Foi nesta semana que eu me dei conta dos meus limites, é, eu falo dos limites pessoais que cada um de nós temos para entender e compreender o como se processam fatos na nossa vida e de que forma o elaboramos. Elaborar neste caso, significa assimilar positivamente da melhor maneira possível estes fatos muitas vezes enosados.
Eu estava na Fundação Ibere Camargo, quando de repente percebi estar num grande espaço onde eu, euzinho, era apenas um ponto por ali, ora parado, ora caminhando, atento a tudo na minha volta.
Além disto um grande silencio invadia o lugar, que parecia ainda mais extenso. Passei então a subir as rampas sinuosas e a perceber, o quanto este silencio tornava o ambiente maior e eu ainda mais reflexivo.
O silencio é transformador, renovador e concede revoluções internas e silenciosas, com o poder de modificar a nossa visão da vida, tão cheia de sonoridades dispersivas.
Percebi a eficácia deste silencio e sua capacidade de me fazer ver as coisas de outro modo, mesmo doendo a quem doer, mesmo me fazendo mais tristes, mas ainda mais pulsátil.
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