários, que ele não pactue confiabilidade e cumplicidade mutua, que ele não regule o equilíbrio nas diferenças que se contrapõe nas relações.
Amar deve ser soltura da alma regada ao prazer da convivência, do desejo. Não consigo conceber um amor que aprisione sob o julgo dos ciúmes, das desconfianças, das insatisfações pessoais somadas e não resolvidas. Por isto amar exige cuidada atenção, paciência e respeito às suas dualidades.
Acho o Eixo
Borba me ligou
Experiencias do Campo
Numa destas férias, quando fui visita-los, eu rolava pelo campo, numa destas brincadeiras enlouquecidas de criança, quando me senti tonto, nauzeado, dor de cabeça, mal estar geral sem saber o que estava me acontecendo. Fui levado para dentro de casa, termometro debaixo do braço, garganta dolorida, não conseguia engolir a saliva.
Quando o estranho médico chegou numa carroça, da vila vizinha, me examinou e sorriu dizendo aliviado: -Doença de criança, cachumba!
Este período, marcou muito minha vida, pois lembro de cada detalhe que vivenciei, das pessoas, do pomar, das galinhas que viviam soltas e dormiam nas arvores e voavam sobre nós a o amanhecer, do deposito de sal que ficava ao lado de nossa casa, o açude fundo onde minha irmã tentou afogar o menino travesso que morava do lado, o carneiro que perseguia minha mãe grávida. A guerra de caquis, os cavalos selvagens, o milho assado no fogão de campanha, os passeios de charrete, o funcionário albino e analfabeto, que não enchergava direito. Os sonhos, os fantasmas, o ruido do vento nas arvores, a triste beleza do entardecer, a simplicidade de tudo. Acho que todos deveriam alguma vez na vida, sentirem a experiência de viver no campo, numa fazenda no interior. Ao menos uma única vez em suas vidas.
Distração Digital
Heranças
Erika herdou quase todos os móveis e objetos de sua avó morta. Empilhou-os num canto do sótão empoeirado de sua casa, dizendo não saber o que fazer com aquilo tudo. Um dia encontrou entre estes pertences um sapatinho de lã com um papelzinho escrito: “Lembrança de minha querida neta”.
Brincadeiras de criança
Quando pequeno, ajudava minha avó a escolher feijão sobre a mesa de madeira da cozinha. Separava atentamente todos os grãos bons dos ruins, imaginando que eram bois em uma grande estância do interior. Juntava alguns pretos, marrons e malhadinhos e guardava entre meus brinquedos para mais tarde voltar a brincar.
Filha de Ogum
Caricias roubados
Tarde na praça
homem de farda, gato pardo,
carroça passando,
bicicletas com cachecol,
futebol na praça,
telhados de barro,
criança no balanço,
folhas secas no caminho,
casas velhas de varandas,
mãos nos bolsos,
vigia adormecido ao sol,
vozes de crianças na escola a brincar,
trepar na arvore,
garotos gordos, bochechas rosadas,
bolinhos crús,
fim de tarde,
isto é vida!
Boal
Augusto Boal
Augusto.
Tio Dudu era um homem quieto, mas quando falava tinha a voz mansa, pausada e carinhosa com todos nós. Minha mãe conta que na sua juventude, tinha atitudes estranhas. Não falava com ninguem e as vezes sumia no meio do mato por longas horas. Era, as vezes, encontrado deitado de baixo das arvores conversando sozinho, gesticulando, ou olhando pro céu como se buscasse alguma coisa. Quando contraiu câncer de garganta, muitos anos depois, passou a falar ainda menos e seus olhos muito mais.
Dona Dione
Oque é ser pobre!
- Como foi sua experiência?
-Boa, responde o filho, com olhar perdido a distancia.
-E o que você aprendeu? Insistiu o pai. O filho respondeu:
-Primeiro: Que nós temos um cachorro e eles tem quatro;
-Segundo: Que nós temos uma piscina com agua tratada, que chega até a metade do nosso quintal. Eles tem um rio sem fim, de agua cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas;
-Terceiro: Que nós importamos lustres do oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles tem as estrelas e a lua para ilumina-los;
-Quarto: Nosso quintal chega até o muro. O deles até o horizonte;
-Quinto: Nós compramos nossa comida, eles cozinham;
-Sexto: Nós ouvimos CDS... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos grilos, e outros animalzinhos... Tudo isso as vezes, acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha sua terra;
-Sétimo: Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão à lenha;
-Oitavo: Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos;
-Nono: Nós vivemos conectados ao celular, a o computador, à televisão. Eles estão conectados à vida, ao céu, ao sol, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua familia.
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou:
-Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos pobres! Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes obras de Deus.
Nos preocupamos em ter, ter, ter e cada vez mais ter. Em vez de nos preocuparmos em ser.
ENSAIO DE CORES.
Um dia tudo deixou de ter graça, as piadas, o sorriso das crianças, as peripécias dos filhotes, as cores da vida. Então comecei a exercitar minhas emoções com algumas pinceladas até recuperar tudo de volta, como era antes...
Grandezas
Engrenagem
auto confiança?
Magia do céu...
As cegonhas...
Cinara...
Postagem em destaque
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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...
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