Uma colega de viagem e que eu já considero-a uma amiga, pelo fato de entrarmos noite a dentro no quarto compartilhado do hotel em Havana trocando longos bate papos e confidencias, me disse ontem via Facebook, que esta indo para o Texas no inicio do mês de Junho. Que maravilha esta descoberta feita por ela e também por mim nos últimos anos de que o mundo não se restringe ao nosso pais, a nossa cidade, o nosso trabalho, a nossa casa, a nossa família. É sempre bom retornar de uma grande viagem cheio de experiencias e histórias para contar, mas a expectativa de partir tem um gosto especial de liberdade e ousadia quase inexplicável em palavras e que somente quem se atreve sabe do que estou falando. Boa viagem!..
Balada Segura
A prefeitura em parceria com a EPTC e Cia Carris, implantou uma nova linha de ônibus na cidade, com o objetivo de diminuir a incidência de acidentes provocados por motoristas etilizados que circulam pelas ruas da cidade, nas saídas de casas noturnas. A nova linha circular-noturna, a C4, chamada de Balada Segura, está funcionando das 22h às 04h. 40min. com intervalos de 25 minutos, desde o dia 16 de Dezembro de 2011 quando entrou em funcionamento. Os veículos são adaptados a portadores de deficiência física, com ar condicionado e o valor da passagem é de R$ 2,70, igual a todos ônibus da cidade.
Esta é mais uma opção de transporte para o público noturno, incentivando o não uso de álcool e direção. O itinerário realizado pela nova linha, começa no Terminal Parobé, Mauá, Pres. João Goulart, Loureiro da Silva, José do Patrocínio, Dr. Sebastião Leão, João Pessoa, Luiz Englert, Osvaldo Aranha, Protásio Alves, Silva Só, Mariante, Goethe, Dr. Timóteo, Cristovão Colombo, Dom Pedro II, Plínio Brasil Milano, 24 de Outubro, Independência, Pinto Bandeira, Chaves Barcelos, Mauá, retornando ao Terminal Parobé.
Esta é mais uma opção de transporte para o público noturno, incentivando o não uso de álcool e direção. O itinerário realizado pela nova linha, começa no Terminal Parobé, Mauá, Pres. João Goulart, Loureiro da Silva, José do Patrocínio, Dr. Sebastião Leão, João Pessoa, Luiz Englert, Osvaldo Aranha, Protásio Alves, Silva Só, Mariante, Goethe, Dr. Timóteo, Cristovão Colombo, Dom Pedro II, Plínio Brasil Milano, 24 de Outubro, Independência, Pinto Bandeira, Chaves Barcelos, Mauá, retornando ao Terminal Parobé.
Apesar da iniciativa positiva, alguns moradores de outros bairros mais distantes já reclamam que a linha implantada só contempla os moradores da zona nobre do bairro Moinhos de Vento e arredores. Quem mora na zona sul, leste e outras regiões não foi contemplado, afinal os frequentadores de baladas não residem somente neste bairro, cujos os moradores tem condições de pagar um taxi.
DO ÁLBUM LERO-LERO
De repente uma musica começou a tocar no radio do carro, depois de um breve comentário sobre o filme Xingu e eu fiquei atento para saber quem estava cantando. O radialista anunciou seu nome, Luisa Maita e a musica chamava-se Alento de seu álbum Lero Lero de 2010. A musica começou a fluir pelos auto falantes do veiculo em movimento e em meus ouvidos. Bom!, muito bom!, pensei.
Pesquisei ao chegar em casa, e descobri que a moça é paulista e já recebeu o prêmio de Artista Revelação do Ano na vigésima segunda edição do conceituado Prêmio da Música Brasileira. Eu particularmente gostei de tudo, da musica, da voz, dos arranjos e também do clip confiscado do Youtube, que excluiu daqui. Mas voce pode assistir AQUI
A pele Que Habito.
Agora vou falar do filme que assisti ontem, no Sábado à noite, entre amigos e que coincidentemente postei na sexta- feira, falando sobre a dificuldade que encontrava para me organizar e sair para assistir no cinema, pela falta de tempo e outros compromissos, fazendo-me por vezes perder o estímulo e ficar no aguardo de novas oportunidades: Pois bem, no Sábado surgiu a oportunidade sem nenhum esforço através de um convite e agora posto rapidamente o que achei do filme.Analisar ou fazer qualquer comentário rápido sobre A pele Que Habito do Pedro Almodóvar, corre-se o risco de nos tornarmos simplistas e de raciocínio raso, porem corro o risco já que é quase impossível ficar calado diante de algo que nos põe atento do inicio ao fim, num filme que concentra em seus 120 minutos fortes jogos emocionais mergulhados em temas como a solidão, vingança, morte, poder, aceitação, inversão de valores estéticos. Almodóvar consegue com grande maestria, trabalhar estes temas já batidos por outros diretores, sem ser repetitivo e piegas, mostrando numa fracionada dinâmica de tempo, cada episódio com revelações inusitadas. A estética fotográfica também é primorosa em suas nuances que se contrapõe entre o claro e o vibrante e tomadas de objetos fálicos e pequenas esculturas mostradas em cenas para denunciar o psique do algoz e de sua vitima, numa historia pelo menos surpreendente e sem estardalhaços.Seria esta a história de um Frankenstein contemporâneo? Almodôvar surpreende, sempre surpreende deixando em seus espectadores ao menos aquela sensação incomoda de mal estar.
Eu estava precisando disto
Hoje estava uma noite de temperatura agradável para se comer um bom cachorro-quente do Rosário, acompanhado de uma ou duas cervejinhas, um bate papo descompromissado e sem preocupação com horários e foi o que acabei fazendo. Puxa vida, eu estava precisando disto depois de um dia intenso de trabalho e algumas semanas de correria!
Mais tarde a decisão de assistir com alguns amigos A Pele que Habito, numa seção de cinema, diante de uma tela de trinta e duas polegadas com rapadura de amendoim e água mineral com gás.
OLHA A CHUVA VITORINO
Na esquina da Rua Valado com a Rua Evangelina Porto, existia uma armazém cujo o dono era um português chamado Manuel Vitorino. Ele tinha o rosto bonachudo, cabelos ralos e um bigode preto que quase fazia a volta no queixo proeminente. Ele deixava as frutas, verduras e legumes de seu armazém, dentro de caixas de madeira que vinham da CEASA na calçada, o que deixava meu tio muito irritado. Meu tio que trabalhava de motorista na fiscalização da indústria e comercio da prefeitura, dizia que aqueles produtos não podiam ficar apertados dentro de caixas, pois facilitavam o apodrecimento rápido dos produtos. Orientava ao português, que os colocassem num lugar com sombra e mais ventilado, o que o português por desinteresse ou esquecimento nunca fazia.
Em dias em que o tempo estava para chover, meu tio passava diante deste armazém e gritava: Olha chuva Vitorino! Este bordão ficou gravado na minha memoria e da minha família até os dias atuais e servia para lembrar ao português de recolher os produtos que estavam expostos na rua, além de causar-lhe provocação, já que costumava reclamar por traz do balcão que dias de chuva eram ruins para o comércio.
Com o tempo o armazém foi escasseando seus produtos e passando a comercializar apenas cachaça para os poucos clientes que a consumiam de pé na beira do balcão.
Imediatista
Sou um bocado sem paciência até mesmo com os meus próprios pensamentos, por esta razão não consigo planejar demais. Planejar significa passar por etapas que requerem tempo e espera demasiado longas, que acabam me desestimulando e quando me dou por conta já substituí minhas expectativas atuais por outras ainda mais novas. Sou imediatista e para concluir a demanda de meus desejos, preciso me jogar no curso de algumas impulsividades.
Estive pensando, que raramente consigo assistir a um filme novo, em cartaz e do meu interesse; quando consigo assisti-lo já não é mais novidade. Termino por assisti-los meses depois, diante do aparelho de TV por que vou perdendo a curiosidade e interesse.
Planejei ir a o cinema assistir Xingu, mas até agora a falta de tempo e outros compromissos estão trabalhando contra. Este provavelmente ficara também na lista de espera, como Meia noite em Paris, A pele que habito e alguns outros.
Planejei ir a o cinema assistir Xingu, mas até agora a falta de tempo e outros compromissos estão trabalhando contra. Este provavelmente ficara também na lista de espera, como Meia noite em Paris, A pele que habito e alguns outros.
Entre o medo e a expectativa.
Meus colegas do curso de guia de turismo, estão organizando um voo de paraglider sobre os morros de Nova Petrópolis no próximo mês e eu me vi entre o medo e a expectativa de realizar esta proeza. Nossa, se jogar lá de cima tem que ter muita coragem, que eu ainda não sei se tenho.
Sabe aquelas situações em a gente se borra de medo, mas que intimamente tem muita curiosidade de experimetar? Acho que é como querer experimentar pela primeira vez uma droga: Muitas expectativas agregada ao medo de ficar fissurado e morrer na viagem.
Eu nunca fui um adepto de esportes radicais, me sinto completamente inseguro e fora do meu habitat natural, que é estar com os pés bem firmes sobre a terra e de olhos bem abertos sabendo por onde estou indo. Mergulhos, alpinismo, rafting, exploração de cavernas é como estar a poucos passos de uma morte iminente, mas por outro lado penso que nada nos dá garantias de uma vida longa e contra acidentes inesperados, então por que não experimentar não é mesmo?
A ANTIGA PONTE DE PEDRA
A antiga Ponte de Pedra é um monumento histórico da cidade de Porto Alegre, construída por escravos por volta de 1846 durante o período de pacificação da província Rio-grandense, no então governo do Conde de Caxias. Está situada no local hoje denominado Largo dos Açorianos, uma praça construída em homenagem aos primeiro casais açorianos que chegaram por aqui em meados do século XVIII, quando a cidade ainda não era cidade.
Antigamente a ponte cruzava um dos braços do arroio Dilúvio que vinha até ali e cujo o curso foi modificado em 1937, fazendo a ligação entre o centro da cidade com as áreas rurais da região sul (chácaras).
A ponte de Pedra, mais durável, veio substituir outra de madeira erguida quase no mesmo lugar, varias vezes reconstruída em razão das enchentes que ocorriam na cidade e pela deterioração natural da madeira. A ponte começou a ser utilizada em março de 1848. Um século mais tarde, a obra ficou ociosa em virtude da canalização do riacho.
Apesar da sua importância histórica para a cidade, a ponte sempre me lembrou um grande prendedor de roupas atravessado sobre um pequeno espelho d'água. Esta minha impressão é causada por seu reflexo, em função de seus pilares estarem bem abaixo do nível da água, o que no passado ficavam descobertos.
A Ponte de Pedra foi tombada pela municipalidade em 1979 e ganhou este pequeno lago sob os seus três pilares em forma de arco.
SEM DEFERENCIA
Eu estava no trem, indo de Porto Alegre para Canoas, quando percebi que um senhor já passando dos sessenta anos, levantou do banco onde estava acomodado e deu seu lugar a uma jovem mulher que carregava uma criança nos braços. Havia outras pessoas mais jovens entre os passageiros que estavam sentados, mas ele tomou a iniciativa de levantar-se e dar seu lugar num gesto de gentileza, aceita pela mulher que logo se acomodou sem ao menos levantar os olhos e lhe agradecer. Fiquei pensando que as vezes um ato gentil, não gera uma resposta gentil de reconhecimento, quebrando todo o encanto
Atitudes como a deste senhor pode ser vista como um dever, mas não uma obrigação e eu entendo que deveria partir dela, ao menos um muito obrigado em deferência a sua atitude, o que não aconteceu. Nos dias de hoje, a boa educação as vezes se quebra pela falta de um simples gesto reconhecimento.
Atitudes como a deste senhor pode ser vista como um dever, mas não uma obrigação e eu entendo que deveria partir dela, ao menos um muito obrigado em deferência a sua atitude, o que não aconteceu. Nos dias de hoje, a boa educação as vezes se quebra pela falta de um simples gesto reconhecimento.
CAIS DO PORTO DOS CASAIS.
Poucos porto alegrenses sabem que o pórtico do Cais do Porto foi produzido e encomendadas à Casa Costa Daydée, de Paris, em 1919. Sua estrutura é de um ferro muito leve, emoldurada com um vitreaux da época e tombado como patrimônio histórico da cidade desde 1983 pelo IPHAN - Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pela EPAHC - Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural. Os panos de vidro da fachada foram executados pela vidraçaria De Lucca, daqui de Porto Alegre. Sua construção insere-se no contexto de desenvolvimento do Brasil na arquitetura de estruturas metálicas industrializadas, importadas da Europa, apreciada pelo baixo custo e pela facilidade de montagem. Essa modalidade de construção foi praticada no Brasil, sobretudo entre 1870 e 1920, restando nos dias de hoje poucos exemplares.
Atualmente, circula um projeto na prefeitura, para redesenhar os 1.500 metros do Cais Mauá, que será aposentado como porto para virar espaço de lazer, cultura e convivência dos porto-alegrenses. Os armazéns A e B e do Pórtico Central serão recuperados. O novo cais do porto será chamado de Porto dos Casais.
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