Se você já foi a Paris, deve ter se surpreendido, como eu, com o numero de imigrantes que circulam pela cidade com seus trajes típicos de seu país de origem, transformando a cidade europeia, num verdadeiro desfile de cores e exoticismo de chamar a atenção.
Pois saiba que apenas alguns minutos do badalado bairro de Montmartre, bairro essencialmente de artistas de rua, onde localiza-se o Boulevard de Clichy, famoso pelos cabarés de Paris, entre eles o Moulin Rouge, fica a área de Chateau Rouge, um pedacinho da África situado no 18º distrito de Paris.
A diferença entre os dois bairros é gritante, já que Chateau Rouge mostra o quanto a cidade francesa é cheia de diversidade cultural, despertando em quem a visita, muita curiosidade e fascínio.
Saindo da estação de metrô Chateau Rouge, você vai ver povos de origem africana, árabe, indiana e encontrar o melhor dessas culturas, em um mercado de rua, com frutas frescas e comidas típicas de cada país. Além disto, encontrará lojas diferentes, que ostentam em suas vitrines tecidos com estampas coloridas e tribais africanas, assim como lenços, bolsas, túnicas, batas, echarpes, bijuterias e objetos de decoração.
O Château Rouge era um castelo ao norte de Paris que foi destruído no século 19, dando lugar a uma área que com o tempo foi se urbanizando e hoje tornou-se o quarteirão da Rua Goutte d’Or, (Gota de Ouro), na parte leste do 18º distrito- (arrondissement), que abriga o mais conhecidos mercado africano da França e da Europa, popularmente chamado de “Dejean”.
Dejean é praticamente um mercado de alimentos com comidas típicas provenientes de diversas partes da África, mas junto dele, se aglomerou pequenas lojinhas que vendem de tudo, até mesmo perucas e restaurantes onde você pode experimentar uma variedade de comidas originarias dos países africanos. Numa passada por lá, você vai se surpreender e encontrar até a conhecida feijoada, que talvez não seja absolutamente igual a nossa, mas possivelmente vai dar para matar a saudades.
Mas atenção, é preciso tomar cuidado com o que se fotografa. Devido a problemas de imigração, crimes e até religião, os moradores do bairro não gostam muito de serem fotografados. O mercado na Rue Dejean fica aberto todos os dias, exceto nas segundas-feiras.
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Então, até o próximo passeio
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