As pessoas estão cada vez menos gentis, mais arrogantes e desconfiadas. Também estão menos confiáveis, menos prestativas, menos pacientes e intolerantes.
As pessoas não olham mais pro lado, para ajudar um deficiente visual a atravessar rua. Também não olham mais pra cima, para levantarem da cadeira e dar lugar a uma mulher grávida, ou para um idoso no coletivo cheio.
As pessoas estão impacientes e com muita pressa. Não se olham mais nos olhos, estão de olhos fixos na telinha do celular, buscando popularidade, afinidades ou fugindo de quem está perto...
Vizinhos não se cumprimentam mais, estranhos muito menos. Um não enxerga o outro. Criaram uma invisibilidade como escudo de proteção. Mas do que se protegem tanto?
Vizinhos não se cumprimentam mais, estranhos muito menos. Um não enxerga o outro. Criaram uma invisibilidade como escudo de proteção. Mas do que se protegem tanto?
Não se ouvem mais, não se permitem mais ouvir, enxergarem-se. Não se permitem mais serem solidários, fraternais, humanos e isto é um dos pontos nevrálgicos que ascende um dos estopins da violência interna de cada um e que fermenta o caos social de cada dia.
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