Amor e pagode.

"Tudo que sei sobre o amor eu aprendi com o pagode" diz o titulo de um post num blog que andei vasculhando na internet e que me fez pensar na facilidade que seria se fosse assim.
Então eu fiquei pensando muito mais sobre isto, sobre o que as pessoas realmente sabem sobre o amor, o que eu pessoalmente sei sobre ele? Se eu amei de verdade? Se existem falsos sentimentos de amor? O que realmente sei dos sentimentos mais profundo das pessoas que me amaram? Eu me conheço o suficiente? Eu reconheço este amor? O que eu sei de mim e dos sentimento dos outros afinal?..
Será que me deixei ser amado? Depois que ele nasce e cresce, em que momento inicia a morrer fazendo a luz do olhar diminuir até se apagar? Ah!., eu gostaria tanto de ter aprendido coisas sobre a amor, somente com as letras simples e as batidas quentes de um pagode!...

Coação.

Na esquina da Salvador França com a avenida Ipiranga hoje à tarde enquanto eu esperava a sinaleira abrir, observei alguns vendedores de laranjas, se espalharem por entre os carros oferecendo o produto com a segunte frase: (Mata, mata esta!..), o refrão era repetido incesantemente, enquanto encostavam o saco de frutas quase no rosto das pessoas pela janela dos veiculos. Eu me esforcei para acreditar, que o termo matar se referia a "comprar laranjas" e que propositalmente pelas trocas de olhares maldosos entre eles, que eram em três, não se utilizavam deste recurso como forma de coagir as pessoas presas em seus carros a comprarem o produto.

Um problema de todos!

Ontem, quando fui atender uma jovem adolescente de 12 anos que convulcionou numa escola da Lomba do Pinheiro, lembrei do caso do empresário agredido no super mercado por chamar a atenção de um homem que estacionava o carro na vaga de cadeirantes. Bom, uma história não tem nada a ver com a outra, são historias diferentes!.. Mas fiz a relação por perceber que mesmo vivendo em dias de discussões e debates na mídia em geral e também vivenciadas pelo personagem Luciana, nas cenas da novela das nove, e que acredito que a maioria das pessoas assistem, os hábitos da sociedade pouco mudaram com relação aos portadores de deficiencias. A começar por órgãos públicos, escolas e postos de saúde fora do eixo central da cidade que são em maior numero e não possuem entrada acessível para uma cadeira de rodas ou mesmo uma maca para a realização de um socorro adequado. No meu entender isto é inaceitavel! No mesmo dia, Durante à tarde, fui atender um outro jovem acometido de traumatismo craniano por ter sido empurrado por um colega num barranco de mais de dois metros, surpreendi-me com o mesmo problema de acesso para resgata-lo com segurança, além de veículos estacionados na entrada da escola, obstruindo a passagem da maca.
Eu me pergunto, como é possível estimular alguma mudança de atitudes nas pessoas, se os próprios estabelecimentos públicos de ensino e de saúde básica que deveriam servir de exemplo não possibilitam, ou se adequam as necessidades de seus usuários. A instalação de rampas de acesso é uma opção que deveria virar lei surpervisionada por favorecer não só aos cadeirantes e portadores de outras deficiências, mas a qualquer pessoa que sofra um acidente e necessite ser resgatado com segurança. Antes de pensar-mos que a construção destas rampas favoreçam apenas uma minoria, devemos lembrar-mos que ela se estende a todos as pessoas na eminencia de um socorro quando necessário. Uma lei mesmo existindo no papel, não serve para nada, quando não é cobrada e estimulada a sua execução.

Os pastéis mais gostosos



Hoje quando passei na frente do balcão da padaria, aqui perto de casa, lembrei dos pasteis que comia nas férias, quando eu ia para Camboriú veranear. E era Camboriú mesmo, cidade pequena, calma e com grande concentração de evangélicos desfilando com bíblias debaixo do braço, muitas vezes confundida com Balneário Camboriú. Ficávamos, eu e a família, na casa de parentes e durante o dia pegávamos o carro e passeávamos pelas praias menos movimentadas e badaladas que o Balneário de Camboriú, que não gostávamos pelo excesso de gente e a areia cinza e úmida debaixo dos pés. Nossas preferidas eram, a Praia dos Amores onde havia saltos de paragliders e Cabeçudas, esta ultima no município de Itajaí que é uma pequena praia com árvores frondosas que estendiam suas sombras sobre areia e do qual podia-se avistar uma pequena igreja no alto do morro que nunca visitei. Numa das vezes que estive em Bombinhas, levei um amigo, o David, até lá para conhece-la e então deslumbrados com a possibilidade de deitar na areia sem utilizar guarda-sol, terminamos pegando no sono ali mesmo, debaixo daquela sombra maravilhosa. Mas voltando aos pastéis de Camboriú, eram simplesmente espetaculares no sabor e no tamanho, que substituíam uma janta e eram fritos na hora e vendidos pelo absurdo preço de cinquenta centavos, enquanto que em outros lugares pastéis do mesmo tamanho eram vendidos à um real e cinquenta ou dois reais. Esta pastelaria era o point de uma cidadezinha de pouco movimento e agrupava todos os jovens da cidade nos fins de semana. O refrigerante era vendido em litrão e assim fazíamos a festa. Alguns anos depois, quando retornei à esta cidade, a pastelaria já havia fechado acerca de dois anos. Deve ter quebrado pela falta de lucro, uma pena! E acho, que nunca mais encontrei pastéis tão gostosos quanto aqueles.

Acordos

Semana passada encontrei Iara, uma ex-colega de trabalho que eu não via, faz muitos anos. Trabalhávamos no hospital da PUC e nesta ocasião, era uma das mulheres mais bonitas e elogiadas daquele setor e não só se diferenciava pela beleza, mas pela delicadeza e educação que eu percebi, mantém até hoje. Nos encontramos por acaso no corredor do super mercado e depois de relembrar-mos das correrias e piadas que fazíamos no corredor do hospital e de outros colegas que simplesmente desapareceram nesta vida e que não mais vimos, me confidenciou que estava vivendo com um colega de trabalho que insistia desde de muito tempo para ficarem juntos, mas que ela resistia, por acreditar que não caberia mais um homem em sua vida depois da viuvez. Até que um dia, após muita insistência dele, resolveu dar-lhe uma chance. Bom, como diz o ditado,"Tiro dado bugio deitado" Vivem juntos a mais de oito anos e segundo ela, cada um no seu quadrado! Neste momento ele se aproximou, colocando algumas compras no carrinho e me cumprimentou sorridente. Eu não lembrava dele, mas disse se lembrar de mim. Fiquei curioso, mas não tive coragem de perguntar: Se viviam cada um no seu quadrado por que usavam o mesmo carrinho de super mercado e descordavam de alguns utensílios escolhidos na prateleira fazendo cara de desaprovação um para o outro? Era apenas uma fato coincidênte? Depois pensei que acordos são acordos e o que serve pra uns, não serve para outros. Estas regras do bem viver, são tão pessoais que não se discute. Cumprimentei-os mais uma vez, desejando felicidades aos dois e fui embora.

Cais

Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar.


"Acordei preso a esta musica, então logo que levantei e saí para trabalhar, ela se fixou de tal forma na minha cabeça sem que eu pudesse retira-la. Cantei-a o dia todo. Até que tentei substituir-la por outras, mas foi impossivel, ela se manteve soberana até o meu retorno para casa!"

Quiméras semelhanças.

Cheguei em casa faz poucos minutos. Dirigi meu carro até em casa, debaixo de chuva numa noite escura e de trânsito arrastado, mas cheguei são e salvo. Desde ontem estou numa ansiedade de ver pessoas, de conversar e logo que saí do trabalho, desviei o rumo para visitar amigos. Tomei um cafezinho na casa de um, depois não encontrei o outro e mais tarde jantei com um terceiro que estava de aniversário com muitos amigos em sua volta. Hoje churrasco na casa de outra amiga e mais tarde bolinhos de chuva com chá de maçã...
Ah, hoje disseram-me novamente que sou parecido com o Vando, o cantor colecionador de calcinhas. Há alguns meses atrás, acharam-me parecido com ele, quando gargalhei durante um jantar entre amigos. Lembrei-me na ocasião, que em Buenos Aires, me acharam parecido também com o Milton Nascimento quando experimentei um boné numa feira de rua, parecido com o que ele usava em suas aparições na TV. As vezes temos muitas caras que lembram outras pessoas e nos surpreendemos pela semelhança. Eu até que estava realmente parecido quando olhei-me no espelho e acho que só não levei o boné por causa do comentário do amigo. Acho Milton único em suas qualidades artísticas, como em seus traços fisionômicos. Quanto a mim eu ficaria desconsertado se surgisse alguma referencia do tipo: Aquele cara parecido com o Milton ou com o sorriso do Vando... Mas acredito que isto não cola, são quiméras semelhanças!

O METIDO DO ESTACIONAMENTO

Me surpreendi dias atrás com algumas pessoas, trocando opiniões sobre a agressão sofrida pelo empresário num Super mercado aqui em PoA, ao chamar a atenção de um homem que estacionava seu veiculo numa vaga para cadeirantes
Estas pessoas pareciam não aprovarem a atitude do empresário e chamavam-no de metido e que por isto sofreu a agressão que lhe resultou num traumatismo craniano e hospitalização. Pareceu-me que na opinião destas pessoas, o empresário era o culpado e assinou sua sentença ao tentar conscientizar o homem que ocupava a vaga, para um questão social importante e que tem sido discutida nos meios de comunicação como forma de sensibilizar e educar a sociedade. Eu concordo quando disseram que esta ocorrência só adquiriu notoriedade nacional pelos meios de comunicação, por que a vitima é um "empresário respeitável" e não um João ninguém e ser um "empresário agredido", faz toda a diferença na nossa sociedade hipócrita. Mas eu me pergunto de que forma podemos combater estas atitudes de desrespeito que assistimos no nosso convívio diário se não nos posicionarmos através da demonstração de que somos contrários a elas?.... Talvez ele tivesse se comprometido demais ao reclamar diretamente para pessoa do qual egoisticamente cometia o erro. Talvez ele devesse reclamar para a segurança ou administração do Super mercado, se ele desconfiasse que a pessoa do qual ele chamou a atenção fosse um lunático, agressivo e então poupando-se do pior. Mas as pessoas pela qual cruzamos nas ruas, (e estacionamentos de supermercados,..), parecem não trazerem suas loucuras estampadas na cara e nem se sabe até onde elas podem chegar se forem contrariadas. O jeito é desconfiar de todos, calar-se, fingir que não viu, omitir-se e deixar tudo como está. É isto? De uma coisa eu sei, o medo nos faz refém e esta agressão é injustificável e todas as pessoas com um pouco de consciência, deveriam reclamar sim, nem que fosse ao Papa, quando presenciasse uma atitude destas, sem medo de ser chamada mais tarde de metido.

O MAL DAS ALTURAS EM SÃO PEDRO DO ATACAMA.

Estavamos em San Pedro do Atacama, cidadezinha no meio do deserto, onde inacreditávelmente existe uma concentração de turistas do mundo inteiro falando todos os tipos de idiomas. Então fizemos uma reunião a céu aberto, nós membros da excursão, com o organizador (Ton), onde ele colocou em votação se ficaríamos mais um dia na cidade sem direito a hospedagem incluída, com a possibilidade de conhecer os Geyser del Tatio de manhã cedo, a 90 km dali ou partiríamos na mesma noite para Salta, cidade argentina com toda a infra estrutura onde ainda tínhamos direito ao ultimo pernoite incluído no pacote antes de retornarmos para PoA. A decisão foi quase unânime: 'Ficar e conhecer os geysers nas proximidades do Vulcão Tatio' o que significaria ficar uma noite na cidade sem desperdiçar o ultimo pernoite, já que levantaríamos muito cedo e os preços por ali eram fora das tabelas convencionais e cobravam o que queriam, pois afinal estavamos no meio do deserto! Nos organizamos num unico grupo e nos acomodamos entre bancos e muretas do jardim, no local que talvés fosse a unica praça da cidade arborizada e com cara de praça. Nossa noite de moradores de rua, como disse uma das meninas integrantes do grupo.

A medida em que a noite atravessava as horas da madrugada o bate papo foi diminuindo e o frio congelava os nossos corpos dificultando o sono. Eramos acordados pela polícia local, os carabineiros, de uma vez a cada hora e que me lembravam a mistura de policiais florestais e os de presídio de segunça maxima. Se comunicavam num espanhól rápido e agressivo, impondo mais medo do que respeito. Pediam que nos levantássemos e examinavam nossos pertences a procura de coisas ilícitas. Os carabineiros do Chile atuam como policiais. A diferença de lá para cá, é que eles tem autoridade para resolver qualquer tipo de problema. Estão sempre em ponto estratégicos e são muito respeitados por isso no país. Quando menos se esperava eles apareciam de carro, praça a dentro em alta velocidade, quase derrapando na nossa frente e armados com pistolas, acordando o grupo inteiro. Vigiavam até se as pessoas que passavam npor ali carregavam bebidas alcólicas, o que é terminantemente proibido nas ruas depois da meia noite mesmo estando a bebida lacrada (mandavam colocar fora). Em torno das 5h da manhã, nos dirigimos ao local onde sairiam as Vans que nos levariam a o passeio esperado. Eu particularmente estava cansado por dormir quase nada, sentindo frio e sendo acordado pela ronda dos carabineiros a toda hora.

...Continuando... As Vans eram todas brancas e sem identificação de que agencia pertenciam. As diversas agencias de turismo da cidade oferecem diversos pacotes de passeios e que dão descontos no caso de um grupo grande como o nosso que encheu uma Van e um micro ônibus. Nosso motorista era visivelmente um chileno nato pelos seus traços físicos rudes de (indígena) e espanhol despreocupado de ser entendido. Falava pouco e meio autoritário. Dirigia a camionete em alta velocidade sobre as estradas de chão com muita areia e pedregulhos que saltavam na lataria do veiculo e pó que invadiam as nossas narinas mesmo com as janelas fechadas. Subíamos montanhas a cima e em alguns pontos enxergávamos penhascos abaixo de nós que eu pensava comigo: Se cairmos daqui, não sobrará nada pra contar a história!.. Na medida em que cruzávamos pelo alto das montanhas, mais desconfortável eu ficava. Além daquela poeira terrível que entrava pelos orifícios de ventilação do veiculo, ia me faltando a respiração de modo que eu inspirava forçadamente três à quatro vezes para conseguir um pouco de oxigênio em meus pulmões. Ficava angustiado, irritado e lembrando de alguns pacientes que eu já atendera na eminencia de morte por edema pulmonar sofriam dos mesmo sintomas. Será que era o mesmo que estava acontecendo comigo, pensava sem fazer alardes e tentando posicionar a cabeça de forma a favorecer a respiração difícil. Eu sabia que era efeito da altitude e mesmo tendo tomado o tal chá de coca, pouca coisa pareceu ter ajudado naquele momento. Ter a sensação de morte por asfixia não é nem de longe algo agradável. Senti taquicardia, cansaço e um total desânimo. Quando chegamos no local dos geysers, ainda com pouca luz do dia enxerguei os vapores saindo da terra como uma visão inesquecível e ainda com a nítida sensação de morte. Dentro do veiculo eu e algumas pessoas, tentavam de alguma forma se restabelecer do mal estar das alturas, afinal estávamos a uma altitude de 4 .500 metros. Faz bastante frio no complexo do Tatio, onde as temperaturas chegam a ser muito negativas. Informaram-nos neste dia estar apenas -3 graus com uma sensação de -6 graus. Não é à toa que o passeio começa tão cedo, pois é o horário em que os vapores quentes em contato com a temperatura baixa, mostra toda a sua beleza e quando surgem os primeiros raios de sol, a luz reflete no vapor, formando imagens mais bonitas ainda. Ao mesmo tempo, o sol diminui o frio e logo a temperatura já se torna mais agradável.


Os mais jovens e corajosos do grupo enfrentaram a piscina térmica natural, com águas inacreditavelmente à 33 graus. Eu não me senti encorajado e por pouco passou desapercebido o café com pães, biscoitos, croassãs e sucos servido ali mesmo em meio aos geysers. Neste dia eu senti que iria morrer antes de chegar lá em cima, num dos lugares mais belos que já vi.


Humor, coragem e vícios...



Gosto do senso de humor do Paulo Santana e da forma simples e direta com que ele escreve suas cronicas no jornal Z.H e em seu blog Clic-RBS, embora sua expressão em alguns momentos me passe a sensação de estar diante de um desses personagens mafiosos e mal humorado do filme 'O Poderoso Chefão'. Algumas vezes que o encontrei na rua sempre tenho esta impressão que me põe pouco a vontade e de pé atrás, mas que logo se desfaz quando volto a ler seus textos. Mas quem vê cara, não vê coração e hoje lendo no seu blog o post intitulado "O médico", que achei muito engraçado e humorado como outras coisas que já li de sua autoria como o "Beber no Bico" e que é a descrição corajosa de algumas dependências (vícios) que adquirimos no decorrer da vida e que são tão difíceis de serem abandonados. Santana é um homem da mídia e corajoso por não ter medo de expor publicamente suas fraquezas diante do publico leitor, (admitindo com conciencia e bom humor, os danos causados por estas dependencias e sua dificuldade de abandona-las em nome do prazer), o que hoje não está engajado nos conceitos do politicamente correto. Transcrevo aqui para o blog o texto escrito e publicado por Paulo Santana no dia 22/04, mesmo correndo o risco de ser advertido..

Idéia luminosa

Tiveram a ideia luminosa de instalar um semáforo para pedestres na esquina da Venâncio Aires com a Osvaldo Aranha, cujo o beneficio de segurança aos usuários neste equipamento é um timer que orienta em ordem decrescente quanto minutos a pessoa ainda tem para chegar do outro lado da rua, antes que o sinal vermelho a surpreenda no meio do caminho. Eu que inúmeras vezes testemunhei a insegurança de alguns usuários e a ansiedade de outros ao atravessarem aquela esquina sentí um alívio a o ver o semáforo em funcionamento. Não seria uma má ideia, se espalhassem mais destes equipamentos por outras avenidas e ruas movimentadas da cidade, que parecem favorecerem mais o tráfego de veículos do que a segurança dos pedestres.

Postagem em destaque

TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...