É por demais curioso as mudanças que se fazem visíveis diante de nossos olhos rapidamente como a desta manhã que surgiu ensolarada até as 9 horas e as 10 horas, tudo começou a se transformar, a ficar escuro, úmido e a chover. Quero neste momento ter uma visão simplista de tudo isto, por que filosofias só servem para enfeitar o que de fato existe e se transforma diante de nós e não temos nenhum poder para modifica-lo. Daqui, da minha janela lateral contemplo um quadro, uma obra de arte inexplicavelmente modificável, mágica que fotografei e postei aqui no blog.
Eu sou da turma do Zé. O Zé é um sujeito tão comum que dá nervoso só de
ouvi-lo falar, de dar ouvidos as suas lamentações tão insignificantes e
corriqueiras, as suas explicações primarias, aos seus problemas tão incorrigíveis, quanto os buracos desta cidade. Eu não sei que fenômeno é este que minutos depois da chuva cair, tudo fica fedendo a pó de gafanhoto no ar.
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