CASA VAZIA

Fazia algum tempo que eu não cozinhava, então ontem, sob pequena pressão e entusiasmo dos demais, me disponibilizei, dobrei as mangas e fui a luta com um de meus velhos cardápios guardados na cachola.
File de peixe, ovos batidos, farinha de rosca, tempero pronto, peixe no óleo quente, tomate, cebola, pimentão, creme de leite, queijo ralado em abundância sobre o molho, vinho tinto para estimular a conversa e em algumas horas estava pronto o banquete para 6 com direito a muitos elogios. 
Mais tarde uma esticadinha não planejada num bar de nome Alibaba, quase vazio, mas que fez a alegria dos poucos presentes. E quem disse que bar bom são os de casa cheia? Somente para alguns e o próprio dono. 
Sou do tipo individualista que gosta desta sensação de ter os músicos dando atenção somente para mim e alguns amigos à volta, na chamada intimidade musical. (Quando acontece, claro!) Hehehe!... Havia a mulher charmosa tocando pandeiro, um casal de idosos dançando num clima de paixão musicas eternzadas por Dolores Duran, Tom, Cartola e outros... Foi divertido!

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