Acho que tudo tem haver com coisas deixadas pra traz, esquecidas, borradas e maquiadas nos dias, nas semanas, nos meses, nos anos que se seguem quando é necessário andar pela vida um tanto cinza, perversa, real e descobrir que precisamos andar, andar, sem olhar pra traz. Eu nunca fui de colecionar peixes dourados nos aquários desta vida, mas dava vidas humanas para Mimos de Vênus vermelhas no palco improvisado na escada de minha casa. Isto foi uma forma que encontrei de dar vida a o meu mundo imaginário. Estas flores eram decididamente minhas bonecas humanas que morriam após murcharem de tanto serem manipuladas neste teatro e logo eram substituídas. Elas murchavam e eu anunciava as suas mortes. Fico pensando que algumas pessoas e ideias também murcham, diminuindo a suas viçosidades e num determinado momento olhamos e percebemos que morreram. Resta então a lembrança e a tentativa de substituição de alguns sentimentos, quando é possível colhermos novas flores dos galhos.
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