Invasão silenciosa.

No Domingo passado, à noite, enquanto fazíamos o check-in no Aeroporto Afonso Pena, para retornarmos à Porto Alegre, percebemos a presença de uma celebridade entre nós. Eu que sou um tanto desligado, ainda custei a identificar de quem se tratava, embora a beleza da moça era de chamar não só a minha atenção como a das outras pessoas que aguardavam na fila a sua vez de serem atendidos. 
Era a atriz Tânia Khalill, cujo o nome rapidamente começou a percorrer pela boca dos presentes, causando um discreto alvoroço e olhares curiosos na sua direção.
Sabe o que acontece comigo nestas situações em que encontro pessoas famosas e de vida publica? Eu fico extremamente inibido; acho que estou incomodando e que se eu me aproximar para falar sobre qualquer coisa, pedir um autografo por exemplo, lhe causará também um certo embaraço. Outra coisa, está atitude das pessoas ficarem também de olho em cima, observando caladas cada gesto e movimento do outro, me parece uma especie de invasão silenciosa que me dá nos nervos. Prefiro ficar na minha e não arriscar invadir esses espaços que considero individual.

ÓPERA DE ARAME




Para quem não conhece Curitiba, é fácil confundir a estufa de vidro do Jardim Botânico em estilo inglês, com a Opera de Arame, já que as duas são feitas de estrutura metálicas talvez semelhantes. Foi o que aconteceu com um amigo meu, ao ver uma foto minha batida diante da estufa do jardim e comentar no Facebook que se tratava da Opera de Arame. Errar é humano e devo confessar que já confundi o Palácio de Cristal em Petrópolis, com a estufa do Jardim Botânico de Curitiba.


A Opera de Arame é mais um dos atrativos da cidade e que virou num dos principais cartões postais de Curitiba atraindo muitos turistas. Construído na cratera de uma pedreira desativada e por isto o lugar é hoje chamado de Parque das Pedreiras, é todo feito de estruturas de aço tubulares e o teto e algumas paredes, com policarbonato concedendo-lhe transparência em todos os seus tres níveis e extensão. 


Sob a base de sua estrutura, foi construído um lago artificial com imensas carpas e uma cascata com cerca de dez metros de queda d'água. Para se chegar a o teatro propriamente dito, cruza-se por uma passarela feito da mesma estrutura do prédio sobre o lago.


A Opera ocupa uma área de 4.000 metros quadrados e o auditório tem capacidade para abrigar 1.648 lugares, inclusive cadeirantes. O espaço cultural abriga as mais variadas manifestações artísticas. Foi inaugurado e entregue para a cidade em 19 de Março de 1992, abrindo o primeiro festival de teatro de Curitiba. Levou 75 dias para ser construído.


Dizem que vê-la iluminada durante a noite, é um dos espetáculos mais bonitos de se apreciar, Infelizmente não tive esta oportunidade.

LARGO DA ORDEM EM CURITIBA.





Falar no Centro Histórico de Curitiba, significa falar no Largo da Ordem, apelido dado pelos curitibanos a o Largo Coronel Enéas, localizado no bairro São Francisco, onde aos Domingos, acontece a conhecida feira de artesanato, com exposição de objetos para decoração, uma variedade de lanches, sucos, bebidas, comidas, roupas, peças de antiguidade, tudo o que se possa imaginar.



É neste local que se concentram importantes construções datadas do seculo passado, como a Igreja da Ordem, a Igreja do Rosário, a Casa Romário Martins, as Ruínas de São Francisco, o bebedouro do Largo da Ordem, a Fonte da Memória, assim como, importantes centros culturais e religiosos como o Museu Paranaense, a antiga Igreja Presbiteriana, a Sociedade Garibaldi, o Museu de Arte Sacra, e o Relógio das Flores.



Bebedouro do Largo da Ordem: Os tropeiros e fazendeiros da região de Curitiba costumavam dar de beber a seus cavalos e mulas no bebedouro, ainda hoje existente, no centro do Largo da Ordem. O bebedouro data de meados do século XVIII. É construído em pedra, com uma bacia de ferro no centro.




Sociedade Garibaldi; Foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar aos italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas difíceis. Em 1895, o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual prédio.




Ruínas de São Francisco de Paula: As Ruínas da igreja São Francisco localizada na Praça João Cândido, foi o que restou de uma construção inacabada que viria a ser a Igreja de São Francisco de Paula. Em 1811, a capela-mor e a sacristia ficaram prontas, contudo, em 1860, as pedras que finalizariam as obras da igreja, teriam sido usadas para erguer a torre da antiga Matriz. Existem relatos, não confirmados, de que foram construídos túneis ligando as ruínas a outros pontos da cidade.






Casa Romário Martins: Construída no século XVIII, em estilo colonial português, a Casa Romário Martins é considerada a casa mais antiga de Curitiba. Já serviu de residência, açougue e armazém de secos & molhados. Restaurada em 1973, recebeu o nome do cronista e historiador Alfredo Romário Martins (1874-1948). Hoje, a Casa é um centro de informações turísticas e referência histórica de Curitiba.





É também no Largo da Ordem, que podemos encontrar uma série de bares e restaurantes para s curtir a noite como o histórico Bar do Alemão, que postei Aqui no blog, especializado na culinária alemã. O Restaurante Sal Grosso; com mesinhas na calçada, muito disputado aos fins de semana e cujo o destaque é a alcatra na tabua, servida com arroz, salada de alface, tomate e maionese.

Tuba´s; Reúne em geral os apreciadores de rock´n´roll que frequentam o Largo da Ordem (e que muitas vezes dão uma passada por lá antes de seguir para o Hangar). Com música ambiente e exibição de DVDs de shows de rock, o bar conquistou seus clientes pelo estilo musical e também pela cerveja gelada e porções de petiscos. 

O Fire Fox: Conta com salão, mezanino e mesas que ficam na área externa, na calçada. Nas TVs, há exibição de DVDs de shows de pop e rock, e também de jogos de futebol. O cardápio conta com petiscos, lanches e pratos especiais, além de comidas exóticas como carne de avestruz e jacaré. 

O The Farm: Apresenta música ao vivo em estilos variados, e traz uma decoração rústica, com tema de fazenda. A ideia inicial era abrir uma pizzaria no local, mas vendo que o ponto ficava numa área mais boêmia, foi decidido que seria um bar. De qualquer forma, a pizza seguiu no cardápio, que conta também com porções e pratos, como o filé a parmigiana e o estrogonofe de filé minhon.

Farol do Saber


Fiquei muito interessado em conhece-los, quando o guia de turismo nos explicou de dentro da van sobre o Farol do Saber, enquanto nos deslocávamos da Opera de Arame em direção a outro ponto turístico da cidade desta forma só os vi de passagem. 
Trata-se na verdade de uma rede de pequenas bibliotecas espalhadas por diversos bairros de Curitiba, cujo o projeto foi concebido e mantido pela prefeitura municipal.  As bibliotecas possuem um acervo de 700 mil livros disponibilizados para empréstimo, além de livros digitais, que podem ser acessados através dos computadores, alem das infinitas possibilidades de pesquisa abertas a partir da internet, como parte de um projeto chamado, "Digitando o Futuro".


A inspiração para o nome e para a arquitetura do prédio veio da Biblioteca de Alexandria (uma das mais antigas do mundo - seculo III A.C) e do Farol de Alexandria (280 A.C). Existem cinqüenta e quatro unidades distribuídas por diversos bairros de Curitiba. O projeto arquitetônico é caracterizado por uma torre de farol com dez metros de altura numa área construída de 88 metros quadrados. O primeiro Farol do Saber foi inaugurado no bairro das Mercês, em 1994, com o nome de Machado de Assis.

JARDIM BOTÂNICO DE CURITIBA.


Eu já achava o Jardim Botânico, daqui de Porto Alegre, sem graça, com grande deficiência de manutenção e com poucos atrativos, anteriormente postado aqui no blog, então quando visitei o de Curitiba no fim de semana passado, tive certeza de que o nosso, mais se parece com um canteirinho desorganizado de fundo de quintal. Mas antes que eu seja interpretado como uma pessoa que não valoriza os atrativos de sua própria cidade, quero dizer antes de prosseguir, que este post serve como um sinalizador, de como é possivel conceber idéias e pô-las em pratica, quando existe ideais e interesses governamentais associados a outras iniciativas púbicas e privadas unidas, com objetivos comuns, como o de valorizar a sua cidade. O Jardim Botânico de Curitiba, é um exemplo deste tipo de parceria e hoje é considerado um dos pontos turisticos mais visitados da cidade paranaense, por sua beleza estética e urbanística, fruto de um trabalho conjunto que provou dar certo. Caminhar por suas alamedas em estilo francês é uma dadiva para quem admira não só a elegância do paisagismo, como também o seu planejamento num objetivo maior que é a conscientização ambiental.


Seu verdadeiro nome, Jardim Botânico Francisca Maria Garfunkel Richbieter, é uma homenagem à uma das pioneiras no trabalho de planejamento urbano da capital paranaense. Inaugurado em 1991, o jardim botânico, contém inúmeros exemplares de plantas brasileiros e de outros países, espalhados por alamedas e estufas de ferro e vidro, cuja a principal delas possui três abóbodas em estilo Art nouveau, inspirada no Palácio de Cristal de Londres, do século XIX. 


A estufa é climatizada e mantém em eu interior, espécies da Floresta Atlântica. Atrás dessa estufa está situado um espaço cultural com a exposição permanente do artista polonês naturalizado brasileiro, Frans Krajcberg. O nome da exposição chama-se "A Revolta" e expressa o sentimento do artista com relação à destruição sem limites provocada pelo homem nas florestas brasileiras. 


São centenas de obras, todas elas feitas a partir de restos de árvores queimadas ou derrubadas de forma ilegal. Outro espaço muito interessante e que desperta curiosidade entre os visitantes, é o Jardim das sensações, inaugurado em 2008, com o objetivo de estimular a intimidade entre as pessoas e a natureza através do tato, olfato e audição.



Se é comum que em áreas verdes de um parque ou jardim, as plantas fiquem isoladas do público para sua natural conservação e apreciação, no jardim das sensações este conceito foi abolido. No passeio, o visitante tem a liberdade de cheirar, ouvir e tocar tudo o que encontrar pela frente, inclusive com a possibilidade de vendar os olhos, experiência que promete aprofundar ainda mais os sentidos.


São cerca dezenas de espécies de plantas instaladas em pequenos canteiros e vasos ao longo de uma pista de concreto de mais ou menos 200 metros para ser percorrida a pé. No final do trajeto. Uma cascata e um conjunto de sinos feitos com bambu movimentados pelo vento reforçam a sensação da audição. A entrada é gratuita e o local é mantido pela prefeitura.
Só para finalizar: Em 2007 o Jardim Botânico de Curitiba, foi o monumento mais votado numa eleição para escolha das Sete Maravilhas do Brasil, promovido pelo site Mapa-Mundi, segundo informação colhida do wikipedia. Mesmo que este dado seja falso, eu seria um dos votantes a escolhe-lo.

MON: O MUSEU OSCAR NIEMEYER.

Entrar no Museu Oscar Niemeyer é como viajar numa nave espacial e estacionar em mundos  absurdamente inexplicáveis e belos, porem emocionalmente reconhecidos em nossas entranhas. Eu me perguntava, pra onde me levaria aquele corredor iluminado? Que novo mundo eu descobria na imensidão daquelas salas?

Talvez aquele imenso olho fosse um veiculo de captação a sensibilidade, aos traços visionários de um mundo particularmente concebido por cada artista a nos instigar silenciosamente. Afinal não é o olho o principal órgão de percepções visuais? Niemeyer foi mais uma vez, um artista visionário ou um iluminado na concepção arquitetônica deste espaço magico por sua forma visualmente futurística, neste imenso labirinto de formas retangulares e sinuosos. O próprio museu por si só já é uma obra de arte.


Uma grande surpresa pra mim, foi ter encontrado entre tantos trabalhos esta gravura de Grace Jones que gosto muito, pelos traços geométricos e elegância de movimento. O mais compensador nesta experiência de estar no museu contemplando seu acervo, é a interação que as obras em exposição nos convida a ter. São momentos de relaxamento apreciando cada detalhe, cada traço, cada pigmentação instigante, que por vezes nos faz também brincar diante de sua surpreendente grandeza.


Alguns trabalhos parecem terem sido arrancados de nosso sub consciente ou de nossos sonhos mais intrínsecos e sombrios e expostos diante de nossos olhos. Fiquei também bastante surpreso com a quantidade de jovens que circulavam pelo saguão do Museu, para conversarem, para dançarem, lerem, namorarem, enfim... Este lugar me pareceu antes de tudo, um polo de atração às necessidades emocionais e intelectuais do ser humano independente de seu interesse consciente pela arte.


Além das salas de exposição, auditório, cafeteria, o museu conta com um grande espaço ao ar livre, onde é possível interagir com a natureza e muitas obras de arte espalhadas ao seu entorno. Na cafeteria, um ambiente acolhedor para um relax e um bate papo (in) formal...


Bar do Alemão.


Visitei neste Domingo o conhecido Bar do Alemão (o Schwarzwald) no Centro histórico de Curitiba, com mais de 25 anos de existência. A casa foi aberta em 1979 e é ponto de encontro obrigatório para quem passeia pela feirinha do Largo da Ordem, aos domingos como referencial histórico da cidade. 
O cardápio é composto por pratos tradicionais da culinária alemã como o eisbein (joelho de porco), petiscos como a carne de onça (carne crua temperada e picada sobre pequenas fatias de pão preto, cebola e tempero verde, sal e azeite de oliva), além de vários tipos de bebidas e chopes. A marca da casa é o Submarino, um caneco de chope branco ou escuro de 500 ml com uma dose de Steinhäger, que vem dentro de uma canequinha de porcelana colecionável. Mesmo perdendo pontos por se tratar de uma visita técnica curricular eu jamais perderia a chance de ter esta experiencia na minha vida.

A menor Avenida do mundo.



A propósito, fica no centro de Curitiba a menor Avenida do mundo que tem o nome de Av. Luiz Xavier em contraponto com a maior, localizada no centro de Buenos Aires e chamada de Rivadávia. A Av. Luiz Xavier, (menor avenida do mundo) tem 150 metros de comprimento e recebeu seu atual nome em homenagem à Luiz Antonio Xavier, primeiro prefeito reeleito da cidade por sua grande popularidade entre os curitibanos e feitos realizados na cidade em sua legislatura. Nesta Avenida também está localizada a cafeteria Avenida no tradicional Edifício Tijucas, no numero 68 - na Boca Maldita, conhecida pela concentração de personalidades sindicalistas, artistas, estudantes e revindicadores políticos- sociais da capital paranaense, uma especie de Esquina Democrática aqui de Porto Alegre . 
Além dos tradicionais cafés, a cafeteria serve doces, salgados, bolos diversos, tortas, pães, pasteis e empadões. A especialidade da casa são os cappucinos quentes e gelados e os cafés. São servidos também chocolates quentes e gelados. A Cafeteria Avenida, tem fama até hoje de ser frequentado somente por homens. Não sei da legitimidade desta informação, mas no ultimo Domingo quando passamos em frente, só haviam clientes masculinos.



A poucos passos de distancia, do outro lado da calçada, fica o prédio do HSBC, antigo Palácio Avenida, onde acontece anualmente as comemorações de Natal pelo coral formado por 160 crianças de instituições sociais que cantam músicas alusivas ao natal nas janelas do Palácio, iluminada por 90.000 lâmpadas, num show de luzes espetacular.


Transporte publico em Curitiba

O transporte publico rodoviário de Curitiba, elogiado por seu tipo de sistema diferenciado no país e que serviu como piloto para outras cidades do mundo, me pareceu a primeira vista muito eficiente, embora seus moradores ainda queixam-se da demora nos deslocamentos em horários de Pico, ocasionado pelo engarrafamento do trafego de veículos nos centros de maior movimentação nos períodos de ida e de volta do trabalho e da escola. O  governo vem estudando a viabilidade da implantação de um metrô na cidade ainda em projeto. E tem mais; ao contrario daqui de Porto Alegre, cujo os terminais com proteção em acrílico foram todos pixados e em seguida destruídos por vândalos, lá estão em perfeitas condições, como se estivessem sido entregues para a cidade a poucos dias. Também não encontrei policiamento ostensivo neste lugares, durante a noite, momento em que os vandalismos são mais propicio.

Por enquanto, o sistema de ônibus de Curitiba inclui diversos tipos de linhas identificadas por cores facilitando a vida dos usuários:

Expressos – são ônibus articulados ou biarticulados, de cor vermelha, que trafegam por corredores de ônibus exclusivos (chamados em Curitiba de “canaletas”) e param nos terminais e estações-tubo. 

Ligeirões – ônibus biarticulados de cor azul, com motores flex que, segundo a Prefeitura, rodam exclusivamente com biocombustível. Também trafegam pelas canaletas. Sua diferença com relação aos expressos é o fato de que param apenas nos terminais e em algumas estações-tubo. Atualmente, existem duas linhas de ligeirões: Ligeirão Boqueirão e Pinheirinho-Carlos Gomes.
Linha direta (ligeirinhos) – ônibus de cor prata, comuns ou articulados, com embarque e desembarque em terminais e estações-tubo. As portas de embarque e desembarque encontram-se no lado esquerdo dos ônibus, para permitir que eles trafeguem na pista da esquerda das ruas, com maior velocidade (daí o apelido).
Troncais e convencionais – ônibus de cor amarela que saem ou passam pelo Centro da Cidade. Podem ser ônibus comuns, articulados ou micro-ônibus. Os troncais ligam o Centro aos terminais dos bairros.
Alimentadores – ônibus de cor laranja, que atendem os terminais de ônibus. Podem ser ônibus comuns, articulados ou micro-ônibus.
Inter bairros – ônibus de cor verde, que ligam diversos bairros da Cidade sem passar pelo Centro. São seis linhas de Inter bairros numeradas. Podem ser comuns ou articulados.
Inter-Hospitais – micro-ônibus de cor branca, que ligam a Estação Rodoferroviária aos principais hospitais da Cidade.
Circular Centro – micro-ônibus de cor branca, que trafegam pelo Centro com tarifa reduzida.
Linha Turismo – ônibus de um ou dois andares, de cor verde-clara, que percorrem os principais pontos turísticos de Curitiba. 
Aeroporto Executivo – micro-ônibus de cor prata, que liga a Estação Rodoferroviária aoAeroporto Afonso Pena, passando pelo Centro da Cidade.
Madrugueiros – ônibus que trafegam pela Cidade à noite, no horário em que os ônibus normais não circulam.
Metropolitanos – ligam Curitiba às demais cidades da Região Metropolitana. Há de diversas cores, como os roxos de São José dos Pinhais, os de cor bege de Almirante Tamandaré e os verdes de Quatro Barras.

Passeio Publico



O Passeio Público é o parque mais central e o primeiro construído em Curitiba, localizado entre as ruas Presidente Carlos Cavalcante, Presidente Faria e Av. João Gualberto, no Centro da cidade. Chama a atenção de quem passa, pela beleza de seu pórtico de entrada inspirado no cemitério de cães na França. 
Inaugurado em 1886 com cerca de 70 mil metros quadrados de mata natural, nas margens do rio Belém. Na época sua iluminação era feita por lampiões alimentados por azeite de peixe.
Foi por algum tempo o Jardim Botânico de Curitiba, o primeiro zoológico e até hoje, possui alguns animais em cativeiro, além de um aquário.
O Passeio Público é um santuário ecológico em pleno centro de Curitiba. Tem lago com ilhas, uma gruta, ponte pênsil, palco flutuante e é cortado pela malha cicloviária da cidade.
Todos os dias, centenas de pessoas passam por ali, mas muitas delas talvez não saibam, que por trás daquele portão, existia no século passado uma área alagada, considerada foco de muitas doenças cuja a solução encontrada foi a construção de um parque, a exemplo de outros que começavam a ser construídos em outras cidades brasileiras, para eliminar os problemas relacionados a saúde pública da época. Sua construção também serviu para agradar a elite curitibana, que residiam em seu entorno e nas áreas centrais da cidade e que mais tarde se deslocou para os bairros mais distantes.

O MAIOR ÀS VEZES NÃO É O MELHOR


Na Sexta Feira à noite fui conhecer com meus colegas de curso, no bairro Santa Felicidade polo da gastronomia curitibana, o famoso restaurante Madalloso conhecido por abrigar 4.645 lugares numa area total de 7.175 metros quadrados, o que lhe rendeu o título de maior restaurante das Américas, entrando para o Guiness Book, o livro oficial dos Records. 


O restaurante chama atenção não só pelo tamanho como pela sua suntuosidade. Com nomes de regiões italianas como; Firenze, Bellagio, Genova, Capri, Milano, Roma, Napoli, Torino, os salões possuem uma capacidade para acomodar de 150 a mais de 1000 pessoas em suas dependências muito bem decoradas.


Porém o cardapio tradicional composto de Polenta Frita, Fígado Frito, Maionese, Radicchio com Bacon, Escarola, Frango à Passarinho, Frango Prensado, Risoto, Lasanha ao Sugo, Lasagna na Manteiga, Gnocchi, Spaguetti, Cannelloni, Rondeli, que foi apresentado, não agradou a mim e a maioria dos meus colegas. Um deles chegou a comentar que fazia um rizoto mais saboroso do que foi apresentado e que o arroz estava muito distante de ser o arbório ou carnaról, que são apropriados para a composição deste prato. Toda a comida parecia faltar algo mais no sabor que faz a diferença  nos permitindo sentir aquele prazer gastronômico que termina num "huumm que delicia!..."


Além disto o conjunto que fazia o show de musicas ao vivo, composto por dois senhores e duas jovens cantoras, eram completamente sem graça quanto desafinados. Não interagiam com os clientes e davam a sensação de que trabalhavam na cozinha e estavam apenas quebrando galho em cima do palco. Ora, mesmo com toda a divulgação e fama atribuída ao Madalloso, a mim particularmente ele não agradou.


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Quando as nossas emoções, alegrias e tristezas passam do tempo, nossos sentimentos humanos ficam acomodados numa cesta do tempo recebendo so...