O jovem entrou no terminal de ônibus, se aproximou do telefone público, que eu sabia estar estragado e ficou ali teclando, enquanto me observava com um certo disfarce no olhar. Desconfiei de sua postura e então justifiquei para mim mesmo que talvez fosse sua curiosidade pelo macacão azul, com algumas listras prateadas e escrito 192 que eu vestia. Depois passou por mim e cumprimentou-me de forma desconfiada e se enfiltrando entre as pessoas que aguardavam os coletivo há alguns metros. Estaria talvez drogado? Dava voltas entre as pessoas como se procurasse algo entre elas, depois atrevessou a avenida e desapareceu. Me envergonhei de pensar que talvez pudesse ser um ladrão á procura da oportunidade certa. Não tinha mais de dezoito anos.
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