O dia abafado, a tarde quente que estava ontem, até me fez pensar em tomar uma cerveja bem gelada depois do trabalho. Era a pedida...
Meu pensamento conspirou a favor com o destino e logo que botei meus pés dentro de casa, recebi um convite pelo telefone. -Vamos tomar uma cerveja?
Mais tarde, sentado em volta da mesa, com alguns conhecidos, fiquei pensando que talvez aquele fosse o momento de eu relaxar, ficar menos tenso, menos responsável, deixar de ser tão absurdamente engajado nas minhas causas internas e posturas sérias que apresento diante desta vida tão cheia de armadilhas e argumentos banais.
As vezes, é necessário deixarmos de pensar que somos grandes, que fizemos a diferença, que temos o poder de intervir, de mudar o foco geral. Como medida de sobrevivência, temos que tentar ser absolutamente iguais nas proporções que nos cabe, para poder achar graça de tudo, para que o mundo tenha algum sentido mesmo sem lógica.
Um novo convite, fizeram-me prometer voltar na Quarta, para um reencontro, quem sabe estarei mais raso, leve, mais sorridente, mais esperançosamente viável, menos cansado.
Em certos momentos, erramos na escolha do que realmente precisamos. De volta pra casa, aquele me pareceu o convite certo, na hora errada.
Em certos momentos, erramos na escolha do que realmente precisamos. De volta pra casa, aquele me pareceu o convite certo, na hora errada.
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