PRÓLOGO:
No final da tarde, atendendo uma jovem de vinte anos, chamou-me a atenção seu sobrenome incomum e que era o mesmo de um amigo que não vejo a muito tempo. Durante sua remoção para um serviço de saúde, vinha conversando com sua tia que a acompanhava na ambulância e conversa vai, conversa vem, não deu outra, eram mesmo parentes, a jovem era filha deste amigo que hoje mora em São Paulo e que perdi o contato e que no passado trabalhamos juntos e nos tornamos bons amigos em momentos de alegria e também de dificuldades.
Este fato fez-me pensar nas incríveis coincidências que a vida provoca e que tantas vezes pensei em tentar comunicar-me com ele, mas desisti por falta de pistas da sua localização e de coragem por não saber se seria recebido com o mesmo calor de antes. Acho que o tempo e a distancia destemperam muitas coisas.
EPÍLOGO:
Deixei-as no posto de saúde sem pedir mais informações a respeito dele e por insegurança ou inibição, finalizei esta história como quem fecha as paginas de um livro que foi bom, mas não queria modificar o seu epilogo.
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