Semana passada fiz um atendimento na parada 15-A, da Lomba do Pinheiro, num condomínio composto de alguns blocos de edifícios, construídos dentro do projeto governamental "Minha Casa Minha Vida" e que tem por nome "Parque dos Pinheiros".
O condomínio que possui um vigilante na portaria, inacreditavelmente não possui acesso para a entrada de uma ambulância, quanto mais para um caminhão de mudanças ou de bombeiros num caso de um incêndio. O portão de entrada que fica nos fundos do prédio, não possui altura suficiente para veículos destes portes passarem, o que complica por demais um atendimento emergencial. No dia em que fui atender uma moradora debilitada, com problemas renais neste local, ela havia sido carregada pelos familiares e vizinhos até a entrada do condomínio, por saberem da dificuldade de acesso para a ambulâncias. Quer dizer, um paciente se arrisca desta maneira, sendo transportado em uma cadeira comum escada abaixo, por que um prédio novo como este, não possui infra estrutura para facilitar a chegada de profissionais para um atendimento adequado. Volto a perguntar: E no caso de um incêndio, de um acidente com algum morador?.. Eu me pergunto a quem pertence a responsabilidade disto: Ao síndico, aos engenheiros da construtora.., quem fiscaliza estas irregularidades?
Bom , mas não vamos tripudiar, pois eu já estive em algumas UBSs (unidades básicas de saúde) credenciadas pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde), que não possuem sequer uma rampa para acesso para macas e cadeirantes. Quando acontece uma fatalidade, como o que aconteceu na boate Kiss, todos correm atrás dos prejuízos e apurando responsabilidades.
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