HAVANA.



Eu não poderia falar do país que visitei nesta segunda quinzena de Fevereiro de 2012, minhas férias, ao lado de sete companheiros de viagem que foram: (Ton, Barbara, Salésio, Claudete, Marta e Leonardo), sem antes consultar o senhor Google, à respeito e ficar mais informado.


Cuba é chamada oficialmente de República de Cuba e é um país insular do Caribe e isto quer dizer: estado independente cujo território é composto de uma ilha ou grupo de ilhas, geralmente sem fronteiras terrestres. A nação de Cuba consiste na ilha principal de Cuba (incluindo a Base Naval da Baía de Guantánamo), além da Isla de la Juventud e de vários arquipélagos menores chamados de Cayos.


LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA:
Havana é a maior cidade de Cuba e a capital do país e que Santiago de Cuba é a segunda maior cidade. Ao norte de Cuba se encontram localizados os Estados Unidos e as Bahamas; a oeste está o México; ao sul estão as Ilhas Cayman e a Jamaica; enquanto que a sudeste estão situados a Ilha de Navassa e o Haiti. (Wikipédia, a enciclopédia livre).





Cuba tem uma população de mais de 11 milhões de habitantes e é a nação-ilha mais populosa do Caribe. Seu povo, sua cultura e seus costumes foram formados a partir de povos diversos no período que foi uma colônia do Império Espanhol, até a introdução de escravos africanos e a sua proximidade com os Estados Unidos. O resultado disto é uma população extremamente eclética, formada por 51% de mulatos, 37% de brancos, 11% de pretos e 1% de orientais. 



Foi no ano de 1952 a chegada ao poder do general Fulgencio Batista, que estabeleceu uma forte ditadura a serviço dos interesses americanos. Entretanto, um movimento revolucionário iniciado por Fidel Castro e "Che" Guevara, começou a ganhar força e em 01 de Janeiro de 1959, a revolução triunfou. Fulgencio Batista foi deposto do poder e Fidel assumiu a governância do país. Ernesto “Che” Guevara (um comunista argentino e um dos conselheiros mais próximos de Fidel) conseguiu persuadi-lo a se afastar dos elementos liberais da revolução e a fazer uma aliança com os comunistas (a União Soviética). Como represália, os Estados Unidos impuseram um embargo econômico à ilha que a fez fechar suas portas ao resto do mundo, tornando-se o único país comunista das Américas. Décadas de ostracismo perante os olhos do resto do mundo, fizeram-na se tornar um exemplo de resistência ao imperialismo imposto pela grande nação. E talvez seja esta palavra que melhor defina Cuba até os dias de hoje: "Resistência".



Cuba tem hoje uma taxa de alfabetização de 99,8%, uma taxa de mortalidade infantil inferior até mesmo à de alguns países desenvolvidos e uma expectativa de vida média de 77,64. Não existem analfabetos e 70% de sua população possui nível universitário e isto por incrível que pareça está trazendo um certo problema na medida em que quase não existe mais a mão de obra campesina para trabalhar nos campos de produção. Cuba é hoje referência no Saneamento Básico, Educação e Medicina Social, já que a saúde lá é publica e de ótima qualidade.


Em 2006, Cuba foi a única nação no mundo que recebeu a definição da WWF- World Wide Fund for Nature -Fundo Mundial para a Natureza de desenvolvimento sustentável; ter uma pegada ecológica de menos de 1,8 hectares per capita e um Índice de Desenvolvimento Humano de mais de 0,8 em 2007.


Mas quem vê cara, não vê coração. A grande maioria dos prédios no centro de Havana estão em péssimas condições por falta de manutenção, alguns inclusive com a aparência de grandes cortiços, com janelas caindo, roupas penduradas nas sacadas de ferro enferrujadas, soltas, algumas paredes apoiadas por madeiras, dando a sensação de que vão a qualquer momento desabarem sobre a cabeça dos transeuntes. Ainda assim, a capital cubana guarda sua imponente beleza arquitetônica nos palacetes e sobrados mal conservados e que vão sendo redescobertos num acervo natural à céu aberto que parece ter parado no tempo, junto com seus cadilacs coloridos que trafegam pelas as avenidas.


Contrário a este panorama aparentemente de desleixo, justificado por dificuldades financeiras e prioridades para manter o pais de pé, Havana Velha (centro histórico), tem recebido atenção especial, assim como um tratamento minucioso de restauração e investimentos a olhos vistos por quem caminha por suas ruas. Com dinheiro injetado pela comunidade internacional, se sobressai do resto da cidade em relação a beleza e bom gosto para atrair os turistas do mundo todo. As ruas planas, limpas, bem calçadas, arborizadas, a iluminação por lampiões antigos e de luz amarela, fazem Havana Velha reviver o barroco cubano. Todo o centro histórico foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1982, que também vem à frente na administração deste trabalho de recuperação da nobreza dos melhores tempos de Cuba. 


Algumas vielas apresentam ambientes sofisticados, com mesas ao ar livre e decoradas com velas coloridas, flores, musica, provocando um clima romântico e nostálgico, cuja o modelito, passa-nos a sensação de que estamos numa Cuba requintada, com ares europeus e sem as dificuldades que sabemos existir no dia a dia da maioria dos cubanos que por ali não tem autorização de trafegarem livremente pelo país. E por falar em "autorização", esta é uma palavra comum que se ouve com frequência, sendo trocada entre os cubanos não autorizados que se agrupam nas entradas dos hotéis, bares, calçadas, pontos de táxis, locais com grande concentração de turistas, onde existe a possibilidade de gorjetas fáceis, e os cubanos autorizados que já são beneficiados, principalmente por trabalharem no setor de turismo favorável a economia do país.


Muito mais do que algumas restrições e proibições percebidas por mim no curso dos dias, Cuba passou-me a ideia de um país complexo, com seus extremos desdobramentos sociais e paradoxos, onde é possível constatar algumas feridas ainda não cicatrizadas desde que o país se fechou para o resto do mundo e implantou regras ao seu povo que para nós parecem absurdas e inconcebíveis.


É inacreditável pensar que os cubanos não podem conhecer o seu próprio pais, não podem desfrutar dos mesmos espaços que os turistas sem previa autorização do governo, ferindo o direito a liberdade de ir e vir, o que para nós seria uma atitude absurdamente descriminatória.


HELADERIA COPPÉLIA
Para se ter uma ideia, no dia em que resolvemos experimentar um sorvete que chamam de "helado", na famosa "Heladeria Coppélia", administrada pelo estado e conhecida mundialmente à partir do filme cubano premiado "Morango e Chocolate" que rodou o mundo, havia uma fila tão grande de cubanos aguardando para serem atendidos, que fez um dos meus colegas de viagem impaciente, desistir de esperar. Alguns minutos depois ele retornou cheio de surpresa, nos informando que a entrada da sorveteria para turistas era do outro lado. Ou seja; Para turistas eram oferecidos sorvetes de vários sabores e evidentemente com preços e moedas diferenciados. Nós ate pensamos em experimentar o sorvete vendido aos cubanos, que é de um único sabor, vanilla e enfrentam uma fila infindável para teremos o prazer de saboreá-lo, mas certamente não aceitariam a nossa moeda que é de uso apenas para turistas. 
MOEDAS QUE CIRCULAM EM CUBA:
Para que você entenda melhor, existe em Cuba no mínimo três moedas em circulação: 
A dos turistas estrangeiros (dólares ou euros), o peso cubano (de uso interno por cubanos locais e praticamente sem valor) e o CUC moeda que serve de cambio na troca por euros ou dólares e de uso apenas por turistas. Um CUC vale mais que o dólar, cerca de 0,70 euros.



A escassez de bens de consumo obriga os cubanos cada vez mais, a importunar os turistas para adquirir camisetas, sabonetes, creme dental, papel higiênico e assim por diante; E isto não é mito, inúmeras vezes também fui abordado por alguém, me oferecendo rum, charutos que diziam serem legítimos, mas sem nenhum selo, talvez produzidos em algum fundo de quintal e isto sem falar na ousadia de um vendedor de chapéus, que me ofereceu droga na beira da praia, em plena Varadero vigiada por câmeras de TV e funcionários que não disfarçavam a sua função de coibir indesejados.


Ainda caminhando pelas ruas de Havana, percebi inúmeras câmeras de vigilância penduradas em postes, esquinas, marquises de edifícios velhos, que aqui no Brasil me parecem tão comum nas avenidas, mas que lá, por vezes me inibia e dava-me a sensação de que qualquer atitude comum minha, poderia estar sendo vigiada e vista como uma atitude suspeita, pelos olhos do regime. Acho que me bateu por alguns minutos, algumas dessas inseguranças bobas que somos acometidos, aliado a o preconceito de estar num outro pais e este país se chamar Cuba, o único país comunista das Américas. Senti o mesmo quando na chegada ao aeroporto José Martí, fui fotografado por pequenas câmeras no setor de identificação, antes de receber o visto de entrada no país, dando a impressão de que estava chegando em algum centro de detenção, mesmo com os funcionários sendo muito educados. Em seguida recuperei meus sentidos de auto-confiança ao ser liberado e cruzar a porta para fora do clichê.




Cuba me pareceu um país de incógnitas, de divergências sociais gritantes onde é possível perceber nos olhos de seu povo insatisfações sufocadas pelo silencio necessário e o sorriso de uma esperança que parece inesgotável. Diante disto, não é possível associar tudo o que se aprendeu teoricamente sobre comunismo com aquilo que se vê em Havana. O regime cubano está longe da ideia utópica de que todos vivem de maneira igual, com as mesmas condições e salários. Muitos cubanos não ganham além do necessário para sobreviverem e quando fala-se de necessário, subentende-se, que é aquilo que o governo considera necessário; apesar disto, não lembro de ter encontrado ninguém sentado nas ruas pedindo esmolas ou batendo carteiras. Mas se politicamente Cuba me passou a ideia de eu estar pisando em areia movediça e certa austeridade militar, não foi o que senti com relação a o seu povo.



O melhor de Cuba é sem duvidas a batida inspiradora de sua musica e o povo cubano por sua alegria, simplicidade e senso de humor. Eles parecem buscar uma alegria não sei de onde, reconhecer nós brasileiros numa simples troca de olhar ou numa rápida palavra dita por nós para iniciarem um dedo de prosa, como se tivessem um radar que nos reconhecesse à distancia. São muito amáveis e curiosos. Puxam assunto sobre tudo e em particular sobre futebol, carnaval, o ex presidente Lula e novelas da Globo que lá chegaram e fazem até hoje, o maior sucesso de audiência.


Come-se por lá arroz cozido com feijão preto que chamam de congris, aipim que chamam de yuca, dançam salsa que de certo modo lembra o molejo e movimento de quadril ao dançarmos samba, e ainda tem a "santeria" (culto dos orixás), que é mais um ponto de afinidade com a cultura brasileira, que pode ser apreciada na Casa da África em Havana Velha. Quer coisa mais brasileira que isso? Existe uma simpatia e descontração, que às vezes pensamos que não saímos do Brasil.


Além disto Cuba pode ser um destino caro ou barato e isto vai depender do que cada um espera que o país lhe proporcione. Os turistas consumistas e que exigem tratamento diferenciado por excelência, podem significar pequenos cofres ambulantes para a economia cubana, espremida pelo embargo econômico americano e o fim do auxilio de 580 milhões de dolares enviada pela extinta União Soviética. 


HAVANA VEJA:
Existem muitas coisas interessantes para se fazer e conhecer em Cuba, sem custos elevados como por exemplo, conhecer Havana Velha, onde se concentra o maior numero de exemplares da arquitetura colonial cubana e neoclássica e isto vai depender do interesse pessoal de cada um, sem a necessidade de desembolsar fortunas. Claro, que a grande maioria dos restaurantes em Havana velha, com grande concentração de turistas, oferecem pratos internacionais sofisticados e típicos por preços exorbitantes, acompanhados de uma surpreendente latinha de coca-cola gelada, isto mesmo, "coca-cola", mas o jeito é sair sem cerimonias e ir à procura de lugares mais em conta, normalmente na periferia central de Havana; onde o cubano esperto sabe que a moeda brasileira possui menor valor diante do dólar e do euro, desta forma vale apena a tentativa de alguma pechincha normalmente concedida.


CASAS PARTICULARES P/ HOSPEDAGEM
Uma forma mais acessível economicamente de se hospedar em Havana, pode estar nas chamadas casas particulares onde o quarto custa em media U$ 25 por noite. Quando a revolução tomou conta do país em 1959, alguns cubanos que eram mais ricos na época, permaneceram com suas moradias transformando-as em hospedarias, conhecidas em Cuba como "casas particulares" uma opção de hospedagem com melhor custo-benefício para turistas que não procuram luxo e buscam um turismo mais cultural.


MEIO DE TRANSPORTE:
Os meios de transporte por exemplo, podem estar também entre as melhores possibilidades de economia. Apesar de Havana não ser uma grande metrópole e abrir chance para caminhadas, pode se tornar cansativo conhecê-la por completo à pé. São muitos pontos de interesse e isso gasta tempo para ser apreciado e principalmente nos deslocamentos. Sugiro o uso de táxi popular, como os coco-táxis que são triciclos motorizados feitos de fibra de vidro, com bancos para acomodarem três passageiros e têm formato de um coco (por isso o nome). São relativamente ágeis e divertidos de se andar, além do que podem ser barganhado no preço, já que não possuem taxímetro. Uma corrida do centro de Havana ao Centro Histórico custa em média 6 CUCs. (uns R$ 12,00) 


Os táxis convencionais são os mais procurados por turistas, oferecem mais conforto, mas por sua vez, são bem mais caros do que os engraçados coco-táxis de cor amarela. O mesmo serve para as charretes, muito comuns no bairro de Havana Velha. O passeio nos veículos puxados por cavalos custam no mínimo 25 CUCs e ainda têm o problema da lentidão e não poderem se afastar do perímetro do Centro Histórico. Quanto a o sistema de transporte urbano em Cuba, é bastante deficitário e por isto, percebemos inúmeras pessoas em pontos de ônibus que buscam carona para se deslocarem pelo país. A carona é portanto, um habito institucional bastante utilizado.


Como quarta opção, existe um ônibus de turismo, o "habana bus tour", que voce paga 10 CUCs, e ele te leva pra conhecer Havana inteira, passando por todos os pontos turísticos que são informados por uma funcionaria do próprio ônibus através de um alto-falante. O ônibus é de dois andares, sendo a parte superior descoberta para melhor apreciar a paisagem. Você pode pega-lo em qualquer ponto de ônibus que tenha sua placa, descer onde quiser e retoma-lo novamente sem custos adicionais desde que seja no mesmo dia. Pode inclusive conhecer lugares mais afastados do centro de Havana e Havana Velha indo e voltando com ele. Existem duas linhas diferenciadas, com mapa dentro do ônibus, que você pode escolher a rota e realizar-la numa segunda oportunidade se sentir necessidade. Mas lembre-se que o valor pago vale por um dia apenas.


Quanto a alimentação, evitamos os restaurantes de hotéis, eles são diretamente administrados pelo governo e por isto mais caros. O Habana Libre onde ficamos hospedados com café da manhã incluído, cobrava em torno de 28 CUCs o almoço que poderia variar para 32 CUCs dependendo da escolha de acompanhamentos. Diferente dos Risortes com serviço inclusive em que nos hospedamos em Varadero, os hoteis em Havana, cobram até por um suspiro mais longo dado pelos clientes estrangeiros.


PALADARES:
Preferimos sair à pé por Havana à procura de restaurante tipicamente cubanos que chamam de paladares e experimentar temperos mais caseiros e com preços mais modestos; O que não nos arrependemos pois ganhamos no preço e no sabor! O nome paladar, dado aos restaurantes é consequência do sucesso da novela "Vale Tudo" da Rede Globo, (1988 à 1989) assistida por lá, onde bateu recordes de audiência. A protagonista "Raquel" vivida pela atriz Regina Duarte, que após perder tudo ao ser roubada pela filha "Maria de Fátima"- Glória Pires, se reergueu vendendo sanduíches na praia, depois ao abrir um restaurante chamado, Paladar.


Os paladares são restaurantes de comida tipicamente caseiras-cubanas, administrados por cubanos comuns, que ganharam autorização do governo para terem seu próprio negócio.
O restaurante só pode funcionar na casa próprio dono licenciado que não pode contratar gente de fora. Tanto o chefe, cozinheiro, como garçons, têm que ser da própria família, o que propicia a conhecermos uma família cubana com seus hábitos, satisfações e quem sabe se firmar laço de confiança, suas queixas.
Os paladares têm poucas opções no cardápio pela falta de capital do dono do estabelecimento e da escassez de produtos no mercado, mas todas são muito bem preparadas e gostosos diferenciando-se em sabor dos pratos padronizados oferecidos nos restaurantes dos hotéis que parecem sempre com o mesmo gosto. A carne de acompanhamento mais comum é a de porco ou de galinha, assada ou frita e porções de saladas normalmente cruas e de arroz e feijão preto misturados, tipo baião de dois. 


O prato feito, que evidentemente é diferente do nosso, sai em média, por 7 à 9 CUCs ( R$ 15,00 à R$ 18,00 por lá) e que acompanhados de um cerveja Cristal geladíssima ou uma Tukola, a cola consumida em Cuba, torna-se muito apreciável. Apesar disto, como dá para perceber, mesmo em lugares populares a alimentação não é tão barata assim, mas se compararmos com os valores cobrados nos restaurantes dos hotéis, fica mais econômico. 


SUGESTÃO DE ALGUNS LUGARES A SE VISITAR EM HAVANA:
 
HAVANA VIEJA Centro histórico declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1982 e que vem sendo restaurada com dinheiro da comunidade internacional. Toda Havana Vieja é um museu a céu aberto, cercada por uma muralha datada do seculo XVII, onde existem vários pontos de interesse arquitetônico, histórico e cultural como:


A CATEDRAL DE HAVANA: Oficialmente Catedral de la Virgen María de la Concepción Inmaculada de La Habana, é uma catedral Católica da cidade, sendo da sede da Arquidiocese local. O templo foi construído pelos jesuítas entre 1748 e 1777 no local de uma antiga igreja.
A catedral faz parte do sítio Cidade antiga de Havana e suas fortificações considerado patrimônio mundial pela UNESCO e é considerada pelo povo cubano a mais importante construção da Plaza de la Catedral.



CONVENTO DE SANTA CLARA: Foi o primeiro convento estabelecido em Havana, devido a falta de uma instituição que permitisse aos endinheirados uma educação formal e religiosa a suas filhas. 

Em 1610 o governador Pedro de Valdés foi responsável pela coleta e de pedir licença do rei para a construção do edifício. Em 1638 que a construção começou. Em 1643 a igreja foi consagrada e no ano seguinte o convento e a residência das freiras franciscanas foram abertos. O edifício é gigantesco e possui um claustro, câmaras mortuárias no centro, alem de um amplo pomar. O Convento ocupa quatro blocos na parte antiga da cidade. Hoje em dia é o lar do Centro de Restauração, Conservação e Museologia.


LA BODEGUITA DEL MÉDIO: O mais popular bar de Habana Vieja, localizado na California Avenue - 463, por ter sido frequentado pelo escritor Hernest Hemingway, onde se toma o conhecido Mojito e muitos outros drinks como: o Hemingway, o Cuba Libre, o El Presidente, o Sunrise Havana, o Cuba Sidecar e o Daiquiri Floridita. Os preços são salgados, bem acima da média dos outros bares, mas vale a experiencia de entrar, provar uma dessas bebidas e fotografa-lo. Suas paredes estão cheias de assinaturas e fotografias de gente famosa, além de uma coleção de aquarelas, desenhos e pinturas a óleo.


El FLORITA: Bar e Restaurante localizado na esquina das ruas Obispo com Monserrate. O local ainda preserva muito da atmosfera dos anos 40 e 50. Além dos coquetéis, o lugar é conhecido por oferecer frutos do mar (com preços tambem salgados). Alem disto, possui uma sala privada onde clientes podem apreciar os mais elaborados e caros charutos feitos á mão. Também se tornou famoso pela presença de Heminguay, que em uma de suas visitas, deixou um bilhete elogiável ao serviço prestado pelo bar. 


PRAÇA DA REVOLUÇÃO Principal ponto de atração dos turistas que visitam Cuba e que surpreendentemente nada tem haver com uma praça, mas uma grande esplanada de concreto com sua particular beleza, onde no passado foi palco de decisões politicas e manifestações populares.

MEMORIAL JOSÉ MARTI: Imponente monumento da Praça de Revolução, em forma de torre de 109 metros de altura, representando uma estrela de cinco pontas, onde embaixo existe uma estátua de José Martí, em mármore branco. Por um elevador, chega-se ao ponto mais alto da torre, onde é possível ter uma vista panorâmica de toda a cidade. É o ponto mais alto de Havana. 


EL CAPITÓLIO:  Prédio semelhante e inspirado no Capitolio em Washiton. Em Havana, foi a sede do governo de Cuba após a Revolução em 1959, e atualmente é a sede da Academia Cubana de Ciências. O prédio foi o edifício mais alto de Havana na década de 50 e também a terceira maior casa parlamentar do mundo. Com quase 92 metros de altura, a cúpula foi o ponto mais alto na cidade de Havana vencido atualmente pelo Memorial José Martí com 109 metros.


CASTILLO DE LA REAL FUERZA:É a fortaleza mais antiga do país. Foi erguido no século XVI como armazém dos tesouros que as colônias centro e sul-americanas eram obrigadas a pagar em impostos para a Espanha. Localizado de frente para a Baia de Havana, na Plaza de Armas, o castelo é imponente e cercado por fossos e grades. No seu interior relíquias como moedas que circulavam na Cuba colonial e placas enormes de prata e ouro. Várias peças foram encontradas no fundo do mar a partir de 1980 e pertenciam a embarcações que naufragaram. A entrada é grátis, mas os atenciosos guias cubanos esperam uma gratificação no fim da visita.


HOTEL NACIONAL: De arquitetura Art Decó, inaugurado em 1930, abrigou desde estrelas hollywoodianas, políticos importantes e até mafiosos, no período pré-revolução. O Hotel Nacional não perdeu seu charme. No hotel, o gangster Charles Lucky Luciano promovia reuniões e chamava Frank Sinatra para animar as festas da máfia.

Existem túneis e trincheiras do hotel, utilizados para proteção e refúgio durante a Crise dos Mísseis de 1962, o momento mais tenso da Guerra fria.


MUSEU DA REVOLUÇÃO: Inaugurado em 1920, serviu de residência dos poderosos, inclusive Fulgêncio Batista que foi deposto pela revolução. No seu interior o turista tem contato com um grande acevo de obras de arte, documentos e fotografias que documentam a luta armada pela independência de Cuba.

MEMORIAL GRANMA: Pavilhão envidraçado que fica nos fundos do palácio e destaca-se principalmente pelo iate que trouxe Fidel Castro e alguns de seus companheiros do México para Cuba, em 1956, para iniciar a luta armada contra Batista.
Em seu acervo, ainda aviões, carros e misseis soviéticos do período da Guerra. 
O ingresso para visita ao museu e ao memorial custa pouco mais de R$ 10.
Visitar à Universidade de Havana, ao Hotel Habana Libre, ao cinema Cine Yara.



ALGUMAS SUGESTÕES DE SUVENIRS:

Os charutos cubanos, tanto os que são vendidos em Havana Velha, quanto no centro da cidade são muito caros, principalmente se forem feitos à mão. Se não deseja desembolsar muitos dólares, prefira os industrializados e de nomes menos conhecidos, os preços são mais acessíveis e são acomodados em embalagens com cinco unidades. Perfeitos para se presentear.

O Rum é outra opção de souvenir. Existem pequenas garrafas de 350 ml, fáceis de acomodar na bagagem por 6 CUCs cada. As garrafinhas são vendidas em casas especializadas em Havana Velha. Se preferir garrafas grandes, Lembrar que cada pessoa só pode sair do pais com no máximo duas.

Os perfumes cubanos podem ser adquiridos nas perfumarias e pequenas lojas nas entradas dos hoteis. Não são caros e possuem bom fixador. Os mais conhecidos são: O Coral Negro e Magnólia de fragrância feminina e o Vegueros de fragrância masculina . 

Outra opção são os CDs de Salsa, vendidos em cada esquina, em cada entrada de hotel ou restaurantes com musica ao vivo que se entre. São CDs artesanais, sem selo de industrialização, gravados pelos próprios músicos que o comercializam de forma direta o produto, como é feito por aqui.

Cédula de Três Pesos com a imagem de Chê Guevara, muito disputada entre os turistas. Alguns cubanos vendem esta cédula ou moedas em Havana Velha na porta de hotéis em Havana por 1CUC como um souvenir.


Pois bem, Havana tem muitas coisas para se ver, ouvir, sentir, aprender e muitas outras historias para se pensar, contar quando voltamos para casa que em apenas um post neste blog, seria insuficiente para se traduzir em simples e poucas palavras. Por mais que não se tenha tempo ou sensibilidade suficiente para entendê-la, senti-la por um dia, uma semana, um mês, com certeza resultará numa memória de experiência única; por que afinal a principal atração de Havana é a própria cidade e seus moradores.


Até a próxima viagem!

EUTANASIA

Faz dois dias que me sento diante do laptop e ouço um ruído que parece o de uma mosca zunindo em algum lugar atrás da mesa. Ela parece estar presa em alguma teia de aranha e eu não consigo identificar de onde vem. Pensei em lançar alguns jatos de inseticida para aliviar de vez a sua agonia e a minha.

Lembrete!

Sobre a postagem anterior?.. Descupem-me, mas faz dias que cortei os laços e não refiz outros. Errado! Refiz novos laços sim, mas ainda não tive tempo de postar à respeito. Talvez nem poste nada. Estou sem tempo, sem nenhum tempo e com a atenção desviada para outros alvos.
Este blog deve ficar nos próximos dias com atraso em suas publicações, mas minha vida não, ela deve continuar vibrando. Voltarei assim que puder!
Reservo-me o direito e erro de digitação, assim como minha conduta diante da vida. As informações aqui postadas podem sofrer alterações sem previo aviso. Consulte aqui no site sempre que possível para saber das alterações aqui deixadas. Acho que gostei deste ultimo paragrafo!

Cortando os laços.

No sábado à noite lembrei das palavras sábias da minha avó que dizia o seguinte: _O que está podre deve ser substituído e não ficar babando em cima, na tentativa de salvar o que não tem conserto por estar velho e comprometido. 
Acontece que a gente fica inventando um ponto aqui e outro acolá na costura das relações, com medo de romper a malha, desfazer os laços, esquecendo que em guardanapos velhos e rasgados o melhor a se fazer é substituir por outro. E como diz a letra da musica da antiga dupla Sandy e Junior

O que é imortal, não morre no final. 
E se distante é assim. 
Isso não vai ter fim...


Seios que mamei

Eu tive uma namorada que me dizia que eu tinha um problema serio em chupar seios, em particular os dela que eram bem grandes e por vezes me sufocavam; e que este problema possivelmente eu havia adquirido na infância, quando em certa ocasião eu lhe contei que mamei muito pouco nos da minha mãe, por que o  leite secou e então ela se sentindo culpada por não te-lo, me arranjou uma ama de leite, do qual eu tinha que dividir as mamadas com seus dois filhos. 
Segunda esta minha namorada, tudo se transformou num grande problema dentro da minha cabeça de criança, quando eu descobri instintivamente que tinha de lutar por meu espaço na divisão daqueles seios para sobreviver e que eles não eram os da minha mãe verdadeira e ainda de lambuja, com outras duas crianças, gerando uma especie de concorrência e luta de posses. Acho que também percebia instintivamente que era um intruso e que um par de seios não combinava com três bocas famintas.
Lembro do nome de um dos bebes que concorria comigo, chamava-se Ronaldo é era o mais esganado e barulhento. Depois de algum tempo, rejeitei o leite materno, passando a me interessar mais pelos de vaca, aquecido e posto numa mamadeira de vidro. Amava mamadeiras de vidro. Não gostava nem de lembrar que fui capaz de mamar em seios que cheiravam a fumaça de fogão à lenha e ainda dividi-los com outros dois famintos. Como toda a criança normal e egocêntrica, cuspi no prato que comi, alias, nos seios que mamei em troca de uma mamadeira de vidro do qual dormia abraçado depois de bem alimentado.
Somente na juventude é que voltei a me interessar por seios, aprendendo a chupa-los por outros interesses. Mas também não eram todos que me agradavam. Fiquei instintivamente seletivo e observador.
Esta namorada achava que sabia de tudo, mas eu penso que não sabia de nada, vivia inventando teorias para solucionar problemas, que achava serem de ordem emocional na vida dos outros. Parecia se auto-conhecer, mas havia noites em que se trancava no quarto para se terminar em prantos questionando sua própria existência. Ela nunca teve filhos e isto me fazia desconfiar da sua necessidade de ter sido mais mamada.

CULINARIA CUBANA E QUILOMBOLA


Eu não comi absolutamente nada no restaurante do Quilombo do Campinho, por que me parecia estar sempre fechado toda a vez que eu passava de carro em frente, durante esses dias que passei em Trindade e Paraty. Eta azar!.. Eu não sei se estava realmente fechado, mas as portas estavam e não se via uma viva alma, alem de cartazes com propagandas de comida tipica, aguçando a minha curiosidade.
Eu comi comida crioula em Cuba, chamada “congris”, prato típico, que é uma mistura de feijão preto com arroz cozido no caldo do próprio feijão e gostaria de ter experimentado em Paraty, algum prato feito pelos quilombolas, pelo menos um prato para experimentar o sabor e fazer  as devidas comparações.


Quando eu era muito mais jovem, tive a oportunidade de experimentar alguns pratos típicos feitos por minha mãe, que aprendeu com minha avó, que foi excelente cozinheira, e que por sua vez tinha aprendido com sua mãe, alguns pratos como galinha ao molho pardo e que só de pensar que era feito com o sangue da própria ave, já me dava arrepios e me fazia passar longe da mesa. 
Hoje com certeza eu comeria sem preconceitos. Outro prato que deve ter origem escrava e que eu e meus irmãos adoravam é uma tal de polenta doce, feita com a farinha de milho dourada numa panela de ferro com açúcar quase queimado, cravo, canela e algumas doses de leite até ficar cozida e no ponto de virar quase um bolo compacto e úmido que comíamos com café preto. Uma delicia, adorávamos quando nossa mãe fazia.
Acho que a comida crioula cubana tem muita coisa em comum com a brasileira, já que os dois países são muito parecidos culturalmente à partir das influencias que receberam dos africanos; pena que não foi possível experimentar a do quilombo em Trindade.

QUILOMBO CAMPINHO DA INDEPENDÊNCIA EM PARATI

Localizada a 20 km de Paraty entre os povoados de Pedra Azul e Patrimônio, ao sul do Estado do Rio de Janeiro, está a Comunidade Quilombola Campinho da Independência e que visitei nesta semana, cujos os moradores são descendentes de três escravas: Antonica, Marcelina e Luiza, que segundo historias contadas pelos mais velhos, não eram escravas comuns, pois possuíam cultura, posses e habitavam a casa-grande, a Fazenda Independência. Após a abolição da escravatura, os fazendeiros abandonaram suas propriedades que foram depois divididas entre aqueles que ali trabalhavam.



Atualmente vivem no campinho 120 famílias que apostam no turismo comunitário e na produção de artesanato como alternativa de renda sustentável. Lá é possível conhecer a historia dos quilombolas, sua luta e resistência, participar de apresentações culturais, visitar a casa de farinha, a casa de artesanato, oficinas de cestaria, além de desfrutar da culinária tipica e das belezas naturais da propriedade que é banhada pelo Rio Carapitanga e exibe algumas cachoeiras em uma exuberante paisagem de Mata Atlântica. O Quilombo Campinho da Independência, fica no quilometro 589 da BR 101 entre Paraty e Trindade com boa sinalização para chegar e fazer uma visita. 


Saco do Mamanguá


Paraty Mirim é uma vila de pescadores a menos de 20 quilômetros de Paraty e é a porta de entrada do exuberante Saco do Mamanguá, que trata-se de um braço de mar que invade por 8 quilômetros a Mata Atlântica. Este é o único lugar do Brasil com formação similar à dos fiordes - depressões geológicas comuns nos países escandinavos, mesmo sem o branco de neve sobre as montanhas.
Durante o período colonial o povoado de Paraty Mirim tornou relevante porto de trafego de escravos por localizar-se num ponto estratégico e abrigado. Hoje restam apenas ruínas da sede da Fazenda Paraty-Mirim e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição datada de 1757, a mais antiga de Paraty e que segundo nativos ainda celebra missas.
A estrada de terra que leva a vila, atravessa uma reserva indígena e passa por algumas cachoeiras encrustadas na mata. A praia é cortada pelo Rio Paraty Mirim, que se alarga em um labirinto de mangue para encontrar o mar de águas calmas e cristalinas. Neste ponto de encontro do rio e o mar, forma-se um banco de areia submersa, onde é possível cruzar de um lado para o outro da praia com águas bem rasas.
As comunidades caiçaras que vivem neste paraíso natural contribuem com a preservação das paisagens, vivendo de forna simples e harmônica com a natureza onde barcos velozes são proibidos de trafegar. O Saco do Mananguá não possui energia elétrica, telefone ou estradas. Ao cair da noite, as velas e lampiões iluminam os jantares a beira-mar.
Como chegar:
para chegar ao Saco do Managuá é preciso contratar um barco em Paraty Mirim, que leva cerca de 45 minutos, até suas praias por preços entre R$ 50,00 à R$ 70,00 a hora navegada.
Uma magnifica vista do Saco do Mamanguá e parte da Ilha Grande, pode ser apreciada ao subir o Morro Pão de Açúcar com 400 metros de altitude através de uma trilha em meio a mata fechada em cerca de 1h 30min. de subida forte.

TRINDADE.

Meu destino no dia 22/02/2012 foi conhecer Trindade, uma vila de pescadores localizada entre as cidades de Parati no Rio de Janeiro e Ubatuba em São Paulo. Trindade é um local de rara beleza, reconhecida como um paraíso natural por muitos turistas que a visitam durante o período de férias.


Com praias paradisíacas e praticamente selvagens foi também conhecida por ser Reduto dos hippies que durante a década de 1970 se instalavam por lá. A vila de Trindade, fica á 30 quilômetros da cidade histórica de Parati. O local chama a atenção não só pela beleza de suas praias, mas por possuir grandes áreas naturais com trilhas na mata e algumas cachoeiras  que parte da vila pertence ao Parque Nacional da Serra da Bocaina. 



Além das cachoeiras, Trindade conta com várias opções de praias, como praias desertas, praias de ondas fortes, possibilitando a prática do surf, praias com águas límpidas - ideais para o mergulho com snorkel, piscinas naturais, e até uma praia de nudismo.



Apesar da economia local basear-se no turismo, boa parte da vila ainda sobrevive da pesca, o que de certo modo, ajuda a manter sua identidade local. 
Uma boa dica para quem se interessa em visitar-la, é conhecer os costumes da comunidade local, experimentando uma boa e tipica comida  caiçara e visitar os quilombos existentes nas imediações. 


COMO CHEGAR A TRINDADE:
De carro, partindo do trevo de Parati até o trevo do Patrimônio, onde se inicia a estrada que leva a Trindade, a distância é de 16 km. A estrada para Trindade atravessa o morro do Deus-me-livre, assim chamado pois antigamente era muito difícil atravessa-lo em dias de chuva. Hoje a estrada está asfaltada. Logo no início da estrada para Trindade está a sede da Associação Cairuçu, com seu posto de informações turísticas e ao lado, há um posto policial.
Após a primeira subida, há uma bifurcação onde eve-se seguir à direita para Trindade. (À esquerda leva para um condomínio chamado de Laranjeiras). A estrada é sinuosa e rodeada de verde, onde aos poucos despontam belas imagens do mar sob o clima agradável e úmido da mata a o redor.


A primeira praia é a Praia do Cepilho, a preferida dos surfistas com gigantescas pedras como se fossem esculturas emoldurando o mar. Atravessando o pequeno riacho e seguindo em frente, chega-se à Vila de Trindade, hoje com uma variedade de casas que transformaram-se em pousadas para vencer a demanda dos visitantes que a procuram por alguns dias para esquecerem o stress dos centros urbanos.


Apesar dos anos terem passado, Trindade possui um aspecto que ainda lembra dos anos hippies, com muitos jovens vendendo artesanato nas calçadas, roupas coloridas, cabelos rastafári e toadas de violão.  As praias mais movimentadas são cercadas de bares que disponibilizam mesas e cadeiras onde são servidos um variado cardápio desde frutos do mar, ao simples PF (prato feito).


Trindade foi beneficiada por sua beleza rustica, cuja a natureza é seu principal atrativo. Estando por lá, temos  a sensação de que herdamos um  paraíso, mesmo que por poucos dias.

O transito em Havana

Havana, assim como Cusco é uma cidade cujo o transito é habitualmente barulhento pelos buzinaços dos veículos que trafegam nas principais avenidas da cidade. Os caras buzinam para tudo, para oferecer serviço de transporte, para a sombra das arvores, para qualquer coisa que esteja no seu campo de visão. Do sexto andar do hotel Habana Libre na esquina da rua L onde eu estava hospedado, no centro da cidade, mesmo num dia em que o transito não estava tão congestionado o ruido das buzinas eram de matar qualquer vivente; Mas nas faixas de travessia para pedestres, os veículos paravam a qualquer momento para as pessoas cruzarem as ruas.



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