Quando criança, um dos meus devaneios era voar de balão. Corria até a rua para observar os poucos que cruzavam o céu da cidade com aquelas cores vibrantes que chamam a atenção de quem está aos seus pés, (aqui na terra), curioso, observando seu lento deslocamento e quem sabe, sonhando estar lá dentro daquela cesta de vime, presa por cordas e se perguntando onde e como irá pousar.
Apesar da curiosidade e um certo medo, ainda penso um dia realizar esta façanha, seja na Capadócia ou aqui em Torres, ha duas horas de Porto Alegre.
Alias, eles já estão sobrevoando a costa da cidade praiana desde o incio da semana, para o 27º Festival Internacional de Balonismo de Torres, que começa nesta quinta- feira e vai até domingo, colorindo o céu da cidade.
A competição consiste em varias provas, as duas mais esperadas são:
- Prova do Mastro: onde é colocada a chave de um carro zero km dentro de uma sacola, fixada no alto de um mastro de 6 a 10 metros de comprimento. Os concorrentes decolam de uma distância mínima de três quilômetros do local onde está o mastro, e o objetivo é, sem tocar no solo, apanhar a chave com as mãos. A chance desta prova ser concluída é de apenas uma em cada 100.
- Caça à Raposa: É a outra modalidade da prova. Um balão decola em voo livre e, depois de cerca de 10 minutos, o juiz autoriza a decolagem dos demais, que devem persegui-lo. O balão perseguido "raposa” faz o possível para dificultar a caçada. Ganha a prova o balonista perseguidor que pousar mais perto do balão perseguido.
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