ROTA CAMINHO DAS VELHAS COLONIAS


Nos dias 23 e 24 de Fevereiro de 2019 eu e a Rô, também guia de turismo, levamos um grupo de pessoas para conhecer a rota caminho das velhas colonias, localizado a 86 km de Porto Alegre e que compreende os municípios de Marata, Brochier, Barão, Salvador do Sul e São Pedro da Serra. 
Lá fomos recebidos pela guia de turismo local, Liane, que nos deu uma aula de história, mostrando cada cantinho das cinco cidades, suas peculiaridades e também  conquistou a todos com sua simpatia, dedicação e profissionalismo. 



O passeio teve contemplação as 2 cascatas, passeio de Dindinho (bondinho puxado por um trator), visitação a lojas de artesanato e de produtos coloniais com degustação, praças, igreja, vinícola com degustação de uvas colhidas diretamente dos parreirais, dois almoços inclusos, sendo que um com comida tipica alemã e um cafe rural de jantar. O pernoite foi num hotel spa maravilhoso no alto da serra, com uma recepção calorosa da rainha da cidade e suas duas princesas, além do café da manhã saborosíssimo. O passeio foi um sucesso, deixando aquele gostinho de... ainda quero mais...




O QUE É A ROTA CAMINHO DAS VELHAS COLONIAS:
A rota foi criada, pelas secretarias municipais de turismo da micro região do Vale do Caí, com o objetivo de resgatar as tradições e a cultura dos povos de imigração alemã, estabelecidos nestas localidades, há mais de 150 anos, mostrando além das belezas naturais, o artesanato, a gastronomia, a arquitetura, a música e os costumes que representam a história desses colonizadores que aqui chegaram na construção do estado.


HISTÓRIA DAS VELHAS COLONIAS:
Nas décadas de 1920 a 1940, a região de colonização alemã experimentou uma redução de terras produtivas disponíveis para a agricultura, devido ao aumento do número de habitantes. Cada família, naquela época, tinha 10 a 15 filhos. Isto fez com que não tivesse terra produtiva para todos, muitos jovens saíram em busca de terras produtivas e férteis em outros estados, como Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, que passaram a chamar de ?neuen kolonie?, ou Novas Colônias.
Quando estes migrantes retornavam ao Vale do Caí para visitar seus familiares e amigos, passaram a chamar a região de ?weg der alten kolonie?, ou o caminho das velhas colônias.


ROTA TURÍSTICA:
A rota com agendamento prévio, inicia com recepção, no centro de Maratá, pela simpática Liane, Guia de turismo local. De dindinho os visitantes conhecem o Parque Cascata da Vitória, a cascata de Marata, a Trilha Turística, (lindamente arborizada, onde no passado o trem passava), o Parque da Oktoberfest, a Casa do Artesanato.


Posteriormente seguem para Brochier, município colonizado por franceses, onde visitam o Parque Municipal, a Praça, lojas de Artesanato, produtos Coloniais e almoço servido em restaurante no centro da cidade. Brochier começou a ser colonizada por João Honório e Augusto Brochier dois irmão , vindos da França, passaram pelo Peru, Montevidéu e Montenegro, decidindo estabelecer-se às margens de um arroio, à 25 km de Montenegro.
Com o passar do tempo, o arroio e o núcleo populacional que se formou no local receberam o nome dos pioneiros, Brochier. O distrito de Brochier foi criado em 05/05/1873.




Entre tantas atividades, uma parada para se refrescar, a sombra do Casarão construído em 1894 na Linha Bonita em Salvador do Sul.
Após visita-se o município de Salvador do Sul, iniciando pela Linha Stein, na Propriedade da Lizete Stein, que recebe os visitantes com degustação de bolachas caseiras e faz uma demonstração de como se extrair o caldo de cana na moenda e é servido na hora.
Entre uma cidade e outra, o visitante tem contato com a simplicidade do povo rural, a beleza dos campos e vales, que compõe a exuberante mata serrana e seu cheiro peculiar orvalhado que parece entrar na alma.


Ainda nas proximidades da Linha Bonita, ganha-se uma viagem no tempo. O momento emocionante da passagem por um antigo túnel ferroviário. A passagem é feita a pé, ou de micro-ônibus, para que o visitante sinta a energia de estar passando de trem, pelo interior do túnel, que foi escavado na pedra. Momento também de admirar a criatividade da engenharia e de ativar a nossa adrenalina!..
A estação de Linha Bonita foi inaugurada em 1909. Desativada no final dos anos 1970, seus trilhos foram removidos, mas o prédio da estação, ainda está de pé. 
Esta estrada, ligava Porto Alegre a Caxias do Sul, entre Maratá e Barão, mas hoje pertence a Salvador do Sul.


No centro da cidade de Salvador do Sul, visitam a praça central e recebem um saboroso quindim ou bolachas de Natal, de boas vindas, uma guloseima tradicional entre os colonos alemães. Deliciosa! Visita-se também a Igreja Matriz da cidade, com uma torre erguida em frente, homenageando os três Santos Mártires das Missões.
Seguindo pela BR 470, chegamos a Barão, onde visita-se a Praça dos Símbolos, visualiza-se a estação do trem e a sede da Prefeitura Municipal de Barão, e visitação a Loja/fabrica de Bolsas  de couro Graziele e Malharia Felling.


Retornando pela mesma BR, visita-se São Pedro da Serra, onde respiram a história da igreja construída em 1929, a Praça e o Artesanato Cantinho da Arte, e se o grupo desejar tem opção de café da tarde rural em restaurante no centro da cidade. 
O roteiro poderá ser realizado em um ou dois dias, também pode ser alterado, dependendo do publico e dos atrativos que desejam conhecer.




VALE DA FELICIDADE:
Esta região do Rio Grande do Sul, formada por um grupo de municípios próximos ao leito do Rio Caí, tem este nome em virtude de suas características, que a distinguem do restante do país. Índices como o de pobreza, analfabetismo, saúde e longevidade são semelhantes aos de países de Primeiro Mundo, como a Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, associado a um custo de vida reduzido, se comparado ao de outras regiões brasileiras, permitindo que seus habitantes se considerem realmente felizes.


Compõe o Vale da Felicidade os municípios de: Alto Feliz, Barão, Bom Princípio, Brochier, Capela Santana, Feliz, Harmonia, Linha Nova, Maratá, Montenegro, Nova Santa Rita, Pareci Novo, Portão, Salvador do Sul, São José do Hortêncio, São José do Sul, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Tupandi, Vale Real, e a maior delas Montenegro, com pouco mais de 62 mil habitantes. Todas elas são pequenas, limpas e organizadas.

Até o próximo passeio!






AS BRUXAS DA ILHA DA PINTADA


As bruxas da Ilha da Pintada, não são de pedra, como as da praia de Itaguaçu em Sta Catarina, são moças de carne e osso, que viram velhas e invadem a ilha nas noites e madrugadas de lua cheia, das quintas-feiras para as Sextas-feiras, assustando seus moradores.

ORIGEM DO NOME DA ILHA:
A Ilha da Pintada é uma das ilhas brasileiras integrantes do Parque Estadual Delta do Jacuí. Faz parte do bairro Arquipélago da cidade de Porto Alegre e seu nome possivelmente se originou por causa do peixe de nome "pintado" que é pescado em abundancia, tanto que o prato típico da ilha é o "pintado ensopado".
Sua população descende de imigrantes açorianos e de ex-escravos africanos, que deixaram traços na cultura local, tais como nas lendas e nas crenças dos atuais ilhéus. Atualmente, a pesca artesanal já não é mais o principal meio de subsistência da ilha e a grande maioria da sua população trabalha e busca seus rendimentos no comércio e nos serviços oferecidos pela proximidade da capital.
Mas uma crença resiste por mais de 3 séculos na Ilha da Pintada em Porto Alegre, uma das 16 do arquipélago da capital. Moradores acreditam que bruxas circulam pelo bairro, nas madrugadas de quinta-feira para sexta-feira, assombrando pessoas nas ruas e em suas casa.


Para proteger a comunidade, dessas bruxas, mulheres comuns aprenderam o ofício de benzedeiras, e passaram a tradição de geração em geração, ajudando nos males das alergias, mau olhado, quebranto, bruxaria e outros males.
Algumas crianças nascem "embruxadas", diz uma moradora da ilha e apresentam algumas características que levam uma benzedeira a determinar se está ou não embruxada, como manchas roxas espalhadas no corpo, insônia, emagrecimento e dormir com os braços cruzados como se estivesse dentro de um caixão.

BRUXAS E BENZEDEIRAS:
Segundo os moradores, as bruxas em alguns casos são da própria comunidade e são identificadas pelas benzedeiras, dentro do ritual de benzeção, o que faz a gente pensar em alguma relação de co-existência entre elas e se perguntar: 
Seriam as benzedeiras também bruxas, já que possuem muitas coisas em comum, como o respeito pela natureza, orações e o uso de ervas para a prática de cura?

RECEITA CONTRA BRUXAS:
Para evitar que as bruxas entrem em casa, é preciso um ritual, explica uma das benzedeiras da ilha": Faz-se um símbolo de Salomão e pendura-o numa parede, ou nas janelas do quarto e se coloca uma tesoura aberta embaixo do travesseiro, com uma trouxinha de sal enrolado num pano branco. Isto afasta as bruxas.


SELO DE SALOMÃO:
Representado por dois triângulos entrelaçados, o Selo de Salomão simboliza a transformação dos processos alquímicos e é considerado um selo ocultista, usado na bruxaria, magia negra, alquimia, feitiçaria, astrologia.
O selo de Salomão é assim chamado pelo fato de o anel do rei Salomão ter um anel com esse desenho e que por ele era utilizado como forma de afastar os maus espíritos, simbolizando, assim, a proteção divina. Por isso, acredita-se que esse símbolo tenha poderes mágicos.
Você pode visitar a Ilha da Pintada através de transporte publico:
D 18 Ilha da Pintada- direta e o 718 Ilha da Pintada no terminal Praça Rui Barbosa- Poa.

Até o próximo passeio!

AS BRUXAS PETRIFICADAS DE ITAGUAÇU.


Você conhece a história das bruxas que foram transformadas em pedras, na praia de Itaguaçu - Sta Catarina? 
Bom, em primeiro lugar, vamos nos localizar, no mapa:.. 💀
Itaguaçu é um bairro nobre do município de Florianópolis, em Santa Catarina, situado na porção continental do município, ao sul, entre os bairros de Coqueiros e Bom Abrigo e a Baía Sul. 
O nome Itaguaçu é de origem tupi e quer dizer "pedra grande", pela junção de itá (pedra) e gûasu (grande). O nome é uma referência a interessantes formações de granito à beira da praia de Itaguaçu e em meio ao mar da Baía Sul, havendo mesmo uma lenda que conta de bruxas que teriam sido petrificadas, dando origem às pedras, uma das quais parece ter um chapéu. 


Também há um conjunto de 6 pedras que formam um tipo de um círculo, com uma sétima pedra no meio, dando a alusão de um ritual satânico.
A Praia do Itaguaçu é mais um daqueles lugares de Florianópolis, que poucos turistas tem a oportunidade de conhecer, já que está no continente e não na ilha, ficando assim mais longe das praias populares e também das praias da moda. Há muitos habitantes da cidade que também nunca estiveram lá ou até nem sabem que o local existe. 
Itaguaçu pode ser acessada rapidamente de carro a partir do centro da cidade, num percurso de apenas 5 km, seguindo as placas de sinalização na direção do bairro Coqueiros. É terceira e última praia da região, bem no final da Rua. Des. Pedro Silva. Quem está sem carro pode ir ao local de ônibus, pegando a linha que leva o nome do bairro. 
A água da praia é infelizmente imprópria para o banho, mas o local é bem agradável para uma boa caminhada e ainda conta com vários restaurantes na orla, para se apreciar a comida local. 
Existe até uma placa no centro da vila, que conta a historia das bruxas petrificadas e que eu reproduzo logo abaixo da foto:.


A LENDA, UMA HISTÓRIA INVENTADA:
Diz a lenda que as bruxas da região queiram fazer uma linda festa aos moldes da alta sociedade.
O local para o encontro festeiro, seria a praia do Itaguaçu, o mais belo cenário da Terra. Todos seriam convidados, os lobisomens, os vampiros e as mulas-sem-cabeça. Os mitos indígenas também compareceram, entre eles estavam os curupiras, os caiporas, os boitatás e muitos outros. Em assembleia, as bruxas decidiram não convidar o diabo pela razão do seu imenso fedor de enxofre e pelas suas atitudes antissociais, pois ele exige que todas as bruxas lhe beijem o rabo como forma de firmar seu poder absoluto. A orgia se desenrolava, quando surge de surpresa o diabo que, entre raios e trovões, raivosamente irritado pela atitude marginalizante das bruxas, castiga todos transformando-os em pedras grandes, que até hoje flutuam nas águas do mar verde e azul da praia de Itaguaçu.
Ao que parece, esta criativa historia foi inventada pelo historiador Peninha, no desejo de implementar o turismo no local e o local onde estão as pedras é chamado de Salão de Festas das Bruxas.

Até o próximo passeio! 

UMA TELA DE VAN GOGH.

Hoje, 23 de Dezembro de 2018, visitei minha mãe. Liguei cedo pra ela, avisando que iria até a sua casa, para vê-la e levar seu presente de Natal, uma blusa de linhas coloridas que tenho certeza que ela vai gostar...Os traços e o colorido da blusa, me lembraram uma tela de Van Gogh.

Depois do almoço, ficamos sentados, cantarolando algumas musicas, lembrando de filmes antigos e de alguns fatos do passado que nos marcou na vida, momento em que ela aproveitou para elogiar a minha memória, que penso não estar tão boa assim, pois esqueço das coisas mais recentes que faço, com muita facilidade. 
Na verdade, nada em mim está tão bem, quanto parece, pequenas revoluções eclodem em mim a todo o momento, buscando pelo menos uma mentira que se ajuste ao injustificável.
Os mares não estão tão brandas e azuis, como as praças não estão tão verdes, mesmo com esforços para que haja mudanças no olhar, prelúdio de atitudes positivas a serem restabelecidas, sabe-se lá quando. 

Será que haverá tempo para qualquer mudança? Sublime ter uma família e puder trocar emoções com uma mãe. Nestes momentos é que eu me sinto, tão filho da mãe, tão filho da terra, tão filho da puta às vezes.

A ILHA DE CAPRI.


Durante 10 anos, o imperador Tibério governou o Império Romano, isolado nesta região rochosa, após tomar-se de amores por sua inacessibilidade. Desde então, esta ilha na costa sudoeste da Itália, cativa todos que a visitam-na por sua beleza natural estupenda.


Dá pra imaginar um mar de cor azul turquesa profundo, tão profundo que parece ser algo inacreditável diante dos olhos?.. Pois assim são as águas do mar Tirreno, que banham a Ilha de Capri,  no golfo de Nápoles, na região da Campânia na Itália.
Mar desta cor, eu só vi no Caribe, porém de um tom azul mais suave mas igualmente lindo em suas particularidade, se me faço entender!..
A ilha de Capri é pequena e dividida em duas vilas: Capri e Anacapri e dois portos, Marina Piccola e Marina Grande de onde partem os barcos que circulam a ilha.
Capri foi descoberta pelos romanos em 29 a.c e foi residência de alguns imperadores como Tibério que lá construiu sua vila de descanso.


Também tem duas fábricas de perfumes cuja a essência, são retiradas de flores típicas, como o limão e a laranja. Uma dessas fábricas e a Carthusia, uma antiga casa, com produção de perfumes limitada, que faz o centro da vila ter um aroma de flores impregnado no ar.


Como Capri é uma ilha, a forma de se chegar até ela é de barco, à partir de Nápoles, terceira maior cidade italiana, que provocou mal impressão inicial no grupo. A cidade teve sérios problemas com criminalidade e depois com o lixo. Achamos meio caótica e desleixada, mas quando saímos em busca de atrativos, nos surpreendemos com que achamos. Por trás daquela aparência inicialmente negativa, encontra-se galerias, castelos, igrejas e praias de tirar o folego. Outras cidades que dão acesso é Sorrento, Positano e a ilha Ischia.


Em Nápoles existem 2 portos: Calata Porta di Massa com barcos lentos para Capri com duração de (1h 20m). Molo Beverello, com barcos rápidos para Capri, com duração de (50min.) A diferença está no preço, que quase dobra de valor e no tempo de viagem que é de 30 minutos mais rápido. Para sair de Capri, basta comprar o ticket na Marina Grande, no porto.



Os meios de transporte mais usados são três: ônibus, funicular (uma espécie de trenzinho que te leva diretamente até a Piazzetta), taxi  e... a pé! 
Se optar conhecer a ilha a pé, vá com um par de sapatos confortáveis e muito folego para enfrentar as ruas estreita e sinuosas. 


No centro de Capri é possível circular exclusivamente a pé e normalmente uma caminhada é o modo mais rápido para ir de um lugar para o outro, visitando lojas de artesanato, roupas e souvenires.
Se sua opção for por táxi, eles são estilosos (conversíveis) e com 7 lugares. Quem quer fazer um tour completo da ilha de Capri pode negociar os preços que variam de acordo com a estação do ano, a duração do passeio e o roteiro.


1-PASSEIO DE BARCO NA ILHA:

Existem 02 passeios de barco ao redor da Ilha de Capri: Com ou sem entrada na Gruta Azul. 
O primeiro dura aproximadamente duas horas e inclui uma visita a Gruta a bordo de um barquinho a remo. 
O segundo sem entrada na gruta, com duração de 1 hora, dá um giro completo em volta da ilha, enquanto um guia vai falando e mostrando alguns atrativos naturais.


2-OUTRAS ATRAÇÕES TURÍSTICAS:
O castelo Barbarossa em Monte Solaro, construído entre os séculos X e XII para proteger a ilha das incursões dos sarracenos;
A igreja barroca de San Michele Arcangelo(1698-1719) com o piso de azulejos que representa Adão e Eva no jardim do Éden.
Enfim, Capri e as cidades na estonteante Costa Amalfitana, são realmente de grande beleza, valendo pelo menos uma visita.


A COSTA AMALFITANA: Fica no Sul da Itália, na região da Campânia, entre Sorrento e Salerno. São 13 vilas num trecho de cerca de 50 quilômetros pelas encostas montanhosas do litoral. As cidades mais famosas da Costa Amalfitana são Positano, Praiano, Amalfi, Ravello, além claro da Ilha de Capri, que fica nessa mesma área.
Há 2 rotas para ir de Capri para Costa Amalfitana de barco ou táxi A forma mais barata de ir de Capri para Costa Amalfitana é de barco que custa R$ 85 - R$ 140 e dura 1h 35m.



Até o próximo destino!

ZÉ DO CAROÇO.

Zé do Caroço – José Mendes da Silva – veio da região Nordeste para o Rio de Janeiro, mais precisamente, para o bairro de Vila Isabel, especificamente no Morro do Pau da Bandeira, comunidade vizinha ao Morro dos Macacos depois de se aposentar da policia civil, devido a um problema de saúde que o conferia caroços em todas as juntas do corpo. Por causa do tal problema nas juntas – foi dono de um bar na comunidade, onde iniciou o tal do serviço de auto-falante, que seria uma espécie de precursor das atuais rádios-comunitárias.
O auto-falante na lage de sua casa, no morro, se tornou famoso por alguns fatores que faziam de Zé do Caroço um líder comunitário no melhor sentido da palavra. Em seu auto-falante, ele prestava todo tipo de noticia que pudesse ajudar a melhorar a vida na comunidade. Desde preços atrativos na feira, até serviços de ação comunitária.

E o mais interessante é que esse serviço podia vir a qualquer hora que Zé achasse importante repassar suas novidades ao morro, mas seu horário preferido era no horário da novela, horário que as famílias se reuniam diante da TV, momento em que a TV estava tentando iludir o cidadão com um mundo fictício que não condizia com as dificuldades da maioria do povo.
Nesse contexto, Zé se tornou um herói para o Pau da Bandeira, mas um incômodo para a esposa de um militar que, em plena ditadura, queixava que a voz do morro vizinho atrapalhava sua novela. Essa história chegou aos ouvidos de Leci Brandão que bolou a letra em cima de uma melodia que já se desenhava na sua ‘inspiração’. Em 1978 Leci Brandão tentou gravar, sendo censurada pela gravadora Polydor (Polygram/Philips. Rescindindo com a empresa, migrou para a Copacabana Records, onde só conseguiu gravar em 1985. 
Zé do Caroço faleceu no início da década de 2000, tendo tido a oportunidade de ver seu nome e sua luta eternizados num dos maiores sambas de todos.

O serviço de alto-falante do Pau da Bandeira funcionou de 1970 a 1980 e é hoje uma rádio comunitária, mas não foram encontrados maiores dados sobre a situação atual. Há um documentário intitulado “A Voz do Pau da Bandeira” , feito em iPhone, que entrevistou dois filhos de Zé do Caroço e conta um pouco dessa história:


DE POMBOS E DE GATOS...


Retomando o assunto sobre pombos, já postei em outra oportunidade que não gosto deles. Parecem-me sujos, insistentes, atrevidos e com aquele som que emitem parecendo mal agouro, olhinhos vermelhos e misteriosos... Por aqui onde eu moro, parece ter centenas deles, intermináveis colonias sobre os telhados branquicentos de seus cocôs ácidos. 
Desconfio que devem planejar alguma invasão contra nos seres humanos e que algum dia nos atacarão impiedosamente, na conquista de mais espaço para a sua prole! 
Que me perdoem os seus defensores, mas para que servem exatamente os pombos?
Agora uma deles me vigia do telhado da casa do vizinho!...Que paranoia minha!..

Deus sabe que, entre gatos e pombos, eu sou francamente pela primeira espécie. Acho os pombos um povo horrivelmente burguês, com o seu ar bem-disposto e contente da vida, sem falar na baixeza de certas características de sua condição, qual seja a de, eventualmente, se entredevorarem quando engaiolados.
Vinicius de Moraes

MADAME SATÃ


Madame Satã, foi uma figura "sinistra" e envolvida em mistérios, temida e lendária das noites boemias da Lapa no Rio de Janeiro; considerado uma referência na cultura marginal urbana do século XX. Descubra um pouco mais sobre este homem de personalidade tão complexa.



Madame Satã, foi uma Drague Queen brasileira, vista como personagem emblemática da vida noturna e marginal carioca na primeira metade do século XX.
Criado numa família de dezessete irmãos, no interior de Pernambuco, diz-se que João Francisco dos Santos (seu verdadeiro nome), chegou a ser trocado, quando criança, por uma égua. Quando jovem foi para Recife, posteriormente, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar no bairro da Lapa. 
Analfabeto, o melhor emprego que conseguiu foi o de carregador de marmitas, embora houvesse o boato de que também tenha sido cozinheiro. 
Considerado um marginal, acredita-se que o fato de ter sido negro, pobre e homossexual, tenha contribuído para se tornar o ser complexo que foi.
Era frequentador assíduo do bairro onde morava (conhecido como reduto carioca da malandragem e boemia na década de 20), onde muitas vezes trabalhou como segurança de casas noturnas e cuidava que as meretrizes não fossem vítimas de estupro ou agressão.
Foi preso várias vezes, chegando a ficar confinado ao presídio da Ilha Grande, 16 anos por assassinato de um policial em 1928 .
Frequentemente, Madame Satã enfrentava a polícia, sendo detido por desacato à autoridade diversas vezes. Considerado exímio capoeirista, lutou por várias vezes contra mais de um policial, geralmente em resposta a insultos que tivessem como alvo mendigos, prostitutas, travestis e negros. A ficha criminal ao longo de sua vida é vasta: No total foram 27 anos e 8 meses de prisão, 13 agressões, 4 resistências à prisão, 2 furtos, 2 recepções de furtos, 1 ultraje público ao pudor, 1 porte de arma, resistência à prisão entre outros.

COMO SURGIU O APELIDO:
Dotado de uma índole irônica e extrovertida, ele era encantado pelo carnaval carioca. Foi assim que, em 1942, ao desfilar no bloco de rua Caçador de Veados, surgiu seu apelido. O transformista se apresentou com a fantasia Madame Satã, inspirada em filme homônimo de Cecil B. De Mille.
Madame Satã é considerado uma referência na cultura marginal urbana do século XX. por representar o desejo de sobrevivência que se transformou na malandragem da época"
Para o acadêmico norte-americano James N. Green: “Ainda que Madame Satã exibisse uma imagem de valente, sua reputação desafiava a associação tradicional do malandro com a masculinidade rude da classe trabalhadora. Em vez disso, evocava uma figura sinistra e misteriosa, um tanto andrógina.”  E é esta característica diferente, de meio homem, meio mulher, que fascinou a tantos. tornando Madame Satã uma lenda. O malandro carioca fora tradicionalmente conhecido por sua masculinidade e virilidade, ao identificarmos e mapearmos a figura de Madame Satã, temos o malandro representado por um homossexual que conseguia traduzir perfeitamente todas as características da malandragem, junto com uma "feminilidade" própria. Sua história não inspira fragilidade pelo fato de ser homossexual, mas essa identidade se completa quando escutamos que era um exímio capoeirista de “navalha no pé”, o que torna sua figura verdadeiramente espantosa.
  • Em 1971, concedeu uma polêmica entrevista ao jornal O Pasquim.
  • Ele teve publicado em 1972 o livro "Memórias de Madame Satã".
  • Em 1974 foi lançado o filme Rainha Diaba, que conta a vida de um transformista marginal, interpretado por Milton Gonçalves, livremente inspirado em Madame Satã.
Nasceu em 25 de Fevereiro de 1900, 12 anos apos a abolição da escravatura e faleceu em abril de 1976 logo após a sua última saída da prisão, vítima de um câncer de pulmão.

VERONA A CIDADE DOS NAMORADOS




Verona é uma cidade italiana da região do Vêneto, banhada pelo rio Adige e está a uns 30 quilômetros do Lago de Garda e ha 1 hora de carro de Veneza.
Verona ficou famosa por ter sido o local onde a peça Romeu e Julieta escrita por William Shakespeare, é passada e por isto recebeu o apelido de CIDADE DOS NAMORADOS. Outra referencia importante é que nesta cidade nasceu Isotta Nogarolla


Mas quem foi Isotta Nogarolla.
Isotta, foi uma humanista, intelectual e autora de um vasto leque de trabalhos, que abrangem a sua paixão pela educação e pelos direitos femininos. A obra de Isotta Nogarola foi responsável por implantar um modelo que seria seguido pelas mulheres letradas, que nos séculos seguintes se debateram para poder expressar as suas ideias. Na sua obra mais conhecida, "Diálogo sobre Adão e Eva", ela discute o mito de Eva, ou o mito do pecado original, inaugurando um debate que se arrastou durante vários séculos na Europa, a respeito do gênero e da natureza da mulher.

Origem de Verona:
Verona, ao que parece, foi fundada pelos Celtas e mais tarde, foi uma colônia romana em 89 a.C., com o nome de Augusta. Foi capital de ducados durante a Reino Lombardo. Em 145 foi uma colônia de monges Beneditinos.
Verona chegou a ostentar a supremacia artística de toda a Itália, sendo sede de uma escola pictórica onde se destacou Paolo Veronese, importante pintor maneirista da Renascença italiana.

O QUE VISITAR EM VERONA:

Piazza Brà: 
Considerada uma das maiores e mais famosas praças da cidade, ela abriga uma enorme variedade de pontos turísticos importantes, o que a torna um ponto de parada obrigatória, para qualquer visitante. Na praça se concentram diversos cafés, bares, sorveterias e restaurantes com mesas ao ar livre, para apreciar a movimentação de pessoas que por ali circulam visitando lojas e fazendo compras dos mais variados preços.


Arena de Verona:
Ainda na Piazza Brà está situada a Arena de Verona que lembra o coliseu em Roma. Trata-se de uma gigantesca edificação de tirar o fôlego. Construída há 2 mil anos, no fim do reinado de Augusto, é a terceira maior arena da Itália, depois do Coliseu e do anfiteatro de Capua (onde se passa o seriado  de TV Spartacus).


Casa de Julieta:
É na Via Cappello 23, no centro histórico de Verona que está localizada a Casa de Julieta (hoje um museu), que se concentra o maior numero de turistas que visitam a cidade. A mais famosa história de amor da literatura, Romeu e Julieta, escrita por Shakespeare entre 1591 e 1595, se passa na cidade italiana de Verona, que abraçou seu posto e criou roteiros inspirados na trama.
A casa é aberta a visitação e os turistas podem, inclusive, subir até a sacada. Na parte de baixo, no pátio externo, há uma estátua de bronze de Julieta e diz a lenda que todo visitante que tocar seu seio direito terá felicidade no casamento.
Outras superstições se espalham pelas paredes da entrada: é ali que são depositadas mensagens e cartas de amor coladas com chiclete ou escritas à mão no próprio muro.

Tumba de Julieta:
Outro ponto de visitação é a Tomba di Giulietta, nos subterrâneos do antigo Convento de San Francisco al Corso, que também abriga uma galeria de arte e um jardim lapidar. O complexo é composto por uma igreja construída em 1230 e um convento, onde foi encontrado um sarcófago antigo que, segundo a lenda, tornou-se o túmulo de Julieta.


As ruas de Verona:
Verona é cheia de vida, de ruas estreitas e enfeitadas com floreiras nas janelas e sacadas de prédios antigos e coloridos, que parecem ter saído de um livro de poesia. Praças gramadas para sentar e apreciar o movimento da cidade e sua beleza arquitetônica. Verona é sem dúvidas um destino a ser visitado e sem medo de decepções.

Até o próximo passeio!

SIRMIONE E O LAGO DE GARDA



O Lago de Garda (em italiano: Lago di Garda), é o maior lago da Itália e localiza-se no norte do país entre as regiões da Lombardia (província de Bréscia), Vêneto (província de Verona) e Trentino-Alto Adige (província de Trento), estendo-se por uma área de cerca de 370 km² a uma altitude de 65 metros sobre o nível do mar. Simplificando, dá para dizer que ele está localizado entre Milão e Veneza, bem próximo de Verona. 
É de uma beleza natural estupenda, sua cor azul turquesa é de impressionar e tem às suas margens, os Alpes, as belas cidades e atrações que podem ser exploradas em apenas um dia.
A maior ilha do lago é a Ilha Del Garda, localizada nas proximidades da Comuna de São Felice Del Benaco, que no passado serviu como cemitério no Império Romano. Ou seja, o lugar é fantastico pois oferece todo o tipo de lazer, beleza, tranquilidade e muita história.


SIRMIONE: 
É uma cidade bem antiga, cujo os primeiros vestígios de presença humana, são datados de V ou VI a.C. É muito provável que tenha sido o balneário das famílias ricas de Verona, a principal cidade romana no nordeste da Itália. Seu acesso se dá pelo Castelo Scaligero, porta de entrada da cidade. O castelo fortificado foi construído no século 13, em uma posição estratégica e utilizado como forma de defesa da cidade medieval. Cercado por um fosso e ponte levadiça, tinha o controle de quem entrava  e saía da cidade.


Além de seu charme peculiar, por estar debruçada nas margens de cor azul, do Lago de Garda, quase todas as construções, são em estilo medieval. O centro histórico é aconchegante e colorido, com uma variedade de bares, restaurantes com mesas na rua e lojas para o deleite de alguns turistas.
Em Sirmione, os visitantes também podem conhecer a Grotte de Cattulio, que nada tem a ver com gruta, mas ruínas de uma vila romana, onde possivelmente viveu, Gaius Valerius Catullo, poeta romano do século I a.C, reconhecido por seus versos sofisticados sobre o cotidiano e bem controversos para época.


A cidade também se tornou popular devido às termas descobertas perto das ruínas romanas. As águas brotam de dentro do lago, a uma temperatura elevada, formando bolhas na superfície e são usadas para o tratamento da saúde.
A caminho da Grotte de Catullo, na parte mais alta está o Parque Tomelleri, situado entre as oliveiras e com vista panorâmica para o lago. O Parque Maria Callas conhecido também como Parco Arena Callas, também fica nesta área da cidade. O parque é uma homenagem a cantora lirica Maria Callas que viveu na cidade entre 1950 à 1959.
Sirmione destaca-se por ser um balneário de excelente  infra estrutura para acolher, moradores, visitantes das proximidades e turistas que buscam praias, ambientes para o descanso e uma tipica vida social nos moldes italianos durante o dia e a noite.


Você pode se hospedar no Centro Histórico da cidade, mais badalado é claro, ou em Colombare di Sirmione, uma aldeia a 0,25 quilômetros de distancia do centro de Sirmione, onde os preços são mais ascensíveis.
Sirmione era fonte de inspiração para artistas e escritores que frequentavam e moravam na cidade, entre eles a cantora lírica Maria Callas, Dante Alighieri e a escritora inglesa, Naomi Jacob.

Até o próximo passeio!

FLORENÇA


Não é a toa que Florença é considerada uma das cidades mais belas do mundo e também o berço do Renascimento italiano, nela nasceu, Dante Alighieri, autor da Divina Comédia, que é um marco da literatura universal, mas também atraiu, grande leva de escritores, artistas, cientistas como Galileu, Maquiavel, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Donatello, Boticelli.
De acordo com a Unesco, a Itália concentra 60% do patrimônio artístico do mundo e metade dessas obras estão lá em Florença.


Florença é a grande referência do despertar artístico e cultural dos séculos XV e XVI rumo ao Renascimento. 
A cidade tem origem num antigo povoado etrusco, e desde o inicio do seculo XV até meados do seculo XVIII, foi governada pela família Médici. 
Localizada as margens do Rio Arno, a cidade com mais de 2 mil anos, é repleta de casarões, monumentos, igrejas e museus no centro histórico, fazendo dela, um dos maiores exemplares de beleza da Europa e do mundo.


Assim que chegamos na cidade, eu e meus colegas de viagem, fomos deixados nas proximidades do centro histórico, para incursionarmos à pé, por todos os cantinhos surpreendentes da cidade. As ruas repletas de casarões medievais/centenários, onde funcionam hoje, lojas, ourivesarias, joalherias, sorveterias, cafés, mercadinhos, bodegas, que se abrem para praças monumentais com enormes chafarizes, esculturas, museus, igrejas, pontes. E por falar em pontes, não deixe de visitar a mais famosa delas, a Ponte Vecchio.


Ponte Vecchio:
Construída sobre o Rio Arno em 1345, para substituir uma de madeira feita ainda na época do Império Romano, foi a unica que não foi destruída durante a II Guerra Mundial, por determinação de Adolf Hitler. Em cima da ponte passa o Corredor Vasariano, também chamado de: O Percurso do Príncipe. Constituída com três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro, proporciona uma beleza unica e incomparável.



Percurso do Príncipe:
No ano de 1565, o Grão Duque Cosme I, por ocasião do casamento de seu filho herdeiro com Giovana d'Austria, mandou construir um corredor aéreo, unindo o Palazzo Vecchio na Piazza della Signoria, sede do Governo e antiga residência da família Medici ao Palazzo Pitti.
O Corredor Vasariano era antes de tudo, um projeto para demonstrar o poder e a grandeza do ducado assim como vantagens. O corredor é uma passagem aérea, que permitia que a família Médici se locomovesse com segurança e sem necessidade de guardas armados e consentia ainda, uma fuga rápida em caso de necessidade. O Corredor foi construído em tempo record, menos de seis meses.



O Palazzo Pitti, Foi residência urbana de Luca Pitti, um banqueiro florentino, amigo de Cosme de Médici. Foi comprado em 1539 pela Família Médici, para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscânia. Já alojou importantíssimas famílias para além dos Médici, como os Lorena, os Bourbon, os Bonaparte durante sua ocupação na Itália, os Saboia, o Rei Victor Emanuel II e seu neto Vítor Emanuel III que doou o palácio à nação em 1919.





Piazza della Signoria é a praça central de Florença, construída em forma de L e onde localiza-se o Palazzo Vecchio (Palácio Velho), construído no final do século XIII para abrigar o governo da cidade. Na praça aglomera-se numerosos turistas para fazer fotos, do que é um verdadeiro museu a céu aberto e onde é possível admirar belíssimas esculturas (algumas cópias e outras originais) que representam o que foi o poder político da cidade.


Loggia della Signoria: é um monumento histórico de Florença , localizado na Piazza della Signoria à direita do Palazzo Vecchio. A construção remonta ao período entre 1376 e 1382, É um elemento arquitetônico aberto (como um pórtico) e foi usada para sediar as numerosas assembleias públicas e cerimônias oficiais da República Florentina na presença do povo.
A Loggia della Signoria (também chamada de Loggia dei Lanzi), foi construída no século XIV e abriga esculturas romanas antigas, maneiristas e neoclássicas.


Basílica de Santa Croce: Santa Croce é a mais importante igreja franciscana de Florença, também conhecida como o Templo das Glórias Italianas por causa dos túmulos de personagens ilustres que se encontram no seu interior. Nesta basílica repousam Michelangelo, Galileu, Maquiavel, Rossini, Ugo Foscali, entre outros. Importante também o ciclo de afrescos feito por Giotto e seus seguidores, o crucifixo de Cimabue e as obras de Donatello.

Catedral de Santa Maria del Fiore: é o "Duomo" de Florença e está localizada na praça homônima. Era já em 1971 a quinta igreja da Europa em grandeza, depois da Basílica de São Pedro, da Catedral de São Paulo, da Catedral de Sevilha e da Catedral de Milão. Possui 153 metros de comprimento e 90 metros de largura no transepto, enquanto o tambor da cúpula possui 54 metros. É tão grande que pode acomodar até trinta mil pessoas,
Seu revestimento externo é um mosaico em mármores coloridos em estilo neogótico, com uma volumetria dinâmica e harmoniosa, em mármores brancos de Carrara, verdes de Prato e vermelhos de Siena, de acordo com o projeto original de Arnolfo.
Sobre a porta de entrada há um relógio colossal com decoração em pintura de Paolo Uccello, e acertado de acordo com a hora itálica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o início do dia.


O Batistério de São João: É um prédio religioso  localizado no Piazza del Duomo, a oeste da basílica Santa Maria del Fiore. Acredita-se que é o mais antigo prédio da cidade e famoso por suas magníficas portas de bronze. As portas agora no Batistério são cópias das originais que foram removidas em 1990, porque estavam entrando em estado de deterioração. As portas originais estão no Museu Opera del Duomo, preservadas em contêineres com nitrogênio.
Michelangelo se referiu a essas portas como Os Portões do Paraíso, nome que permanece até hoje. A obra tem 5,20 metros de altura por 3,10 de largura e 11 centímetros de espessura.


Mas voltando a o batistério: Por um longo tempo, acreditou-se que o batistério era um templo romano dedicado a Marte, contudo, essa era uma ideia errônea. Escavações no século XX mostraram que o Batistério era uma torre de guarda, parte de uma muralha que protegia a cidade. A construção mais próxima à atual foi feita e consagrada em 1059 pelo Papa Nicolau II. Sua construção octogonal, simboliza o oitavo dia (octava dies), o tempo da Ascensão de Cristo. Simbolizava a vida eterna, que é dada pelo batismo.


A Galleria dell'Accademia: É o segundo museu mais visitado de Florença. Possui uma grande coleção de pinturas, algumas não tão importantes, outras sim, mas o carro chefe são as obras de Michelangelo, os prisioneiros e o famoso David, herói bíblico com 5,17 metros de altura.
Originalmente encomendada como parte de uma série de outras estátuas de profetas e heróis bíblicos, David estava cotado para decorar uma das fachadas de Santa Maria del Fiore. No entanto, após sua conclusão, a escultura foi posicionada em frente ao Palazzo della Signoria, sede da governadoria de Florença, onde foi revelada ao público oficialmente.


Por conta da natureza heroica representada, a estátua simbolizou o sentimento de liberdades civis que dominava a República de Florença à época. Os olhos de David, com semblante sério e cauteloso, estavam posicionados em direção a Roma. Em 1873, a escultura foi transferida para o interior da Galeria da Academia de Belas Artes enquanto a praça pública recebeu uma réplica em seu lugar.
Florença é uma cidade linda e com uma infinidade de coisas para se ver, experimentar e sentir. Esta pagina não seria o suficiente para descrever detalhadamente minha experiencia por lá, então eu aconselho, se surgir a oportunidade de conhece-la, não perca tempo, você não irá se arrepender!
Outras dica: Visite o Mercado Publico de Florença, alguém me disse que só conhecemos de verdade uma cidade, quando conhecemos seu mercado publico. No andar superior existem bares, restaurantes que servem deliciosos almoços, acompanhados de vinho ou água, o verdadeiro sabor de Itália.

**Uma dica importantíssima que reforçamos para todos que estão planejando ir à qualquer país da Europa é que não se esqueça que fazer um Seguro Viagem Internacional é obrigatório para viajar para lá.

Até a próxima viagem!



ASSIS.


ASSIS: CIDADE LOCALIZADA NA UMBRIA


Assis é uma cidade situada numa colina na região da Umbria, Província de Perúgia, no centro da Itália, famosa especialmente por ser a terra natal de São Francisco de Assis, criador da Ordem dos Franciscanos e de Santa Clara, que pertencia a nobreza e decidiu abrir mão de tudo que possuía, seguindo os preceitos de São Francisco.
Santa Clara fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas e viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
O vilarejo atrai milhares de turistas anualmente, graças ao grandioso patrimônio artístico, arqueológico. A própria figura nobre e caridosa destes santos, fez com que este município durante os séculos, se tornasse um símbolo de paz e um estimado ponto de encontro e peregrinações, para quem reconhece a religião católica.
É possível, Visitar Assis, saindo de Roma de trem ou de ônibus, fazer uma visita de um dia, voltando à capital italiana no fim da tarde.
Não é permitido entrar no centro histórico de carro, somente moradores e táxis tem autorização. Existe um estacionamento na “parte baixa” (e mais perto da Basílica de São Francisco de Assis): o Parcheggio Saba. Ele é o primeiro a ficar lotado.


Situada no alto de uma colina e em estilo medieval, a cidade parece uma fortaleza. Prepare-se para subir, subir, subir, seguir por ruelas estreitas e sinuosas, enfrentar degraus e subir mais um pouco. No final desta escalada meio cansativa, ninguém se arrepende de parar, tomar fôlego e admirar as magnificas construções em pedra, datadas do século XII e XIII e algumas floreiras nas janelas que encantam olhares.


Mas o grande encontro de visitas e peregrinações em Assis, se dão no centro histórico e nas basílicas Alta e Baixa. A Baixa, mais antiga, do século 13, possui vitrais belíssimos, além de afrescos atribuídos a Maestro delle Vele, que trabalhou com Giotto. Na cripta estão os restos mortais de São Francisco de Assis. 
A Basílica Alta, um pouco mais recente, mas também do século 13, possui um impressionante conjunto de afrescos, que retratam a vida do santo, protetor dos animais. 
Não deixe de visitar também a Basílica de Santa Clara (Santa Chiara), a santa que, tal como São Francisco, renunciou à vida em uma família abastada, para se dedicar à vida espiritual e a pobreza.
As igrejas foram construídas no século XIII, por ordem do Papa Gregório IX – e são verdadeiras obras-prima da arquitetura e também um dos tesouros da arte sacra italiana.


Depois de visitar as Basílicas e apreciar o clima medieval e bucólico do vilarejo, seguindo pela Via San Francesco chega-se à Praça del Comune, onde está o Templo de Minerva (antigo santuário romano do século I a.C.). O Templo de Minerva, antes de se tornar um monumento religioso, foi um tribunal que abrigava no subsolo as celas da prisão. A clássica fachada é elegante e seu interior é decorado com características barrocas do século XVII.
Para recepcionar os turistas e peregrinos, a cidade possui diversos restaurantes e (osterias) que são lugares onde servem vinho e comida simples.
Assis possui uma energia que desperta nas pessoas, grandes emoções. Rose, minha amiga e colega de viagem, conta, que quando subiu as escadarias para o centro histórico, sentimentos inexplicáveis tomou-lhe a alma de tal forma, que não pode conter as lágrimas e sua emoção.
Até o próximo passeio!

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...