Ontem de noite, durante uma conversa com um novo conhecido no Bate Papo do Facebook, enquanto digitávamos algumas ideias, ele me enviava fotos dele em poses sexy de biquíni na beira da praia em diversas posições, Fiquei surpreso com a sua ousadia e também não pude deixar de pensar em qual era a sua verdadeira intenção e se tinha algum conteúdo intelectual já que disse-me trabalhar com arte e cinema. Acho que ele precisava de elogios, já que exibia seu corpo magro e em forma durante o bate papo; Foi o que fiz de inicio, até ele sufocar-se no seu próprio ego. É engraçado como tem pessoas que confundem os seus próprios valores com o dos outros. Na verdade misturam todos os valores como se fosse uma exótica salada de frutas pra gente admirar e depois aplaudir. Sou ignorante para entender ignorâncias deste mundo, Eu passo. Se alguém quiser experimentar, dou o endereço!..
Recado desaforado
Eu
sinto muito se não leem meus recados no Facebook ou no blog , pois neles
exponho minhas intenções e decisões. Na verdade até o meu silencio pode ser
entendido se meias palavras não bastam.
O preconceito é uma merda dificil de quebrar.
Achei esta frase ou pensamento de autoria de Albert Einstein no final do programa Provocações, quando da entrevista de Jean Wyllys, recitado por Abujamra, muito criativa:
Que época mais infeliz é essa em que vivemos meus amigos, está mais difícil quebrar um preconceito, do que um átomo.
De Einstein eu conhecia pouca coisa, a não ser a língua pra fora da boca e a Teoria da Relatividade. Mas eu postei isto, por uma associação, talves nada haver..
Ontem quando eu participava de um churrasco com colegas, um deles apontou sem qualquer descrição para os meus pés e cochichando no ouvido de outro colega, sobre o calçado que eu usava e que ele ignorantemente achava se tratar de uma sapatilha. Na verdade era uma bota assinada por; Alexandre Herchcovitch, que ele nem faz ideia de quem seja. Quanto as sapatilhas, ele com certeza não deve ter visto se quer uma na sua vida.
Novo tempo.
Na minha opinião, nunca uma musica transcreveu tão acertadamente o que está acontecendo neste pais e olha que esta composição já não é de hoje e mesmo assim encaixa como luvas de pelica o que estamos vivendo.
No novo tempo, apesar dos castigos
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça
Por dias melhores.
Acontece que ninguém aguenta mais tanta corrupção, tanta impunidade, tanta facilidade pras elites deste país onde sempre sobra pros menos afortunados pagarem as contas e taparem os rombos. A culpa é do próprio governo que exigiu nestas ultimas décadas uma sociedade que seguisse os rumos da modernidade e assim se tornasse mais exigente com o que de fato lhe é de direito.
Então o povo saiu pras ruas, mostrando que aprendeu bem a lição do que é ter cidadania, do que é ter direitos e ser respeitado por isto.
Bom, quanto aos atos de vandalismo e violência sou contra, ninguém gosta e nem quer isto, mas eu também me faço uma pergunta: Chamaríamos a atenção dos governantes apenas com passeatas pacificadas e discursos efusivos? Alguma vez isto funcionou? Infelizmente só se tem atenção de governantes quando eles se sentem ameaçados pelo povo e pressionados pelo empresariado que cobram atitudes.
Guardem bem esta data: 17 de junho de 2013. Dia histórico em que os brasileiros saíram em massa às ruas para protestar por seus direitos.
Guardem bem esta data: 17 de junho de 2013. Dia histórico em que os brasileiros saíram em massa às ruas para protestar por seus direitos.
NO METRÔ DE PARIS.
Eu e Tom estávamos sentados dentro do metrô em Paris, retornando a o hostel, depois de passarmos quase o dia inteiro batendo pernas pela cidade. Havíamos planejado isto, andar pela cidade sem um rumo definido, visitando ruas, becos, praças, entrando e saindo de ônibus, trens e metrôs, pois havíamos comprado um daqueles tickets especiais, que possibilitam o uso durante o dia todo, em todos os tipos de transportes públicos e queríamos, por que não, descobrir a cidade até nos perder e foi o que aconteceu; Em algum momento, percebemos que estávamos perdidos e até pegamos o uma linha de metrô errada, tendo de ir ate o final do trajeto e depois voltar a o ponto de partida.
Quando conseguimos enfim tomar o metrô certo, eu olhei para ele e percebi o quanto estávamos cansados e eu estressado e louco para ficar pelo menos meia hora quieto e debaixo de um chuveiro quente, e então desabafei:
Quando conseguimos enfim tomar o metrô certo, eu olhei para ele e percebi o quanto estávamos cansados e eu estressado e louco para ficar pelo menos meia hora quieto e debaixo de um chuveiro quente, e então desabafei:
_Sabe de uma coisa Tom, quando eu retornar ao Brasil, a primeira coisa que irei fazer é pegar este mapa do metrô e ler até entende-lo de cabo a rabo- disse eu num tom meio irritado.
Então um dos passageiros, uma mulher negra, que eu diria até bonita, sentada na mesma fileira de bancos em que estávamos, esticou o pescoço em nossa direção e falou num português tão claro, nítido e sem sotaques, que nos causou surpresa:
_Mas não é difícil, está tudo sinalizado aqui e com com cores diferentes, não tem como se perder. -disse ela mostrando o folheto explicativo do metrô em mãos e com um largo sorriso simpático.
_É brasileira?.. -Perguntamos quase que a o mesmo tempo.
-Não, nigeriana! -Respondeu ela prontamente.
Bom, daí pra frente a conversa fluiu. Contou-nos que já morava em Paris a mais de dez anos e com filhos na escola, que teve muita dificuldade de se adaptar aos costume do país e ao idioma e a quase tudo.
Saiu de seu país em função da pobreza e falta de oportunidades, sentia saudades, mas não gostaria mais de voltar. Seu lugar agora era ali.
Saiu de seu país em função da pobreza e falta de oportunidades, sentia saudades, mas não gostaria mais de voltar. Seu lugar agora era ali.
Fiquei pensando em sua historia, historia de muitas pessoas, de uma vida e que me causou introspecção e certa angustia.
Historia de lutas, derrotas e conquistas em busca de uma vida digna.
Enquanto estive em Paris, os franceses, africanos e indianos, me passaram a sensação de uma relação de distância confortável que se estabelece entre patrões e empregados, entre vizinhos sobre a lei do silencio, como água e azeite colocados num mesmo recipiente, mas que não se misturam por suas diferenças.
Historia de lutas, derrotas e conquistas em busca de uma vida digna.
Enquanto estive em Paris, os franceses, africanos e indianos, me passaram a sensação de uma relação de distância confortável que se estabelece entre patrões e empregados, entre vizinhos sobre a lei do silencio, como água e azeite colocados num mesmo recipiente, mas que não se misturam por suas diferenças.
OS CADEADOS DA PONTE DAS ARTES EM PARIS.
É nas grades da Ponte das Artes, que cruza o Rio Senna em Paris, que estão presos centenas de cadeados colocados ali por casais de namorados e amantes, que querem perpetuar o amor pela eternidade. Depois de fechado o cadeado a chave deve ser jogada nas águas turvas do Rio Senna, selando o pedido.
Saindo do Louvre, pela área onde se encontram as pirâmides de vidro e caminhar para direita, a beira do rio, fica a primeira ponte, que dá para o Instituto de France, de arquitetura belíssima, de cair o queixo!..
A ponte das Artes é a ponte principal e original dos cadeados em Paris, visto existir mais duas pontes, a Passerelle Léopold-Sédar-Senghor e a Pont de l’Archevêch, também cheia de cadeados. Na própria ponte você encontra alguns vendedores ambulantes, que comercializam alguns cadeados por 2 à 5 euros. A ponte se tornou ponto turístico e é muito procurado por casais românticos e algumas celebridades.
Mesmo que você não seja uma pessoa romântica e que não acredita nesta ideia original e simbólica, que vem correndo pelo mundo, vale a pena visitar o lugar, por sua inesquecível beleza.
O fenômeno dos cadeados teria origem em um romance do escritor italiano Federico
Moccia, no qual os dois personagens principais colocam um cadeado na
Ponte Milvio, em Roma, e jogam a chave nas águas do rio Tibre para selar
o seu amor.
Até o próximo post!
Existem outras pontes em Paris tomadas por cadeados dos apaixonados.
- See more at: http://www.chiquedebonito.com.br/2013/03/27/ponte-amor-paris/#sthash.iDoRlGX0.dpuf
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Pont des Arts
Pont des Arts
Catedral de Notre Dame em Paris
Meu encontro com Notre Dame, a famosa catedral de Paris, as margens do rio Sena, foi num dia de semana e mesmo assim haviam filas gigantescas para entrar. Notre Dame, que significa Nossa Senhora, situa-se na praça Parvis, na pequena Île de la Cité (Ilha da Cidade) em Paris, rodeada pelas águas do Rio Sena. A construção foi iniciada no ano de 1163, e dedicada a Maria, Mãe de Jesus em estilo gótico.
Notre Dame com o passar dos anos sofreu muitas transformações arquitetônicas, assim como palco de grandes turbulências políticas e sociais na França, como em 1871, com a curta ascensão da Comuna de Paris, durante as quais se crê ter sido quase incendiada.
Outros eventos, também marcaram historia diante da catedral:
1314 - Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, o último grão mestre templário, Jacques de Molay, após sete anos na prisão, juntamente com outros templários, foram executados queimados vivos na fogueira. Foram condenados pela igreja católica com ordem direta do Papa Clemente V, influenciado e pressionado pelo rei Filipe IV de França, que acusaram os templários de serem hereges, culpados de adoração ao demônio, homossexualidade, desrespeito à Santa Cruz, sodomia e outros comportamentos de blasfêmia.
1431 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra durante a Guerra dos cem anos.
1804 - Coroação de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII.
1909 - Beatificação de Joana d'Arc.
1431 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra durante a Guerra dos cem anos.
1804 - Coroação de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII.
1909 - Beatificação de Joana d'Arc.
Sendo palco ou pano de fundo de tantos eventos históricos ocorridos, a catedral é visitada por turistas do mundo todo, como um ponto turístico e cultural tão importante quanto a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre.
Sua construção é de uma magnitude e dizem que assistir a uma missa sob o som dos órgãos lá existentes é simplesmente inesquecível. Chama a atenção dos visitantes a Rosácea de 13 metros de diâmetro, ladeada por janelas no pavimento intermediário.
É também possível subir os 386 degraus da torre norte da catedral, onde se pode visualizar a cidade de Paris, nos pontos mais altos do prédio, e os gárgulas da catedral que povoaram o romance de Victor Hugo chamado de "Notre Dame de Paris", e mais conhecido por aqui no Brasil, como "O Corcunda de Notre Dame".
A visitação a Catedral é gratuita, mas para subir em suas torres o ingressos é de 8 euros. A fila para a compra dos ingressos costuma ser longa e encontra-se na fachada lateral esquerda da igreja junto com a venda de souvenires.
Bom, no final da visita à catedral, encontramos um casal de noivos orientais, posando para fotos. A intenção era a catedral como pano de fundo nas tomadas fotográficas. Afinal não deve ser barato casar em Notre Dame e a fila de espera deve ser imensa, pensei com meus botões!..
Ciladas
Eu tenho consciência e a perspicácia de saber, que enquanto eu estou aqui atirado na minha cama confortavelmente, escrevendo neste Blog e fumando um cigarro da Indonésia de sabor cravo, um monte de gente estão por ai ferrados, irritados, sem dinheiro e outros pensando na sua imagem, ou por que razão estão indispostos e de saco cheio desta vida. São tantos buscando respostas ou tentando resolver suas ciladas...Eu mesmo entro numas e tento resolver como posso.
Hoje o meu vizinho mais uma vez, me pediu dinheiro emprestado, por conta da vaga que me aluga para guardar o carro, ele já me pediu cem contos antecipados neste mês, o que concedi numa boa, agora de novo...Será que me tornei uma opção fácil nas horas de aperto? O que é pior, a coragem e humilhação dele voltar a me pedir, ou a coragem e a timidez de eu dizer um não? Não dá para virar isto tudo numa rotina e quando menos se espera cair numa cilada.
UM FALSO MENDINGO EM PARIS
Estávamos eu, Sill e Cossete, caminhando pelas ruas de Paris, nas proximidades de Notre Dame e o Sena, quando encontramos este homem parecendo ser um morador de rua com seus cãezinhos no colo e uma caixa ao lado para o deposito de esmolas. Aparentemente de expressão dócil, deixou-se fotografar por mim e por Cossete, que em seguida demos nossa contribuição em moedas, mas ficou furiosamente descontrolado quando Sill tentou fazer o mesmo usando sua câmera profissional. Repetia para ela que paparazzo não, paparazzo não. Pareceu tão agressivo que apontou uma bengala ou guarda-chuva na direção dela, dando a entender que se não se afastasse a atacaria.
Entendemos que o fato dela estar utilizando uma maquina fotográfica mais sofisticada, fê-lo desconfiar de que se tratava de um paparazzo, um jornalista, menos um turista comum.
Algumas particularidades me chamou a atenção neste indivíduo, fazendo me desconfiar de que ele não era um mendigo mas sim, um farsante. Primeiro que suas roupas não aparentavam estarem desgastadas, sujas ou rasgadas como é próprio dos pedintes de rua. Sua aparência de pedinte me pareceu meio montada, uma técnica bem conhecida de ganhar a vida em cidades caras como Paris.
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