FAZENDA.


... E o esquecer era tão normal que o tempo parava. E a meninada respirava o vento
Até vir a noite e os velhos falavam coisas dessa vida
Eu era criança, hoje é você, e no amanhã, nós...
                                                          (M.Nascimento)


O fato é que a morte, assim como a velhice, deve ser encarada como uma continuidade da vida, uma transição natural que não possui saídas de emergência, nem protelações ou impedimentos. 
Mas eu me pergunto, o que deve doer menos, nascer ou morrer? 
Quando instintivamente permitimos a entrada de ar em nossas entranhas e a vida se acende faiscando um mundo estranho e desconhecido ou a falta deste mesmo ar a nos asfixiar, fazendo-nos perder as forças, as referencias do que aprendemos e fomos nesta vida?
Ah,. morrer deve então ser alguma forma de renascer, fazendo-se um caminho inverso...

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