Eu passei diante deste barraco e fiquei admirando-o por sua simplicidade, imaginando qualquer coisa de romantismo e que não sei explicar o motivo. As vezes as coisa não são bem assim, a gente é que vai agregando alguns valores emocionas, sem saber por que fez isto. Pintamos com nossos sentimentos, o que não é real. A realidade pode estar bem distante do nosso olhar poético e sentimentos fantasiosos.
Além do telhado de zinco, a parede de barro desgastada sobre uma trama de madeira à mostra, chamou particularmente a minha atenção, aquela floreira branca com crisântemos floridos na porta de entrada, que parecia querer dizer que apesar de seu aspecto pobre e desleixado, ainda existia alguma preocupação com enfeites, com a beleza, com a delicadeza.
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