Enfrentar filas de bancos, pra mim é o fim do mundo. Supermercados então nem se fala, é como se me convidassem para dar uma voltinha no inferno para ver como está o tempo.
Não gosto do cheiro de supermercados, com aquela mistura de açúcar, sabonetes e carne defumada. E aquela gente toda atropelando meus calcanhares eu tenho vontade de esganar. Alguns ainda pedem desculpas, mas outros ignoram totalmente a agressão cometida e agem como se tivesse com plenos poderes de exterminar quem estiver pela frente. Será que se colocassem sinaleiras nos corredores resolveria o problema de engarrafamento? Sem falar nos funcionários que fazem a reposição nas prateleiras. Esses vêm com seus tratores de madeira e um edifício de mercadorias em cima, gritando aos quatro ventos: Dá licença .. Dá licença, me deixa passa ai senhor... Se não fosse pelo tom de voz eu diria até que são educados.
Mas o pior de tudo é fazer compras com mulher. Elas olham tudo, principalmente o que não vão comprar. Investigam preços, olham a quantidade e principalmente o prazo de validade. Nada contra, o problema é o tempo que levam na investigação. Depois olham pra gente com olhos laços e deferem a ultima facada com palavras doces e resignação:
-Eu sei que é um saco, mas alguém tem que fazer!
Crianças em supermercado é outro problema. Caem no chão, abrem mercadorias sob o olhar apatetado dos seus pais e ainda são habilitadas por eles a dirigirem carrinhos vazios, atropelando o que encontrarem pela frente.
A única coisa que falta e colocarem portas giratórias como nos bancos. Ai sim o inferno está completo!
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