Hoje foi dia de festa na Usina do Gasômetro por ocasião do Natal 2009 e inauguração da árvore natalina com uma altura de 50 metros nas proximidades do Guaíba. Cheguei as 17h ainda dia e a festa já havia começado, com muita animação e o show da Dupla Fat Duo as 17h 30 min. depois com as bandas, Se Ativa e Pura Cadencia as 19 h. O movimento de pessoas e algumas tribos culturais foi crescente e os ponto mais altos da festa foram a apresentação do grupo Papas na Língua que iniciou as 20h mostrando suas musicas de maior sucesso e a contagem regressiva feita por eles para a iluminação da árvore as 21h acompanhada de muitos fogos de artificio. Concomitente as apresentações de palco haviam muitos outros palanques montados na beira do rio como grupos de Pagode e uma terreira de Umbanda que destribuiu Axé para todos ali presentes que desejavam beneficiarem-se com as bençãos dos Orixás. Valeu a pena estar lá!
FESTA NA USINA.
Hoje foi dia de festa na Usina do Gasômetro por ocasião do Natal 2009 e inauguração da árvore natalina com uma altura de 50 metros nas proximidades do Guaíba. Cheguei as 17h ainda dia e a festa já havia começado, com muita animação e o show da Dupla Fat Duo as 17h 30 min. depois com as bandas, Se Ativa e Pura Cadencia as 19 h. O movimento de pessoas e algumas tribos culturais foi crescente e os ponto mais altos da festa foram a apresentação do grupo Papas na Língua que iniciou as 20h mostrando suas musicas de maior sucesso e a contagem regressiva feita por eles para a iluminação da árvore as 21h acompanhada de muitos fogos de artificio. Concomitente as apresentações de palco haviam muitos outros palanques montados na beira do rio como grupos de Pagode e uma terreira de Umbanda que destribuiu Axé para todos ali presentes que desejavam beneficiarem-se com as bençãos dos Orixás. Valeu a pena estar lá!
Eu só queria exceções...
Algumas coisas nesta vida não valem a pena por que não cabem em nós e naquilo que acreditamos. Assim como, algumas pessoas não valem a pena e não merecem o nosso mínimo esforço de se ouvi-las ou alerta-las de seus erros, por serem uma grande perda de tempo, um atraso, alguns pontos a menos na nossa sabatina diária de vida. O mundo talvez fosse melhor sem elas e nós quem sabe, mais felizes se permanecessem de boca fechada, entretidas em si mesmas, em suas mesquinharias e ignorância sem contaminarem os outros de maldade e pessimismo. São elementos que fazem parte da obscuridade de nossos dias e cujo respeito pelos outros e por si mesmos desconhecem. Ocupam o nosso cotidiano com futilidades, mentiras, falsidades e como dizia a Clarisse da Ucrânia: "O que me mata é o cotidiano. Eu só queria exceções!"
Salvamento frustrado
No final da tarde, durante o plantão, um filhote de sabiá caiu do ninho. Eu e Garcia, meu colega de trabalho, após confisca-lo com cuidado, tentamos recoloca-lo no ninho sob os ataques ferozes de seus pais em voos rasantes em nossas cabeças. Nada conseguimos até chegar um terceiro colega que improvisou um andaime com mesa e cadeira.
Nossa, que trabalheira! Quando aproximou o filhote do ninho, mais dois filhotes assustados, pularam para fora. Acho que na tentativa de ajudar terminamos por complicar mais a situação. Voltei para casa frustrado e preocupado, se conseguiram enfim coloca-los em seu ninho, caso contrario, poderão ser alvos fáceis de gatos e cães que passeiam por lá. Também não sei se conseguiriam voltar para o ninho sozinhos, já que visivelmente ainda não sabiam voar!..
Nossa, que trabalheira! Quando aproximou o filhote do ninho, mais dois filhotes assustados, pularam para fora. Acho que na tentativa de ajudar terminamos por complicar mais a situação. Voltei para casa frustrado e preocupado, se conseguiram enfim coloca-los em seu ninho, caso contrario, poderão ser alvos fáceis de gatos e cães que passeiam por lá. Também não sei se conseguiriam voltar para o ninho sozinhos, já que visivelmente ainda não sabiam voar!..
Ai, ai...
Tem dores antigas que ressurgem parecendo ser a primeira vez, mas que de uma hora para outra revive na memória o velho desconforto e sentimento de arrependimento pela certeza da culpa, nossa máxima culpa!.. Não, não estou falando de dores da alma, de emoções não correspondidas, mas de dor física mesmo, no abdome em forma de fisgada após comer um desses sorvete de casquinha, deliciosos e sabor leve, vendidos nas esquinas e que minutos depois perde toda a leveza e começa a pesar na barriga como serragem molhada. Ontem de tarde, caminhando na Osvaldo Aranha com aquele sol quente, não pude resistir, arrisquei e pronto, lá estava eu lambendo um sorvete e algumas horas depois desejando um buscopan na veia, um chá de boldo quente ou qualquer coisa como voltar no tempo para evitar tudo aquilo e assim desaparecesse aquele mal estar e a promessa cínica de que sorvetes, nunca mais.
Outros nortes...
Acabou a congruência de ideias. Os passos já são largos e definem as diferenças que afastam para outros nortes. Talvez exista nas relações algum tipo de duelo inconsciente que tenta demarcar territórios perdidos que não são estes vividos no presente, até que se conquiste um outro, até que se ache novas referencias para se acreditar em outras possibilidades.
Tango
Todos dançavam o mesmo tango, homens com homens, mulheres com mulheres sem o menor pudor e às vezes se trocavam de par. Dançavam de costas, de frente, de pé, deitados, sem perder a estética dos movimentos e o ritmo do bandoneon. Os que assistiam calados, não sabiam quem era quem na penumbra do saloon, por que afinal, era desnecessário questionar coisas tão banais diante de tanta beleza e paixão.
Fiquei pensando!...
O que me impede de puxar a corda da descarga?... Chutar aquela pilha de baldes ou mandar tudo para a puta que o pariu?... O medo de abrir a janela e conquistar o novo, mesmo sabendo que o velho é só referencias?... E referencias são tão subjetivas!..
A ultima cena
Deitada sobre o corpo dele nu ela sorria. Então ele perguntou meio ofegante:
_Em que está pensando?..
_Em arte! _Respondeu ela, passando os dedos sobre os mamilos dele, que se arrepiavam.
_O ato sexual jamais diminuirá o grande abismo entre as pessoas, só por alguns momentos como este!_ Disse rolando nua, sobre ele, numa espécie de brincadeira que já tinha feito antes.
Ele então sorriu, enquanto pensava nas estranhas palavras ditas por ela.
Tardes de Julho de 1968
Quando pequeno eu ouvia o coaxar dos sapos que vinham de um alagado perto de casa. Eu não sabia se choravam ou cantavam, mas pra mim era uma uma sinfonia de tristeza, um lamento descompassado e incompreensivel que me fazia olhar pela janela e observar acima das casas e das copas das àrvores, o horizonte já quase noite, o fim daquelas tardes chuvosas e misteriosas de Julho. Sombras se formavam do nada e passavam diante de meus olhos entrando corredor à fora. O que os sapos celebravam em dias tão feios de carregadas nuvens escuras e tudo era tão frio e úmido nas paredes de madeira da casa, naquele chão xadrez? Por que eu ficava ali, naquela janela pequena ouvindo aquele som tão triste em todos os meus demorados e repetidos invernos?
Faxinas e Rock And Roll
Resolvi hoje não sair de casa. Nem que me pagassem, botaria o nariz pra fora!.. Sem estímulo para caminhar pelo Bric, tomar um café na praça de alimentação do shoping, ou pegar alguma sessão de cinema na tarde, baixou-me uma espécie de espírito domestico, destes que nos induz ao fanatismo por limpezas e ainda um certo prazer doentio de limpar tudo que vê pela frente. Comigo começou pelo banheiro, alguns pares de tênis, roupas, portas, janelas e depois cozinhar feijão enquanto ouvia Jethro Tull e Pinck Floyd.
Recebi até alguns ligações com convites para sair, mas arrumei desculpas e algumas mentirinhas para me abster de explicações. Meu dia hoje foi de faxina, lanches leves e rock and roll.
Ouça abaixo, das minha preferidas!.. Wish You Were Here Pinck Floyd.
Recebi até alguns ligações com convites para sair, mas arrumei desculpas e algumas mentirinhas para me abster de explicações. Meu dia hoje foi de faxina, lanches leves e rock and roll.
Ouça abaixo, das minha preferidas!.. Wish You Were Here Pinck Floyd.
PERGUNTAS E RESPOSTA
Ontem encontrei a Carmen, que não é a prima e nem a trançadeira, mas a outra, cujo nome se diferencia por terminar com "N" e que um dia pareceu-me amiga indispensável por sua alegria, senso de humor, despojamento e que a distancia, a falta de contato acabou esfriando o que já foi prazeroso num curto prazo de convivência, deixando algumas boas lembranças de verões para traz. Quando a encontrei, percebi que não sentia falta do que se esgotou tão naturalmente quanto começou, com poucas perguntas e igual resultado.
Epifania
Alguém me disse que não lia meus textos por que eu escrevia demais e que assim não dava para acompanha-los. Eu achei isto, uma destas desculpas esfarrapadas para esconder o verdadeiro motivo camuflado e que poderia ser: "... Não me interesso!.. Acho-os sem graça!... Não gosto de ler!... Não tenho tempo pra isto!, etc.., etc...". E então fiquei pensando que realmente escrevo bastante e este "bastante" se repete quase todos os dias e que vai de reflexões, informações diversas, comentários de coisas que me chamam a atenção, algum humor e abóbrinhas. Não consigo conceber a ideia de ter um blog e não escrever nele, pois como já disse tenho uma relação que se firma na necessidade de por pra fora aquilo que sinto, vejo e penso e um blog no momento é o melhor veiculo que encontrei para isto. Não tenho preocupação de ser brilhante naquilo que escrevo e muito menos ser coerente, mas ser verdadeiro e isto recai no risco muitas vezes de ser infantil, ridículo e mal resolvido. Escrever significa expor-me e enviar parte de mim para alguma plataforma pessoal visivel e acessivel que se difere do interiorizar-se e depois observar, analisar, descobrir e talvez seja isto que procuro, respostas, resoluções com estas buscas. Bom, como individuo em eterna necessidade de entendimento que sou, acho que todas as investidas devem levar-me à algum lugar e que tudo pode ser experimental na vida inclusive um blog cujo o amanhã pode perder sua importância. Até que se estabeleça alguma certeza e então eu mude de ideia, continuarei por aqui jogando tudo que vem à cabeça como uma forma de auto reconhecimento e a sensação de realização e compreensão de minha essência.
Antes das 7
Eu estava indo para o trabalho e não era sete horas da manhã quando parei o carro numa faixa de segurança em que o semáforo tinha fechado. Haviam algumas pessoas nas paradas de ônibus, e o tráfego no meu sentido ainda era calmo naquela hora. Mas parei o carro e eis que cruzou uma senhora de uns setenta e poucos anos, com três cachorros pequenos nos braços e mais dois maiores, seguros pela guia. Os cãezinhos pareciam assustados e entrelaçavam-se nas pernas da mulher. Os outros três muito pequenos, escalavam o seu pescoço e lhe lambiam o rosto carinhosamente dando-me a sensação de que a qualquer momento se desequilibrariam e cairiam no chão. Fiquei surpreso com esta cena que não é normal nos meus dias e pensando nestas trocas de aféto entre pessoas e animais que se adaptam tanto pela convivencia com seus donos, que se tornam quase humanos. Pareciam crianças protegidas no colo de sua mãe, vivendo um dia que para eles parecia tão diferente quanto se parecia para mim.
Por quê?
Tem algo me incomodando que não sei o que é, e isto me desconcentra e me deixa alheio as situações que antes envolveria-me de entusiasmo e prazer. Estou aflito com esta sensação estranha de que nada mais venha fazer sentido na minha vida, de que minhas palavras, sentimentos e atitudes não sejam mais compreendidas e transformem-se num emaranhado de gestos mudos, sem vida, sem significado algum e que por fim acabe qualquer tipo de comunicação e entendimento e tudo passe a ser tão superficial e permanente como me parece ser a morte.
Silencio
Nesta madrugada depois que a chuva caiu impetuosa, a cidade parecia morta, numa quietude anormal, sem pessoas ou carros nas ruas e alguns bairros em total escuridão. Eu calado, observava tudo e parecia mergulhar em pensamentos desconectados com uma musica que tocava longe ou então dentro de mim. Tem vezes que tudo parece cair num profundo silencio, cuja explicação não se acha, não cabe em nenhum espaço, não se entende, causando uma certa inquietação e melancolia...
"Agua de beber, bica no quintal.
Sede de viver tudo.
E o esquecer era tão normal. Que o tempo parava.
E a meninada respirava o vento, até vir a noite.
E os velhos falavam coisas dessa vida.
Eu era criança, hoje é voce.
E no amanhã nós..."
Milton Nascimento
Ai, ai, ai,ai, tá chegando a hora!
Foram quinze dias, de descanço do trabalho e a possibilidade que somente o tempo disponibiliza, o de fazer coisas que normalmente não faria se estivesse trabalhando. Não pude fazer longas viagens, mas fiz planos e compensei com passeios pela cidade como visitar a Feira do Livro e lugares históricos, ir a shows, festas, churrascos, bate papo em bares na noite, rever amigos já esquecidos. Possibilitou-me também revisar minha caixa preta e descobrir que ela é cheia de pequenas gavetas e estas, com minusculas divisões que revelam intenções boas e más, pontos que se contradizem e se contrapõe a mim mesmo, tornando-me tão dual quanto a minha propria natureza e meus principios.
Riponguice
Uma amiga escrafunchando algumas peças de roupas nos cabides de uma loja alternativa aqui em Poa, olhou para uma saia colorida e disse: _Esta não dá, ta muito riponga!.. _Então demos gargalhadas e lhe perguntei o que intuitivamente já sabia o que ela queria dizer: _Como, riponga, o que quer dizer?
_É este estilo aqui! _ disse mostrando-me uma saianha preta com aplicações coloridos.
_Aquele estilo hippie que não combina com nada, meio estravagante, que foge, destoa!..
Talvés quisesse dizer que foge dos padrões mais aceitaveis, mais elegantes e combinativos.
Em casa fui em busca de uma definição maior desta palavra para matar minha curiosidade e encontrei alguns conceitos. No http//wikicionario riponga é mulher feia, mal vestida, (pejorativo) hippie, o que eu descordo plenamente pois não se pode classificar uma pessoa como feia somente por estar usando um estilo de roupa. Uma pessoa feia pode se manter feia com outros estilos e ser feia é um atributo da pessoa e não da roupa que esta usando. Numa pagina de perguntas e respostas do Yahoo uma internauta colocou em pauta no chamado fórum "tira dúvidas" a seguinte questão:
_Qual a diferença entre riponga, baranga, chibunga e mocréia?
Logo abaixo vinha a resposta de outra internauta, considerada a mais coerente das informações postadas:
_A riponga é a garota hippie, a riponga pode ser chibunga, baranga e mocréia essas outras três acho que quer dizer a mesma coisa, que é feia, horrorosa, descompensada e outras coisinhas mais!...
Portanto conclui que, riponga é o estilo hippie de se vestir, apenas um estilo que agrada uns e não agrada outros! As combinações feitas com acessórios, como bolsas, calçados, colares etc., dentro de um estilo próprio, podem também dimensionar o grau de riponguice, transformando a pessoa de uma simples riponga, numa hippie chique ou um ser completamente fora da casinha e daí ser facilmente taxada de baranga, chibunga, mocréia. Afinal moda me parece algo pessoal e intuitivo e se usado com bom senso, não infringindo regras, fica dificil de errar e assim ser confundida. Para as ripongas sobram talvés homens Bichos grilos, para as hippie chiques os de bom gosto, as outras só Deus sabe!..
_É este estilo aqui! _ disse mostrando-me uma saianha preta com aplicações coloridos.
_Aquele estilo hippie que não combina com nada, meio estravagante, que foge, destoa!..
Talvés quisesse dizer que foge dos padrões mais aceitaveis, mais elegantes e combinativos.
Em casa fui em busca de uma definição maior desta palavra para matar minha curiosidade e encontrei alguns conceitos. No http//wikicionario riponga é mulher feia, mal vestida, (pejorativo) hippie, o que eu descordo plenamente pois não se pode classificar uma pessoa como feia somente por estar usando um estilo de roupa. Uma pessoa feia pode se manter feia com outros estilos e ser feia é um atributo da pessoa e não da roupa que esta usando. Numa pagina de perguntas e respostas do Yahoo uma internauta colocou em pauta no chamado fórum "tira dúvidas" a seguinte questão:
_Qual a diferença entre riponga, baranga, chibunga e mocréia?
Logo abaixo vinha a resposta de outra internauta, considerada a mais coerente das informações postadas:
_A riponga é a garota hippie, a riponga pode ser chibunga, baranga e mocréia essas outras três acho que quer dizer a mesma coisa, que é feia, horrorosa, descompensada e outras coisinhas mais!...
Portanto conclui que, riponga é o estilo hippie de se vestir, apenas um estilo que agrada uns e não agrada outros! As combinações feitas com acessórios, como bolsas, calçados, colares etc., dentro de um estilo próprio, podem também dimensionar o grau de riponguice, transformando a pessoa de uma simples riponga, numa hippie chique ou um ser completamente fora da casinha e daí ser facilmente taxada de baranga, chibunga, mocréia. Afinal moda me parece algo pessoal e intuitivo e se usado com bom senso, não infringindo regras, fica dificil de errar e assim ser confundida. Para as ripongas sobram talvés homens Bichos grilos, para as hippie chiques os de bom gosto, as outras só Deus sabe!..
Não posso perder!!
Ontem á noite aconteceu o show imperdível de Martinalia no Opinião que eu não fui por outros compromissos marcados e falta de "didinho" mesmo. O bar Opinião é uma das, senão a mais importante casa de Shows de Porto Alegre, criado em 1983 por dois estudantes universitários e que abriga cerca de duas mil pessoas. Ao longo de sua existência, já sediou apresentações de grandes nomes da música como: Deep Purple, Bob Dylan, Yes, Jethro Tull, Mercedes Sossa e outros. Dia 20 de Novembro às 22 horas é a vez de Maria Gadú que virá a Porto Alegre pela primeira vez, para a estreia de lançamento de seu disco pela Som Livre. Não dá para perder!!
OLHOS FECHADOS E HOMEM DE ÓCULOS
Relações Confusas
Disseram-me que as relações não se acabam, elas apenas se transformam em outras relações maiores ou menores e mudam de nome e então posicionamo-nas de acordo com o grau de importância na nossa vida. Ontem ao acaso, encontrei na rua uma pessoa da qual eu pensava que tínhamos uma grande amizade por nos relacionar-mos muito bem no passado e que por pequenas divergências terminei por afastar-me, acreditando que na época ela tinha tido uma atitude que eu achava não ser correta comigo. Insatisfeito com o que eu nunca esperava ter acontecido, decidi dar um tempo o que se prolongou por mais de dez anos. Sempre que nos encontramos, trocamos sorrisos e gentilezas mas que no fundo percebo algum ressentimento que ficou e que mascaramos ora em pequenas explosões de alegria contida, freada, ora em pequenas atitudes de inibição, comandadas por um sentimento maior de orgulho ou qualquer coisa como "não dar o braço a torcer". Assim esta amizade antes maior, passou a ser menor ou outra coisa que não sei o que é, marcada de um certo desconforto causado por um desentendimento nunca esclarecido e que não me importei de dar nome, tranformando-se numa relação confusa e cheia de cuidados.
Velhas novidades
Acordei surpreso ao observar pela janela do quarto que o dia nasceu cinzento e com possibilidades de chuva. Virei-me na cama e liguei a TV com a noticia da chegada de Madona ao Rio, a confusa expulsão e reintegração da agora famosa universitária na Uniban, visual novo nos cabelos de Ana Maria Braga, acidentes, assaltos, balas perdidas. Nossa, como as coisas se repetem e o que parece novidade, já é tão conhecido que tem cara de velho! Desliguei a TV e resolvi continuar a dormir!
Melopéia de Arame
Fui assistir o show do Melopéia de Arame no espaço -Elis Regina na Casa de Cultura Mario Quintana. O grupo possui um repertório rico e singular, surpreende por mostrar algo diferente do que estamos acostumados a ouvir e que por vezes cai nas banalidades musicais. Com arranjos artesanais, passeiam por ritmos como baião, funk, milonga, blues e tantas outras influencias musicais. A banda teve início em 2006 quando Leandro Rodrigues e Michelle Cavalcanti se encontraram nos corredores da graduação em música da Universidade Estadual do RS. Dali em diante, a sensibilidade e criatividade mutuas deram-se as mãos e voz surgindo a necessidade de por prá fora o que alma inquieta precisava dizer. O casamento sonoro foi inevitável e resultou em diversas canções e a certeza de que experimentando mais sons chegariam a um resultado satisfatório. Depois foi a vez do baixista João Rocha e do percussionista Jeferson Moreira aderirem a o grupo. Estava formada a melopéia que é a arte de musicar poesia.
"Ver Michelle no palco cantando musicas cujas as letras fizeram parte da sua vida me emocionou demais por que também fiz parte destas histórias e pude conviver com estes sentimentos que um dia foram de dor e hoje transformados em poesia musicada da melhor qualidade e beleza. Assistindo a o espetáculo pude perceber que a vida nos mostrou caminhos, que crescemos e superamos as dificuldades ("pro peso cinzento que restou...") e estamos aí em busca de melhores dias pras nossas vidas, pros nossos filhos!"
e ouça suas músicas!
Por dentro não há lugar, não há tamanho
Pro peso cinzento que restou
Piso calma, arrebento e vou.
Mas era tanta goteira
Chovia no meu cobertor
E tanta goteira a cidade inteira parou
Deu até pra encher lata d'agua
O barulho não deixa eu dormir
Juntando o restinho de mágoa que eu nunca pude engolir
Vem já raiei meu coração
Já raiei.
(Michelle Cavalcanti)
Minha preferida:
Goteira:
Por fora o lado de dentro é tão estranhoGoteira:
contatos:
(51)3224.6220
Cel: 9958-8741
(51)3224.6220
Cel: 9958-8741
Por dentro não há lugar, não há tamanho
Pro peso cinzento que restou
Piso calma, arrebento e vou.
Mas era tanta goteira
Chovia no meu cobertor
E tanta goteira a cidade inteira parou
Deu até pra encher lata d'agua
O barulho não deixa eu dormir
Juntando o restinho de mágoa que eu nunca pude engolir
Já raiei.
(Michelle Cavalcanti)
Il Manifesto Dei Buratini
Recebi a informação por e'mail e repasso para quem estiver interessado: Dia 13 e 14 de Novembro, acontece no Centro Cultural da Usina do Gasômetro a apresentação de Il Manifesto Dei Buratini, dedicado ao maestro de Vittorio Zanella, Otello Sarzi Madidini. A Companhia Teatrino Dell'es de Bologna na Itália inicia uma curta turnê pela América Latina a partir de Porto Alegre, com apresentações do seu espetáculo consagrado de teatro de formas animadas. O espetaculo quer abranger, das origens, aos tempos atuais, as diferentes fases do teatro de figura de animação e utilizando técnicas com bonecos forrados, marionetes com fio, objetos animados e uso das mãos. É imperdível!
Sexta-feira: 16h. e 20h.
Sábado: 16h. e 20h.
Faixa etária: Adultos e crianças.
Ingressos: R$ 10,00 (c/vendas no local a partir de 1h. antes).
Duração: 1h. 30min.
Onde: Av. João Goulart 551- Centro Cultural Usina do Gasômetro.
Sexta-feira: 16h. e 20h.
Sábado: 16h. e 20h.
Faixa etária: Adultos e crianças.
Ingressos: R$ 10,00 (c/vendas no local a partir de 1h. antes).
Duração: 1h. 30min.
Onde: Av. João Goulart 551- Centro Cultural Usina do Gasômetro.
O Sorriso do gato de Alice
E eu ficava pensando com o que se parece o teu sorriso diferente, alargado, que se abre sob os gomos da face, se dobra e quase vence as curvas do rosto. Os olhos já deram para Elis, os sonhos para os loucos, mas hoje quando cheguei em casa lembrei-me deste sorriso difuso, o sorriso do gato de Alice!
Da fábula Alice no país das maravilhas:
Alice: _Mas eu só queria saber que caminho tomar!
Gato: _Isto depende do lugar a onde quer ir!
Alice: _Oh, realmente não importa desde que eu chegue!
Gato: _Então não importa que caminho tomar!..
Gato: _Nesta direção, mora um Chapeleiro. E nesta direção, mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, são ambos loucos!
Alice: _Mais eu não ando com loucos!
Gato: _Oh, você não tem como evitar, somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca!
Alice: _Como é que você sabe que eu sou louca?
Gato: _Você deve ser, senão não teria vindo para cá!
Da fábula Alice no país das maravilhas:
Alice: _Mas eu só queria saber que caminho tomar!
Gato: _Isto depende do lugar a onde quer ir!
Alice: _Oh, realmente não importa desde que eu chegue!
Gato: _Então não importa que caminho tomar!..
Gato: _Nesta direção, mora um Chapeleiro. E nesta direção, mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser, são ambos loucos!
Alice: _Mais eu não ando com loucos!
Gato: _Oh, você não tem como evitar, somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca!
Alice: _Como é que você sabe que eu sou louca?
Gato: _Você deve ser, senão não teria vindo para cá!
Esta musica Errática, composta nos anos 90 por Caetano Veloso para Gal no Show O Sorriso do Gato de Alice, talvés tenha sido uma das composições mais bonitas que já ouvi em sua voz!
Erratica:
Nesta melodia em que me perco
Quem sabe, talvez um dia
Ainda te encontre minha musa
Confusa...
Esta estrada me escorre do peito
E tão sem jeito
Se desenha entre as estrelas da galáxia
Em fúcsia...
Bússolas não há na cor dos versos
Usam como senha tons perversos
Busco a trilha certa, matematicamente
Só sei brincar de cabra-cega
Errática
Chega.
Neste descaminho, meu caminho
Te percorre a ausência
Corpo, alma, tudo, nada, musa
Difusa...
O sorriso do gato de Alice se se visse
Não seria menos ou mais intocável
Que o teu, véu
Pausa de fração de semifusa
Pode conter tão grande tristeza...
Busco o estilo exato
A tática eficaz
Do rock ao jazz
Do lied ao samba
Ao brega
Errática
Chega!
(Caetano Veloso)
O QUE EU QUERIA DIZER E NÃO DISSE
Ainda sinto na boca o gosto da ambrosia feita por dona Neuza e que ontem coloquei na lista das melhores ambrosias que já comi, com grumos grandes e sem excesso de açúcar, no ponto! Eu queria ter dito tantas coisas ao marido dela que comemorava ontem seu aniversário, mas minha timidez inicial, e as manifestações de alegria dos convidados que chegavam, acabaram falando mais alto e terminei esquecendo. Eu queria deixar registrado em palavras a importância de se conviver com uma pessoa como ele: Simples, natural, alegre, criativo, sincero, bem humorado e de alma jovem, que declama e faz poesias, que canta canções antigas comigo quando saímos em ocorrências e que eu me sentia um privilegiado de trabalhar ao seu lado . Pensei também que no caso dele, deveria dispensar as palavras, por que o mais importante é o que a gente sente e eu estava muito feliz de estar ali naquele momento confraternizando.
Nestes últimos meses, aprendi muito com sua convivência, dividindo experiências, discutindo objetivos pessoais, sonhos. Observo suas atitudes, seus momentos de emoção e seu modo criativo de enxergar e se posicionar diante da vida. Não conheço ninguém com 63 anos que possua tamanha grandeza de espirito, energia e disposição para fazer de seus dias momentos de prazer e alegria como ele faz.
Sem encaixes
Quando eu abri a porta e ela saiu de mochila nas costas, me perguntei o por que não estava mais sendo tão bom nossa compahia como foi um dia e então percebi que quando um laço maior se quebra, parece que todo o resto começa a se esfarelar em fragmentos menores que são difíceis de encaixa-los. Talvés ela não retorne para o churrasco combinado de hoje e me telefone dando uma desculpa passiva de se entender!
Parte de mim estava lá.
Eu tinha que ter postado este texto no domingo, mas ele não acontecia por razões que desconheço. As palavras não vinham, as letras não saiam e então hoje sem maiores esforços a coisa vingou como um piscar de olhos, natural e espontâneo:
Eu só pensava no magnifico banho ao chegar em casa depois daquele domingo de sol entre amigos e o tradicional churrasco de família. Na volta pra casa, enquanto dirigia, vinha em silencio que parecia-me ser alguma forma de insatisfação que eu não identificava ao certo, mas que aos poucos fui esmiuçando as ideias até perceber que se tratava da mesma sensação de quando eu retornava de lugares que pra mim tinham sido satisfatórios, bons, no aspecto de companhias simples, agradáveis e que me punham a vontade ou de lugares que me transmitiam paz e harmonia entre eu e o que estava a volta. Um acertamento ou integração íntima difícil de explicar. Era isto, eu estava chateado de ter deixado pra traz momentos de prazer, de intensa alegria, de bem estar entre pessoas que ali estavam e haviam me proporcionado ficar a vontade no grupo, com simplicidade, autenticidade, sem posturas socialmente elegantes e cuidadosas. Me sentia como uma criança que ganha um presente e não quer ser afastado dele nem para dormir. Ainda comentei com uma amiga sobre o que estava sentindo ao deixar as pessoas pra trás e vir embora : Uma espécie de melancolia que cabe bem nesta cantiga de Roda que todos nós bem conhecemos e que um dia certamente cantamos: "O anel que tu destes era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era doce e se acabou..." Inumeras vezes quando voltava de Bombinhas para casa, sentia isto, como se parte de mim ficasse por lá e só retomaria de volta, quando eu voltasse no verão seguinte!
Eu só pensava no magnifico banho ao chegar em casa depois daquele domingo de sol entre amigos e o tradicional churrasco de família. Na volta pra casa, enquanto dirigia, vinha em silencio que parecia-me ser alguma forma de insatisfação que eu não identificava ao certo, mas que aos poucos fui esmiuçando as ideias até perceber que se tratava da mesma sensação de quando eu retornava de lugares que pra mim tinham sido satisfatórios, bons, no aspecto de companhias simples, agradáveis e que me punham a vontade ou de lugares que me transmitiam paz e harmonia entre eu e o que estava a volta. Um acertamento ou integração íntima difícil de explicar. Era isto, eu estava chateado de ter deixado pra traz momentos de prazer, de intensa alegria, de bem estar entre pessoas que ali estavam e haviam me proporcionado ficar a vontade no grupo, com simplicidade, autenticidade, sem posturas socialmente elegantes e cuidadosas. Me sentia como uma criança que ganha um presente e não quer ser afastado dele nem para dormir. Ainda comentei com uma amiga sobre o que estava sentindo ao deixar as pessoas pra trás e vir embora : Uma espécie de melancolia que cabe bem nesta cantiga de Roda que todos nós bem conhecemos e que um dia certamente cantamos: "O anel que tu destes era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas era doce e se acabou..." Inumeras vezes quando voltava de Bombinhas para casa, sentia isto, como se parte de mim ficasse por lá e só retomaria de volta, quando eu voltasse no verão seguinte!
NOTA DE SATISFAÇÃO
Todos os finais de mês quando vou pagar uma fatura, me surpreendo positivamente com o atendimento prestado aos clientes e usuários do Banco Itaú. Os caixas operadores que são apenas dois, são gentis e prestativos sem serem enjoados, assim como os vigilantes educados e de postura profissional. Jamais te olham com ar de arrogância ou desconfiança na porta rotativa de segurança como já assistí e vivenciei em outros bancos estatais. Aliás, não lembro daquela porta ter sido travada comigo ou outra pessoa desde o primeiro dia em que por ela cruzei. Também não sei se é mérito apenas desta agência na rua Barão do Amazonas ou mérito de um banco privado e que particularmente dá confiança, segurança e certeza de um serviço humanizado e competente. Mais uma coisa, não sou cliente deste banco, apenas um usuário que utiliza o serviço!
Frase no embrulho
"As pedras em que tropeçamos e juntamos para construir castelos, nem sempre são construídos, guardamos nos bolsos para jogar no mundo como forma de vingança!.."
Esta frase é de um autor desconhecido, escrito á mão no embrulho do super mercado que eu trouxe para casa hoje. Achei a frase tão pesada quanto o embrulho e ficou pesando na minha cabeça ainda por alguns minutos depos que joguei no lixo.
Esta frase é de um autor desconhecido, escrito á mão no embrulho do super mercado que eu trouxe para casa hoje. Achei a frase tão pesada quanto o embrulho e ficou pesando na minha cabeça ainda por alguns minutos depos que joguei no lixo.
Saudades do que fomos
Me pergunto se é possível sentir saudades de nós mesmos, não falo daquilo que vivemos ao longo da vida, mas da forma como enxergávamos as coisas na nossa volta, aquilo que um dia fomos interiormente e que foi se perdendo pelo caminho, para dar lugar ao que somos e chamamos de maturidade e nos transforma em pessoas mais seguras, prudentes. As vezes penso que a maturidade só nos traz mais dúvidas por que eu tinha muito mais certezas antes, do que tenho agora. Lembro de mim mais jovem, infinitamente mais sonhador e apaixonado, desejando conquistas cuja algumas ficaram presas em impossibilidades absurdas que ajudei a construir e tento desenlinhar, sonhos que substituí por outros, vivências que me deixaram marcas e quando lembro-me, dobro o lábio num sorriso involuntário. A juventude nos torna heróis vivos ou super herois, nos faz viver no limite de nossas emoções, transforma pecados em milagres. Vendo minha mãe sentada numa cadeira de balanços, cabelos grisalhos, mais silenciosa do que já foi, penso nas limitações físicas e emocionais que adquiriu com o tempo e que tambem já foi jovem. E eu seguirei esta mesma estrada, diminuirei minhas palavras até que emudeça minha voz e as cores percam o tom?.. Luto para que isto não aconteça, para que minha alma continue num processo oposto embora saiba que impossibilidades surgem.
Olho para aquela faixa que desaparece no infinito e lembro do dia quente que fez ontem. Hoje sopra uma brisa que ontem talvez fosse necessaria. Amanhã um pedaço de hoje com certeza me fará falta.
Olho para aquela faixa que desaparece no infinito e lembro do dia quente que fez ontem. Hoje sopra uma brisa que ontem talvez fosse necessaria. Amanhã um pedaço de hoje com certeza me fará falta.
LEMBRANDO DE ANA TERRA.
Até as onze da manhã ninguém atendia o telefone móvel ou fixo. Caixa de mensagens vazia. Talvez todos estivessem offline. Será que todos resolveram levar flores no cemitério e enfrentar aquele engarrafamento de pessoas tristes com flores nas mãos, saudosas e silenciosas?
Este ano não ventou, não aconteceu o conhecido vento característico do Dia de Finados, a o contrario, veio um Sol forte, bom para quem está na praia, tomando um banho de mar e neste momento fazer uma pequena introspecção para lembrar o quanto seria bom a companhia daquela pessoa que partiu se estivesse ali juntos, compartilhando alegrias da vida, aproveitando este belo dia. Desta forma é possível avaliar a morte, vivendo a vida.
Este ano não ventou, não aconteceu o conhecido vento característico do Dia de Finados, a o contrario, veio um Sol forte, bom para quem está na praia, tomando um banho de mar e neste momento fazer uma pequena introspecção para lembrar o quanto seria bom a companhia daquela pessoa que partiu se estivesse ali juntos, compartilhando alegrias da vida, aproveitando este belo dia. Desta forma é possível avaliar a morte, vivendo a vida.
Agora, penso na inexplicável relação que tenho com o vento e sei que no Dia de Finados, ele sempre se apresenta deixando a própria marca, rara exceção ao de hoje, então passo a lembrar-me de Ana Terra, do Livro "O Continente"- de Érico Veríssimo cujo um trecho diz o seguinte:
"E de novo o povoado ficou quase deserto de homens. E outra vez as mulheres se puseram a esperar. E em certas noites, sentada junto do fogo ou à mesa, após o jantar, Ana Terra lembrava-se de coisas de sua vida passada. E quando um novo inverno chegou e o minuano começou a soprar, ela o recebeu como a um velho amigo resmungão que gemendo cruzava por seu rancho sem parar e seguia campo afora. Ana Terra estava de tal maneira habituada ao vento que até parecia entender o que ele dizia, nas noites de ventania ela pensava principalmente em sepulturas e naqueles que tinham ido para o outro mundo. Era como se eles chegassem um por um e ficassem ao redor dela, contando casos e perguntando pelos vivos. Era por isso que muito mais tarde, sendo já mulher feita, Bibiana ouvia a avó dizer quando ventava: "Noite de vento, noite dos mortos..."
Sem palavras
Ontem fiquei pensando no que dizer para aquela mulher de quarenta anos, magra, negra, com curso superior que lançava sua opinião numa roda de amigos sobre discriminação e preconceito racial, que achei bonita, mas depois mudei de opinião:
_Minha professora de Sociologia inúmeras vezes levantava discussão sobre os problemas do racismo e pregava a igualdade de direitos entre todas as raças embora eu sentisse que ela não acreditasse no que estava falando!
_Eu percebo que uma grande parcela do preconceito racial, parte do próprio negro contra a sua raça!
_E eu não namoro negros. Não sinto atração por eles. [ Risos]. Gosto de homens brancos , de olhos claros e que tenham carro, disponibilidade e condições de me levar a ambientes caros para jantar e passear!
Nossa, somos todos livres, ao menos pensamos que somos e por isto cada um fermenta suas ilusões até no caldeirão da própria ignorância! Olhando depois para seus cabelos com um aplique de fios lisos e de cor avermelhada que caia até o final das costas pensei até onde ia sua falsa identidade e o que acumulou desta vida além de preconceitos.
_Minha professora de Sociologia inúmeras vezes levantava discussão sobre os problemas do racismo e pregava a igualdade de direitos entre todas as raças embora eu sentisse que ela não acreditasse no que estava falando!
_Eu percebo que uma grande parcela do preconceito racial, parte do próprio negro contra a sua raça!
_E eu não namoro negros. Não sinto atração por eles. [ Risos]. Gosto de homens brancos , de olhos claros e que tenham carro, disponibilidade e condições de me levar a ambientes caros para jantar e passear!
Nossa, somos todos livres, ao menos pensamos que somos e por isto cada um fermenta suas ilusões até no caldeirão da própria ignorância! Olhando depois para seus cabelos com um aplique de fios lisos e de cor avermelhada que caia até o final das costas pensei até onde ia sua falsa identidade e o que acumulou desta vida além de preconceitos.
NO CLIMA DE FERIAS.
Cheguei a pouco do passeio que fiz ao centro de Porto Alegre, na 55a Feira do livro, no Museu do Exército, que existe já a dez anos, sem que eu soubesse e expõe uma coleção de veículos de combate e transporte, uniformes, armas, equipamentos (capacetes de vestuários de combate), fotos e documentos do período colonial aos dias atuais. A entrada é franca de segundas a quintas- feiras das 8h as 12h.
A Igreja Nossa Senhora das Dores com suas paredes, teto, altares, meticulosamente trabalhados, lustres e portas gigantescas e em reforma do piso e consequentemente toda empoeirada.
O restaurante ao lado da Casa de Cultura Mario Quintana onde comi uma deliciosa picanha grelhada por apenas 15,00 reais, salada verde e arroz branco. Mas o que mais me chamou a atenção foram as pessoas sentadas nas calçadas almoçando, bebendo, comendo sorvetes a o ar livre e em trajes leves, dando a sensação de uma cidade praieira, uma cidade que não corresponde ao perfil da Porto Alegre que tenho como registro. Dava-me a sensação de que a qualquer momento, quando virasse meu rosto para uma das ruas que cruzavam a Dos Andrades, enxergaria água e não aquele muro vergonhoso que esconde o rio.
No final da Andrades, onde deixei o carro, sentei-me numa praça com árvores enormes e extensa área de sombra onde era possível sentir uma brisa livre vindo do Guaíba. Pessoas deitadas sobre a grama, namorados se beijando e até dois senhores em volta de uma churrasqueira improvisada ao ar livre da praça, num clima de leveza absolutamente incomum. Decididamente esta não parecia ser a cidade onde moro e que tantas vezes encontrei-a barulhenta, agitada, sombria e sem graça. Era outra cidade que eu desconhecia por consequência de um fim de semana grudado num feriado!
Entrando em clima de férias
Hoje é sábado e promete fazer um bonito dia de sol. Como sempre, não consegui me manter na cama e já levantei abrindo todas as janelas para arejar o clima de abafamento da noite passada e da meia garrafa de Martini que esvaziei. Hoje é meu primeiro dos quinze dias de férias que passarão voando se eu não estiver atento as possibilidades de desopilação, descanso e muito lazer que surgirem nos próximos dias. Gostaria de ter falado sobre inúmeros assuntos aqui no blog, como a manifestação discriminatória dos alunos da Unicaban contra a colega que usava um mini vestido vermelho ou rosa e com grande repercussão na mídia, sobre a postura anti- ética de uma profissional médica nesta semana, quando levei um paciente para ser avaliado no posto de atendimento na Lomba do Pinheiro. Quero entrar no clima de férias e ao menos por estes dias me manter afastado destes temas que me causaram vergonha e mal estar!
Sem perceber os sinais
Ela não lia os sinais dele e nem ele percebia mais os dela. Cada olhar tem uma dimensão pessoal daquilo que quer ver, e ele ficava pensando nesta dimensão que os desigualava fazendo-os tão solitariamente independentes um do outro e orgulhosamente duros. Falavam-se não só com os lábios, mas com o olhar, gestos e outras sutis atitudes nem sempre percebidas na contingencia dos dias.
Saudades
Eu sinto ele crescer a cada dia e vejo sua transformação mesmo ele estando longe de mim. E cada dia que surge percebo minha angustia aumentar por não te-lo ao meu lado toda a hora, perto de mim e dividir o abraço, o calor, o sorriso, a descoberta.
Os dias passam, ele cresce e eu me desfaço nesta perda tão sem lógica que me diminui e eu não falo nada pra ele!
"Estou hoje vencido , como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, e não tivesse mais irmandade com as coisas"...
Os dias passam, ele cresce e eu me desfaço nesta perda tão sem lógica que me diminui e eu não falo nada pra ele!
"Estou hoje vencido , como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer, e não tivesse mais irmandade com as coisas"...
Fernando Pessoa.
FILMEZINHO BASICO, TAMBÉM TEM ALGO PRA ENSINAR.
Assisti na TV, hoje de tarde, o filme "O casamento do meu melhor amigo" com Julia Roberts, Dermont Mulroney e Cameron Diaz.... que acho um filmezinho daqueles comuns que encontramos facilmente em qualquer locadora da esquina e cujo final se sabe o que vai acontecer porque parece já ter nascido pronto para agradar o grande público. Não vou contar aqui toda a história do filme, pois acredito que a maioria das pessoas já o assistiram, como não me sinto seguro o suficiente para classifica-lo de medíocre, visto que já o assistí mais de uma vez e então concluo que gosto de alguns filmes medíocres.
Mas acontece que tem cenas neste filme, que mexem comigo de forma a me deixar introspectivo e eu ficar pensando... e até gostar do filme, mesmo tendo consciência que pra mim não é "aquele filme". Uma das cenas que mexe comigo é quando Julianne (Julia Roberts), resolve abrir seu coração e declarar seu amor para o amigo Michael (Dermont Mulroney), dizendo que nunca revelou-o por ser na época uma pessoa orgulhosa, vaidosa e que colocou prioridades menores a frente de sua vida como forma talvéz de sufocar este sentimento. Eles então se beijam e são flagrados por kimberly (Camerom Diaz), noiva de Michael, que sai correndo aos prantos sentindo-se traída. Julianne percebe o amor do amigo por Kimberly, quando ele corre atrás dela sentindo que a perderá para sempre e em seguida que perdeu a sua oportunidade, que o tempo passou e ela perdeu o trem das onze para Kimberly, que ela não é mais a mulher da vida de seu amigo/amor. Julianne assumi abertamente para os dois suas tentativas por vezes desonestas de reaver seu amor perdido no passado. Começa então a tomar novas atitudes para ajudar o casal a ficarem juntos, quando percebe a impossibilidade de afasta-los e que realmente se amam.
Depois de correr algumas cenas, tudo é acertado entre os personagens. Michael se casa com Kimberly. Na festa ainda desmotivada por tudo que lhe aconteceu, por sentir-se por um lado derrotada e por outro sentindo ter tomado medidas acertadas para unir o casal, faz um emocionante discurso e oferece emprestado uma musica para o casal de noivos, até que eles tenham sua própria musica. Mais tarde seu amigo gay vivido pelo ator Rupert Everett lhe surpreende com sua presença inesperada na festa mostrando-nos a importância de se ter um amigo leal, verdadeiro na hora em que nos sentimos derrotados e sem perspectivas.
Bom, este é um filmezinho básico que mostra sentimentos básicos e a importância das coisas básicas em nossa vida como amor, amizade, honestidade, fidelidade, sensibilidade e que as vezes não é mais possivel retomar as coisas do passado por ter ficado pra traz nas nossas lembranças e o que sobra são os sentimentos do que poderia ter sido possivel se pudessemos ter permitido no tempo certo!
Quem compra os nossos sonhos?
Noite passada entrei madrugada à fora, conversando pelo Skipe. O assunto? Dimensão, profundidade, intensidade, expectativas geradas pelos sentimentos. Mais tarde quando fui deitar-me fiquei pensando o quanto foi positivo ter feito isto e percebido principalmente a dificuldade de se ter real dimensão de tudo oque se sonha e deseja da outra pessoa, enquanto ainda estamos envolvidos numa relação, até que ela por alguma razão se desfaça. A dificuldade que temos de enxergar os outros e a nós mesmos no emaranhado de emoções e que nossos sentimentos inúmeras vezes são egoístas, passionais e que nos perdemos em intenções subjectivas, em expectativas com desdobramentos complexos e não correspondidos. Fragmentamos alguns sentimentos grandes em pedaços menores afim de interioriza-los com mais facilidade, perdendo sua real grandeza, dai partimos para emoções cada vez menores, nos despolarizamos, distanciamos-nos até encontrar caminhos diferentes, individuais. Mas todo este processo ainda que doloroso nos impulsiona a tomar novos rumos, possibilitando-nos crescimento e reconhecimento de quem somos, e o que procuramos, nos injeta coragem e força para diminuir estes erros e aceitar as diferenças. Algumas frases ditas na conversa, ficaram marcadas e acordaram pela manhã comigo: "Os sentimentos não são uma linha reta e mudam de direção". "O mais difícil é encontrar quem compre os nossos sonhos".
Quando a psicologia vira salada de frutas
Observando o menino correr incansavelmente pela casa, ora se debatendo contra as paredes, ora sorrindo, ora chorando, a mãe se pondo nervosa em cuidados maternos, o pai chamando sua atenção, percebi o quanto as técnicas de educação aplicada pelos pais aos seus filhos na hora da tensão, são semelhantes entre as famílias em geral. Possuem atitudes que formam elos em comum, na forma de educar, nas palavras usadas para chamar a atenção, nas expressões codificadas no olhar, na tensão para não cometer erros, na preocupação de manter a postura e se mostrar competente diante das pessoas que os assistem. Enfim educar parece ser uma equação complexa com técnicas moldáveis a cada situação, e ainda passível de erros imperceptíveis aos que estão emocionalmente envolvidos. Em alguns momentos, a psicologia vira salada de frutas, deixando os pais perdidos, envergonhados e preocupados com suas próprias posturas diante das outras pessoas que também se põem desconfortáveis por talvez se reconhecerem.
Palavras sem sentido
A tarde de hoje, parecia estar abandonada!.. Abandonada como, por quem, do que estou falando se haviam pessoas nas ruas, nos carros, em suas casas? As vezes as palavras soam verdadeiras porem sem sentido, sem clareza e não se encaixam nas definições que queremos dar ao que sentimos. São palavras talvez associadas a sentimentos que também são vagos e parecem escorrerem como agua de alguma boca sedenta. De onde eu estava deitado, com a porta aberta, podia ver as largas folhas de bananeiras sacudirem com o vento e a chuva fina que lavava tudo a minha volta, até mesmo esta minha vacuidade.
Deslige a luz.
Ontem a noite, deitado na cama, me veio na cabeça a questão da comunicabilidade entre as pessoas. Se para alguns, isto não é problema, para a grande maioria ainda é uma questão a ser resolvida e principalmente quando estão envolvidos sentimentos na historia. Algumas vezes é tão complicado nos fazermos entender, justificar nossas atitudes sem causar sustos, dizer o que pensamos, sem corrermos o risco de sermos taxados de egoísta, frio ou qualquer destas coisas sub-humanas. Cria-se um clima de desentendimentos e aborrecimentos que nos transforma em seres tão isolados em nós mesmos que perdemos a capacidade de alinhar e redefinir nossas ideias para abrir novos leques de possibilidades. Ficamos confusos, divisiveis, descrentes da possibilidade de sermos aceitos como realmente somos. Nos perdemos em frases soltas que foram ditas e pareceram sem significado algum, perdidas. Quando não é possível alguma congruência, surge uma única pergunta a ser feita: Por que não nos entendemos afinal?..
E então só te resta o gesto de desligar a luz.
E então só te resta o gesto de desligar a luz.
Donas de suas salas
O que falta na vida daquelas três mulheres me pergunto quando eu ligo a TV e as encontro sentadas nas suas salas bebendo vinho e falando sobre suas vidas entrincheiradas aos pequenos problemas do dia a dia e as impossibilidades que elas mesmas constroem em nome de conceitos morais, família, normas, estatus, bons costumes, medo dos riscos? É desta forma que vejo as personagens de Lilia Cabral (Tereza), Leticia Spiller (Betina), Natalia do Vale (Ingrid) na novela Viver a Vida, o retrato da insegurança e de assumir riscos que deflagrem alguma instabilidade emocional e que as tirem do falso domínio de suas vidas como mulheres realizadas e resolvidas, fazendo-as apenas desfilarem nas margens de sonhos não impossíveis, mas difícil de serem realizados. E me pergunto por que depois de algum tempo achamos que tudo parece ser mais difícil de acontecer e nos recolhemos em descrenças, sufocamos nossas expectativas positivas de que tudo pode ser possível, deixando-nos medrosos, sem energia de buscar o que nos falta. Vendo-as assim reunidas as vezes buscando conforto na troca de palavras, fazendo observações inteligentes, estabelecidas em suas areas de conforto, lembro-me da musica de Cazuza: "Sentadas são tão engraçadas, donas de suas salas!.."
Conceitos que desconsertam
_ Nossa, agora sim tu ficastes melhor com estas tranças. Antes parecia-te com um globetrotter!.. E particularmente eu achava anti-funcional aqueles cabelos grandes. Pensava se tu não assustava os pacientes durante os atendimentos, se eles não te achavam com cara de bandido!
Eu fiquei pensando nas palavras chaves que ela utilizou para referir-se a minha aparência: Anti funcional, assustador, bandido?... Será que a aparência interfere sobre nossa competência profissional, nossa relação entre as pessoas ou é tudo um grande e camuflado preconceito?
Estamos, além ou aquém de uma simples imagem pré estabelecida por conceitos rasos e raramente centrada na lógica, no óbvio de ideias superficiais que são construídas à respeito. Nem sempre o resultado de uma equação é exata e verdadeira, portanto algumas pessoas precisam aprender a olhar para os outros com diferente visão, desatrelado destes padrões falsos que ditam por exemplo, que ser negro é sinônimo de pobreza e inferioridade, que cabelos grandes e crespos é de desleixo e portanto marginalização; que cabelo de negro deve ser usado curto ou raspado.
Para quem não sabe, o Black Power é muita mais que um modelo de cabelo a ser usado, mas uma postura de coragem diante da sociedade e imposição de valores culturais e políticos.
Usar um modelo destes é levantar uma bandeira assumindo coragem e orgulho de suas próprias raízes, é mostrar sua própria existência a quem não quer enxergar. É dizer eu sou assim e tem quem goste, quem aprecie e me respeita.
Li em uma revista que "quem já passa dos 40 anos sabe que, nos anos 70, quanto maior era o black power mais seria respeitado pela turma.
O primeiro famoso a assumir o pixaim foi Toni Tornado, depois Tim Maia. Ambos haviam morado nos Estados Unidos por um tempo.
A atriz Zezé Mota conta que, em visita àquele país, na época, deparou com os negros usando cabelo natural, voltou para o hotel e enfiou correndo a cabeça debaixo do chuveiro e sentiu como se fosse uma libertação.
O black dos anos 70 tinha o corte bem definido. Era cortado com precisão. A moda atual é deixar o cabelo crescer sem corte, sem definição." Bom, mais do que qualquer definição ou conceito, eu descobri que uma simples mudança nos cabelos fez eu revolucionar algumas normas entre colegas no trabalho, alguns membros da família e outros que acham que o mundo deve seguir seus padrões ultrapassados e estagnados que sempre tentaram ditar regras e gritar mais alto.
Eu fiquei pensando nas palavras chaves que ela utilizou para referir-se a minha aparência: Anti funcional, assustador, bandido?... Será que a aparência interfere sobre nossa competência profissional, nossa relação entre as pessoas ou é tudo um grande e camuflado preconceito?
Estamos, além ou aquém de uma simples imagem pré estabelecida por conceitos rasos e raramente centrada na lógica, no óbvio de ideias superficiais que são construídas à respeito. Nem sempre o resultado de uma equação é exata e verdadeira, portanto algumas pessoas precisam aprender a olhar para os outros com diferente visão, desatrelado destes padrões falsos que ditam por exemplo, que ser negro é sinônimo de pobreza e inferioridade, que cabelos grandes e crespos é de desleixo e portanto marginalização; que cabelo de negro deve ser usado curto ou raspado.
Para quem não sabe, o Black Power é muita mais que um modelo de cabelo a ser usado, mas uma postura de coragem diante da sociedade e imposição de valores culturais e políticos.
Usar um modelo destes é levantar uma bandeira assumindo coragem e orgulho de suas próprias raízes, é mostrar sua própria existência a quem não quer enxergar. É dizer eu sou assim e tem quem goste, quem aprecie e me respeita.
Li em uma revista que "quem já passa dos 40 anos sabe que, nos anos 70, quanto maior era o black power mais seria respeitado pela turma.
O primeiro famoso a assumir o pixaim foi Toni Tornado, depois Tim Maia. Ambos haviam morado nos Estados Unidos por um tempo.
A atriz Zezé Mota conta que, em visita àquele país, na época, deparou com os negros usando cabelo natural, voltou para o hotel e enfiou correndo a cabeça debaixo do chuveiro e sentiu como se fosse uma libertação.
O black dos anos 70 tinha o corte bem definido. Era cortado com precisão. A moda atual é deixar o cabelo crescer sem corte, sem definição." Bom, mais do que qualquer definição ou conceito, eu descobri que uma simples mudança nos cabelos fez eu revolucionar algumas normas entre colegas no trabalho, alguns membros da família e outros que acham que o mundo deve seguir seus padrões ultrapassados e estagnados que sempre tentaram ditar regras e gritar mais alto.
Bem dita tecnologia
Há poucos minutos atrás conversei com meus compadres em Foz do Iguaçú- Paraná, por vídeo conferencia. Bendita tecnologia que aproxima as distancias e pode-se perceber na pequena telinha a emoção descrita nos olhares!... Saudades de voces, voltem logo para o café com as novidades!
E oque cobre as diferenças?
Bilhetes, cartas, postagens, mensagens que entram, que chegam, o que fazer com elas, com estes sentimentos contidos nas palavras congeladas de uma pagina? Que interpretação deve-se fazer, que referencia temos destas dependências afetivas que nos prendem, da necessidade de respirar o mesmo ar que a outra pessoa, escrito, re-dito, sub-entendido nas linhas? Por que estes sentimentos ás vezes dói e geralmente é assim, distante da alegria, desagregado de liberdade pessoal, da soltura? Fico me perguntando se sómente promessas de amar basta e cobre as diferenças?...
Preço da liberdade: $ 28,95
Estive pensando na dificuldade que tenho em comprar cuecas e as que uso, quase todas não foram compradas por mim, vieram em forma de presentes de aniversário, de dia dos pais, dia dos namorados, e fora destas datas especiais, acompanhadas da velha frase constrangedora: Achei que tu estavas precisando...). Minhas tentativas de compra-las sempre deram errado no que se refere ao tamanho, conforto, tipo de material usado na confecção. Esta semana navegando pela Internet entrei num site que apresenta os mais diversos tipos de designers em cuecas. Fiquei entusiasmado com este modelo da foto que poste aí em cima onde inteligentemente foi criado uma saliência externa para acomodar oque por longos anos, foi esmagado pelas cuecas convencionais. Quanto a o preço? Nada que seja impossível de pagar para se obter a agradável sensação de conforto com liberdade merecida.
Hoje de tarde assistindo o torneio para a conquista do pentacampeonato Mundial sub-20 entre Brasil e Gana no Egito, selei minha convicção de que futebol realmente não é minha praia. O Brasil não conseguiu manter a forma na final e acabou sendo derrotado nos pênaltes, por 4 a 3, depois de um empate cansativo e monótono, sem gols no tempo normal e na prorrogação. O Brasil abusou nos erros de ataque e não impediu a igualdade de seus adverssarios após uma série de lances desperdiçados. E aquela narração do Galvão Bueno então, meu Deus, tem que ter saco para suportar! O cara te põe tenso do inicio ao fim da partida!
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