♪ ♪...o que quebrou a gente cola, refaz a nossa história de amor..' ♪ ♪
Oque quebrou a gente cola
♪ ♪...o que quebrou a gente cola, refaz a nossa história de amor..' ♪ ♪
Estrela de Luz própria

Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for".
Canção de Amor

Emoção diferente
Que aniquila a vida da gente
Uma dor que eu não sei de onde vem
Deixaste o meu coração vazio
Deixaste a saudade
Ao desprezares aquela amizade
Que nasceu ao chamar-te meu bem
Nas cinzas do meu sonho
Um hino então componho
Sofrendo a desilusão
Que me invade
Canção de amor, saudade
(Elano de Paula/Chocolate).
Instante
Que de tão fugitivo não é mais,
Porque já tornou-se um novo instante.
Cada coisa tem um instante em que ela é.
Eu quero apossar-me do é da coisa.
Eu tenho um pouco de medo.
Medo ainda de me entregar,
Pois o próximo instante é desconhecido..."
Clarisse Lispector.
Lobisomem
_Filho, a partir de hoje quero que tu seja padrinho deste menino que tu atropelastes. Quero que tu o visite todos os dias e se responsabilize pela recuperação emocional dele. Esta será a tua missão de agora em diante. Uma obrigação que assumirás em agradecimento a bênção que vocês receberam por estarem vivos!_ Dizia.
Fiquei ouvindo em silencio, surpreso e feliz com as palavras deste pai e sua atitude de conciência e respeito pela vida.
Augusto de Boal
Morreu ontem Augusto de Boal, diretor, dramaturgo e intelectual carioca do subúrbio da Penha aos 78 anos, vitima de insuficiência respiratória. Boal foi um dos expoentes de transformação no panorama teatral dos anos 60, frente ao Teatro de Arena.
"Todas as sociedades humanas são espetaculares no seu cotidiano, e produzem espetáculos em momentos especiais. São espetaculares como forma de organização social, e produzem espetáculos como este que vocês vieram ver. Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de ideias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro! Não só casamentos e funerais são espetáculos, mas também os rituais cotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática --tudo é teatro. Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espetáculos da vida diária onde os atores são os próprios espectadores, o palco é a plateia e a plateia, palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida cotidiana. Em setembro do ano passado fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver em um mundo seguro apesar das guerras, genocídios, hecatombes e torturas que aconteciam, sim, mas longe de nós em países distantes e selvagens, nós vivíamos seguros com nosso dinheiro guardado em um banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da Bolsa --nós fomos informados de que esse dinheiro não existia, era virtual, feia ficção de alguns economistas que não eram ficção, nem eram seguros, nem respeitáveis. Tudo não passava de mau teatro com triste enredo, onde poucos ganhavam muito e muitos perdiam tudo. Políticos dos países ricos fecharam-se em reuniões secretas e de lá saíram com soluções mágicas. Nós, vítimas de suas decisões, continuamos espectadores sentados na última fila das galerias. Vinte anos atrás, eu dirigi Fedra de Racine, no Rio de Janeiro. O cenário era pobre; no chão, peles de vaca; em volta, bambus. Antes de começar o espetáculo, eu dizia aos meus atores: - 'Agora acabou a ficção que fazemos no dia-a-dia. Quando cruzarem esses bambus, lá no palco, nenhum de vocês tem o direito de mentir. Teatro é a Verdade Escondida'. Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, gêneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida. Assistam ao espetáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos. Teatro não pode ser apenas um evento, é forma de vida! Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!"
*Discurso feito por Boal em 27/03/2009 em homenagem ao dia do Teatro, quando foi nomeado embaixador do teatro pela Unesco.
Ganhava buquês de rosas vermelhas em seus aniversários. Falava sempre no grande amor que sentia pela irmã que morreu jovem de tuberculose. Nunca se casou, nunca teve filhos e passou toda a sua vida ganhando afilhados e lembrando deste amor, que alguns da familia acreditavam envergonhados, ser incestuoso.
Postagem em destaque
AS TRES MENINAS
As três meninas eram dos campos da Cecília. Eram três meninas loirinhas cujos cabelos pareciam trigo solto ao vento. Quando seus pais abrira...
-
Dia 06, pela manhã, parti de carro, para um paraíso composto de muita agua salgada e areia branca, numa vila pequena, cercada de muit...
-
esqueleto de uma embarcação em Mostardas O que achas de conhecer uma cidade pacata no interior do estado, com traços arquitetônicos açori...
-
Mato Fino foi um local de lazer, onde alguns amigos meus, curtiram tomar banho e acampar quando jovens e que por alguma razão eu nunca...