Para o delegado, o crime seria caracterizado como passional e não homofóbico, já que a motivação não parece ter como causa, o ódio contra os gays, o que pra mim, parece uma afirmação creditada no depoimento mentiroso de um assassino, que está tentando se safar.
“Eu não matei ele por ele ser gay. Eu até gosto, não tenho nada contra eles. O problema foi que ele quis fazer gracinha comigo”, argumentou o lavrador em sua própria defesa. A ‘gracinha’, a que ele se referia, era a penetração no ato sexual, conforme revelou o Jornal "O Popular".
O antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia, discorda do delegado que investiga o caso e diz que a crueldade e o uso de violências múltiplas, por si só caracterizam os crimes cometidos por ódio, alem do que, a condição homossexual do menino, que levou ao crime.
O caso Donati causou tanta repercussão nas redes sociais, que alguns internautas criaram a campanha, "não vocês não vão." em resposta a crueldade com que foi morto o jovem. Depois de ter sido enforcado e colocado em sua boca plásticos e pedaços de papel, havia também um bilhete com a seguinte frase “vamos acabar com essa praga”, o que não foi confirmado pela policia.
Mentira ou verdade, sobre a existência deste bilhete, está mais do que na hora de criar e validar uma lei que puna severamente todo e qualquer crime de caráter homofóbico neste país.
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