Nesta madrugada depois que a chuva caiu impetuosa, a cidade parecia morta, numa quietude anormal, sem pessoas ou carros nas ruas e alguns bairros em total escuridão. Eu calado, observava tudo e parecia mergulhar em pensamentos desconectados com uma musica que tocava longe ou então dentro de mim. Tem vezes que tudo parece cair num profundo silencio, cuja explicação não se acha, não cabe em nenhum espaço, não se entende, causando uma certa inquietação e melancolia...
"Agua de beber, bica no quintal.
Sede de viver tudo.
E o esquecer era tão normal. Que o tempo parava.
E a meninada respirava o vento, até vir a noite.
E os velhos falavam coisas dessa vida.
Eu era criança, hoje é voce.
E no amanhã nós..."
Milton Nascimento
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