HAVAII, DE MARCO BERGER.

Na Segunda Feira a gripe me atacou como a muitos anos não me acontecia. Começou pela manhã com uma incomoda coriza, uma pequena dor de garganta, que a o final do dia aumentou tanto, que quase me impedia de engolir a minha própria saliva. Junto com estes desagradáveis sintomas, se juntou uma leve tontura e dores pelo corpo, que só aliviou no final da tarde de ontem depois de 12 horas de trabalho, um vidro de xarope oferecido por uma vizinha um dia antes, um banho quente, cama e o filme argentino Havaii, indicado pelo Luciano do blog Muque de Peão.

Bom como diz aquele ditado, tem males que vem para o bem, pois apesar de todo o desconforto, fui contemplado por um filme que difere dos demais pela forma como é contado. Não é o fato de se tratar de uma história de amor entre dois homens ou até mesmo de uma simples história de amor. O diferencial se estabelece na forma singular de como é contado, no retrato do surgimento do amor a partir de uma perspectiva calma, tocante e até mesmo inocente.



Depois de assisti-lo fiquei pensativo à respeito e então liguei para um amigo, na intenção de estimula-lo a também ver o filme. O ganho maior ao assistir esta película é perceber que os sentimentos mais profundos como o amor, são impulsionados através de uma relação simples e crescente de amizade e respeito, cujo o objetivo imediato não é a sedução ou desejo sexual, mas a identificação pessoal e o respeito mutuo capaz de qualificar qualquer que seja as relações humanas.

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