As mil e tantas vidas perdidas hoje no Brasil, ainda é uma altíssima estatística da dura realidade que ainda se segue, sem uma data marcada para terminar. As sequelas causadas pela doença, dos que conseguiram sobreviver, ainda são obscuras, mas sentidas no corpo e na alma.
Nosso trabalho, rotinas, e hábitos de vida mudou, nos obrigando a ter uma vida muito diferente da que tínhamos e estávamos acostumados a usufruir. Muitas pessoas além de perderem grande parte da família, ainda perderam seus empregos. Tá difícil comer e manter uma vida digna neste país.
Ficamos ilhados em nossa cidade, nosso bairro, nossa casa. Não usufruímos mais de festas, praças, parques, praias, cinemas, teatros e mesmo que quiséssemos e pudéssemos sair de casa, como pagaríamos por estes lazeres que parecem não nos pertencer mais? Nos submetemos ao confinamento e a ver a vida numa tela de um computador ou televisão. Ninguém aguenta mais.
Alguns dizem que estamos entrando numa nova era, de novos valores, de diferentes formas de viver, de amar, de se relacionar com o meio ambiente, com o mundo, com nós mesmos.