Minha falta de sono, que se estendeu pela madrugada à fora, fez com que eu assistisse a vários filmes que estavam sendo passados na TV Fechada da Net. Um deles foi "Deserto de Sangue", que trata da guerra civil no Sudão, em particular o "Genocídio de Darfur" - conflito armado em andamento na região de Darfur, no oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid - milicianos recrutados entre os baggara, tribos nômades africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos não-árabes da região. O filme se parece mais com um documentário informativo e haja estomago para se ver todas as atrocidades que são mostradas, como gente queimada viva, crianças degoladas e empaladas, mulheres estrupadas.
O filme fala de uma grupo de jornalistas ocidentais, que vão para Darfur registrar o genocídio, escoltados pela forças de paz da União Africana, que não tem poder algum. Ao visitarem uma das tribos já marcada pela violência, os jornalistas são surpreendidos pela chegada repentina dos milicianos janjawid na tribo e da decisão de permanência ou não deles por lá, o que inibiria os atos de violência. Apesar de extremamente violento, o filme mostra em que pé andam os conflitos étnicos pelo mundo à fora pautados principalmente por falta de ações politicas e decisão inibidas de que nada servem para evitar os massacres.
O próprio ator George Clooney, que defende uma solução politica humanitária contra estes conflitos, foi preso em Washington D.C. esta semana, por liderar um protesto diante da embaixada sudanesa na cidade. O ator foi algemado e levado por agentes do serviço secreto americano
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