Então eu embarquei numa outra nave e me distanciei, sem olhar pra traz. Não quis ficar ali aguardando a decisão de quem possivelmente me acompanharia, pra aqueles mesmo destinos desconhecidos que sempre busco e me transformo em outra pessoa...
Todos ficaram sentados ali, na ante-sala de luz moderada, aguardando a decisão que não vinha de ninguém, pois todos se mantinham em silêncio, cabeças baixas, distraídos, a procura, talvez de sonhos, aplicativos que os mantivesse meio vivos, meio alegres, despreocupados.
Os dedos ágeis e o olhar fixo numa telinha luminosa, os hipnotizavam e os transformavam em raros robôs de expressões humanas, que não sabiam o rumo a tomar, nestes tempos que se parecem tão modernos.
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