Acordei hoje cedo, com a clara sensação de que meus dias estavam contados. Eu sabia que estava prestes a morrer a qualquer momento, de qualquer doença e que a unica pessoa a saber disto além de mim, era a minha mãe, que agia com a maior naturalidade, aguardando este meu desfecho final.
Eu pensava: Será que existe um determinado momento na nossa vida, em que passamos a aceitar a morte de uma forma tão natural, abstendo-se de alguns vícios egoístas e materialistas que se adquiri no decorrer da vida?
Havia uma segunda consciência em mim que se surpreendia com a naturalidade de minhas atitudes, com a maturidade de meus pensamentos, que me impediam de entrar em desespero com o que estava por vir. Eu estava com meus dias irrevogavelmente contados sim, mas também sabia que desde que nasci já estavam.
Havia uma segunda consciência em mim que se surpreendia com a naturalidade de minhas atitudes, com a maturidade de meus pensamentos, que me impediam de entrar em desespero com o que estava por vir. Eu estava com meus dias irrevogavelmente contados sim, mas também sabia que desde que nasci já estavam.
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