Plebiscito para a criação dos novos Estados

Foi aprovado na  Câmara dos Deputados em votação simbólica, a realização de plebiscito para a criação dos Estados de Carajás e Tapajós. Pela proposta, os dois novos Estados serão desmembrados do Pará, caso a população vote a favor da criação. 
O decreto legislativo para o plebiscito sobre Carajás já vai ser promulgado, mas para o Tapajós ainda em atraso, deve-se porque houve uma pequena alteração no texto, o que ainda precisa ser novamente avaliado pelos senadores. Pela proposta, o plebiscito será realizado daqui a seis meses e o orçamento previsto pela União em recursos para a sua realização, gira na casa dos 9 milhões. Ainda não me caiu a ficha sobre a necessidade urgente destas modificações, uma vez que não se tornou totalmente publico os motivos reais e pelos quais seriam relevantes esta divisão. Quais os interesses? Quem se beneficiaria com isto. Não vejo nemhuma propostas positivas a não ser mais gastos com novas criações de maquinas publicas,  mais senadores, prefeitos, deputados e tudo o que vem de arrasto, pago por nossos bolsos.


OS GAYS DA NOVELA DAS NOVE.

Sem sombra de dúvidas o novelista Gilberto Braga é um dos mais tradicionais defensores de personagens gays nas novelas. Desde Dancin Days, ele costuma inserir representantes em suas tramas. Naquela novela, havia o afeminado mordomo Everaldo (Renato Pedrosa). Depois disso, em Brilhante, ele criou o gay enrustido Inácio (Dênis Carvalho), que teve dois namorados, interpretados por Buza Ferraz e João Paulo Adour. Em Vale Tudo, foi a vez do casal de lésbicas Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheizelin), e do mordomo Eugênio (Sérgio Mamberti) além do casal gay interpretados por Carlos Casagrande e Sérgio Abreu em Paraíso Tropical. Na novela “Insensato Coração” a existência de personagens homossexuais tem marcado sua presença como parte ativa da trama e conquistando o espaço que sempre deveriam ter no panorama sócio-cultural. Já existe a confirmação de que o personagem de Cássio Gabus Mendes, (o nojento Kleber), um homofóbico assumido, e que no decorrer da trama se revelará um homossexual enrustido. Na história, o jornalista que aparece perseguindo os gays, se apaixonará por Eduardo (Rodrigo Andrade), rapaz que assumirá sua sexualidade ainda nos próximos capítulos da trama.
Bom quando outros segmentos da sociedade, não conseguem atingir com eficiência, o objetivo de  conscientizar as pessoas para mudanças que se fazem necessárias, as telenovelas podem servir  como papel fundamental e mais rápido para que a sociedade comece a ver estas diferenças existentes com outros olhos e não como coisas pitorescas, exóticas e isoladas

COM O DEDO EM RISTE

Perceber coisas inexplicáveis, já fazia algum tempo que não acontecia na minha vida... Mas noite passada não conseguia dormir e então fiquei me revirando na cama a procura de uma posição confortável, enquanto as horas passavam e o frio dominava o quarto de uma forma rápida e estranha, como se ligassem o ar condicionado no frio máximo. 
Depois de alguns minutos, com o quarto já congelante e eu tremendo incontrolavelmente de frio, consegui me posicionar e cobrir parte da cabeça no calor do edredom, quando senti a presença alguém, invadir o quarto.
Nesta noite meu filho dormia na sala e com certeza não havia se levantado para ir ao banheiro aquela hora, como tenho o sono leve, teria percebido. Por alguns segundos, me deixei dominar por inúmeras duvidas que se transformaram em medo daquela presença misteriosa e aparentemente invisível posicionada atrás de mim e que eu não encontrava coragem de me virar e encarar. Com o rosto virado para a janela do quarto, decidi não encara-lo. Não tinha certeza que isto seria uma boa ideia.
Será que eu estava dormindo, pensando estar acordado? me perguntava assustado. Meus pensamentos voavam e se perdiam em tantas perguntas que não encaixavam respostas coerentes
Não, eu não estava dormindo, tinha certeza de que não estava, como sabia que meu filho não havia se levantado aquela hora da madrugada e entrado em meu quarto. Fiquei completamente imóvel, quieto, olhando na direção da janela semiaberta quanto senti algo que parecia um dedo em riste, cruzar pelas minhas costas e depois se afastar. O quarto gelado, pareceu gelar ainda mais e depois disto, foi abrandando a os poucos, voltando a temperatura normal, e a  sensação daquela inexplicável presença desapareceu.
Depois do ocorrido, sentei-me na cama e comecei a me perguntar a razão do acontecido: Quem teria entrado no meu quarto, porque razão o dedo riscando minhas costas? Queria me avisar alguma coisa?..

Ampulheta

Hoje é Quarta-feira 01 de Junho e eu acordei pensando no tempo como uma ampulheta imaginaria, onde  já escorreu uma grande quantidade de areia transcorrendo metade de um ano, que ontem parecia novo e tão distante.  
Tantas coisas aconteceram na vida durante meio ano e mesmo assim eu odeio estas frases estimuladoras do tipo: "Mas a vida continua", que me passa a idéia de que "Apesar dos pesares" outra frase feita, precisamos manter o ritmo, "chutando a bola pra frente", outra frase, num ritmo caótico e sem questionamentos  pessoais com a cabeça enfiada em regras.
Quem será que inventou estas frases para nos fazer lembrar que somos colaboradores deste sistema?

Onde ir... .. ..




Eu não sei o que vi aqui
Eu não sei prá onde ir


Eu não sei por que moro ali
Eu não sei por que estou


Eu não sei por onde a gente vai
Andando pelo mundo
Eu não sei prá onde o mundo vai
Nesse breu vou sem rumo


Só sei que o mundo vai de lá prá cá
Andando por ali, por acolá
Querendo ver o sol que não chega
Querendo ter alguém que não vem.

Não vem...

Será que já está chegando a nossa hora?

Será que já está chegando nossa hora?..; Eu queria saber! _Me perguntou ontem meu colega de trabalho meio reticente e pensativo, quando recebemos a noticia de que um outro colega havia contraido uma doença infecciosa grave, semana passada e encontrava-se em coma induzida na UTI de um hospital com falência multipla de órgãos.  
A perspectiva da morte, ou o fim da vida de uma pessoa conhecida, nos faz refletir e questionar sobre tantas coisas, assim como perceber o que antes parecia distante, vir se aproximando de forma avassaladora sobre pessoas do nosso circulo de relação e se fechando cada vez mais em nós, o que nos confere a certeza de estar-mos também tão suscetíveis quanto. 
Eu nada respondi. Ficamos os dois em silencio e eu percebi que havia muito mais perguntas que precisávamos nos fazer interiormente, mas que não tínhamos coragem de exteriorizar-mos naquele momento.


Eu não me importo

É bom sair assim, sem um lugar definido, observar morros, estradas, planaltos verdes, o desenho das nuvens, o movimento dos rios, sentir o vento na cara e perceber que cheguei ao lugar certo. 
Eu preciso disto muitas vezes, sempre que for necessário, sempre que algo em  mim gritar ou se calar e minhas pernas me impulsionarem para estes encontros cujo o cansaço é apenas provisório.
Eu sei que alguns pensam que é um tipo de fuga ou uma busca sem sentido de mim mesmo, mas não me importo com isso, não me importo com o que pensam, eu preciso somente ir de encontro ao que acredito me levar pra vida.

Hino Nacional versão Funk.


Como se não houvesse mais nada com o que se preocupar neste país, o assunto em pauta nestes ultimos dias aqui no sul e provavelmente no resto do Brasil, tem sido a brincadeira dos jovens militares que gravaram a si mesmos dançando o Hino Nacional em ritmo de funk, num quartel em Dom Pedrito. Os próprios militares da 3ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada, divulgaram o vídeo no YouTube. Por certo, não imaginavam a tamanha repercussão  que isto traria. 
O caso é investigado pelo Exército Nacional e também por autoridades da cidade de Dom Pedrito. O desrespeito aos símbolos nacionais é crime previsto no código penal militar e pode resultar em pena de detenção de um a dois anos.
Eu concordo com Arnaldo Jabor que afirmou ontem no Jornal Nacional, que o Exército não precisa punir os soldados que dançaram funk ao som do Hino Nacional. Para ele, isso seria contra a liberdade e lembrou que episódios como esse, já aconteceram em outros lugares do mundo. Acontece que neste país sempre foi mais interessante transformar situações menores em coisas gigantescas, agora as de grandes proporções é jogada descaradamente pra debaixo do tapete.

EM CRIANÇA NÃO SE BATE.

Num dos quadros do Programa "Mais Você" desta semana, foi  mostrado um vídeo de uma criança sendo espancada por um adulto. A cena gravada possivelmente por algum vizinho, me causou tamanha revolta que não tive outra reação imediata a não ser sair da frente da TV para conter minha raiva e repudio, mas depois me enchi de coragem e voltei para assisti-la, pois pensei que é necessário que vejamos cenas como esta pra acreditar-mos que elas realmente existem. Percebe-se o homem espancar violentamente á pontapés uma criança, deitada no chão, que de tão apavorada não apresentava nenhuma reação de fujir dali ou mesmo defender o próprio corpo das agressões. Com certeza a dor e o medo a impediam de tomar qualquer reação que provocasse mais fúria no covarde agressor. A criança parecia um bichinho acuado e que não via outra escolha a não ser a de se encolher e aguardar a própria sorte. 
A infância representa uma das fases mais importantes da vida e do ponto de vista legal, é o período que vai do o nascimento até os 12 anos, quando então, se inicia a fase da adolescência. Os cuidados na infância é condição fundamental para que, individual e coletivamente, possamos construir uma sociedade mais equilibrada e sadia. Dados do Ministério da Saúde informa que Dezoito mil crianças sofrem algum tipo de violência, todos os dias, no Brasil e na maioria dos casos, os agressores moram na mesma casa e são da própria família.
Não só no Brasil, mas no mundo todo, os casos de maus-tratos a crianças, desde espancamentos, desrespeito, destinação ao trabalho, prostituição infantil e atos de pedofilia são de recorrência sabida. Algumas dessas situações, particularmente aquelas ligadas ao uso de violência, têm recebido especial atenção da mídia e das autoridades governamentais. É lamentável e doloroso perceber que nos dias de hoje, ainda convivemos com situações como estas, em que pais e familiares são algozes de inocentes indefesos, utilizando seus próprios filhos como objetos, sacos de pancadas, para exercícios de maldades e outros impulsos doentios. No dia 19, semana passada, a apresentadora Xuxa, esteve presente a abertura do Seminário Sobre Experiências de Legislação Contra Castigos Corporais de Crianças e Adolescentes,  na Câmara dos Deputados, onde participaram também do debate Rainha Silvia da Suécia, a Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, a Presidente em Exercício da Câmara dos Deputados Rose de Freitas,  a Deputada Federal e Presidente da Comissão de Direitos Humanos Manuela D'Avilla, a Secretária Geral da Save the Children Suécia, Elisabeth Dahlin, a Representante Especial do Secretário Geral da ONU Marta Santos Pais e a Vice Presidente do Senado Marta Suplicy. A intenção do Seminário é influenciar o Governo a aprovar o projeto de Lei, que já tramita na Câmara dos Deputados, e proíbe qualquer tipo de castigo físico e humilhante em crianças e adolescentes.
É inaceitável que fatos como o que aconteceu com Isabella Nardone de 5 anos, Joanna Cardoso Marcenal Marins de 5 anos e tantos outros, sejam largados ao esquecimento.

Você está viva?

A Internet é uma ferramenta poderosa capaz de fornecer aos seus usuários uma infinidade de recursos inimagináveis e que por vezes me causa surpresas e também me deixa pensativo. 
Cada vez que entro no Orkut, MSN ou Facebook, dou de cara com a foto de uma amiga que se foi a alguns meses e que na inicio da semana passada, lembrava a data de seu aniversário entre outros amigos, como se ela ainda estivesse viva. 
Desde o seu falecimento, nada foi mexido, seus pensamentos, mensagens, algumas fotos, ainda estão visíveis em sua pagina como se nada tivesse acontecido. Eu também penso, que se por ventura alguém tivesse acesso a sua conta, poderia atualizar sua pagina, de modo a dar a nítida sensação de que ela mesma estivesse fazendo.
Algumas pessoas, se tornam imortais pelas obras que deixam de legado como livros, musicas, filmes, atitudes e esta sensação de que ainda estão entre nós, se faz pela forte presença de informações que continuam a circular diante de nossos olhos e ouvidos como se a morte fosse apenas um detalhe, pois o resto continua por ai ainda muito vivo.

OS CACHORRINHOS DE PEDRA


Uma das opções para se fazer trilhas ou simplesmente um passeio junto a natureza, é visitar o Morro do Itacolomi localizado à 12 quilômetros do centro dMunicípio de Gravataí, pouco mais de 30 quilômetros de Porto Alegre. 
Lembrar que em Minas Gerais, existe o Pico Itacolomi cujos os Municípios de abrangência são: Ouro Preto e Mariana.

ORIGEM DO NOME: 
Na Sexta- Feira dia 20/05 à tarde, fui conhecer o morro, cujo o nome "Itacolomi", vem do Tupi e quer dizer: "Pedra Menina". 
Trata-se de uma formação rochosa de arenito, cercado por uma densa mata ao seu redor. O local é muito procurado por trilheiros e montanhistas  que gostam de escalar o local. Uma das formações rochosas, lembram dois cachorrinhos, se beijando.
De Porto Alegre até a entrada do morro, são 34 quilômetros pela RS 020, na parada 83-A em direção à cidade de Taquara. Da estrada já se enxerga o Morro.


Em frente a parada de ônibus tem uma estrada asfaltada que ao ser percorrida, leva até a entrada da trilha com placa de informações. No local é proibido acampar e como é área particular, uma senhora chamada Nair, cobra R$ 5,00 para estacionar o carro dentro do seu pátio, além de oferecer pasteis e bolinhos de batata. No Morro do Itacolomi é possível conhecer também a nascente do Arroio do Barnabé um dos afluentes hidrográficos do Rio Gravataí.
O Morro do Itacolomi é um lugar perto da capital e que propicia momentos de interação com a natureza e lazer. De cima do morro é possível apreciar grande parte do centro urbano de Gravataí, além da vasta região metropolitana de Porto Alegre. Outro atrativo é admirar o Pôr do Sol, lá de cima no final da tarde.
Até o próximo passeio!



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