Urgências.

Ainda hoje eu estava conversando com uma amiga, que dividimos reciprocamente um passado longo de confidencias pessoais: Eu não gosto de fazer o mesmo trajeto simples nas minhas relações, de fazer sempre a mesma rota que arrisca transformar-se numa rotina sem volta. Eu preciso de mais profundidade, criatividade e entusiasmo, de menos distancia, caso contrario  perco as forças e retorno para as distrações.

Joga Arroz!

Já está no ar a música dos Tribalistas: Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes para celebrar o casamento igualitário. A música é bem simplesinha, facil de gravar e  perfeita para se cantar em passeatas.
 

O BEIJO QUE NÃO DEI

 

Falar contra preconceitos, não significa que não o tenhamos não é verdade, e é por isto que eu falo da necessidade de estarmos sempre atentos a nós mesmos, nos vigiando para não cometermos desatenções, grosserias, cagadas. Dia desses em um encontro marcado num lugar publico, eu cheguei como sempre faço e cumprimentei-o com um sorriso e um abraço discreto, já que estávamos na entrada de um shopping de grande movimentação aqui da cidade e saímos para pegar o carro estacionado do outra lado da rua, quando ele educadamente me disse: Quando quiseres me beijar fica a vontade, por mim não há problema. Caramba, que eu fiquei meio que gaguejando uma explicação esfarrapada que nem a mim me convenceu.
E então por coincidência, hoje, três dias depois, assisti este vídeo na Internet, que me chamou a atenção e me fez questionar sobre a minha conduta e daí retomar vários questionamentos à respeito. Eu estou sendo preconceituoso em não beija-lo em publico? sim, estou sendo. Eu fico temeroso de tomar esta atitude de beija-lo publicamente e então chamar a atenção das pessoas e assim causar alguma provocação, mesmo não sendo esta a intenção? Sim, eu tenho medo disto e de algumas reações de protesto das pessoas. Bom, eu decidi que preciso conversar mais a respeito disto. Inicialmente com ele.

Pro dia nascer feliz.

 
Sabe o que eu acho?.. Acho que este blog está cada vez mais gay, discutindo, questionando, falando, informando sobre um assunto que corre diariamente do nosso lado, na sociedade da qual fizemos parte e só agora tem sido discutido com seriedade, com coragem e a sensibilidade necessária a que merece. Este blog não está ficando mais gay a toa, pois a muito tempo que falar sobre este assunto deixou de ser uma frescura, mas uma discussão necessária com objetivo de educar, esclarecer, conscientizar, sensibilizar as pessoas de um modo geral, sobre um assunto que gerou tabu por muito tempo, classificando pessoas a viverem infelizes, no anonimato, na obscuridade, na marginalização, tirando-lhes o direito de serem quem são, excluindo-as de sua cidadania, seus direitos de liberdade. Falar sobre homossexualidade não é hoje apenas um bate papo da moda, mas uma pauta carente de discussões e que só agora tem recebido a devida atenção. Que se esgotem todas as questões a serem discutidas, para que os dias renasçam mais felizes.

Por quem os sinos dobram


O que  vou escrever aqui, não é uma queixa, mas sim uma constatação sobre o que me parece ser uma atitude preconceituosa e "inconsciente". Sim elas existem e que precisamos também vê-la não como um bicho de sete cabeças, mas uma atitude natural do ser humano que tem passado por transformações sociais necessárias, um hábito, um vício, que passa tantas vezes desapercebida em suas, (nossas) atitudes e que todo mundo de uma forma mais acirrada ou amena possui independente de seu aporte cultural, pois esta diluída em nossas entranhas e quando percebemos, cuspimos pra fora sem nos darmos por conta... Eu mesmo já me vi em situações destas, (preconceituando) e tento me corrigir quando percebo e me vigiar para evitar estes constrangimentos pessoais.
Duas situações nesta semana me fizeram pensar: Quando encontrei uma conhecida, com o namorado no elevador e ela me cumprimentou toda cheia de alegria como sempre faz, porém chamando-me por um apelido que nunca tinha me tratado antes, "Margarida"... Ué, pensei com meus botões - será que o tratamento seria por ela estar do lado do namorado dito machão e assim tranquiliza-lo quanto a sua euforia diante da minha presença? Não sei, foi o que passou por sua cabeça.
A outra situação foi uma amiga sabendo que eu tive um encontro com o meu namorado em minha casa, fez um comentário sobre este encontro, utilizando a palavra "festinha". Fiquei meio ouriçado, pensando qual seria para ela o sentido ou significado de "festinha" neste contexto em que duas pessoas se encontram para namorar. Eu entendo que a sua intenção talvez não fosse a de desclassificar ou banalizar o meu encontro, mas fiquei inegavelmente caminhando sobre terreno espinhoso, buscando respostas para esta atitude. Quem sabe o meu próprio preconceito sobre tudo isto, não esteja falado mais alto, né mesmo?..Quem sabe "Margarida" e "festinha" foram palavras que pra mim pesaram de uma forma discriminatória, sem ter sido usado com este intuito.
Acabo de ouvir sinos dobrarem, daqui da minha janela. Serão os sinos da liberdade?... Estou ouvindo coisas? Não sei!.


Os desejos do vilão.


 
Conhecido pelo título de Mister Brasil e também pelos muitos ensaios como modelo para grifes internacionais, Lucas Malvacini fez sua estreia como ator na novela das nove “Amor à Vida”, nova trama da Rede Globo. Ele dá vida a um dos homens com que Félix, vilão interpretado por Mateus Solano, se relacionará. Apesar de casado com Edite (Bárbara Paz), o mau-caráter tem uma vida dupla e não assume sua homossexualidade. Eu até fiz uma piadinha no Facebook, se era possível a Bárbara Paz competir com o Lucas. O que vocês acham?..

De ingresso: Apenas um sorriso.

A casa de cultura Mario Quintana, que está numa reforma que parece eterna e todas vezes que passo na frente me lembra uma palafita. São numerosas madeiras atravessadas e andaimes de sustentação pelo corredor de acesso principal, mas que não deixou de acolher nesta Quinta feira (dia 23) à noite, o show espetacular de Jorge Mautner, que assisti por acaso dentro do projeto cultural no "Conexões Globais". Mautner é uma das figuras mais emblemáticas e criativas da nossa cultura musical e o ingresso era apenas um sorriso.


Louvre de Paris


Hoje podemos visitar qualquer museu do mundo, com apenas um clique no teclado do computador e realizar uma visita virtual, mas nada melhor do que estar lá, sentir de perto seu clima, sua alma. Assim foi com o MoMA de Nova Iorque e o  Louvre de Paris. A arte nos aproxima dos horizontes da sensibilidade e da criatividade humana na sua grande diversidade estética de uma forma universal, divina.

Reliquias de viagem

Trouxe desta vez menos coisas para mim de Londres e de Paris, do que da ultima viagem que fiz para Nova Iorque e não é por menos, os preços em N. Iorque são muito mais compensadores e em conta para estrangeiros, já que estamos falando de dólares e não em euros ou libras. Mesmo assim abusei um pouco dos meus recursos, visto que tem coisas que fogem inexplicavelmente da nossa razão.

 

Eu precisava de uma maquina de fotografar, já que a de meu uso, estava dando os doces desde Nova Iorque, quando ela se recusava a ligar. Comprei uma Nikon D3100 18-55| 6G, por 316,00 libras e ainda tem o desconto tax free (reembolso pela isenção do Imposto sobre o valor acrescentado, no regime dos viajantes com residência fora da União Europeia.), algumas camisetas por preços imperdíveis na Primark, loja de Departamentos no centro de Londres que realiza grandes liquidações.

 

Mas a menina dos meus olhos, foi um sapa tênis que adquiri em Candental - Londres, feito de uma lona estampada e marca Vans, que quando coloquei meus olhos em cima, foi pura paixão. Agora minha briga vai ser com o meu filho que também vai gostar do calçado e reclamar de não trazido um para ele.

Conceito sobre franceses e ingleses a primeira vista.

 
Os franceses são sedutores e os britânicos também. Os primeiros fazem biquinhos ao falar, dando-lhes um charme todo especial e os outros.., bem os outros te olham frio e profundamente na tentativa educada de te desvendar. Têm um olhar manso, calado, civilizado, lavado, provocador. São bonitos, charmosos, elegantes, ostensivamente discretos. O que eu podia fazer, me jogar do metrô em alta velocidade, ou aguentar calado, já que alguns olhares os traiam?

Eu tenho sede, não é somente angustia.

O que faz de mim uma pessoa assim tão ansiosa, tão angustiada, tão agitada para dar seguimento ao que me parece novo, ao não rotineiro, que sempre está querendo ir, seguir, seguir andar por aqui e por ali, andando, verificando, procurando, buscando mais e mais, sempre mais com pouco cuidado...
Eu não tenho medo da transparência, somente das angustias, mesmo sem ter certeza de que todas essas minhas verdades não são paralelas com as do mundo. Eu tenho é muita sede de mar ou de amar...

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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...