OS GESTOS DIZEM TUDO?

Nem sempre, mas na grande maioria das vezes...
Acontece que eu estou debruçado na janela do meu quarto, no terceiro andar, observando os moradores de um hostel, abaixo e do lado do meu apartamento. Daqui de cima tenho uma visão privilegiada de tudo e só me falta uma taça de vinho para completar o espetáculo. 
Falam alto e dão muitas gargalhadas, como todos os jovens. Um deles em particular, o que está no meu campo de visão e tem os braços fortes e tatuados, fala e gesticula como se quisesse ter o domínio da conversa e parece conseguir. Por alguns instantes, empolgado, se levanta e gesticula mais. Começa a se movimentar como se estivesse  numa academia, fazendo exercícios físicos. Estica e encolhe os braços, num movimento sincronizado que me parece  também uma técnica para chamar a atenção sobre seu corpo sarado. Mais do que mostra-se aos que estão a sua volta, ele parece se auto seduzir com a imagem que tem se si mesmo.
Isto é verdade ou é apenas preconceito meu?...


Há cerca de um mês fui apresentado para um fisiculturista que ao apertar minha mão, num cumprimento (de macho), me disse:
_Pode se aproximar, não tenha medo! _enquanto me puxava com força na sua direção.
_Mas eu não estou com medo! _respondi  percebendo a sua intenção de se mostrar superior em função de seu porte atlético. _Se precisar de mim para qualquer coisa, é só me chamar, que estamos ai!.. _continuou ele fazendo pose e com ares de Vin Diesel.
Por que iria chama-lo, pensei com meus botões. Estou longe de ser uma pessoa que se mete em encrencas ou que cria desafetos! A atitude do cara foi bem clara pra mim, estava me oferecendo a sua força bruta, se eu necessitasse.
Não, não vou aqui generalizar, mas fico impressionado o quanto algumas pessoas envaidecem o seu ego, por causa de alguns músculos trabalhados, acreditando que tudo pode ser resolvido na força bruta ou na primeira impressão. Chegam a tentar nos passar a ideia de que são sobre-humanos ou super heróis. Raros são os que passam a sensação de que tudo isto não é somente por pura vaidade.


UM LUGAR PARA SER LEMBRADO POR TODA A HUMANIDADE.


Um amigo retornou de Berlim a cerca de 15 dias e com ele, trouxe algumas fotos da cidade e de Sachsenhausen, um dos três maiores campos de concentração do regime nazista na Alemanha.
Para muitas pessoas deve parecer estranho ir para a Europa e conhecer um campo de concentração nazista, onde tantas pessoas inocentes, foram desumanamente exterminadas por uma politica baseada no racismo e no ódio. Mas isto foi um fato verídico que deve ser vivenciado (olhado de perto), para que se elimine qualquer ideia de ficção à respeito do acontecido e se crie uma experiencia real; Tipo: Aquilo que experimentamos através dos nossos olhos, se aprofunda na alma, uma vez que se aprende muito mais visitando o lugar do que lendo em livros ou assistindo em filmes de TV.


Desde de 2009, o governo alemão vem investindo milhões de euros, em seus memoriais históricos, o que pra mim parece uma responsabilidade social do estado.
Quando retornei de Nova Iorque em Janeiro de 2013, lamentei ter passado do lado do memorial 11 de Setembro e seu museu e não ter entrado. Era um dia muito frio, com uma fila interminável e alem de tudo, aquele espaço aberto, onde antes ficavam as duas torres, me causou na época, um desconforto indescritível. Quando cheguei ao Brasil me arrependi de não ter feito a visita.


O Campo de Concentração Sachsenhausen, foi o primeiro campo nazista entre os anos em que os alemães estiveram no seu comando.
Entre 1936 e 1945, foram mortas 200.000 mil pessoas, a sua maioria, judeus, ciganos, homossexuais, pobres e deficientes físicos. Fica a 35 km ao norte de Berlim, na cidade de Oranienburg com visitação gratuita.

SONHANDO ACORDADO.


Haviam muitas folhas de plátanos espalhadas pelo chão e sobre os bancos de madeira, quando cruzei a praça, num dia cinza, desta semana, no centro da cidade.
Por alguns instantes me senti acolhido, mas também tive a sensação de estar em outro lugar e tempo, já conhecido, mas que não era no presente, onde eu realmente me encontrava.
Era outro tempo, outra cidade, outro bairro que eu havia visitado, onde as pessoas também andavam apressadas, cada uma seguindo o seu destino, desconhecido. 
Um homem passou por mim, falando e gesticulando ao telefone e ao perceber que eu o observava curioso, cumprimentou-me como se me conhecesse de algum lugar, desaparecendo na esquina do viaduto. Tudo era tão especialmente conhecido, o homem e seu olhar, a praça, o frio, os plátanos enfeitando o chão. Tudo era tão familiarmente parecido a se repetir e ultrapassar os limites do tempo e da distancia, que eu parecia estar sonhando acordado.


Você que anda pela cidade e que não fica de olho sempre grudado no telefone celular, já percebeu quanta vida existe olhando pra cima, pra baixo, pros lados? E o quanto certos lugares relembram outros que esquecemos o nome, mas que estão guardados em alguma gaveta da memória e que de repente se reacende em flashes?

ABRA OS SEUS CAMPOS DE VISÃO.


Abrir uma janela imaginaria no tempo, é debruçar-se sobre ela, olhar para todos os lados que ela nos permite, com os olhos da lembrança e perceber quantas coisas mudaram a nossa volta e na nossa vida, no decorrer deste tempo. Outras, nem tanto, ficaram iguais, não evoluíram ao curso das novas verdades que vão surgindo, dando a sensação de que serviram apenas de preenchimento para alguns espaços que já não cabíamos mais, por termos nos tornado maiores. 
Rugas, cabelos brancos, alguns esquecimentos, diminuição da resistência e de atividades que antes pareciam que jamais surgiriam,  batem de repente como uma visita inesperada a nossa porta, sem pré anuncio de sua chegada, nos causando susto.
O tempo correu, na velocidade da luz, sem que tirássemos algumas duvidas ou obtivéssemos respostas para que finalidade viemos a este planeta.
E enquanto nos preocupamos com estas alterações físicas e mentais, que nos parecem ser o fim de nosso tempo, deixamos de olhar para dentro de nós e numa breve analise, constatarmos o que aprendemos e evoluímos de fato, com nossos erros e acertos, com aqueles equívocos que persistimos em arrastar pelo resto de tempo que ainda nos resta.
A vida nos põe a todas as provas de resistência, quer na amplitude física, quanto na emocional. Nos dá uma, duas, centenas chances, às vezes nenhuma de nos revisarmos como indivíduos, através de um segundo olhar, sobre o que nos parece imutável em nossos valores morais. Permitir-se mudar de ideia, é olhar a vida por todos os ângulos que a janela nos permite, é deixar de nos sentenciarmos as mesmices, abrindo-nos ao novo, ao que pode nos evoluir como pessoas.
Li neste blog um pequeno texto, que se chama "Janela" e que preenche a minha ideia, sobre isto.

"As janelas exteriores são símbolo da abertura interior. Uma janela é uma sugestão. Em si mesma pode até não significar nada de especial. Especial é o que ela desencadeia, trazendo-nos e levando-nos para lá dos nossos pontos de vista, deslocando os nossos patamares, alargando o nosso campo de visão".

A VERDADE DEVE SER MOSTRADA DOE A QUEM DOER.

Sempre que alguém vem me dizer, com aquela vozinha de condescendência sabia e de salada de chuchu com alface pouco temperada, que aceita a relação entre pessoas do mesmo sexo, mas que isto não deveria ser demonstrado em lugares públicos, eu fico com um pé atrás, pensando que esta pessoa tem coisas pela qual se envergonha e quer esconder. E é verdade, quantos dão pinta de moralistas e entre quatro paredes aprontam coisas que até o diabo se escandaliza?
Este blá blá blá, cheio de desculpas e poréns, é o termômetro que afere um de muitos preconceitos camuflados sob desculpas falsamente civilizadas, de que poderá influenciar na personalidade das crianças, no despreparos dos idosos que arriscam ter um infarto fulminante, ou de que é uma afronta a sociedade que ainda não está preparada. Mas eu pergunto, quando a sociedade estará preparada?
Houve uma época em pessoas mudavam de calçada quando viam casais de raças diferentes de mão dadas ou abraçados. Alguém se lembra disto?
Hoje ninguém mais troca de calçada, embora muitas vezes esteja implícito nos olhares que a motivação daquela união é qualquer coisa que não seja amor.
Outra coisa, nada se tornará comum aos olhos dos outros, enquanto forem testemunhas somente os implicados. O amor deve ser visto pelas pessoas como um sentimento verdadeiramente incondicional, que independe de sexo, raça ou tipo físico. Tô cansado de bater na mesma tecla. Se liguem!

DISCRIMINAÇÃO SOB DISFARCE.


Semana passada, jantei com um amigo que visitou algumas vezes Nova Bassano, um município de colonização italiana, aqui no Rio Grande do Sul. Eu pessoalmente não conheço a cidade, mas algumas revelações feita por ele, a cerca de seus moradores, me deixaram intrigado  e sem nenhuma vontade de conhece-la.
Ele contou que alguns moradores, costumam chamar as pessoas que vem de fora visitar a cidade, e alguns poucos que moram por lá, de "brasileiros". O mais engraçado nisto tudo, é que este chamamento nada tem a ver com o fato deles se sentirem mais italianos do que brasileiros, em razão da sua cultura, mas sim uma maneira disfarçada de discriminar a raça de algumas pessoas que possuem a pele mais escura, que a deles. Ou seja, todo aquele que não for visivelmente branquinho, comprovado na cor da pele alguma origem europeia, é chamado por eles de brasileiro.
Brasileiro na concepção deles, são todos os que possuem a pele mais escura e possivelmente são assim classificados, como uma raça diferente, senão inferior como (negros, mulatos, qualquer coisa misturada), que faz do brasileiro ser realmente um brasileiro.
Esta atitude discriminatória, que causa desconforto para as duas partes, nunca foi nenhuma novidade na maioria das cidades que se visita no interior do estado, mas mostra que em pleno seculo XXI, o preconceito ainda reina de forma dissimulada para demonstrar superioridade sobre as diferenças.
Adieu nouvelle bassano!

NO SUBMUNDO DA CASA.

Algo em mim acha muita graça quando dou de olho numa charge dessas, porem outra parte de mim se coloca preocupado, quando percebo que isto é uma realidade e não uma brincadeira. É com tamanha hipocrisia que as pessoas educam seus filhos, acreditando estar dando uma boa educação.
Erram em acreditar que o mundo, deve girar no mesmo sentido que seus mundinhos particulares. Criar filhos de forma preconceituosa, é dar um tiro no próprio pé. E sobre o discurso de defesa da família, pergunto a você: O que é família? Leia e descubra que essa família como conhecemos surgiu no final do século XVIII e está diretamente relacionada a manutenção da propriedade privada.



PENSAMENTOS SOLTOS.

Eu me dou o direito de mudar de opinião a cada momento  que repenso e reavalio os dois lados da moeda. A situação e suas implicações.
É necessário que um se ponha no lugar do outro, para a devida compreensão  dos fatos. Se assim não fosse, possivelmente rolariam artefatos.

A CRUCIFICAÇÃO VISTA COMO UM DESRESPEITO.


Ééééé, depois da celeuma causada pelo comercial de O Boticário, no horário nobre da TV aberta, onde casais do mesmo sexo, trocam-se presentes em comemoração do Dia dos Namorados, parece que chegou a vez da alegoria representada por uma atriz transgênero, que desfilou crucificada em um dos trios elétricos da Parada do Orgulho Gay em São Paulo, desafiando algumas autoridades religiosas, seus seguidores fanáticos e simpatizantes.
A primeira pergunta que eu me faço é: Será que os organizadores deste "Trio Elétrico" imaginavam que este manifesto, daria tanto pano pra manga?
A segunda pergunta é a seguinte:  O problema é somente a cruz, ou o fato de ser uma transgênero presa a ela? Ja que o uso da crucificação para representar uma opinião, um ponto de vista, não é, nem nunca será um fato novo. Por exemplo:


Protestos contra a presidenta Dilma 
na Avenida Paulista...


A imagem da crucificação 
para representar 
o brasileiro e 
seus altos impostos...



Neymar crucificado, com a justificativa de que 
tinha sido pego para Cristo pelos críticos, 
que o acusavam de só cair em campo...




Por acaso alguém lembra de alguma dessas publicações acima, serem tão criticadas e criarem tanta discussão em torno do que muitos chamam de profanação a imagem sagrada de Cristo? 
Acontece é que a hipocrisia de algumas pessoas são tão grande, que elas se utilizam de falsos valores morais e religiosos, para atingirem qualquer um, que  não reze em suas cartilhas. 
A imagem de uma trans crucificada, nada mais me parece do que uma metáfora, para denunciar a violência a que todos os gays e trans  sofrem nesse país de preconceituosos e discriminadores. Acho inclusive que os grupos LGBT, deveriam jogar mais pesado nestas campanhas e manifestações, que objetiva o reconhecimento de uma classe oprimida e banalizada, por todos os segmentos da sociedade.
Eu me lembro de um acontecimento escroto do passado, que resolvi contar aqui e agora, por me parecer oportuno:
Certa vez, um conhecido meu, ficou extremamente ofendido ao ligar a TV e ver a cantora Fafá de Belém, cantando o Hino Nacional melodicamente diferente, do que sempre se ouviu cantar o hino, era ocasião das Diretas Já, que o povo saiu em massa as ruas. Ele dizia irritadíssimo, que o hino cantado daquela forma, era uma afronta a um simbolo nacional e que jamais poderia ter sido alterado como foi. Era um desrespeito a o sentimento patriótico do povo brasileiro.
Passado algum tempo, descobriu-se que ele, um respeitador nato dos símbolos da nossa querida pátria
salve, salve, agredia violentamente os filhos e a própria mulher que mais tarde pediu a separação. Ou seja, tem gente que respeita símbolos, como bandeiras, hinos, brasões, mas usa de violência contra a própria família. A hipocrisia é uma especie de doença que atinge a todos os seres humanos, independente do seu poder aquisitivo, função social, crença religiosa e mesmo orientação sexual, visto que algumas "bibas religiosas" viram o manifesto como uma afronta e Jesus.

SE NÃO É MAR, O QUE É ENTÃO? PELO TAMANHO, SÓ PODE SER MAR!

Se o Guaíba e parte da Lagoa dos Patos não é mar, pelo tamanho se parece, disse um dos quatro amigos sergipanos que aqui estiveram me visitando em Maio deste ano e ficaram impressionados com o seu tamanho.
E por mais que eu insistisse que o Guaíba se tratava de um lago que se ligava a uma grande lagoa e mostrasse no Google Maps do meu Smart fone, eles recaiam no mesmo engano e  perguntavam:
-Mas aqui não tem boto, peixe boi e jacarés?
-Não que se saiba! - Eu respondia, com o auxilio explicativo de uma amiga também gaucha.
-Então só pode ser mar! - concluíam.
-E por que que não tem ondas?..


O fato é que estamos falando  da Lagoa dos Patos, uma das maiores lagoas do mundo. Para ser exato a maior laguna do Brasil e a segunda maior de toda a América do Sul (perdendo apenas para o Lago de Maracaibo, na Venezuela). 
A Wikipedia me informou, que nossa gigantesca lagoa aqui no Sul, possui 265 quilômetros de comprimento, 60 quilômetros de largura (na sua quota máxima), 7 metros de profundidade (na sua quota máxima), e uma superfície de 10.144 km², estendendo-se na direção norte-nordeste-sul-sudoeste, paralelamente ao Oceano Atlântico, costeando cidades como: Barra do Ribeiro, Arambaré, Tapes, São Lourenço do Sul, Pelotas, Rio Grande, São Jose do Norte, Mostardas, Tavares, Capivari do Sul, Camaquã, Viamão, Turuçu e ligando-se ao oceano na Barra do Rio Grande.


A lagoa é tão grande e sinuosa, que era difícil para eles aceitarem que não era o mar, pensei.
A gente que mora aqui do lado, por vezes também perde a noção de seu tamanho!
Em 2010 visitei com minha família, alguns amigos em Santa Vitoria do Palmar, saindo de Poa pela BR- 116 ate Rio Grande, postado AQUI no blog e depois retornamos a Poa, pelo lado oposto, (São Jose do Norte, Tavares, Mostardas, Viamão) fazendo a volta na lagoa. A viagem é fantástica, principalmente pela diversidade de paisagens lindas  e diferentes que se encontra pelo caminho. É quando fizemos essas aventuras por caminhos que desconhecemos, é que se tem noção das coisas grandiosas que nos cercam.

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PARQUE DA LAGE- RIO DE JANEIRO.


Visitar a cidade maravilhosa, cheia de lugares turísticos e encantadores e não conhecer o Parque da Lage, deve ser desculpas para um dia retornar ao Rio e reiniciar tudo do ponto zero, já que a cidade possui uma infinidade de coisas para serem feitas e nem sempre o tempo é nosso aliado. 
Um dos lugares bacanas para se conhecer, é o Parque da Lage, cuja a historia está diretamente ligada a historia do Rio de Janeiro.



No século 16, funcionava como engenho de açúcar, mas em 1840, parte das terras foi comprado por um britânico que contratou o paisagista compatriota John Tyndale, para projetar o jardim em estilo europeu. Mais tarde o terreno passou para as mãos de Henrique Lage, que para agradar a esposa, mandou construir uma réplica de um palácio romano. A mansão erguida em torno de uma piscina tem mármores e azulejos italianos.
No ano de 1936, a esposa de Henrique Lages funda a Sociedade do Teatro Lírico Brasileiro e organiza magníficas festas em que figuravam os mais proeminentes representantes da sociedade carioca. Endividado, Henrique Lage precisou desfazer-se de parte de seu patrimônio. Para que o parque sobrevivesse como patrimônio histórico e artístico o mesmo foi tombado com ajuda do governador Carlos Lacerda.


Hoje, o Parque da Lage é um espaço publico tombado como Patrimônio Histórico e Cultural pelo IPHAN, o local é uma ótima atração para realizar passeios junto a natureza e ainda possui lago, ilhas artificiais, pontes e gruta, construídos em argamassa, imitando rochas e troncos de árvores. Há ainda um parque infantil, áreas para piqueniques e uma trilha imperdível que leva ao Cristo Redentor.


A mansão abriga a Escola de Artes Visuais, onde desenvolve programas de formação de curadores, artistas, pesquisadores e interessados em artes, alem de exposições e outros eventos culturais, servindo como palco de algumas tomadas para o filme"Terra em Transe", de Glauber Rocha. A piscina é o local mais famoso e já foi palco de peças de teatro e filmes. Em 1968, Joaquim Pedro Andrade filmou "Macunaíma". Mais recentemente o rapper Snoop Doggy utilizou a piscina nas gravações do clipe "Beautiful". 
O Parque da Lage esta localizado na rua Jardim Botânico, 414 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ, 22461-000 - (21) 3257-1800.

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TÔ PENSANDO QUE:

Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...