Mexendo em algumas fotos do passado arquivados no computador, eu percebo o quanto ficamos distantes do que fomos com o passar do tempo e devo dizer que não sinto saudades.
Tenho a sensação de que não sou eu nesta foto aos 13 anos de idade, e que alguém me disse que sou eu e que devo acreditar a partir de evidencias lógicas e ainda assim, me posiciono desconfiado, meio incrédulo, duvidoso desta verdade. Entre tantos defeitos que eu encontrava em mim, era achar-me dentuço (o que me rendeu apelidos), o queixo fino e com cara de apatetado. A adolescência, foi um período de muitas dificuldades pra mim, que era extremamente introvertido e sem a mínima noção da realidade que me cercava. Depois, como acontece com a maioria das pessoas, eu fui mudando, me descobrindo, fazendo escolhas...
Ainda ontem, perguntei para um colega de trabalho se ele tinha saudades de quando era adolescente e ele me respondeu que não, pois começou realmente a viver, depois dos 20 anos. Eu concordo com ele, acho que é nesta fase que começamos a pensar que somos mais seguros, que sabemos exatamente o que queremos e daí construímos nossas regras pessoais, escolhemos nossas amizades, que ainda temos tempo para muitas coisas a serem realizadas, que investimos muitos mais em sentimentos leves do que em relações pesadas em nome de obrigações impostas, que damos mais vazão as nossas importâncias emocionais, que somos impetuosos, que abrimos guerra ao mundo, que podemos ser tudo sem muito esmero, que tomamos decisões apressadas e depois mudamos de opinião sem sentir culpa, que cometemos as mais variadas loucuras, que começamos a amadurecer nossa vida sexual, que perdoamos nossos erros sem questionamentos complexos, que damos as costas a tudo que não acreditamos, sem medo de ficarmos sozinhos. Este é quem sabe o período de longas construções e reafirmações do que seremos mais tarde.
Tenho a sensação de que não sou eu nesta foto aos 13 anos de idade, e que alguém me disse que sou eu e que devo acreditar a partir de evidencias lógicas e ainda assim, me posiciono desconfiado, meio incrédulo, duvidoso desta verdade. Entre tantos defeitos que eu encontrava em mim, era achar-me dentuço (o que me rendeu apelidos), o queixo fino e com cara de apatetado. A adolescência, foi um período de muitas dificuldades pra mim, que era extremamente introvertido e sem a mínima noção da realidade que me cercava. Depois, como acontece com a maioria das pessoas, eu fui mudando, me descobrindo, fazendo escolhas...
Ainda ontem, perguntei para um colega de trabalho se ele tinha saudades de quando era adolescente e ele me respondeu que não, pois começou realmente a viver, depois dos 20 anos. Eu concordo com ele, acho que é nesta fase que começamos a pensar que somos mais seguros, que sabemos exatamente o que queremos e daí construímos nossas regras pessoais, escolhemos nossas amizades, que ainda temos tempo para muitas coisas a serem realizadas, que investimos muitos mais em sentimentos leves do que em relações pesadas em nome de obrigações impostas, que damos mais vazão as nossas importâncias emocionais, que somos impetuosos, que abrimos guerra ao mundo, que podemos ser tudo sem muito esmero, que tomamos decisões apressadas e depois mudamos de opinião sem sentir culpa, que cometemos as mais variadas loucuras, que começamos a amadurecer nossa vida sexual, que perdoamos nossos erros sem questionamentos complexos, que damos as costas a tudo que não acreditamos, sem medo de ficarmos sozinhos. Este é quem sabe o período de longas construções e reafirmações do que seremos mais tarde.