Pés sujos, pipa rasgada e lagimas.
Inês Lanmberthini
26/06/2008
24/06/2008
O amor é libertário. Não se pode pensar que ele não disponibilize espaços individuais necessários, que ele não pactue confiabilidade e cumplicidade mutua, que ele não regule o equilíbrio nas diferenças que se contrapõe nas relações.
Amar deve ser soltura da alma regada ao prazer da convivência, do desejo. Não consigo conceber um amor que aprisione sob o julgo dos ciúmes, das desconfianças, das insatisfações pessoais somadas e não resolvidas. Por isto amar exige cuidada atenção, paciência e respeito às suas dualidades.
Acho o Eixo
Borba me ligou
Experiencias do Campo
Numa destas férias, quando fui visita-los, eu rolava pelo campo, numa destas brincadeiras enlouquecidas de criança, quando me senti tonto, nauzeado, dor de cabeça, mal estar geral sem saber o que estava me acontecendo. Fui levado para dentro de casa, termometro debaixo do braço, garganta dolorida, não conseguia engolir a saliva.
Quando o estranho médico chegou numa carroça, da vila vizinha, me examinou e sorriu dizendo aliviado: -Doença de criança, cachumba!
Este período, marcou muito minha vida, pois lembro de cada detalhe que vivenciei, das pessoas, do pomar, das galinhas que viviam soltas e dormiam nas arvores e voavam sobre nós a o amanhecer, do deposito de sal que ficava ao lado de nossa casa, o açude fundo onde minha irmã tentou afogar o menino travesso que morava do lado, o carneiro que perseguia minha mãe grávida. A guerra de caquis, os cavalos selvagens, o milho assado no fogão de campanha, os passeios de charrete, o funcionário albino e analfabeto, que não enchergava direito. Os sonhos, os fantasmas, o ruido do vento nas arvores, a triste beleza do entardecer, a simplicidade de tudo. Acho que todos deveriam alguma vez na vida, sentirem a experiência de viver no campo, numa fazenda no interior. Ao menos uma única vez em suas vidas.
Distração Digital
Heranças
Erika herdou quase todos os móveis e objetos de sua avó morta. Empilhou-os num canto do sótão empoeirado de sua casa, dizendo não saber o que fazer com aquilo tudo. Um dia encontrou entre estes pertences um sapatinho de lã com um papelzinho escrito: “Lembrança de minha querida neta”.
Brincadeiras de criança
Quando pequeno, ajudava minha avó a escolher feijão sobre a mesa de madeira da cozinha. Separava atentamente todos os grãos bons dos ruins, imaginando que eram bois em uma grande estância do interior. Juntava alguns pretos, marrons e malhadinhos e guardava entre meus brinquedos para mais tarde voltar a brincar.
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