Fun Fun

O Fun Fun é considerado um dos melhores bares de Montevidéu com música ao vivo, possuí apresentação de tango quase todos as noites e é decorado com flâmulas, bandeiras e camisas de times de futebol do mundo inteiro. Apresenta em seu cardápio uma variedade de cervejas, chopes, petisco e a uvita (uma espécie de vermute de uva, muito doce), criado pela casa.
Mas é em função da fama de ter tido como cliente Carlos Gardel, entre outros ícones do tango, que o bar fundado a mais de 100 anos, vive lotado, tendo necessidade de se agendar uma mesa. Como a vida noturna em Montevidéu começa a bombar tarde, é depois das 2 horas da madrugada, quando os turistas ja foram embora, que o bar mostra sua verdadeira face com musicas populares da região como o candombe, uma espécie de salsa uruguaia, deixando o bar ainda mais charmoso. O bar é pequeno, não cabe muitas mesas, o que faz com que muitos clientes fiquem de pé aguardando uma vaga. 
Por garantia é necessário reservar antecipadamente por telefone, 598-2-915-8005 (umas 48 horas antes) ou pelo site Fun Fun. No período de férias, é bom chegar cedo (22h) para se conseguir uma mesa, já que as dimensões do lugar são menores do que a sua procura.

Endereço: Ciudadela 1229, atras do teatro Solis.

Sopa, vinho tinto, alegria e simplicidade.

Sabe do que que eu gosto?.. Eu gosto é de gente simples, lugares simples, com gente alegre, motivada, reunida num objetivo comum, tocando violão, cantando, contando suas historias, bebendo o que gostam de  beber, porque é isto que reúne as pessoas e aquece as relações que se dispersam por outras motivações e compromissos pessoais, que vão surgindo na vida à nossa contra ordem. 
A sopa dessa hoje estava ótima e serviu pra isto, para dar uma trégua, para aquecer a todos no grupo, para motivar a amizade. No final, descobri que estou devendo um churrasco, e a reprise de uma sopa de ervilhas, que prometi não sei quando e acabei esquecendo em função da correria do qual estava envolvido durante meses. Quanto as fotos postadas, foi descaradamente roubadas do Facebook da Ada Barua, para ilustrar este momento.


Esquecer me deixa louco.

Existe uma palavrinha no dicionario da língua portuguesa, que eu literalmente me esqueço sempre que estou fazendo meus textos aqui no blog e preciso dela. Eu não sei o que acontece, mas ela simplesmente desaparece dos meus arquivos mentais e entre algumas é a que mais se incide nesses esquecimentos. Chego a ficar dias sem conseguir lembrar-me da maldita palavra. Já tentei substitui-la por alguns sinônimos, como garantia na hora que me faltar, mas as vezes uma substituição não cabe, não causa o mesmo efeito desejado no contexto da frase. A palavra a que me refiro é VAIDADE, que qualquer ser humano possui mesmo que seja em gotas homeopáticas. Eu acredito não possuir problemas com a vaidade, mas sim com o esquecimento, que em certos momentos "me deixa looouco", como o Kiko do seriado do Chaves.
Mas isto tudo me fez pensar numa outra situação curiosa. Ontem quando encontrei uma tia que mora perto da minha casa e ficamos por longo tempo conversando, eu lhe fiz uma observação que eu acho pelo menos singular, pelo fato de ter passado tantos anos e eu ainda me lembrar disso. Eu deveria ter uns cinco ou seis anos e ainda me lembro do primeiro dia em que meu tio, já falecido, a levou até a minha casa, para ser apresentada para a família. Eu lembro até do dia do casamento deles, o que a deixou muito surpresa. Dá para entender estes artifícios provocados pela memória?..

Cenas de sexo incomum na TV.

Estávamos eu e meu colega no quarto do hotel, quando chegou um terceiro colega. A TV estava ligada num canal curioso onde começou a mostrava cenas de uma prostituta se relacionando com um homem sem braços e aquilo evidentemente nos chamou a atenção. Não era de forma alguma uma cena bizarra, mas meu colega diante da cena que eu chamaria de incomum, imediatamente exclamou numa especie de explosão de surpresa: 
_Mas é um aleijado!..
Nossa aquilo soo mal nos meus ouvidos!..
_Como assim um aleijado?.. _Perguntei em razão das palavras utilizadas, que achei inapropriada e     também discriminatória e não pela cena em si.
_Sim, um aleijado, não tem os dois braços! _Concluiu ele sem me olhar, ainda de olhos fixos e visivelmente escandalizado com as imagens que continuava a passar.
_Sim, uma pessoa com deficiência! _Reforcei para ver se caia a ficha, o cartão, ou qualquer outra coisa que o fizesse acordar para a realidade fora do seu mundinho de normalidades estéticas.
_Sim, que seja, mas é um aleijado, não tem os braços!
_Puta que pariu!.. _Respondi numa reação forte. Não era isto o que eu queria dizer, eu queria dizer muito mais coisas, quem sabe fazer um discurso, mas tem momentos que é mais fácil traduzir-se pela explosão de indignação, do que pela conivência passiva como fez o outro colega havia chegado depo.

No mapa das verdades pessoais.

Eu penso que quando ensinamos alguma coisa para alguém ou para um grupo de pessoas ou levantamos alguns estandartes em defesa de regras ou causas em que acreditamos, nossas atitudes devem servir de exemplo para essas verdades que estabelecemos, caso contrario, haverão de julgar que são inverdades e que existe hipocrisia naquilo que estamos defendendo. Por isso, devemos ser cuidadosos naquilo que divulgamos para não corremos o risco de ficarmos desacreditados. Nem toda a regra por mais bonita que seja é possível seguirmos, como nem todas as causas temos a facilidade em abraça-las e isso cedo ou tarde se revela nas nossas atitude. Antes de defende-las é necessário ter bom senso e sabermos onde nos enquadramos no mapa dessas verdades. Temos que ser democráticos e percebermos que algumas dessas regras e causas, nem sempre servem para todos, talvez nem para nós mesmos.

Ligações Perigosas.

Eu gostaria de ter tido algum domino que estabelecesse cuidados prévios nas relações entre algumas pessoas que eu convivi, por que cada dia fica mais difícil manter essas relações instáveis, num padrão saudável de convivência e sem que haja melindramentos por motivos aparentemente desconhecidos e muitas vezes banais. As pessoas alteram seus comportamentos, sem que saibamos do que se trata, jogam uma politica de falsidades possivelmente por falta de coragem de expor seus motivos e a relação se transforma numa reciprocidade mutua de reservas picotadas de cuidados que antes não existia.
Há alguns meses atras eu percebi que algumas coisas haviam mudado na atitude dessas pessoas da minha convivência, percebi isto principalmente no tratamento dispensado a mim, que parecia mais distante, menos caloroso e ninguém falava nada, não abriam o jogo, se retraiam, pareciam ficar naquele repasse de cartas marcadas, cuidadoso e propositalmente superficial; Queriam manter isto, uma atitude que colocasse a mim e a elas próprias numa penitencia velada, assistida, silenciosa... 
Eu não aceitei o novo tratamento falsamente cauteloso, reticente que recebi, depois de ter avançado para uma relação menos formal, mais supostamente honesta e calorosa. Eu não consigo varrer a sujeira pra debaixo do tapete, limpo tudo ou bato a porta deixando tudo como está, foi o que fiz. Relacionar-se é difícil, os cuidados são contínuos, um trabalho de artesão.

Aos meus colegas de Curso:

Eu resolvi fazer este post, primeiro, para que vocês colegas de curso, me conheçam melhor e não tirem conclusões apressadas nos primeiros contatos que tiverem comigo. Por que os primeiros contatos apesar de influenciarem na opinião que fizemos sobre as pessoas, ele não serve de base real para traçarmos  um perfil, um caráter, uma personalidade. [As aparências enganam aos que amam e aos que odeiam...] Sabe do que estou falando?..


Acontece que eu não sou de todo uma má pessoa. Eu tenho os meus chiliques como é normal em qualquer ser humano e mesmo me descontrolando às vezes como mostra esta foto ai em cima, eu consigo me restabelecer retomando o equilíbrio pessoal e das coisas que me cercam com grande habilidade, como eu provo na foto de baixo.


Por vezes eu tenho opiniões e tomo posições pessoais inadequadas e mal compreendidas, que deixam as pessoas que estão a minha volta inibidas e inseguras, mas isto é apenas um modo de agir, de se fazer compreender na instância das relações que se permeiam em suas diferentes profundidades. Eu acredito que as pessoas estão neste mundo não por acaso, mas para aprenderem principalmente pelas trocas de experiencias que compartilham entre si, seja nos diversos espaços que ocupamos na vida, quanto no pessoal e é isto que nos faz crescer e nos tornarmos grandes. 


Eu também quero dizer e oportunizar aqui neste espaço, que acredito ser democrático, o quanto cada um de vocês foram importantes nesta curta trajetória de descobertas e que a vida é geradora destes momentos simples mas que se tornarão mágicos na memoria em decorrência dos raros momentos vividos, ora de expectativas, de alegrias e de insatisfações. 
Acredito que sentimos agora no final da caminhada, que tudo valeu a pena e que se pudéssemos esticaríamos um pouquinho mais estes momentos de interação antes da despedida, com certeza o faríamos. 
Um grande abraço, apertado e demorado, a todos vocês e que cada um siga seu rumo pelo caminho que conquistarem com muita luz.

Eu fui avisado!..

Semana passada eu ainda pensei com meus botões, tá na hora de trocar de carro, mas depois ponderei, afinal ele nunca me causou problemas, por que desfazer-se daquilo que não nos incomoda não é mesmo? Pois saibam que na ultima sexta-feira eu retornava da aula, quando em plena avenida movimentada ele começou a dar sinais de falha, ascender luzes que eu nunca tinha percebido e nem sabia que existiam no painel e de repente, pimba eu fiquei empenhado no meio da pista central, de uma grande avenida movimentada, arriscando levar uma batido de algum outro veiculo desatento. Bom.., eu contei até dez e tratei de providenciar sua retirada do local. Eu parecia estar adivinhando quando pensei estar na hora de troca-lo. Estas coincidências sempre nos deixa com a pulga atras da orelha, por que dá a impressão de que fomos avisados, mas não demos a devida atenção.

No terreno das vaidades.

Eu fiquei por meses me fazendo uma mesma pergunta, depois que criei este blog em 2007 e tomei gosto pela coisa e esta semana ela retornou na minha cabeça de forma insistente e mais reflexiva. Eu pensei em perguntar para Bertolzi, um amigo que fiz na internet, que também é blogueiro como eu e que acredita na importância de dar sua opinião, para quem quer ouvi-lo ou lê-lo, mas acho que a timidez  me impediu e logo a ideia voltou a cair no esquecimento. 
A pergunta que me faço e não tem jeito de se calar é a seguinte: Será que este meu blog, como o de Bertolzi e o de tantos outros, serviria de registro ou obra, para algumas pessoas do nosso meio afetivo nos manter na lembrança depois que morrermos? Serviria como um diário, um documento, um memorial para que nossas historias, idéias e opiniões permanecessem vivas? Passaríamos a viver somente em palavras, frases, pensamentos escritos? Não, eu não quero parecer um egocêntrico ou mesmo tentar atribuir uma importância maior do que possuo neste mundo, mas no fundo eu fico pensando e achando que é possível existir alguma lógica nisto tudo. 
Se a gente pensar que um cantor, um artista plastico, um escritor deixa seus registros em livros, CDs, por que não, num blog? A morte teria este poder em especial, já que ela é uma transformadora de opiniões para os que ficaram aqui na terra. Eu acredito ter comigo uma resposta que simplifique toda esta minha dúvida, que é a necessidade humana de nos mantermos eternos e esta preocupação é constatada desde os primórdios da humanidade. Não, eu também não acredito numa eternidade que resguarde nossa integridade física, por que esta é sucumbida a cada minuto pela impiedade do tempo, mas numa eternidade intelectual, que essa, acredito ser a que buscamos.

Bicicletas de aluguel em Porto Alegre.



A notícia de que a prefeitura de Porto Alegre implantará até meados do mês de outubro um sistema de alugueis de bicicletas ao uso da população, me deixa feliz e solidário. 
Este sistema já implantado em algumas capitais brasileiras, sul americanas e também europeias, já provou sua funcionalidade na forma de deslocamento das pessoas nos grandes centros urbanos, com diminuição do tempo nos deslocamentos e a longo prazo o caos provocado por veículos automotores, a crise do petróleo, além de outros benefícios no que tange a melhora da qualidade de vida dos usuários e da população.
A bicicleta pra mim e acredito que para a maioria das pessoas, ainda é vista como um objeto destinado a o lazer, o que há de se ter em mente dispositivos legais e de conscientização para as mudanças comportamentais necessárias entre seus usuários e o restante da população a serem implementadas.

Pasta de trigo duro com albahaca.

Eu comprei dois pacotes deste macarrão gravatinha chamado Pasta de Trigo Duro com albahaca,  que fiz hoje de almoço e achei uma delícia, meu filho também gostou. Primeiro eu não sabia o que era esse nome estranho "albahaca". Eu só fui descobrir mais tarde por curiosidade com o senhor. Google, que se tratava de manjericão. Eu comprei por causa da cor verde escura da massa que parecia prometer ser boa e realmente aprovamos. Ainda exala sutilmente o cheiro da erva que não a deixa forte nem amarga depois de cozida.
Comprei no Zaffari e somente mais tarde percebi lendo a embalagem que se tratava de um  produto de fabricação Uruguaia. Bom como eu já falei antes,  eu vim de lá no inicio do mês, quase de mãos abanando, por que aprendi que alguns produtos é perda de tempo trazer de fora. A gente traz peso extra na bagagem porque encontra tudo por aqui, bem nas nossas barbas. Eu lembro de ter trazido umas calças listradas do Peru, que mais tarde encontrei aos balaios num dos camelódromos de Porto Alegre. Agora ta tudo assim se, "globalizando".

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...