Cheguei a pouco do passeio que fiz ao centro de Porto Alegre, na 55a Feira do livro, no Museu do Exército, que existe já a dez anos, sem que eu soubesse e expõe uma coleção de veículos de combate e transporte, uniformes, armas, equipamentos (capacetes de vestuários de combate), fotos e documentos do período colonial aos dias atuais. A entrada é franca de segundas a quintas- feiras das 8h as 12h.
A Igreja Nossa Senhora das Dores com suas paredes, teto, altares, meticulosamente trabalhados, lustres e portas gigantescas e em reforma do piso e consequentemente toda empoeirada.
O restaurante ao lado da Casa de Cultura Mario Quintana onde comi uma deliciosa picanha grelhada por apenas 15,00 reais, salada verde e arroz branco. Mas o que mais me chamou a atenção foram as pessoas sentadas nas calçadas almoçando, bebendo, comendo sorvetes a o ar livre e em trajes leves, dando a sensação de uma cidade praieira, uma cidade que não corresponde ao perfil da Porto Alegre que tenho como registro. Dava-me a sensação de que a qualquer momento, quando virasse meu rosto para uma das ruas que cruzavam a Dos Andrades, enxergaria água e não aquele muro vergonhoso que esconde o rio.
No final da Andrades, onde deixei o carro, sentei-me numa praça com árvores enormes e extensa área de sombra onde era possível sentir uma brisa livre vindo do Guaíba. Pessoas deitadas sobre a grama, namorados se beijando e até dois senhores em volta de uma churrasqueira improvisada ao ar livre da praça, num clima de leveza absolutamente incomum. Decididamente esta não parecia ser a cidade onde moro e que tantas vezes encontrei-a barulhenta, agitada, sombria e sem graça. Era outra cidade que eu desconhecia por consequência de um fim de semana grudado num feriado!
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