OS CADEADOS DA PONTE DAS ARTES EM PARIS.


É nas grades da Ponte das Artes, que cruza o Rio Senna em Paris, que estão presos centenas de cadeados colocados ali por casais de namorados e amantes, que querem perpetuar o amor pela eternidade. Depois de fechado o cadeado a chave deve ser jogada nas águas turvas do Rio Senna, selando o pedido.


Saindo do Louvre, pela área onde se encontram as pirâmides de vidro e caminhar para direita, a beira do rio, fica a primeira ponte, que dá para o Instituto de France, de arquitetura belíssima, de cair o queixo!..
 

A ponte das Artes é a ponte principal e original dos cadeados em Paris, visto existir mais duas pontes, a Passerelle Léopold-Sédar-Senghor e a Pont de l’Archevêch, também cheia de cadeados. Na própria ponte você encontra alguns vendedores ambulantes, que comercializam alguns cadeados por 2 à 5 euros. A ponte se tornou ponto turístico e é muito procurado por casais românticos e algumas celebridades.

 

Mesmo que você não seja uma pessoa romântica e que não acredita nesta ideia original e simbólica, que vem correndo pelo mundo, vale a pena visitar o lugar, por sua inesquecível beleza.
O fenômeno dos cadeados teria origem em um romance do escritor italiano Federico Moccia, no qual os dois personagens principais colocam um cadeado na Ponte Milvio, em Roma, e jogam a chave nas águas do rio Tibre para selar o seu amor.
Até o próximo post!

Existem outras pontes em Paris tomadas por cadeados dos apaixonados.
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Pont des Arts
Pont des Arts

O silencio constrói.

O silencio constrói casas, edifícios, telhados pontiagudos, ruas estreitas, escuras, avenidas iluminadas, cidades inteiras e detalhadas como as obras de Galdi, por isto eu vou pra rua me levar, ver a cidade se acender. A lua vai banhar este lugar e eu vou lembrar você.

Catedral de Notre Dame em Paris

 

Meu encontro com Notre Dame, a famosa catedral de Paris, as margens do rio Sena, foi num dia de semana e mesmo assim haviam filas gigantescas para entrar. Notre Dame, que significa Nossa Senhora, situa-se na praça Parvis, na pequena Île de la Cité  (Ilha da Cidade) em Paris, rodeada pelas águas do Rio Sena. A construção foi iniciada no ano de 1163, e dedicada a Maria, Mãe de Jesus em estilo gótico.


Notre Dame com o passar dos anos sofreu muitas transformações arquitetônicas, assim como palco de grandes turbulências políticas e sociais na França, como em 1871, com a curta ascensão da Comuna de Paris, durante as quais se crê ter sido quase incendiada.
Outros eventos, também marcaram historia diante da catedral:

1314 - Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, o último grão mestre templário, Jacques de Molay, após sete anos na prisão, juntamente com outros templários, foram executados queimados vivos na fogueira. Foram condenados pela igreja católica com ordem direta do Papa Clemente V, influenciado e pressionado pelo rei Filipe IV de França, que acusaram os templários de serem hereges, culpados de adoração ao demônio, homossexualidade, desrespeito à Santa Cruz, sodomia e outros comportamentos de blasfêmia.

1431 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra durante a Guerra dos cem anos.

1804 - Coroação de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII.

1909 - Beatificação de Joana d'Arc.
Sendo palco ou pano de fundo de tantos eventos históricos ocorridos, a catedral é visitada por turistas do mundo todo, como um ponto turístico e cultural tão importante quanto a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre.


Sua construção é de uma magnitude e dizem que assistir a uma missa sob o som dos órgãos lá existentes é simplesmente inesquecível. Chama a atenção dos visitantes a Rosácea de 13 metros de diâmetro, ladeada por janelas no pavimento intermediário.


É também possível subir os 386 degraus da  torre norte da catedral, onde se pode visualizar a cidade de Paris, nos pontos mais altos do prédio, e os gárgulas da catedral que povoaram o romance de Victor Hugo chamado de "Notre Dame de Paris", e mais conhecido por aqui no Brasil, como "O Corcunda de Notre Dame".


A visitação a Catedral é gratuita, mas para subir em suas torres o ingressos é de 8 euros. A fila para a compra dos ingressos costuma ser longa e encontra-se na fachada lateral esquerda da igreja junto com a venda de souvenires.
Bom, no final da visita à catedral, encontramos um casal de noivos orientais, posando para fotos. A intenção era a catedral como pano de fundo nas tomadas fotográficas. Afinal não deve ser barato  casar em Notre Dame e a fila de espera deve ser imensa, pensei com meus botões!..

Ciladas

Eu tenho consciência e a perspicácia de saber, que enquanto eu estou aqui atirado na minha cama confortavelmente, escrevendo neste Blog e fumando um cigarro da Indonésia de sabor cravo, um monte de gente estão por ai ferrados, irritados, sem dinheiro e outros pensando na sua imagem, ou  por que razão estão indispostos e de saco cheio desta vida. São tantos buscando respostas ou tentando resolver suas ciladas...Eu mesmo entro numas e tento resolver como posso.
Hoje o meu vizinho mais uma vez, me pediu dinheiro emprestado, por conta da vaga que me aluga para guardar o carro, ele já me pediu cem contos antecipados neste mês, o que concedi numa boa, agora de novo...Será que me tornei uma opção fácil nas horas de aperto? O que é pior, a coragem e humilhação dele voltar a me pedir, ou a coragem e a timidez de eu dizer um não? Não dá para virar isto tudo numa rotina e quando menos se espera cair numa cilada.

UM FALSO MENDINGO EM PARIS

Estávamos eu, Sill e Cossete, caminhando pelas ruas de Paris, nas proximidades de Notre Dame e o Sena, quando encontramos este homem parecendo ser um morador de rua com seus cãezinhos no colo e uma caixa ao lado para o deposito de esmolas. Aparentemente de expressão dócil, deixou-se fotografar por mim e por Cossete, que em seguida demos nossa contribuição em moedas, mas ficou furiosamente descontrolado quando Sill tentou fazer o mesmo usando sua câmera profissional. Repetia para ela que paparazzo não, paparazzo não. Pareceu tão agressivo que apontou uma bengala ou guarda-chuva na direção dela, dando a entender que se não se afastasse a atacaria.
Entendemos que o fato dela estar utilizando uma maquina fotográfica mais sofisticada, fê-lo desconfiar de que se tratava de um paparazzo, um jornalista, menos um turista comum. 
Algumas particularidades me chamou a atenção neste indivíduo, fazendo me desconfiar de que ele não era um mendigo mas sim, um farsante. Primeiro que suas roupas não aparentavam estarem desgastadas, sujas ou rasgadas como é próprio dos pedintes de rua. Sua aparência de pedinte me pareceu meio montada, uma técnica bem conhecida de ganhar a vida em cidades caras como Paris.

Não se faça de bobo...

Não é só por vinte centavos seu estúpido, é por direitos que sempre nos foram negados. É o que tenho a dizer, o resto todo mundo já sabe ou se faz de bobo!..
 

Não quero ter vergonha na cara.

Sabe o que eu acabo de descobrir? Que eu não sei mais andar de bicicleta, que eu desaprendi ou que então nunca aprendi a andar. Que sexo tem que ter, além de tudo, algum sabor de sacanagem, de obscenidade  no pé do ouvido, caso contrario parece qualquer coisa como comer bolachas crocantes com maionese, que sempre se espatifa em vários pedaços na primeira, na segunda ou na terceira mordida. Será que antes eu nunca soube transar ou estou aprendendo agora? Quero dizer: aprendendo a me ouvir e dar vazão aos meus instintos primitivos? Acho é que eu estou aprendendo a não ter vergonha na cara e isto é muito, muito bom!

A magia de viajar.


A principio eu não sabia disto, mas depois de um tempo, tudo foi ficando mais claro e pontual; Quando viajo para lugares que eu não conheço, estou me possibilitando também viajar por dentro de mim e ultrapassar fronteiras que antes eram intransponíveis, fazer uma espécie de reconhecimento fundamental e necessário. Não, eu não conheço apenas lugares que me surpreendem por sua beleza e historia, mas por sentimentos pessoais que eu desconhecia e se tornam parte consciente de mim e dos meus dias, fazendo-me transformações. Esta é a magia, o descobrimento e o reconhecimento de coisas intimas com panos de fundo diferentes, que se agregam ao que sou.

As catacumbas de Paris.


As Catacumbas de Paris são basicamente um grande cemitério, instaladas em túneis e cavernas debaixo da cidade, uma verdadeira cidade subterrânea, criada no século 18, quando os cemitérios da cidade estavam superlotados. Hoje, pode-se visitar os miteriosos túneis cheios de ossadas e caveiras no Museu das Catacumbas na Avenue de Colonel Henri Rol-Tanguy).
São cerca de 300 km de galerias, onde apenas 1,7 km podem ser visitados, numa profundidade de mais ou menos 20 metros, descendo por uma escadaria em espiral, cruzando por um corredores estreitos, úmidos e com pouca iluminação. Uma placa na entrada do local avisa sobre o teor do passeio, desaconselhado para pessoas "sensíveis" ou com problemas cardíacos e respiratórios. A advertência se justifica porque uma vez dentro das catacumbas, o visitante não tem mais por onde escapar. Menores de 14 anos não podem entrar no local sem a companhia de um adulto.
Você deve estar se perguntando o motivo para existir tais catacumbas em uma cidade tão bonita e glamourosa como Paris, pois saiba que era desses túneis submersos que era tirado o calcário para as construções da cidade.
No século 18 Paris que tinha aproximadamente 200 cemitérios, ganhou uma lei que defendia a ideia de que os mortos deveriam ser enterrados nas periferias e depois de muitos problemas e falta de lugar para enterrar os corpos surgiu a ordem para transferir as ossadas para o misterioso subsolo de Paris, conhecido como “Tombe-Issoire”. Daí em diante todas as pessoas passaram a ser enterradas nas Catacumbas. Como já era de se esperar o lugar ganhou fama de assustador. O preço da visitação é de 8 euros.

Imagem não é tudo!

Seria mais fácil eu trocar de mundo, ou viver neste mesmo, isolado?.. Não, eu não sou do tipo que me isolo e então prefiro um outro mundo sem maneirismos e com despreocupações óbvias. Devo procurar, procurar, procurar e achar!.. Bobagens tem limites, e talvez uma dose de paciência quando me deparo com cenas tão comuns de preconceitos e regras absurdas das posturas humanas. Decepção!..
O que as pessoas temem afinal? Por que tanto medo de serem mal interpretadas em seus atos, em suas expressões mais humanas? Chegaram num ponto em que parecem ter medo de serem normais, de terem atitudes simples, comuns, ridículas e todos estes adjetivos que parecem de certa forma negativos, mas que as tornam mais humanas, bonitas e verdadeiras..
Eu abro mão de ter um entendimento maior sobre estas coisas e me acho muito corajoso por eu ser transparente, comum e até ridículo. O que existe na cabeça dessas pessoas: Posturas, quais?.. códigos de conduta social, que tipo?.. Ah, elas não são felizes, não podem ser, estando preocupadas com a imagem que criaram de si mesmas e que não tem certeza se os outros acreditam. Que mal existe em ser pego escovando os dentes ou retirando a remela incomoda do canto do olho?
Imagens não revelam tudo, as atitudes sim!


Eu sou maloqueiro.

Gosto de lugares assim, acho que é o meu lado maravilhosamente maloqueiro, que me inspira a sentir uma emoção cheia de sabores inexplicáveis quando me deparo com lugares assim. Será que me faço entender?..


Este barraco fica na beira da praia dos Amores em Itajaí, Santa Catarina e continua do mesmo jeito que o vi, a seis anos passados, quando veraneava com a família e amigos por aquelas bandas de lá. Ele é maravilhoso e me faz refletir sobre as coisas simples da vida. 

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...