Republica dos Gatos.

 
Ainda caminhando pelo Centro histórico de Porto Alegre, me deparei diante desta Pub na Duque de Caxias 180, chamada Pub Republica dos Gatos, que eu desconhecia e fiquei muito curioso pelo charme inusitado de apresentar alguns grafites em preto e branco de muito bom gosto em sua fachada, lembrando uma revista em quadrinhos antiga com astros da musica como Renato Russo, Cássia Eller, Fred Mercury, John Lennon, Cazuza, Janis Joplin e outros e se chamar Republica dos Gatos. 
 
Por que será que tem este nome, será que viviam gatos no antigo casarão?. Quem teve esta ideia? Infelizmente ainda era cedo e estava fechado, mas como tudo se consegue na Internet, consegui algumas fotos mostrando seu interior de muito bom gosto. 
A Pub especializada em jantares, aceita reservas, mas clientes sem, também são bem vindos, possui serviço de garçom e lugares ao ar livre. A foto da fachada é a única de minha autoria.

Grafites no Alto da Bronze



Um passeio pela cidade esta semana e encontrei-a toda iluminada, grafitada. Como eu ja disse, gosto destas manifestações de arte popular de rua. Isto imprime vida, identidade a cidade e aos sentimentos das pessoas que vivem nela, numa determinada etapa social e política de suas vidas.
Fotografei alguns trabalhos feitos no Alto da Bronze, que como já postei aqui no blog, não possui qualquer referencia a sua história e importância no passado de Porto Alegre, o que é lastimável as gerações mais jovens desconhecerem.
  
Descendo as escadarias da João Manoel, eu percebi que o grafite também foi mudado, mas o lugar ainda continua servindo de pousada aos moradores sem teto da cidade.
Nada contra aos que não tem onde morar e se utilizam de meios menos burocráticos para continuarem na sobrevivência, mas como é possível a falta de fiscalização e conservação de um local tão bonito no centro da cidade? Acho que esta é uma daquelas perguntas que não possui uma resposta que possa ser aceitável.

Um pouco de veneno

A Bipolaridade tem suas características conhecidas que é a depressão e a euforia, mas meus sentimentos vão além disto; Além da depressão, fico de saco cheio e uma falta de paciência tão grande, que me leva aos limites da raiva. Passo a odiar os tão queridos seres humanos, que por vezes provam serem invejosos, arrogantes, chatos, discriminadores, superficiais e mal amados. Graças a Deus que esses seres não viverão pela eternidade e eu também não.

CONSPIRAÇÃO.

Fui a o jantar de Terça, num clima quase azul, mas não encontrei uma cor que combinasse com a minha. Fica realmente difícil quando as pessoas começam a falar de calhas, algerosas, barrotes e cupins o tempo todo, outras andando na ponta dos pés como se estivesse numa passarela de moda, olhares com sobrancelhas arqueadas, então fiquei lutando contra os meus malditos preconceitos, e o pior de tudo é quando preconceituamos e descobrimos que temos motivos, dai o único jeito é pelo menos tentar não discriminar. A melhor coisa que fiz foi voltar cedo para casa e colocar os pés pra cima, antes de eu tentar uma conspiração.

QUATRO GUIAS, UMA DE OGUM.

São Quatro guias de cores fortes penduradas no pescoço cujo o nome dos Orixás eu só conheço um e os outros me causa a maior curiosidade.
Pra ajudar se desloca de motocicleta e Ray-Ban escuro, para os lugares mais improváveis onde somente eu achava que poderia chegar. Mas os ossos do oficio manda e a gente cumpre ordens em instituições diferentes.

Liberdade vezes Justiça.


Gostei desta imagem que vi num blog e então não poderia deixar de postar aqui no Diário de Bordo. A liberdade lasqueando um beijo caloroso na boca da justiça, que parece ser cega, dado a venda nos olhos. Bom a liberdade tem destas, é impulsiva, calorosa, sem pudores, e ainda por cima é verde como um extraterrestre. Possivelmente a liberdade não pertence a este mundo!.

A ESCULTURA DO TAMBOR.


Fica na praça Brigadeiro Sampaio, no final da rua dos Andradas, no antigo Largo dos Enforcados, o primeiro marco escultural do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre. Trata-se de um tambor gigante, pintado em amarelo e com símbolos da cultura afrodescendente, resgatando a memória da etnia na cidade. A escultura foi executada por Gutê, artista plástico gaúcho.


O antigo Largo dos enforcados, para quem desconhece, foi o local onde foram executados os escravos da antiga província. Segundo historiadores, no terceiro dia do mês de novembro do ano de 1857, ocorreram as últimas execuções por enforcamento na cidade de Porto Alegre, a do pardo Florentino, que matou seu senhor Antônio Soares de Almeida Leães e outros dois escravos, sendo que um deles foi provado mais tarde sua inocência.
Dom Pedro II proibiu esse tipo de execução, após a morte de inocentes.

Das Dores.

 
Hoje eu estive no centro histórico da nossa cidade e resolvi entrar na Igreja Nossa Senhora das Dores, assim que começou a tocar os sinos. Na verdade foi o som provocado pelos sinos que me fizeram entrar e apreciar toda a sua beleza. 
 
Haviam poucos fieis na igreja e então eu decidi fazer algumas fotos, mesmo sentado para não chamar muita atenção. Estive na igreja a alguns meses atrás, quando ainda estava em reforma interna, cheia de poeira e de dia, mas a noite, tudo fica mais encantador.
Sobre a igreja, a sua história fantástica da construção, eu conto num post que publiquei aqui no blog, na primeira vez que a visitei e que você pode ver aqui: A Igreja das Dores de Josino

É isso aí.

Eu entendo poucas coisas relativo a surpresas e eu falo neste momento das surpresas positivas provenientes das pessoas que dividimos espaço neste mundo, mas consigo entender os sentimentos que se apoderam da gente quando uma delas nos surpreende, mas nos surpreende mesmo, com atitudes incomuns nesta complexa equação da vida. Acho que este é o diferencial, o circuito que faz explodir e girar o motor de partida, o que todo mundo espera mas tem dificuldade de encontrar no outro. É isso aí.

Vai.

Desde do dia em que eu abri a porta para partires e fechei meus olhos e meus ouvidos, me vejo transgredindo... Para falar a verdade, a atitude de arrancar a tua vida da minha já é uma transgressão ousada, porem providencial; uma atitude natural de sobrevivência. Agora posso me jogar tranquilo no sofá da sala e assistir a novela das Nove.

Na Rua.

Então eu resolvi que deveria ir para a rua, e foi o que fiz, caminhar, por diversas ruas conhecidas que de noite se tornam diferentes. Porto Alegre pode ser encantadora a noite, hoje em particular haviam pessoas passeando, (não em passeatas), sob as luzes amarelas do centro histórico. Estranho utilizar este novo nome, mas agora temos um centro histórico na cidade, por longos anos esquecido.
A Usina do Gasômetro, na foto acima, é um exemplo de como um prédio histórico pode ser valorizado com a utilização de luzes durante a noite, a Igreja Nossa Senhora das Dores, mas falta ainda muitos outros esquecidos como o Mercado Publico, o M.A.R.G,S, o do Correio e Telégrafos, nas proximidades da Praça da Alfandega que parecem esquecidos.

Na rua ou na cama?

 
Um dia de trabalho, doze horas atendendo acidentes de transito, quedas da própria altura, quedas de telhados, dores no peito, falta de ar e com este dia obscuro, nublado, cuja as horas pareciam não andar...
Bom, a única coisa capaz de me salvar agora, que estou em casa, é um banho e uma caipira de vodka com limão, açúcar e gelo. Depois eu vejo qual vai ser o meu destino, na rua ou na cama tapado até o pescoço.

Chuva forte para hoje.

Disseram que hoje iria chover chuva forte, depois deste dia lindo com raios de sol. Eu até que duvidei, mas agora ouço as primeiras trovoadas e faiscas riscarem o céu. Enormes clarões violentos que parecem a anunciação do fim do mundo. Eu estava errado, choveu. Tenho a sensação de que alguma coisa importante vai mudar em nossa vidas, em nosso interior, além da incidência da chuva, das queimas de ônibus, das vitrines quebradas, dos saques, dos tiros de borracha e que algo fugirá do nosso controle, esmagando a nossa antiga conivência. Aquele nosso falso controle que nos diz: Não podemos mais continuar com isto, tudo agora vai melhorar, não sejamos tão radicais, uns perdem e outros ganham nesta vida e não importa que só nos percamos. Que a partir de agora ficaremos tensos, aguardando, vigiando o que pode vir de pior, já que experimentamos o sabor de que é possível mudar alguma coisa. A chuva não fez ninguém parar esta noite, até eu sai a rua para ver como tudo se portava.

Final do curso.

 
Hoje foi o ultimo dia de curso do S.A.M.U, realizado esta tarde no Parque da Harmonia. Além de nós alunos, alguns funcionários de empresas de telefonias descansavam em seus veículos sob a sombra das árvores e muitos moradores de rua, ocupando galpões formando um verdadeiro condomínio. Quer dizer, pelo que parece eles são moradores do Parque da Harmonia.
 
Nos olhavam desconfiados, como se estivéssemos ocupando um espaço só deles. Nos observavam entre montanhas de sacolas, fogareiros improvisados, barracas velhas cheirando a fumaça e cães de rua dorminhocos. Alguns se aproximaram pedindo informações sobre o curso, outros solicitando socorro para doenças já cronicas. Uma senhora com jeito de quem parecia estar embriagada queria participar como voluntária, mas foi dispensada elegantemente.

Salada de frutas exóticas.

Ontem de noite, durante uma conversa com um novo conhecido no Bate Papo do Facebook, enquanto digitávamos algumas ideias, ele me enviava fotos dele em poses sexy de biquíni na beira da praia em diversas posições, Fiquei surpreso com a sua ousadia e também não pude deixar de pensar em qual era a sua verdadeira intenção e se tinha algum conteúdo intelectual já que disse-me trabalhar com arte e cinema. Acho que ele precisava de elogios, já que exibia seu corpo magro e em forma durante o bate papo; Foi o que fiz de inicio, até ele sufocar-se no seu próprio ego. É engraçado como tem pessoas que confundem os seus próprios valores com o dos outros. Na verdade misturam todos os valores como se fosse uma exótica salada de frutas pra gente admirar e depois aplaudir. Sou ignorante para entender ignorâncias deste mundo, Eu passo. Se alguém quiser experimentar, dou o endereço!..

Recado desaforado

Eu sinto muito se não leem meus recados no Facebook ou no blog , pois neles exponho minhas intenções e decisões. Na verdade até o meu silencio pode ser entendido se meias palavras não bastam.

O preconceito é uma merda dificil de quebrar.

Achei esta frase ou pensamento de autoria de Albert Einstein no final do programa Provocações, quando da entrevista de Jean Wyllys, recitado por Abujamra, muito criativa:
Que época mais infeliz é essa em que vivemos meus amigos, está mais difícil quebrar um preconceito, do que um átomo.
De Einstein eu conhecia pouca coisa, a não ser a língua pra fora da boca e a Teoria da Relatividade. Mas eu postei isto, por uma associação, talves nada haver..
Ontem quando eu participava de um churrasco com colegas, um deles apontou sem qualquer descrição para os meus pés e cochichando no ouvido de outro colega, sobre o calçado que eu usava e que ele ignorantemente achava se tratar de uma sapatilha. Na verdade era uma bota assinada por; Alexandre Herchcovitch, que ele nem faz ideia de quem seja. Quanto as sapatilhas, ele com certeza não deve ter visto se quer uma na sua vida.

Novo tempo.

Na minha opinião, nunca uma musica transcreveu tão acertadamente o que está acontecendo neste pais e olha que esta composição já não é de hoje e mesmo assim encaixa como luvas de pelica o que estamos vivendo.
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
Da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
Pra que nossa esperança seja mais que a vingança
Seja sempre um caminho que se deixa de herança
No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver
No novo tempo, apesar dos castigos
Estamos em cena, estamos nas ruas, quebrando as algemas
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer
No novo tempo, apesar dos perigos
A gente se encontra cantando na praça, fazendo pirraça

Por dias melhores.

 
Acontece que ninguém aguenta mais tanta corrupção, tanta impunidade, tanta facilidade pras elites deste país onde sempre sobra pros menos afortunados pagarem as contas e taparem os rombos. A culpa é do próprio governo que exigiu nestas ultimas décadas uma sociedade que seguisse os rumos da modernidade e assim se tornasse mais exigente com o que de fato lhe é de direito.
Então o povo saiu pras ruas, mostrando que aprendeu bem a lição do que é ter cidadania, do que é ter direitos e ser respeitado por isto.
Bom, quanto aos atos de vandalismo e violência sou contra, ninguém gosta e nem quer isto, mas eu também me faço uma pergunta: Chamaríamos a atenção dos governantes apenas com passeatas pacificadas e discursos efusivos? Alguma vez isto funcionou? Infelizmente só se tem atenção de governantes quando eles se sentem ameaçados pelo povo e pressionados pelo empresariado que cobram atitudes.
Guardem bem esta data: 17 de junho de 2013. Dia histórico em que os brasileiros saíram em massa às ruas para protestar por seus direitos.

NO METRÔ DE PARIS.

 
Eu e Tom estávamos sentados dentro do metrô em Paris, retornando a o hostel, depois de passarmos quase o dia inteiro batendo pernas pela cidade. Havíamos planejado isto, andar pela cidade sem um rumo definido, visitando ruas, becos, praças, entrando e saindo de ônibus, trens e metrôs, pois havíamos comprado um daqueles tickets especiais, que possibilitam o uso durante o dia todo, em todos os tipos de transportes públicos e queríamos, por que não, descobrir a cidade até nos perder e foi o que aconteceu; Em algum momento, percebemos que estávamos perdidos e até pegamos o uma linha de metrô errada, tendo de ir ate o final do trajeto e depois voltar a o ponto de partida.
Quando conseguimos enfim tomar o metrô certo, eu olhei para ele e percebi o quanto estávamos cansados e eu estressado e louco para ficar pelo menos meia hora quieto e debaixo de um chuveiro quente, e então desabafei: 
_Sabe de uma coisa Tom, quando eu retornar ao Brasil, a primeira coisa que irei fazer é pegar este mapa do metrô e ler até entende-lo de cabo a rabo- disse eu num tom meio irritado.
Então um dos passageiros, uma mulher negra, que eu diria até bonita, sentada na mesma fileira de bancos em que estávamos, esticou o pescoço em nossa direção e falou num português tão claro, nítido e sem sotaques, que nos causou surpresa: 
_Mas não é difícil, está tudo sinalizado aqui e com com cores diferentes, não tem como se perder. -disse ela mostrando o folheto explicativo do metrô em mãos e com um largo sorriso simpático.


_É brasileira?.. -Perguntamos quase que a o mesmo tempo.
-Não, nigeriana! -Respondeu ela prontamente. 
Bom, daí pra frente a conversa fluiu. Contou-nos que já morava em Paris a mais de dez anos e com filhos na escola, que teve muita dificuldade de se adaptar aos costume do país e ao idioma e a quase tudo.
Saiu de seu país em função da pobreza e falta de oportunidades, sentia saudades, mas não gostaria mais de voltar. Seu lugar agora era ali.
Fiquei pensando em sua historia, historia de muitas pessoas, de uma vida e que me causou introspecção e certa angustia.
Historia de lutas, derrotas e conquistas em busca de uma vida digna.
Enquanto estive em Paris, os franceses, africanos e indianos, me passaram a sensação de uma relação de distância confortável que se estabelece entre patrões e empregados, entre vizinhos sobre a lei do silencio, como água e azeite colocados num mesmo recipiente, mas que não se misturam por suas diferenças.

OS CADEADOS DA PONTE DAS ARTES EM PARIS.


É nas grades da Ponte das Artes, que cruza o Rio Senna em Paris, que estão presos centenas de cadeados colocados ali por casais de namorados e amantes, que querem perpetuar o amor pela eternidade. Depois de fechado o cadeado a chave deve ser jogada nas águas turvas do Rio Senna, selando o pedido.


Saindo do Louvre, pela área onde se encontram as pirâmides de vidro e caminhar para direita, a beira do rio, fica a primeira ponte, que dá para o Instituto de France, de arquitetura belíssima, de cair o queixo!..
 

A ponte das Artes é a ponte principal e original dos cadeados em Paris, visto existir mais duas pontes, a Passerelle Léopold-Sédar-Senghor e a Pont de l’Archevêch, também cheia de cadeados. Na própria ponte você encontra alguns vendedores ambulantes, que comercializam alguns cadeados por 2 à 5 euros. A ponte se tornou ponto turístico e é muito procurado por casais românticos e algumas celebridades.

 

Mesmo que você não seja uma pessoa romântica e que não acredita nesta ideia original e simbólica, que vem correndo pelo mundo, vale a pena visitar o lugar, por sua inesquecível beleza.
O fenômeno dos cadeados teria origem em um romance do escritor italiano Federico Moccia, no qual os dois personagens principais colocam um cadeado na Ponte Milvio, em Roma, e jogam a chave nas águas do rio Tibre para selar o seu amor.
Até o próximo post!

Existem outras pontes em Paris tomadas por cadeados dos apaixonados.
- See more at: http://www.chiquedebonito.com.br/2013/03/27/ponte-amor-paris/#sthash.iDoRlGX0.dpuf
Pont des Arts
Pont des Arts

O silencio constrói.

O silencio constrói casas, edifícios, telhados pontiagudos, ruas estreitas, escuras, avenidas iluminadas, cidades inteiras e detalhadas como as obras de Galdi, por isto eu vou pra rua me levar, ver a cidade se acender. A lua vai banhar este lugar e eu vou lembrar você.

Catedral de Notre Dame em Paris

 

Meu encontro com Notre Dame, a famosa catedral de Paris, as margens do rio Sena, foi num dia de semana e mesmo assim haviam filas gigantescas para entrar. Notre Dame, que significa Nossa Senhora, situa-se na praça Parvis, na pequena Île de la Cité  (Ilha da Cidade) em Paris, rodeada pelas águas do Rio Sena. A construção foi iniciada no ano de 1163, e dedicada a Maria, Mãe de Jesus em estilo gótico.


Notre Dame com o passar dos anos sofreu muitas transformações arquitetônicas, assim como palco de grandes turbulências políticas e sociais na França, como em 1871, com a curta ascensão da Comuna de Paris, durante as quais se crê ter sido quase incendiada.
Outros eventos, também marcaram historia diante da catedral:

1314 - Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, o último grão mestre templário, Jacques de Molay, após sete anos na prisão, juntamente com outros templários, foram executados queimados vivos na fogueira. Foram condenados pela igreja católica com ordem direta do Papa Clemente V, influenciado e pressionado pelo rei Filipe IV de França, que acusaram os templários de serem hereges, culpados de adoração ao demônio, homossexualidade, desrespeito à Santa Cruz, sodomia e outros comportamentos de blasfêmia.

1431 - Coroação de Henrique VI de Inglaterra durante a Guerra dos cem anos.

1804 - Coroação de Napoleão Bonaparte a imperador de França e sua mulher Josefina de Beauharnais a imperatriz, na presença do Papa Pio VII.

1909 - Beatificação de Joana d'Arc.
Sendo palco ou pano de fundo de tantos eventos históricos ocorridos, a catedral é visitada por turistas do mundo todo, como um ponto turístico e cultural tão importante quanto a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre.


Sua construção é de uma magnitude e dizem que assistir a uma missa sob o som dos órgãos lá existentes é simplesmente inesquecível. Chama a atenção dos visitantes a Rosácea de 13 metros de diâmetro, ladeada por janelas no pavimento intermediário.


É também possível subir os 386 degraus da  torre norte da catedral, onde se pode visualizar a cidade de Paris, nos pontos mais altos do prédio, e os gárgulas da catedral que povoaram o romance de Victor Hugo chamado de "Notre Dame de Paris", e mais conhecido por aqui no Brasil, como "O Corcunda de Notre Dame".


A visitação a Catedral é gratuita, mas para subir em suas torres o ingressos é de 8 euros. A fila para a compra dos ingressos costuma ser longa e encontra-se na fachada lateral esquerda da igreja junto com a venda de souvenires.
Bom, no final da visita à catedral, encontramos um casal de noivos orientais, posando para fotos. A intenção era a catedral como pano de fundo nas tomadas fotográficas. Afinal não deve ser barato  casar em Notre Dame e a fila de espera deve ser imensa, pensei com meus botões!..

Ciladas

Eu tenho consciência e a perspicácia de saber, que enquanto eu estou aqui atirado na minha cama confortavelmente, escrevendo neste Blog e fumando um cigarro da Indonésia de sabor cravo, um monte de gente estão por ai ferrados, irritados, sem dinheiro e outros pensando na sua imagem, ou  por que razão estão indispostos e de saco cheio desta vida. São tantos buscando respostas ou tentando resolver suas ciladas...Eu mesmo entro numas e tento resolver como posso.
Hoje o meu vizinho mais uma vez, me pediu dinheiro emprestado, por conta da vaga que me aluga para guardar o carro, ele já me pediu cem contos antecipados neste mês, o que concedi numa boa, agora de novo...Será que me tornei uma opção fácil nas horas de aperto? O que é pior, a coragem e humilhação dele voltar a me pedir, ou a coragem e a timidez de eu dizer um não? Não dá para virar isto tudo numa rotina e quando menos se espera cair numa cilada.

UM FALSO MENDINGO EM PARIS

Estávamos eu, Sill e Cossete, caminhando pelas ruas de Paris, nas proximidades de Notre Dame e o Sena, quando encontramos este homem parecendo ser um morador de rua com seus cãezinhos no colo e uma caixa ao lado para o deposito de esmolas. Aparentemente de expressão dócil, deixou-se fotografar por mim e por Cossete, que em seguida demos nossa contribuição em moedas, mas ficou furiosamente descontrolado quando Sill tentou fazer o mesmo usando sua câmera profissional. Repetia para ela que paparazzo não, paparazzo não. Pareceu tão agressivo que apontou uma bengala ou guarda-chuva na direção dela, dando a entender que se não se afastasse a atacaria.
Entendemos que o fato dela estar utilizando uma maquina fotográfica mais sofisticada, fê-lo desconfiar de que se tratava de um paparazzo, um jornalista, menos um turista comum. 
Algumas particularidades me chamou a atenção neste indivíduo, fazendo me desconfiar de que ele não era um mendigo mas sim, um farsante. Primeiro que suas roupas não aparentavam estarem desgastadas, sujas ou rasgadas como é próprio dos pedintes de rua. Sua aparência de pedinte me pareceu meio montada, uma técnica bem conhecida de ganhar a vida em cidades caras como Paris.

Não se faça de bobo...

Não é só por vinte centavos seu estúpido, é por direitos que sempre nos foram negados. É o que tenho a dizer, o resto todo mundo já sabe ou se faz de bobo!..
 

Não quero ter vergonha na cara.

Sabe o que eu acabo de descobrir? Que eu não sei mais andar de bicicleta, que eu desaprendi ou que então nunca aprendi a andar. Que sexo tem que ter, além de tudo, algum sabor de sacanagem, de obscenidade  no pé do ouvido, caso contrario parece qualquer coisa como comer bolachas crocantes com maionese, que sempre se espatifa em vários pedaços na primeira, na segunda ou na terceira mordida. Será que antes eu nunca soube transar ou estou aprendendo agora? Quero dizer: aprendendo a me ouvir e dar vazão aos meus instintos primitivos? Acho é que eu estou aprendendo a não ter vergonha na cara e isto é muito, muito bom!

A magia de viajar.


A principio eu não sabia disto, mas depois de um tempo, tudo foi ficando mais claro e pontual; Quando viajo para lugares que eu não conheço, estou me possibilitando também viajar por dentro de mim e ultrapassar fronteiras que antes eram intransponíveis, fazer uma espécie de reconhecimento fundamental e necessário. Não, eu não conheço apenas lugares que me surpreendem por sua beleza e historia, mas por sentimentos pessoais que eu desconhecia e se tornam parte consciente de mim e dos meus dias, fazendo-me transformações. Esta é a magia, o descobrimento e o reconhecimento de coisas intimas com panos de fundo diferentes, que se agregam ao que sou.

As catacumbas de Paris.


As Catacumbas de Paris são basicamente um grande cemitério, instaladas em túneis e cavernas debaixo da cidade, uma verdadeira cidade subterrânea, criada no século 18, quando os cemitérios da cidade estavam superlotados. Hoje, pode-se visitar os miteriosos túneis cheios de ossadas e caveiras no Museu das Catacumbas na Avenue de Colonel Henri Rol-Tanguy).
São cerca de 300 km de galerias, onde apenas 1,7 km podem ser visitados, numa profundidade de mais ou menos 20 metros, descendo por uma escadaria em espiral, cruzando por um corredores estreitos, úmidos e com pouca iluminação. Uma placa na entrada do local avisa sobre o teor do passeio, desaconselhado para pessoas "sensíveis" ou com problemas cardíacos e respiratórios. A advertência se justifica porque uma vez dentro das catacumbas, o visitante não tem mais por onde escapar. Menores de 14 anos não podem entrar no local sem a companhia de um adulto.
Você deve estar se perguntando o motivo para existir tais catacumbas em uma cidade tão bonita e glamourosa como Paris, pois saiba que era desses túneis submersos que era tirado o calcário para as construções da cidade.
No século 18 Paris que tinha aproximadamente 200 cemitérios, ganhou uma lei que defendia a ideia de que os mortos deveriam ser enterrados nas periferias e depois de muitos problemas e falta de lugar para enterrar os corpos surgiu a ordem para transferir as ossadas para o misterioso subsolo de Paris, conhecido como “Tombe-Issoire”. Daí em diante todas as pessoas passaram a ser enterradas nas Catacumbas. Como já era de se esperar o lugar ganhou fama de assustador. O preço da visitação é de 8 euros.

Imagem não é tudo!

Seria mais fácil eu trocar de mundo, ou viver neste mesmo, isolado?.. Não, eu não sou do tipo que me isolo e então prefiro um outro mundo sem maneirismos e com despreocupações óbvias. Devo procurar, procurar, procurar e achar!.. Bobagens tem limites, e talvez uma dose de paciência quando me deparo com cenas tão comuns de preconceitos e regras absurdas das posturas humanas. Decepção!..
O que as pessoas temem afinal? Por que tanto medo de serem mal interpretadas em seus atos, em suas expressões mais humanas? Chegaram num ponto em que parecem ter medo de serem normais, de terem atitudes simples, comuns, ridículas e todos estes adjetivos que parecem de certa forma negativos, mas que as tornam mais humanas, bonitas e verdadeiras..
Eu abro mão de ter um entendimento maior sobre estas coisas e me acho muito corajoso por eu ser transparente, comum e até ridículo. O que existe na cabeça dessas pessoas: Posturas, quais?.. códigos de conduta social, que tipo?.. Ah, elas não são felizes, não podem ser, estando preocupadas com a imagem que criaram de si mesmas e que não tem certeza se os outros acreditam. Que mal existe em ser pego escovando os dentes ou retirando a remela incomoda do canto do olho?
Imagens não revelam tudo, as atitudes sim!


Eu sou maloqueiro.

Gosto de lugares assim, acho que é o meu lado maravilhosamente maloqueiro, que me inspira a sentir uma emoção cheia de sabores inexplicáveis quando me deparo com lugares assim. Será que me faço entender?..


Este barraco fica na beira da praia dos Amores em Itajaí, Santa Catarina e continua do mesmo jeito que o vi, a seis anos passados, quando veraneava com a família e amigos por aquelas bandas de lá. Ele é maravilhoso e me faz refletir sobre as coisas simples da vida. 

Postagem em destaque

TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...