Se me encontrarem por aí, solto na rua, em algum lugar babando e perguntarem se estou bem, é claro que vou dizer sem muito pensar, que sim, que estou ótimo, muito melhor do que eu esperava estar. Não vou esperar que os mil pedacinhos de mim, manifestem alegria ou tristeza, para eu chegar a um consenso da verdade. Ultimamente estamos experimentando situações nunca vividas antes, alguma até despercebidas da nossa atenção. Será que são sinais do fim?
O mundo não vai bem e dá seus sinais, as vezes tão discreto que nem percebemos seu pedido de socorro. Como posso engordar esperança de um mundo normal e colorido, se ovelhas andam misteriosamente em circulo durante 12 horas no interior da Mongólia, numa atitude nunca visto antes? Se um bando de aves desorientadas, despencam do céu na cidade de Chihuahua no México?...
Tô mais na intensão de receber vento no rosto para ventilar o cérebro, com este vento temporão, que varre as folhas mortas das calçadas da minha cidade, que dá a sensação de um passe espirita, quando arrasta-se alheio pelo corpo da gente, deixando uma nova sensação de alívio e leveza.
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