Instintivamente eu senti cheiro de algo falso no ar desde o inicio e no meio da relação, mas eram desigualdades brandas, daquelas que são tão insignificantes e que as pessoas sentem vergonha de assumir, de te olhar nos olhos e dizer os motivos reais. Eu entendia.
A gente sente as vibrações e as diferenças morais dessas verdades intrincaras que não são ditas verbalmente, mas através das reações do corpo, dos gestos, do olhar, embora tudo pareça estar em segredos íntimos e fechados à sete chaves, mas que possuem um peso determinante aos que possuem algumas limitações e medo de quebrar as regras que transformamos em verdades pessoais. Afinal o corpo fala até mesmo aquilo que não queremos contar. Foi bom o termino desta relação fadada a uma rotina insólita e sem dinamismo. O fim é o começo do novo.
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