Pra que veio?

Sid veio no momento certo em que decidi arriscar e ser impetuoso. Não sei quanto tempo irá ficar, talvez o tempo necessário das novas descobertas, das urgências e outras trocas, não sei, não dá para prever o futuro e suas exigências!.. A vida é uma grande prova.

PROIBIDO PROIBIR.

Para os que faziam planos junto de mim, na minha vida, devo dizer que eu já os tinha, porém não esclarecidos e estabelecidos, mas intuitivos e descobertos agora com a ajuda de conselheiros que tentei odiar enquanto me esperneava de dor, mas que também não foi possível, pois a verdade é imperativa. Por vezes é fácil e noutros momentos muito complexo, viver neste mundo que agora me parece tão pequeno e fugaz, diante das minhas perspectivas de vida. Acho estranho esta clareza de não me mentir, de não me abster do que antes considerava proibido. Nada mais é proibido, nada mais.

Que Deus o tenha.

Um amigo meu, inexplicavelmente temia ser morto pelos pés. Sempre que se preparava para dormir tratava de protege-los com almofadas, cobertas grossas e assim não ser surpreendido por algum ataque, enquanto estava entregue ao sono. Soube mais tarde que ele morreu de hemorragia cerebral num quarto de hospital, por sorte não foi pelos pés como ele temia, que Deus o tenha. 

Vi um cara na praça...

Vi um cara na praça fazendo exercícios físicos, enquanto eu me ajeitava numa dessas cadeiras de praia, para ler um livro espirita sob a sombra das arvores. Ele me observava discretamente entre os exercícios  enquanto eu fazia o mesmo com alguma curiosidade, já que ele não estava vestido com roupas apropriadas para exercícios. Eu tenho certeza que me ele me observava, pois a gente sabe quando esta sendo observado com disfarçado desinteresse, a gente simplesmente sente. Depois de alguns exercícios ele acendeu um cigarro, fumou ate acabar o cigarro, de cabeça baixa, montou em sua moto e foi embora. Eu fiquei me perguntando o que impulsiona alguém que esta dirigindo, simplesmente parar num lugar, mesmo que seja uma praça, sem estar com roupas apropriadas e começar a fazer exercícios em barra, apoios e abdominais e depois de tudo acender um cigarro, botar bastante fumaça para dentro dos pulmões e depois ir embora suado? Pensei também na possibilidade dele estar querendo fumar um baseado e a o me ver por perto, embora o espaço fosse grande, tenha  se sentido inibido e daí.., bem não sei...

Mudanças.

Eu to precisando mudar tudo: Meu guarda roupas, a cor das minhas camisas, dos meus jeans, dos meus sapatos, dos meus olhos, cortar os cabelos, as unhas, mudar meus gostos pessoais duvidosos... Talvez eu já tenha dado inicio neste processo de mudança, tão rapidamente que até me assusto por pensar que não sou eu. Eu me pergunto se mudanças internas exigem alterações externas?

Sinais de contemporaneidade.

Nesta noite sonhei que Porto Alegre estava toda diferente, haviam inúmeros viadutos construídos e outros em andamento, espalhados por toda a cidade, iluminada à noite. Avenidas largas e ampliadas criavam uma paisagem tão contemporânea, que lembravam as grandes cidades de primeiro mundo que ´só se vê em documentários da TV fechada. A praia do Lago Guaíba vinha até a avenida Osvaldo Aranha entre a Sarmento Leite e a Ramiro Barcelos e na sua orla, num canteiro de obras, um grande calçadão com pedras portuguesas estava sendo construído. Pedras portuguesas?.. Mas isto não pode ser verdade - pensei enquanto ia sendo acordado pela claridade do dia que invadia a janela do quarto.

Conselhos de um médium espirita.

Eu entrei neste lance de caminhar, comer pouco e distribuir em varias etapas do dia, pequenos lanches leves a base de frutas que me fizeram perder peso sem consulta com nutricionistas. Quando me perguntam o que fiz para baixar os  números da balança, respondo com a mais pura verdade: Segui os conselhos de uma médium espirita, que me aconselhou a modificar meus hábitos alimentares por outros mais saudável e eventualmente fazer caminhadas para perder algumas calorias em nome da saúde e da qualidade de vida e não é que deu certo? Maravilha sentir-me mais leve, usar roupas dois números abaixo do meu manequim, entrar em roupas que eu já havia perdido as esperanças e começar a ouvir elogios de algumas pessoas.

Na curva.

Tenho te visto entre minhas idas e vindas rápidas, bem na curva que se faz veloz e te desencontro, te perco. Teu rosto esta sempre sobre o muro e não decifro as palavras do teu olhar, distante, silencioso, curioso, que fica pra traz e desaparece quase que na velocidade da luz ou no deslocamento do ar. No fundo tenho medo de saber o que pensas, de desvendar este teu mistério que me fomenta a alma e finjo desconhecer. Por que razão ainda tenho medo?

É preciso ter paciência.

Fazia mais de vinte anos que eu não entrava no Auditório Araujo Vianna inaugurado em 1964 no Parque Farroupilha, aqui em Porto Alegre. Alias nem me lembro quando foi a ultima vez. O auditório ficou por muito tempo esquecido de alguns porto alegrenses, devido a sua falta de reformas, o que obrigou-o a ficar de portas fechadas durante muito tempo. Retornei ao Araujo nesta Quinta-feira, para assistir a o Show do Lenine, cuja renda arrecadada foi doada para outro grande grande musico, o flautista Plauto Cruz, que completou 83 anos no dia 15 de novembro e está com a saúde debilitada, quando se comemora também o Dia do Músico. O espetáculo de Lenine, Chão, foi visto em mais de 20 cidades brasileiras, passando também pelo Uruguai, Argentina, Chile, Paris, Toulouse, Milão e Viena.
Chão, revela evidencias eletrônicas mais acentuadas que os trabalhos anteriores do cantor, porem não faltou os grandes sucessos como: Paciência,  Jack soul brasileiro, Leão do Norte, para completar a alegria e empolgação dos espectadores. Apesar de mais uma vez reformado para receber espetáculos, percebi algumas deficiências na acústica do auditório a serem reparadas, uma pena!.. Como diz a musica do Lenine: É preciso ter paciência...

Eu gosto de homens e de mulheres e voce o que prefere?

"E eu gosto de homens e de mulheres e você o que prefere? E você o que prefere?..." Nunca o estrofe desta musica, de Ana Carolina,  tantas vezes ouvida por mim, fez tanto sentido neste momento da minha vida. Ontem me perguntaram, por que só agora, depois de muito tempo, esta decisão de abrir o jogo publicamente e eu respondi: Por liberdade, existe razão maior do que esta? Alguns até disseram que eu joguei merda no ventilador, o que eu não me importo. Nada substitui a importância de se viver a nossa verdade e por inteiro.

Cantar para subir.

Uma velha amiga costumava dizer: Sabe de uma coisa...,eu vou é cantar para subir! É o que devo fazer neste momento: Cantar para subir!

Na sala de espera do consultório.

Na quarta-feira, na sala de espera do consultório dentário  fiquei conversando com o pai do cirurgião dentista, que também faz às vezes de recepcionista, enquanto eu aguardava o momento de ser atendido. Sujeito muito simpático, inteligente e bem humorado que conquista qualquer pessoa que gosta de um bom papo e que também conquistou minha simpatia por esta razão, desde o primeiro dia que comecei o tratamento dentário e não paramos mais de conversar.
Nas diversas vezes que estive por lá em consulta, já falamos sobre politica, história, viagens, educação de filhos e a conversa é sempre tão proveitosa, que não sinto o tempo passar. Na quarta falávamos sobre a influencia da cultura judaica na Europa e no mundo, (assunto que pode dar pano pra manga por horas), quando surgiu um outro cliente na recepção (aparentemente seu conhecido de longa data) para ser atendido, fazendo-nos desviar da conversa empolgante para os cumprimentos e outro assunto, ao meu ver menos interessante e que recaiu mais em queixas curriqueiras, do que qualquer outra coisa.
Não demorou muito até ele entrar no assunto polemico da homossexualidade, e que ele havia lido em alguma revista cientifica a possível descoberta de um hormônio desenvolvido pela mãe na gravidez, capaz de gerar por algum mecanismo biológico, filhos homossexuais. Eu desconhecia esta informação e fiquei pensando com meus botões. Será?..
De qualquer forma o outro cliente não me pareceu se interessar pelo assunto, pois demostrava visível desconforto e inibição e logo começou a vomitar opiniões preconceituosas e ao mesmo tempo se  desculpar por elas para aliviar sua tensão, dizendo: _Eu entendo a ate aceito nos outros, mas se fosse com meus filhos, não conseguiria admitir... Imagina um filho me apresentar um namorado!
Eu estava prestes a dar a minha opinião sincera sobre tudo o que estava ouvindo, quando fui chamado para o atendimento. Eu acho que este assunto ainda não terminou e ficará para próxima consulta, infelizmente sem a presença do preconceituoso, uma lastima.

Sera que eu andava de olhos fechados?

A vida me parece afinal apresentar uma cor definida, um brilho e um gosto diferentemente agradável e amplo aos meus sentidos. Que estranho esta capacidade que temos de construir, destruir e reconstruir novos conceitos à cerca de nossas valores.
Quando podemos falar e somos ouvidos, compreendidos por pessoas de grande sensibilidade, capazes de perceberem e valorizarem nossas mais simples ou complexas intenções e atitudes, nos sentimos meio vencedores de nossos fracassos internos. Algo nos faz acreditar que nem tudo está perdido e que ainda existe uma ínfima luz no final do túnel, possivelmente propagadas pela alma dessas pessoas valorosas que circulam a nossa volta. Será que antes eu não as via, por andar de olhos fechados? Começo a nova experiencia de ser uma pessoa mais verdadeira, mais completa sem os costumeiros medos.

Tchau, uma hora dessas eu volto!

...Menos amolado, menos irritado, menos resistente, menos triste, menos desconsolado, quem sabe outra pessoa depois de desfazer estes nós que ajudei a amarrar... Num outro dia quem sabe eu volto a te encontrar, a me encontrar depois que tudo passar. Quem sabe eu volto outro...

Os sonhos me perseguem.

E os sonhos continuam persistentes, me surpreendendo a cada manhã quando acordo. Eu já perdi a ingenuidade de acreditar que eles são premunitórios e com o objetivo de me mostrarem qualquer coisa sobre o futuro. O futuro é apenas consequência "de"... Os sonhos partem de mim e por isto são de minha invenção, são reafirmações guardadas do que foi por mim lido e não aceitado. São respostas codificadas a perguntas que me faço no dia a dia e não as obtenho por covardia, medo ou medida de segurança. Eu sei da força que tenho para recuperar-me, mesmo tendo de fechar portas e janelas que lutei para mante-las abertas, mas sei também que às vezes é necessário razões fictícias para voltar a fecha-las para não sair ferido gravemente. Já pensei em mudar-me de cidade, de Estado, de país, mas a que duras penas isto seria possível? Portas se abrem e se fecham a todo o instante, alem das minhas.

ILHA DE PAQUETÁ - RIO DE JANEIRO.


Paqueta é uma ilha- bairro, pertencente a cidade do Rio de Janeiro e com aspecto de cidadezinha do interior a cerca de 15 quilômetros do centro do Rio, transformada em área de preservação ambiental e cultural.


Para se chegar até lá é necessário uma travessia marítima de mais ou menos 70 minutos em barcas pela Baia da Guanabara, que saem no cais da histórica Praça XV, no Centro da cidade, pelo preço de R$ 4,50 o trecho. Já na travessia, é possível se vislumbrar com o belo visual da Baía de Guanabara, a Ilha Fiscal, a Ponte Rio - Niterói, a Ilha do Sol e a incessante chegada de aviões em voos rasantes pela baia,  cujo o local é rota de aviões para o aeroporto Santos Dumont, nas imediações.


A Ilha de Paqueta, foi no passado colonial, um refugio para os nobres que deslocavam-se com suas famílias do centro do Rio de Janeiro, para desfrutarem de um ambiente mais tranquilo, junto a natureza. O próprio Dom João VI visitava Paquetá com regularidade, hospedando-se num solar, hoje chamado de "O Solar D’El Rei".


A tradicional festa de São Roque, padroeiro da Ilha, atraia muitos visitantes e sempre contava regularmente com a presença do Príncipe Regente, que segundo contam, graças às águas milagrosas do Poço de São Roque teria se curado de uma úlcera na perna.
As ruas de Paqueta são de saibro, (sem asfalto ou calçamento), o meio de transporte se faz por charretes, bicicletas, bondinho, ou à pé em deliciosas caminhadas, descobrindo caminhos românticos, monumentos históricos, casarios centenários e o mar.


Entre os atrativos que visitei de charrete como: A Praça Pintor Pedro Bruno, localizada na saída da estação das barcas, a Igreja do Senhor Bom Jesus do Monte e sua praça à esquerda da estação, o caramanchão dos Tamoioso canhão de saudação a D. João VI, que fazia parte de uma bateria de canhões usada para saudar a chegada do rei ao bairro, a arvore Maria Gorda, um raro exemplo de Baobá africano com centenas de anos, medindo mais de sete metros de circunferência, localizados na Praia dos Tamoios.


A escola Municipal Pedro Bruno, localizada na Rua Padre Juvenal, 74 - na Praça de São Roque, cuja a visitação é basicamente do lado de fora do prédio,  uma vez que funciona como escola. O prédio é um perfeito exemplo de arquitetura neo-clássica que também foi sede da Fazenda São Roque, uma das primeiras propriedades da ilha. A simpática capela localizada também na mesma Praça, que pode ser visitada aos Domingos quando há missa semanal.


A o lado da Capela existe um poço, que foi aberto inicialmente para abastecer a fazenda e posteriormente, para toda a região pela fartura e qualidade da água. Outra coisa que me surpreendeu, foi o cemitério de pássaros, ao lado do cemitério de Paqueta, na rua Manoel de Macedo, com visitação permanente e único no mundo. O cemitério de pássaros foi originalmente concebido como uma homenagem ao amor pela natureza e aos pássaros e hoje é usado pela comunidade, que o mantem, para enterrar seus pássaros de estimação.


Outro local imperdível para a visitação e a Pedra da Moreninha, um mirante de fácil acesso, através de escadas e uma ponte de madeira, onde existem varias trilhas pela mata, com ampla vista da Baia da Guanabara e da Ilha do Brocoió.
Até a próxima viagem!..






O maior museu de pintura ingênua do mundo.

Fica no Rio de janeiro, na rua Cosme Velho 561 e bairro de mesmo nome, o maior e mais completo museu da artes naif do mundo o (MIAN- Museu Internacional de Arte Naif do Brasil), que visitei na semana em estive no Rio, com aproximadamente 6.000 obras de artistas nacionais e de mais de 100 países com obras do seculo XV aos nossos dias, registrando a historia desta arte no mundo.
Aírton das Neves

A arte naif é também conhecida pelo gênero de pintura ingenua e as vezes primitiva, onde os artistas podem pintar sem regras e ousar tudo. São também chamados de poetas anarquistas do pincel. As obras são produzidas por artistas sem preparação acadêmica na arte que executam, o que não implica que a qualidade das suas obras seja inferior. No museu encontra-se também camisetas, posters  cartões postais e uma infinidade de outros objetos com motivos naif, além de catálogos e literatura relacionadas a esse gênero de arte. O ingresso para visitação: R$ 6,00.

Sonhos e mais sonhos, o que são afinal?

Sonhos, ah os sonhos, o que são eles afinal, uma premonição do futuro, ou uma releitura sub consciente das nossas emoções agregadas a fatos do passado e do presente em forma de códigos muitas vezes indecifráveis?
Eu estava num centro cultural de um lugar desconhecido, junto de um alguns amigos, quando um deles precisou ir  ao banheiro. Inacreditavelmente o banheiro era separado do prédio e tínhamos de atravessar um patio com muita lama, pedras soltas e fossas sanitárias abertas cujo o cheiro era insuportável. De um momento para o outro, eu estava carregando nos braços, roupas novas, recém compradas numa loja, que caíram dentro de uma dessas fossas. Desesperado em recupera-las, eu tentava resgata-las com um pedaço de taquara que encontrei, enquanto um dos amigos tentava  me impedir aos gritos: _Larga isto, não vale a pena, deixa isso pra lá, já tá tudo perdido mesmo!.. Senti que esta ultima frase, era a chave de tudo.

Auto exames necessários.

Alguns dias de caminhada e meu corpo doe demais na região lombar, o que era de se esperar, mas doe também os dedos do pé direito, que percebi apresentarem uma alteração que não tinha antes. Inacreditavelmente, três unhas ficaram concavas e deram para crescerem em direção vertical a linha anatômica dos dedos. Olhando-as de lado, parecem empinadas como a proa de um navio. Impossível não sentir dor ao caminhar mesmo de calçados macios. Estaria eu cortando as unhas de modo errado?Algumas coisas negligenciamos demais e então só percebemos quando sentimos dor e isto também em outros campos. Eu lembro de uma vizinha examinar seus filhos da raiz dos cabelos à ponta dos pés, dizia que isto era uma obrigação de mãe, fazer esta investigação, já que crianças depois de uma certa idade não tem por habito se auto examinarem, até se tornarem adultas e então dar de cara com as surpresas que o corpo apresenta. Ela estava certa!

Incursões num Sábado a noite.

Neste Sábado, fiz uma incursão por alguns bares de Porto Alegre, como a muito tempo não fazia, e falo é de incursão mesmo, de entrar num, não se agradar e ir até outro e outro, até encontrar o que enfim te agrada.
Eu estava acompanhado de três pessoas e o primeiro bar que entramos foi o Parangolé, onde bebemos umas quatro cervejas, acompanhadas de um prato de batatas fritas e outro de picles, tipo: Pepino, queijo provolone, ovos de codorna, salame italiano fatiado e pimenta de bico. Faltou as azeitonas!..
Tinha um cara cantando MPB, mas o repertório era tão sem graça e a voz tão baixinha que nós que estávamos do lado de fora do bar, por vezes não entendíamos o que ele estava cantando. Tem algum dia da semana que o bar apresenta um Chorinho de primeira. Outra coisa que me incomoda nesses bares com mesas na rua e que somos assediados a tempo todo por vendedores de poesias, de CDs autorais piratas. Pedi pro garçom  de saideira, aquela conhecida dose de cachaça licorada de maçã com canela e saímos a esmo...
Ah, uma coisa que reparei, não tem como não reparar, foi a nova iluminação com postes estilizados na rua Republica, ficou bárbaro!
Fomos até o novo Bar do Marinho, na Sarmento Leite, onde o cantor que se apresentava, tocava e cantava algumas baladas de Zé Ramalho e que pra nosso azar, em seguida se despediu e logo veio a musica eletrônica com som mais baixo, que eu acredito ser por causa do horário em que o resto da cidade dorme. Devo ter tomado uma cerveja e logo fomos embora. 
Lembrei de um boteco  na João Alfredo e que frequentei no passado, onde serviam na madrugada um prato de canja ou arroz com linguiça, dependendo da noite era um ou o outro. Tempo bom!..
Já na esquina da Jose do Patrocínio com a Joaquim Nabuco, decidimos ir ao Venezianos, que estava bombando. Eu acho que era isto que estávamos  procurando, agitação, alegria, um ambiente para suar a camiseta. Acho que menos um dos integrantes concordou com a ideia.

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...