FARRA DE TEATRO.


De tarde fui assistir na Usina do Gasômetro, a Farra de Teatro que é uma experiência teatral ao ar livre, onde muitos atores interagem com o publico na troca de experiencias e vivências do cotidiano. Feita em parceria do Depósito de Teatro com o Namastê, centro de Meditações aqui de Porto Alegre. A coisa toda segue a seguinte performance: Através de movimentos compassados, dança e gestuais expressivo sob fundo musicais o grupo apresenta situações do nosso dia a dia como a violência, intolerância, discriminação que inúmeras vezes fechamos nossos olhos para não ver. A farra é um convite a nossa sensibilidade, uma sacudida de conscientização ao que acontece diariamente a nossa volta e ajudamos a se fortificar através do nosso descaso, silêncio e medo do comprometimento. A cena do apedrejamento da negra, inspirada numa condenada nigeriana, arrancou aplausos emocionados do público em geral, assim como os espancamentos e morte de moradores de rua e algumas cenas de estupro abrindo algumas lacunas de questionamentos pessoais sobre estas atitudes de violência na sociedade.
Criada pelo diretor carioca Márcio Vianna e apresentada no RS pela primeira vez em 1995, dentro da programação do Porto Alegre em Cena. A Farra de Teatro adapta os princípios básicos de seu criador, propondo uma maratona teatral de mais de quatro horas de duração, onde um elenco numeroso estabelece um gigantesco acontecimento teatral. A trilha sonora se mostra fundamental nesse processo, compondo junto com os atores um ciclo contínuo de tensão e distensão que culmina num final mágico. A coordenação é de Roberto Oliveira, do Depósito de Teatro.

Na Republica do Rock

O Alexandre Fritzen me fez o convite para assistir na Segunda-feira, dia 19 de abril, a apresentação de sua banda Renascentes, na República do Rock às 19 h 30 - no Teatro Renascença. A banda formada em 2003 é influenciada por leitura de livros, discos, historia de filmes e papos compartilhados em bares. Com letras sutis e melodias simples, faz um playground para suas influências. Eu particularmente gostei das canções: "Todos os Nomes" e "Amarelo Alegoria"!

Poema Seco é o nome do primeiro single que teve o seu lançamento no Salão de Atos da UFRGS em setembro de 2008 pelo UNIMÚSICA. 
A canção faz parte do compacto que está sendo produzido por Marcelo Fruet, ganhador do Prêmio Açorianos.Composta por João Ortáccio (voz e guitarra), Dionísio Monteiro (bateria), Átila Vianna (baixo) e Alexandre Rocha (teclados). Os ingressos são adquiridos no local em troca de 1kg de alimento não perecível. As próximas apresentações no dia 25 de maio serão: Nei Van Soria e Sargento Malagueta. 
Teatro Renascença: Avenida Erico Verrismo, 307
Bairro Menino Deus. 






Eu tô normal?

Eu tô normal? Será que quando estamos comprometidos com nós mesmos, nas nossas pequenas causas estamos normais? Eu sou eu mesmo ou estou fingindo ser o que não sou? Será que criamos alguns personagens que atuam diferentemente em situações isoladas de nossa vida, nos tornando muitos? Quantos sabores é preciso experimentar, quantas cores até que se encontre a desejada?... A verdade é que não consigo administrar a direção do meu próprio nariz sem olhar pros lados e formar ideias, conceber opiniões!...
Não, eu pareço estar bem, bem melhor na proporção de minhas verdades. Eu quero dar aquilo que posso dar sem cobranças batendo na porta, sem lágrimas, sem rancores
em suaves prestações pela vida. É dificil seguir uma cartilha à risca sem olhar em outras direções e sem se perguntar se estamos no camnho certo!...


Fato Singular


Eu passava pela Estrada São Francisco, na Lomba do Pinheiro, quando me chamou a atenção esta cena que achei incomum, não só pelo fato do ser numa calçada estreita de uma rua movimentada, mas também pela proporção - (fartura de carne que estava sendo assada à moda tropeira) e a alegria do pessoal. Não me contive e registrei o que considerei um fato singular. Pedi para fotografar, informando-lhes que postaria as fotos em meu blog, embora ficassem temerosos de eu ter parado, para filar um pedaço do churrasco!


BLOGUES, BLOGUES, BLOGUES, GOSTO DE TE-LOS.


Tenho insistido em algumas coisas na minha vida e uma delas é buscar prazer e alegria no meu dia a dia para deixa-lo melhor, mais humorado, mais leve do que já foi um dia. É um tipo de revisão, como se faz com o carro e então parte-se para a avaliação, manutenção ou substituição de peças desgastadas para um melhor desempenho e autonomia. Descobri ser um blogueiro nato, pois escrevo quase que diariamente em meus (2) blogs e leio religiosamente aqueles que tenho gravado nos favoritos do meu laptop. Gosto das opiniões pessoais sem aquelas característica, frias, imparciais, somente informativas que são descritas em jornais e revistas impressas ou online. Não que não os leio! Mas os blogs me parecem ter um cunho de ordem menos profissional e mais humano. A forma simples, descomplicada adicionada com alguns vícios, erros gramaticais e algumas gírias,  me parece aproximar mais a gente da alma e das emoções de quem escreve e isto parece um ganho a mais. 
Minha ida para Vespasiano Corrêa, Buenos Aires, Uruguai, assim como o Chile,  criou um incentivo maior a partir de leituras sobre experiências vividas e escritas em blogs. Agora com a perspectiva de saltos maiores em 2011 tenho buscado muita informação para por em pratica outros sonhos que ainda não realizei e assim manter esta complexa maquina em bom funcionamento.

Mãos à Obra

Fiz plantão na base do SAMU na Restinga na noite passada e percebi que aos trancos e barrancos medidas estão sendo tomadas. Iniciaram a construção de uma cerca de concreto em volta de todo o pátio, a muitos anos já solicitada, para dar segurança aos funcionários e ao patrimônio. Mas eu sinceramente espero que se assegurem também com outras medidas inibitórias como iluminação eficiente, alarmes, corte da grama em volta da base que já virou mato, portão mais alto e com fechamento eletrônico, por que sómente cerca, mesmo as mais altas, os vândalos, ladrões e pichadores pulam. Como diz a gíria dos pichadores: Quanto mais alto maior a emoção!

Arte popular ou VAN da LISMO?

Hoje pela manhã uma das ambulâncias do SAMU, que atende a região do bairro Restinga, amanheceu pichada e todo o bairro ficou descoberto de socorro. Somente à tarde, depois dos trâmites legais junto a polícia e a administração do serviço, é que foi feita a substituição por outra ambulância voltando o serviço a funcionar.
Eu me pergunto onde termina o vandalismo e começa o que algumas pessoas chamam de manifestação de arte popular e vice-versa. Bom, não importa esta questão. O que me deixou preocupado realmente é que neste período da manhã, a região ficou desprotegida, por que a ambulância estava toda pintada e uma ambulância pintada com garranchos em vermelho e preto não pode atender alguma possível gravidade. Me pareceu que a desativação do serviço por questões estéticas, era mais importante do que deixar uma área tão grande desprotegida toda manhã.
A base do SAMU na Restinga tem sido alvo algum tempo de assaltos e vandalismos, o que tem preocupado seus funcionários que ficam expostos a violência durante seus plantões. Varias reuniões foram feitas para que sejam tomada medidas de segurança como, vigilância, alarmes, construção de muros de proteção, palestras públicas de conscientização junto a população local, sem atitudes concretas por parte da administração. A morosidade em encontrar ou por em ação medidas de solução é uma doença cronica que se estabelece no serviço público entre vários governos, transformando seus servidores e patrimônio público em alvo fácil de todo o tipo de ataques criminosos. Como cidadão devo lamentar que soluções discutidas, esbarram sempre nas malhas da burocracia e acabam caindo na comodidade do esquecimento.

Saída de Emergencia

Hoje à noite pareceu faltar um pouco mais de motivação no cara que cantava e na maioria da plateia desanimada. Eu pelo menos desconhecia a maioria das musicas e me obriguei a ouvir o sujeito sentado na minha frente que despejava asneiras, frases debochadas e criticas sem fundamentos em tudo que via e ouvia. Faltou educação por parte dele que buscava ser o centro das atenções através de observações baratas e sem propósito. Tive de apelar para o que eu chamo de cansaço de emergência, dar boa noite e me retirar para casa. Não aguentei tanta inutilidade e preconceito saindo da boca de uma só pessoa!

Bode espiatório

Quando chegamos do passeio, já noite, o café já estava pronto com pão quentinho sobre a mesa e Ada anunciava para todos ali presentes, que Carlinhos iria leva-la para dançar. Ele confirmava com bom humor a sua promessa de leva-la e convidava todos nós para acompanha-los. Ju também demonstrou interesse e logo convenceu seu marido Patric de irem juntos a o baile. Paulo e Tânia se dividiram, ele queria ir, mas ela não, confessava estar cansada e iria em seguida para cama. Todos tomaram seu banho rapidamente e arrumaram-se e se encasacaram pois estava frio naquela noite.

DE QUEM É A CULPA?

Ontem me sensibilizei demais num atendimento com uma mãe que perdeu seu filho de vinte e um anos, num acidente de carro. Ela estava inconsolável e enquanto chorava perguntava pra mim e a sua acompanhante na ambulância, o porquê do filho ter sido escolhido à morrer de forma tão violenta, seu filho único, amado, bom. Por que ela a escolhida a sofrer aquela perda, o que poderia ter feito de errado? Mesmo sem fazer qualquer transferência, comparações ou associações pessoais a minha vida ou meus medos, segurei-me para não chorar e grudar-me em uma de suas mão. Nestes momentos, sempre nos perguntamos de quem é a culpa!

Obviedades

Esta ultima viagem, me fez pensar em algumas coisas, como por exemplo, no porque abrimos algumas portas e fechamos outras. Não fechamos sem antes sinalizar pros dois lados, assim como não abrimos no momento inoportuno ou adverso a nossa necessidade e espontaniedade. Tudo parece fazer parte de um ciclo sem que percebamos sua engrenagem e forma de funcionamento, depois tudo começa a se revelar e ficamos boquiabertos com a sua obviedade.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...