A morte faz nos perguntarmos tantas coisas sobre a vida, mas é na falta de respostas, no silencio da duvida, que nos consternamos.
Hoje eu soube da morte de um garoto de 22 anos, funcionário terceirizado da empresa onde trabalho. Aparentemente alegre, brincalhão e ligado no 220W, Diogo sofria de depressão e aparentemente estava também descobrindo a própria sexualidade.
Na noite do ocorrido, chegou a ligar para uma colega de trabalho, que não lhe deu a merecida atenção. Na madrugada Diogo saiu de sua casa até a BR 116 subiu a passarela de pedestres e jogou-se na frente de um caminhão onde veio a falecer.
No outro dia, por aqui, os corredores se encheram de comentários, suposições e até piadas e o que chamamos de vida também seguiu rumo a virada de pagina e ao esquecimento.
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