DA VIDA.



Vejo a vida onde não parece ter,
 Assim percebo milagres que se acendem no escuro.
Nos objetos que às vezes encontro.
No brinco perdido.
No sapato empoeirado, debaixo da cama.
No que está pendurado no varal, dançando a o vento.
No que foi perdido no chão e fica escondido,
zombando, rindo, me virando a cara.
Ademais, tudo em volta, me parece igual,
vazio e morto.
 Sumariamente morto.

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