Quando caminho num dia cinza, como o de hoje, com chuva e vento frio me batendo na cara, árvores sacudindo nas calçadas e pessoas em silêncio seguindo seu rumo, sinto cruzar as fronteiras de um filme mudo, que ficou lá para traz, em algum lugar esquecido do pensamento.
Vem a saudades de um poeta que se foi, de uma praça que se esvaziou, de uma rua que não sei onde vai dar, nesta cidade tão triste que os grafites tentam alegrar.
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